Arquivos mensais: fevereiro 2012

PELO MENOS 1.700 CIDADES VÃO AMPLIAR CÂMARAS

Felizmente, em Jales, os vereadores tiveram o bom-senso de não aumentar o número de vagas na Câmara. Mas, em muitos municípios a história é diferente. A notícia é do blog do Josias:

O Congresso aprovou em 2009 uma emenda que era uma espécie de rabo escondido com o gato de fora. Autorizou-se a elevação do número de vereadores em 2.153 câmaras municipais espalhadas pelo país. Dizia-se que o gato não miaria.

Pois bem. Chegou a hora da verdade. Às portas das eleições municipais de 2012, pelo menos 1.700 cidades decidiram engordar suas câmaras. Há no Brasil 51.748 vereadores. A partir de 2013, haverá algo como 7 mil a mais.

Não há, por ora, levantamento oficial consolidando os gastos adicionais que estão por vir. Mas uma apuração feita pela repórter Silvia Amorim não deixa dúvidas: o miado do gato vai custar milhões. A conta ja começou a ser apresentada.

Na cidade de São Gonçalo (RJ), por exemplo, o plenário da câmara será ampliado de 21 cadeiras para 27. Afora os novos contracheques, decidiu-se construir uma nova sede para o legislativo local. Coisa de R$ 6 milhões.

Em Maceió, capital alagoana, o número de vereadores subirá de 21 para 31. Para acomodar tanta gente, optou-se por comprar um novo prédio. Estimou-se a despesa imobiliária em R$ 5 milhões. E por aí vai.

FUNDO SOCIAL DE SANTA FÉ DO SUL GERA RENDA COM SACOLAS RETORNÁVEIS

Enquanto aqui em Jales a primeira-dama – em sociedade com a primeira-ministra, Marli Mastelari – anda mais preocupada em gerar renda para ela própria,  em Santa Fé do Sul a primeira-dama Claudete Favaleça está aproveitando o fim das sacolinhas plásticas para contribuir com a preservação ambiental e gerar renda para algumas costureiras. Vejam a notícia que nos chega de lá:

Com o fim do fornecimento gratuito das sacolas plásticas para carregar compras nos supermercados, uma boa pedida são as sacolas retornáveis comercializadas no Centro de Geração de Renda do Fundo Social de Solidariedade. 

As sacolas são de PVC resinado confeccionadas por mulheres que foram capacitadas no curso de Corte e Costura do Fundo Social, sendo próprias para o transporte de volumes diversos. O valor das sacolas é R$ 10 e o dinheiro das vendas é dividido entre as próprias costureiras, ficando apenas uma pequena porcentagem para o Centro de Geração de Renda que é usado para compra de aviamentos e material que será usado na confecção. 

“Já incentivamos o uso de sacolas ecológicas desde 2010 quando presenteamos todas servidoras no Dia Internacional da Mulher com sacolas ecológicas”, disse a Primeira-dama e Presidente do Fundo Social de Solidariedade, Claudete Favaleça. 

As sacolas estão sendo vendidas na Feira do Produtor, supermercados e na própria sede do Centro de Geração de Renda.

DENTISTA DE JALES MANDA DESABAFO SOBRE FIM DAS SACOLINHAS PLÁSTICAS

A odontóloga Renata Cunha Melo, que coordena o projeto “Dentista do Bem”, em Jales, enviou e-mail com artigo onde ela faz um desabafo sobre a história das sacolinhas de plástico. É provável que o artigo esteja nos jornais locais, no próximo final de semana. Abaixo, alguns trechos:

Bom Dia!!!

Sou mineira, habitante de Jales há 26 anos, sou dentista e tenho 50 anos.

Eu estou chegando agora de um supermercado de Jales. Local onde faço TODAS as minhas compras há muito tempo. E… até tentei ignorar a situação… mas agora foi DEMAIS DA CONTA!!! Fica aqui só um DESABAFO, não tenho a minima intenção de causar polêmica. Sou uma simples MORTAL, mas… uma mortal que pensa. É claro que estou MUITO PREOCUPADA com o meio ambiente, com o nosso planeta, com sustentabilidade. Sou sabedora da URGÊNCIA em se adotar novos comportamentos, que possibilitarão A VIDA FUTURA no planeta TERRA. Portanto que fique bem claro, não sou politica, não sou contra medidas de SUSTENTABILIDADE, sou apenas e tão somente uma criatura inconformada com este acordo voluntário entre o governo e os supermercadistas, que só atende a um dos lados da balança.

E.. a minha indignação ficou incontida nesta manhã de domingo, 19 de fevereiro de 2012. Na minha frente na fila do caixa, um casal jovem, simples, com uma criança de colo, passando a compra deles, com aproximadamente 25 itens, entre produtos de limpeza, higiene e alimentação. Passaram a compra, e nada de nada para acomodar as mercadorias, que estivesse disponivel em cima do caixa. Ela pediu sacolinhas, deram DUAS para o casal. A moça reclamou : “NOSSA VOU LEVAR TUDO ASSIM MISTURADO?” – A caixa : “sim só estamos fornecendo só 2 sacolinhas por pessoa, e ponto final”.

Assim, eu iniciei minha manhã de domingo refletindo………As sacolas plásticas significam somente 0,2% dos aterros sanitários. Elas são muito menos poluentes em todo ciclo de produção e, principalmente, são reutilizáveis.
A questão da saúde pública, pouco abordada neste debate, precisa vir à tona.
Onde estão as moscas? Sumiram, porque o lixo orgânico é embalado nas sacolas plásticas.
Com a operação de banimento, teremos de comprar muito mais sacos de lixo para minimizar este impacto. A conta é simples: em média R$ 75,00 a mais por mês no orçamento doméstico. As classes C, D e E irão aguentar?
Veremos, assim, muito lixo jogado nas ruas ou em caixas de papelão. Vai ocorrer uma ampliação das doenças infecciosas.

O dinheiro economizado, pelas redes de supermercados, na minha singela opinião, deveria ser recambiado para a educação ambiental, para o consumo responsável, formando a consciência e a sensibilização de todos, voltados para práticas sustentáveis e que relevem o consumo consciente.

Só pra finalizar: “O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética… O que me preocupa é o silêncio dos bons.” (Martin Luther King).

Fica aqui meu dasabafo de DOMINGO , de carnaval, sou mesmo inconformada!!! FAZER O QUE????

(Renata Cunha Melo)   

O QUE ACONTECEU COM O BUMBUM DA POPOZUDA?

Parece que a lataria da Popozuda já não é a mesma. Vejam a foto do portal Ego e a notícia do Extra on Line:

Se a paradona da Mangueira gerou polêmica na avenida, foi na internet que uma imagem deixou muita gente estática e se perguntando: o que aconteceu com o popozão de Valesca Popozuda? A funkeira, destaque do Salgueiro na segunda noite de desfiles do Grupo Especial no Rio de Janeiro, conhecida e reconhecida por um buzanfã avantajado, siliconado e até ontem quase perfeito, apareceu em fotos flácida e com marcas de celulite.

– Sempre falei que não tenho problemas com celutite.Toda mulher tem celulite! Mas aquela foto não é a realidade da minha bunda (risos)…. Deve ter sido o ângulo ou foi tirada na hora do movimento, quando a luz e o local não estavam favoráveis. Isso pode acontecer com qualquer mulher. É só comparar com as outras fotos tiradas durante o desfile. Mas isso não me incomoda, não. Tenho um ano inteiro pra mostar a minha bunda como ela realmente é!

PREFEITO E MORADOR DO JACB RECLAMAM DOS MAL EDUCADOS

Na segunda-feira, em entrevista ao repórter Osmar Rezende, do Jornal do Povo, um morador do JACB deitou falação sobre o mau comportamento de alguns vizinhos que, por falta de educação, estão transformando o pequeno trecho da foto acima – que liga o JACB à Rodovia Jarbas de Moraes – em um depósito de entulhos. Ele acha que, se a Prefeitura providenciasse uma limpeza do mato que rodeia o local, talvez inibisse um pouco a ação dos sujismundos.

E quem também andou aproveitando os microfones para reclamar da falta de educação de alguns cidadãos foi o nosso premiado estadista, Humberto Parini. Não me lembro em qual das nossas emissoras se deu a entrevista, mas, se eu ouvi bem, o prefeito criticou aquelas pessoas que não respeitam as regras de convivência e até citou o caso da placa abaixo.

Ela foi instalada no final da Rua Dezenove, na esquina com a esburacada  Avenida José Rodrigues, num local que estava sendo utilizado como depósito de entulhos. Uma semana depois de instalada a placa, ela já estava do jeito que a foto mais abaixo mostra. E os mal educados continuaram jogando entulhos por lá, obrigando a Prefeitura a, de vez em quando, fazer uma limpeza. Muito a contragosto, sou obrigado a admitir que o prefeito está, como diria o Jorge Maravilha, prenhe de razão.

    

HERANÇA DE PARINI: PROCURADOR CONFIRMA DÍVIDA DE R$ 682 MIL COM ECAD POR CONTA DE FACIP 98

O procurador geral do município, Izaias Barbosa de Lima Filho, enviou algumas informações à Câmara – em resposta a um requerimento – onde confirma que a dívida da Prefeitura com o ECAD e o advogado do órgão já chega a R$ 681.988,93. Como já foi amplamente divulgado por este blog e pelo jornal A Tribuna, a dívida é oriunda da Facip 98, presidida pelo então vice-prefeito Humberto Parini.

Naquela Facip, nosso premiado estadista não quis repetir a experiência da Facip anterior – a de 1997 – quando ele recorreu a duas notas frias para esquentar a contabilidade da Feira. Como gato escaldado tem medo de nota fria, Parini preferiu, em 98, deixar de pagar as taxas devidas ao ECAD, por conta dos direitos autorais. Em 1999, quando o ECAD acionou a Prefeitura na Justiça, a dívida era de R$ 77 mil. Agora, ela já beira os R$ 700 mil. Vejam o que escreveu o procurador Izaias:

“O valor atualizado da dívida para com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição – ECAD, relativo aos direitos autorais não pagos na promoção da 29ª FACIP, até a data da expedição do Precatório Processo EP nº 03106/11, com o nº de Ordem 03/12, é de R$ 571.064,22, e o valor dos honorários advocatícios apurados em processo de Embargos à Execução é de R$ 110.924,71, cujo precatório ainda não foi expedido.”

Em tempo: a Facip 98 foi a segunda e, felizmente, a última presidida por Parini. Entre os pintassilgos que vieram soltar seus trinados aqui em Jales, naquele ano, tivemos as duplas Gian e Giovani, Chitãozinho e Xororó, Bruno e Marrone, Cristian e Ralph, os educadíssimos Rick e Renner, os roqueiros do grupo Titãs, além da, já àquela época, decadente Jayne e seu inseparável cavalo branco.   

CABURÉ TAMBÉM PODE SER BARRADO PELA LEI DA FICHA LIMPA

Tudo indica que o servidor público aposentado, Osvaldo Maurício da Rocha, o Caburé, um antigo peemedebista, terá que adiar, mais uma vez, o início de sua promissora carreira política. Nas eleições de 2008, Caburé estava bastante animado com a possibilidade de candidatar-se a uma vaga de vereador.

Ele chegou a se afastar de seu cargo na Prefeitura, mas foi justamente o prazo de desincompatibilização que jogou terra sobre a sua candidatura, quando os “santinhos” do quase-candidato já estavam até sendo preparados. O motivo: Caburé devia ter se afastado um pouco antes, segundo a Lei Eleitoral.

Dessa vez, é a Lei da Ficha Limpa quem está ameaçando desfalcar o PMDB da candidatura de Caburé. Tudo por conta de uma Ação Civil Pública  proposta, em 2007, pelo MP de Jales, que viu irregularidades em uma licitação iniciada por Caparroz e finalizada por Hilário Pupim.

Curiosamente, Hilário e o então super-secretário Ézio Assunção de Lima, os principais acusados, não foram condenados pela Justiça. O abacaxi acabou sobrando para a Comissão de Licitação, da qual Caburé fazia parte. O caso já bateu no TJ-SP, que confirmou a sentença de Jales. Ainda restam alguns recursos, mas é bom que o PMDB já vá preparando um substituto para Caburé. Eu sugiro a companheira Marynilda.      

CARNALEGRIA TERMINOU NA MADRUGADA DESTA TERÇA-FEIRA

O “carnaval” deste ano, em Jales, acabou bem antes da quarta-feira de cinzas, mas, desta vez, não foi por causa de alguma pancadaria. O último baile do Carnalegria 2012, marcado para ontem, uma segunda-feira chuvosa, terminou na madrugada desta terça-feira, aparentemente sem contratempos. Menos mal.

O excelente Cléo Garcia, da Antena 102, um dos DJ’s que animaram as três noites do “carnaval eletrônico” realizado no Clube do Ipê, postou em sua página pessoal, no Facebook, algumas fotos da matinê realizada no domingo.  Confiram:  

   

NOVA ENQUETE

Já temos uma nova enquete aí do lado direito. O objetivo é tão-somente  medir o humor dos visitantes do blog com relação à administração Parini, mas – sempre é bom lembrar – nossas enquetes não têm nenhum valor científico.

Há duas semanas, tomei conhecimento dos números de uma pesquisa, onde um dos quesitos era a avaliação do governo petista de Jales.  Infelizmente, não posso contar prá vocês o resultado da avaliação. Posso garantir, apenas, que os índices me deixaram – por assim dizer – contente. Ou melhor, muito contente!

Com relação à enquete anterior – na qual se perguntava sobre quem deveria ser o cabeça-de-chapa, numa possível dobradinha Garça/Flá ou Flá/Garça – as opiniões estavam equilibradas até alguns dias atrás. Ao final, 261 (ou 58%) dos 453 votantes escolheram Garça como cabeça de chapa, enquanto 192 (42%) preferiram a chapa encabeçada por Flá.   

LEI DA FICHA LIMPA BARRA PARINI, RATO E JR

Matéria do jornal A Tribuna, deste domingo, trata dos efeitos da aprovação da chamada Lei da Ficha Limpa sobre os planos futuros de algumas figuras conhecidas no mundo político aqui de Jales. É o caso do prefeito Humberto Parini e do ex-prefeito Rato, que foram condenados, em segunda instância, por conta das notas frias utilizadas na Facip 97.

Rato filiou-se recentemente ao PP – do Paulo Maluf e do Vadão Gomes – e pretendia disputar uma vaga de vereador. Muita gente já dava como certa a sua eleição. Já o prefeito Parini, embora negue que tivesse a intenção de candidatar-se, está impedido de disputar uma cadeira de deputado, em 2014, ou até mesmo a de prefeito, em 2016.

O cunhado do prefeito e chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Agricultura, Ronaldo José Alves de Souza, é outro que foi apanhado com a boca na botija, no caso Facip 97, e, por conta disso, também vai estar impedido de disputar eleições, por oito anos. Ronaldo nunca foi candidato a nada, embora tivesse vontade de ser. Ao final de 2011, ele deixou o PT e filiou-se ao PR, para, segundo se especulava, sair como candidato a vereador, com o apoio da sua irmã, a nossa doce e generosa primeira-dama, Rosângela Parini.

Por fim, o tucano Jota Erre é outro dos atingidos pela Lei da Ficha Limpa.  Por inspiração do prefeito Parini, a Câmara Municipal abriu, em 2005, a chamada “CPI do Lixo Reciclável”. Levado ao Ministério Público, o relatório da CPI virou uma Ação Civil Pública, na qual Jota Erre e a ex-primeira-dama Isabel Minto Guisso foram condenados à perda dos direitos políticos, por cinco anos, e à devolução de R$ 40 mil aos cofres públicos, acrescidos de juros e correção.

O caso de Jota Erre já passou pelo TJ-SP,  onde os desembargadores da 2ª Câmara de Direito Público negaram provimento ao recurso dos réus. Por conta dessa decisão, ele pode ser barrado pela Lei da Ficha Limpa.

A matéria de A Tribuna tem mais detalhes e pode ser lida aqui

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