Arquivos mensais: janeiro 2011

REVELAÇÕES DO DIÁRIO OFICIAL

O Diário Oficial do Estado, desta quinta-feira, registrou na página 83 do caderno Executivo 1, entre as portarias publicadas, a possível abertura de um inquérito civil ou de um procedimento preparatório de inquérito civil para investigar suposto crime de improbidade administrativa cometido pelo prefeito de Mesópolis, Otácio Cianci, e alguns de seus assessores. Até aí, nada demais: afinal, o prefeito Cianci, muitas vezes por iniciativa do Ministério Público de Jales, tem sido um assíduo frequentador das páginas do Diário Oficial.

A novidade está logo abaixo das sete ou oito linhas dedicadas ao prefeito de Mesópolis e sua turma. Lá está publicado que um conhecido e bem sucedido homem de negócios aqui da nossa querida Jales – ou seria algum homônimo? – também estaria sendo alvo de investigação por suposto crime de improbidade administrativa, o que é curioso, pois ele não é um agente público. O Diário Oficial é sempre muito sucinto e não esclarece muita coisa, mas deu prá notar que a acusação seria por infração ao artigo 11 da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Ah!, eu ia me esquecendo de dizer que o bem sucedido homem de negócios – se não for, repito, um caso de homonímia – é um dos mais novos parceiros do nosso prefeito Humberto Parini. Uma possível abertura de inquérito não significa que ele seja culpado de nada, mas, de qualquer forma, o nosso personagem já deve estar percebendo que, na seara pública, o buraco é mais embaixo. 

E, se você estiver curioso prá saber quem é o tal empresário, melhor ler o Diário Oficial, sempre ressaltando que pode ser um homônimo. Por enquanto, posso satisfazer a sua curiosidade apenas quanto ao que diz o artigo 11, da Lei de Responsabilidade Fiscal:

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
        I – praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;
        II – retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;
        III – revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;
        IV – negar publicidade aos atos oficiais;
        V – frustrar a licitude de concurso público;
        VI – deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
        VII – revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

RUA MINNESOTA

Hoje fiz uma rápida incursão ao Jardim Estados Unidos, aqui em Jales. O nome do bairro, todos nós sabemos, é uma homenagem ao país do Tio Sam, e, como não poderia deixar de ser, as ruas do Jardim Estados Unidos receberam nomes de estados americanos, como é o caso da Rua Minnesota. Numa pesquisa ao Wikipédia, descobri que a palavra minnesota, na língua dos sioux, significa “‘aguas cor-de-céu”. Aprendi também que, lá entre os americanos,  o estado do Minnesota é conhecido como a Terra dos Dez Mil Lagos.

Se conhecessem a Rua Minnesota, os nossos irmãos americanos, criativos que são, logo a apelidariam de a Rua dos Dez Mil Buracos. Claro que seria um exagero, já que a Rua Minnesota deve ter, no máximo, uns trezentos metros, espaço insuficiente prá caber dez mil buracos, embora a nossa Prefeitura venha se esforçando prá que a rua chegue a essa marca.

Aí embaixo, temos duas fotos da Rua Minnesota, bem na esquina com a Marechal Rondon. Reparem que, nos dois sentidos da rua, o sinal de “Pare” é apenas uma mera formalidade, perfeitamente dispensável. Ou você acha que é possível alguém passar por aquela esquina sem parar?

ACREDITE SE QUISER: PARINI PEDE A SECRETÁRIOS QUE DIMINUAM O RITMO

Se você é um daqueles que está achando a administração Parini meio devagar quase parando, ou, como se diz por aí, com o freio de mão puxado, então prepare-se, porque ainda vai ficar pior. Fontes bastante fidedignas me disseram que o prefeito Humberto Parini reuniu sua equipe neste início de semana para uma troca de idéias. Se for verdade, terá sido a primeira vez que Parini reune todo o seu time nos últimos dois anos.

Mas, se você está pensando que o prefeito chamou seus assessores para pedir mais empenho e trabalho nesta reta final de governo, enganou-se. Pelo que me disseram, o tema da reunião teria sido exatamente o contrário: Parini pediu a seus secretários e correlatos que “diminuíssem o ritmo”, se é que isso seja possível. Ou seja, ao invés de acelerar um pouco, o prefeito deixou claro que a hora é de meter o pé no breque, já que os cofres da Prefeitura andam meio vazios. Despesas, somente aquelas extremamente necessárias.

Resumo da ópera: tudo indica que, além de não melhorar, ainda corre-se o risco de ficar pior.

LADRÃO DEVOLVE RELÓGIO ROUBADO ALEGANDO QUE O PRODUTO ERA FALSO

Essa aconteceu na Bahia, e também foi notícia hoje, no G1:

Depois de roubar o relógio, a carteira, documentos e cartões de crédito de um cozinheiro, de 29 anos, em Salvador, o assaltante decidiu devolver o relógio à vítima alegando se tratar de um produto falsificado. De acordo com a Polícia Civil, o homem, de 30 anos, foi preso após denúncia da vítima. 

O assalto ocorreu próximo ao Viaduto dos Motoristas. Segundo a polícia, depois de notar que o relógio era falso, o assaltante devolveu o produto e fugiu com os outros pertences da vítima. O suspeito foi preso minutos depois do assalto, em um campo de futebol, perto do local onde havia abordado o cozinheiro.

 Segundo a polícia, outro homem, que também teria participado do assalto ,ainda está sendo procurado. A dupla é suspeita de vários roubos ocorridos na região.

MULHER PEDE DIVÓRCIO APÓS MARIDO LEVAR A MÃE NA LUA-DE-MEL

Deu hoje no G1, o portal de notícias da Globo

Um italiana furiosa entrou com pedido de divórcio porque seu marido levou a mãe para a lua-de-mel do casal, informou a agência Ansa.

Quando o casal viajou em lua-de-mel para a França, em dezembro passado, a recém-casada, de 36 anos, levou um choque ao descobrir que a sogra acompanharia o casal.

Quando ela protestou, o marido explicou que não poderia deixar a mãe para trás por motivos de saúde.

Os três passaram a lua-de-mel juntos, mas, assim que voltaram para a Itália, a recém-casada resolveu pedir divórcio alegando “ligação emocional excessiva” entre seu futuro ex-marido e a mãe.

A INICIATIVA PRIVADA E O “TRÁFICO DE INFLUÊNCIA”

Primeira-dama e primeira-ministra abrem empresa privada para prestar serviços em prefeituras da região.

Um dia desses, recebi um telefonema de um amigo. Ele estava preocupado com uma situação: proprietário de uma empresa prestadora de serviços, que há algum tempo trabalha em prefeituras da região, ele temia pela concorrência desleal de uma nova empresa que está entrando no mercado.

A empresa, segundo ele, seria de propriedade de ninguém menos que a nossa primeira-dama, Rosângela Parini, em sociedade com a secretária do prefeito Parini, Marli Mastelari, também conhecida pelo carinhoso apelido de primeira-ministra. A livre iniciativa, como já diz o próprio nome, é livre. Portanto, nada a obstar quanto ao fato de a primeira-dama e sua fiel escudeira se associarem para, juntas, encarar os percalços da iniciativa privada. Quem sabe até, competentes que são, elas não consigam gerar os empregos que o prefeito não está conseguindo.

O problema, é bom deixar claro mais uma vez, não está na iniciativa louvável da primeira-dama. Segundo o meu amigo, o que o estaria preocupando seria o fato de o prefeito Parini estar, na versão dele, usando a sua influência junto a alguns prefeitos da região, na tentativa de “abrir portas” para a micro-empresa da esposa e da secretária. Convenhamos, se isso for verdadeiro – e eu não tenho motivos prá achar que seja mentira – não seria uma atitude muito louvável, digna de um prefeito com “P” maiúsculo. Talvez até merecesse uma atençãozinha especial do Ministério Público. Afinal, a concorrência sempre é positiva, principalmente, quando está em jogo o interesse público. Mas a disputa deve ser leal.  

Já houve um tempo em que, aqui em Jales, duas empresas abertas no mesmo dia e, coincidentemente, com o mesmo endereço, participavam de licitações da Promoção Social, onde, por sinal, um dos neo-empresários trabalhava como psicólogo. Por outra agradável coincidência, os donos das duas empresas tinham ligações com a nossa primeira-dama. Mas essa é outra história. Fica prá um outro post.

ALEMÃO CHAMA A POLÍCIA PORQUE NÃO QUER MAIS FAZER SEXO COM A MULHER

Deu no G1, o portal de notícias da Globo:

Eles são casados há dezoito anos e têm dois filhos, mas não dormem juntos há quatro anos

Um alemão ligou para a polícia na cidade de Waiblingen porque não quer mais fazer sexo com sua mulher, segundo reportagem do jornal “Bild“.

O casal é casado há 18 anos e tem dois filhos. No entanto, eles não dormem mais juntos há quatro anos, informou na terça-feira a polícia.

O homem decidiu chamar a polícia, pois não tem conseguido dormir. Segundo ele, toda a noite sua mulher aparece e tenta convencê-lo a fazer sexo, apesar de ele não querer.

EM JALES, NINHO TUCANO FICA EM ÁREA DE RISCO

A foto aí do lado é de julho do ano passado. Nela, aparecem duas funcionárias da Rede Ferroviária Federal, o ex-presidente da Câmara, Luís Especiato, e dois empresários jalesenses. Diz a notícia divulgada pela assessoria de imprensa da Câmara, que os jalesenses tinham ido a São Paulo para tentar solucionar um grave problema: moradores dos terrenos da antiga Fepasa, na Avenida Jânio Quadros, inclusive os dois empresários da foto, haviam acabado de receber uma notificação da Rede Ferroviária Federal que, gentilmente, solicitava que eles desocupassem a área, ou seja, que se escafedessem de lá.

A ocupação daqueles terrenos é polêmica. Como já foi dito, eles pertenciam à Fepasa e eram ocupados por antigos funcionários da empresa. Há alguns anos, parte desses antigos moradores foram transferindo os direitos de ocupação a outras pessoas que nada tinham a ver com a Ferrovia. Entre os novos inquilinos, alguns tucanos locais, incluindo o ex-presidente da Câmara, José Eduardo Pinheiro Candeo, detalhes que acabaram levando o lugar a ficar conhecido como Ninho Tucano. Uma maldade dos adversários, evidentemente, mas o assunto rendeu tanto que, em 2003, com a chegada de Lula ao poder, um conhecido político do PT de Jales – não muito chegado a essas aves de bico grande – enviou uma carta para a direção da RFF, reclamando da suposta invasão tucana.

Na reunião com as funcionárias da RFF, ficou claro, segundo a notícia da assessoria da Câmara, que havia apenas duas alternativas para o caso: a primeira seria um leilão da área a ser realizado pela RFF, através da Caixa Econômica Federal; a segunda seria a doação de toda a área para a Prefeitura de Jales, que ficaria responsável pela realização do leilão. Em ambos os casos, explicaram as funcionárias, os atuais moradores teriam a preferência de compra.

Nem é preciso ser muito esperto prá saber que a Prefeitura está se empenhando para que prevaleça a segunda alternativa. Se eu conheço bem o prefeito Parini, ele já está fazendo as contas de quantos reais vão entrar no caixa com a venda daqueles terrenos. Até aí, tudo bem, mas o que está preocupando os moradores da área é a falta de garantias de que eles terão a preferência de compra num eventual leilão realizado pela Prefeitura. Há algum tempo eles vêm tentando um contato com Parini, mas, na semana passada, receberam um sutil recado do secretário José Shimomura, dando conta de que o prefeito não tá muito a fim de conversa.

Por isso mesmo, eles já estão se cotizando e contratando bons advogados. Mas talvez fosse o caso de eles apelarem à filha do prefeito, Maria Gabriela Parini. Afinal, como já foi dito aqui, no dia 15 de abril do ano passado, enquanto a cidade, distraída, festejava seus 69 anos, ela foi presenteada com um cargo na extinta Rede Ferroviária Federal, justamente prá ajudar no inventário da empresa, conforme se vê abaixo.

SECRETARIA EXECUTIVA

PORTARIAS DE 15 DE ABRIL DE 2010

O SECRETÁRIO-EXECUTIVO, SUBSTITUTO, DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, no uso de suas atribuições e considerando o disposto no art. 4º da Portaria Ministerial nº 82, de 30 de março de 2010, publicada no Diário Oficial da União do dia 1º de abril de 2010, resolve:

N 100 Nomear MARIA GABRIELA ALVES PARINI, CPF nº 327.735.728-74 para exercer cargo em comissão, código DAS 101.2, da Inventariança da extinta Rede Ferroviária Federal S.A. – RFFSA, em caráter de transitoriedade, conforme o disposto no art. 23 da Lei nº 11.483, de 31 de maio de 2007.

LÉA T., A SUPERMODEL

Ontem, encontrei o Bolinha (Idalberto) numa das padarias da cidade. Atento leitor do blog, ele me disse que o Toninho Cerezzo tem ligações comerciais aqui na nossa região, mais precisamente em Estrela D’Oeste. E disse também que eu teria exagerado a respeito da Léa T., o filho transexual do Cerezzo, que, na opinião do Bolinha, nem é tão famosa assim. Pois então, leiam a notícia do jornal carioca Extra, edição desta quarta-feira, que transcrevo abaixo:

Léa T desbanca tops no ranking do site models.com

A modelo transexual brasileira Lea T não pára de ganhar espaço no mundo da moda. A mais nova conquista da filha do ex-jogador Toninho Cerezo foi entrar para o ranking das 50 maiores tops da atualidade elaborado pelo site models.com, referência no mundo fashion.

Lea aparece na 40ª posição, superando tops de peso como Siri Tollerod (43º lugar), que já foi rosto da Miu Miu e da Max Mara, e Rose Cordero (42º lugar), que já foi capa da Vogue Paris.

A publicação afirma que Lea tem uma carreira promissora. No perfil da top consta a seguinte descrição: “Considere isso a mera posição inicial para uma das mais excitantes modelos dos últimos tempos”.

 

O Bolinha, como se pode ver, não entende nada de modelos, nem de transexuais.

CASA DO ADVOGADO DE JALES SERVE COMO PONTO DE DOAÇÕES PARA VÍTIMAS DAS ENCHENTES

Subseção recebe doações que serão encaminhadas para desabrigados no Rio

(por Vívian Curitiba)

Agora a Casa do Advogado de Jales também é um ponto de doações para as vítimas das enchentes no Rio de Janeiro. A população local e regional pode doar alimentos não perecíveis, material de higiene pessoal, roupas, água, material de limpeza, roupas de cama, de banho ou qualquer outro material para a população desabrigada de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo no estado do Rio de Janeiro. Segundo representantes da Cruz Vermelha, no momento, a água está entre os itens prioritários,  porque há pessoas  nas comunidades da Serra Fluminense que estão bebendo água da chuva por falta de água potável.

Todas as doações serão encaminhadas para as famílias através da Cruz Vermelha em São José do Rio Preto e de lá seguem para o Rio de Janeiro.

Para o presidente da OAB de Jales, Aislan de Queiroga Trigo, essa é uma forma de unir os advogados e a comunidade para minimizar o sofrimento das vítimas. “Precisamos ser solidários e colaborar com essas famílias que tanto precisam de nossa ajuda nesse momento trágico”, alertou o presidente.

Serviço:

O endereço da OAB de Jales para doações é: Rua 6, nº 2770 – Centro/Jales-SP. Mais informações pelo telefone: (17) 36323828 ou pelo site: www.cruzvermelha.org.br

(Vívian Curitiba / Jornalista – MTB 56.916/SP)
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