O vereador Rivelino Rodrigues (ex-PPS), apresentou um interessante pedido de informações para ser discutido nas próximas reuniões da Câmara. O caso envolve um Termo de Cooperação firmado entre o IFC – International Food Company Indústria de Alimentos S.A., que, durante algum tempo, arrendou um dos frigoríficos de Jales.
O Termo de Cooperação, autorizado pela Lei Municipal 3.224/2007, previa que o IFC repassaria uma contribuição mensal, no valor de R$ 20 mil, ao Fundo Social de Solidariedade, presidido pela primeira-dama, Rosângela Parini. Além disso, informalmente, a Prefeitura foi a responsável pela seleção de parte dos funcionários que trabalharam na empresa. E, se não me falha a memória, a Prefeitura também era responsável pelo pagamento de dois funcionários que prestavam serviços ao IFC.
Segundo o requerimento de Rivelino, muitos dos funcionários indicados pela Prefeitura teriam sido demitidos pelo IFC, sem o recebimento de seus direitos trabalhistas, incluindo os salários. E esses ex-funcionários, ainda segundo o vereador, estariam ingressando com ações trabalhistas contra o IFC e também contra o Município.
Mas a parte mais interessante do requerimento diz respeito aos repasses feitos ao Fundo Social da primeira-dama. Rivelino quer saber qual o valor total desses repasses e o que foi feito com o dinheiro. As perguntas são interessantes, mas eu duvido que as respostas serão esclarecedoras.
A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social – órgão do Ministério Público de São Paulo – instaurou inquérito para apurar o caso de venda de emendas parlamentares na Assembleia Legislativa de São Paulo. O deputado estadual que trouxe o caso a público, Roque Barbiere (PTB), deverá ser chamado na próxima semana para explicar a ilegalidade denunciada por ele em uma entrevista.
Foi do parlamentar a afirmação, durante uma entrevista na internet, que 25% a 30% dos deputados “vendem” sua cota de emendas a que têm direito todos os anos em troca de parte dos recursos liberados. O atual secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e deputado estadual licenciado, Bruno Covas, em outra entrevista a um jornal, endossou o colega e sugeriu ter ouvido rumores a respeito.
O promotor que acompanha o caso, Carlos Cardoso, disse à Rede Brasil Atual que o Ministério Público está atento ao caso e pretende investigar as denúncias.
“Instalamos um inquérito civil para apurar o suposto desvio de recursos públicos que estaria havendo com a manipulação das emendas parlamentares na Assembleia Legislativa. Isso abarca todos os casos que nós eventualmente identificarmos”, afirmou o procurador, antes de dizer que o inquérito surgiu à partir da entrevista de Barbiere.
A remuneração dos delegados paulistas está entre as piores do Brasil. Segundo a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, a cada quinze dias a corporação perde um delegado. A notícia é do portal Brasil Atual:
A segurança pública no estado de São Paulo atingiu a “pior situação possível”, afirma a presidenta da Associação dos Delegados de Polícia do estado de São Paulo (Adpesp), Marilda Pinheiro. Um dos motivos, segundo ela, é a falta de investimentos no setor há pelo menos duas décadas. Neste ano, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) investiu, até agosto, apenas 11% dos R$ 470,2 milhões destinados à pasta, de acordo com dados do Sistema de Informação e Gerenciamento do Orçamento (Sigeo).
“Os cortes são sentidos na desmotivação e êxodo de profissionais da Polícia Civil e pela péssima qualidade do serviço que está sendo prestado”, constata Marilda, em entrevista à Rede Brasil Atual. A remuneração dos delegados paulistas está entre as piores do país. Policiais civis do estado têm o 25º salário mais baixo da federação.
A notícia completa do Brasil Atual pode ser lida aqui. Abaixo, um quadro com os salários pagos aos delegados, por estado