A informação está no jornal A Tribuna. O Ministério Público de Jales e a direção do Consirj assinaram, na quarta-feira, um Termo de Ajustamento de Conduta(TAC) com algumas condições referentes ao concurso público previsto para amanhã, domingo.
Ontem, por exemplo, um promotor de Jales passou o dia em Fernandópolis, sede da empresa responsável pela elaboração e aplicação das provas, a Persona Capacitação. O promotor e sua assessoria acompanharam o processo de impressão e lacração dos cadernos de provas e dos cartões de resposta.
É possível que representantes do MP estejam amanhã, na EE “Euphly Jalles”, acompanhando a aplicação das provas. A iniciativa da promotoria pública é consequência das inúmeras denúncias sobre possíveis fraudes no resultado do concurso.
A desconfiança era tamanha que, segundo fontes, a própria prefeita Nice Mistilides teria solicitado a intervenção do Ministério Público.
A Carlinha Ayres vai se penitenciar por não estar em Jales. Mirosmar José de Camargo, o Zezé, dormiu em nossa cidade e, a essa hora, já está levantando voo de volta pra casa. O avião que o trouxe até aqui pousou em nosso aeroporto no início da noite de ontem.
O filho mais famoso de seo Francisco arranjou uma brecha em sua agitada agenda de shows com o mano Luciano e desembarcou em Jales para participar, neste sábado, do leilão de gado J.Galera.
Como mostra a foto acima, ele foi recepcionado pelo comandante Messias, pelo Camarada Martini e pelo Pedrinho Cavenagui. Como sempre, Zezé veio bem acompanhado. Dessa vez, ele trouxe sua filha mais nova, a linda Camila.
O jornal A Tribuna deste final de semana está destacando, mais uma vez, a interdição do recinto de exposições “Juvenal Giraldelli”. Como se sabe, o recinto está interditado pela Justiça, desde o final do ano passado. O jornal apurou que a liberação do local não vai depender apenas da aprovação dos bombeiros, mas também de um laudo de constatação feito por perito nomeado pela Justiça.
Destaque, também, para a inauguração das novas instalações da Ciretran e para a mobilização que impediu a derrubada de algumas árvores no centro da cidade.
Em outra matéria, o jornal mostra que os gastos da prefeita Nice Mistilides, com viagens, deverão superar, em muito, os gastos de Parini.
A Tribuna registrou, ainda, as reclamações de alguns moradores do Jardim Estados Unidos, onde a Prefeitura fez uma operação tapa-buracos, mas eles – os buracos – já voltaram. E, ainda no longo capítulo das reclamações, o jornal registrou o caso do Córrego da Roça, onde alguns sitiantes desaprovaram a reforma de uma ponte.
Como todos os domingos, A Tribuna traz, de quebra, a coluna social do Douglas Zílio, os artigos do vice prefeito Pedro Callado e do meu honorável guru Marco Poletto.
O amigo Eduardo Monteiro, da Rádio Alvorada, escreveu a notícia para o site Região Noroeste. Vejam:
Uma mulher foi vítima de um casal de vigaristas na tarde de quinta-feira (22), em Jales.
A vítima disse que caminhava pelo centro da cidade, por volta das 14h00, quando a acusada, com sotaque mineiro, pediu uma informação, perguntando onde ficava uma loja chamada “Primavera”. Inocente, a vítima disse não saber do estabelecimento.
Conversa vai, conversa vem, e a mulher acabou abrindo a bolsa e mostrando um bilhete que supostamente seria premiado. Na mesma hora o comparsa apareceu e disse saber de alguém que conhecia bilhetes premiados, e saiu com o bilhete. Pouco tempo depois, o homem voltou e disse que o bilhete realmente era o premiado.
O casal então disse que abririam uma conta poupança no banco para depositarem o dinheiro do jogo. Então, pediram a ajuda da vítima, e prometeram fazer a divisão do dinheiro.
Os três foram até a casa da vítima, que entregou R$ 1.050,00. Em seguida, os dois “malandros” disseram que iriam até um posto de combustíveis fazer uma ligação, e claro, não voltaram mais.
As aspas nas “novas instalações”, lá em cima, são minhas. E a notícia abaixo é da assessoria de imprensa da Câmara:
A chefe do Poder Legislativo Jalesense, vereadora Pérola Maria Fonseca Cardoso, acompanhada pelos vereadores André Macetão e Tiago Abra prestigiou nesta sexta-feira, 23 de agosto, a inauguração oficial das novas instalações da CIRETRAN – Circunscrição Regional de Trânsito – de Jales.
O evento contou com a presença do diretor-presidente do Detran-SP, Sr. Daniel Annenberg, da prefeita Nice, do deputado estadual Carlão Pignatari (PSDB), do assessor do secretário estadual de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Júlio Semeghini, da diretora do Detran de Jales, Amanda de Fátima Couto, representantes da Polícia Civil e Polícia Militar, autoridades municipais, regionais e convidados.
Na ocasião a vereadora Pérola usou a palavra e parabenizou a iniciativa do Governo Estadual, através de sua Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional, visto que “a modernização dos trabalhos da CIRETRAN só pode ser definida com uma palavra: avanço. E este avanço gera tempo e bom atendimento. Nós só temos a agradecer pela iniciativa” – disse a chefe do Legislativo Jalesense.
Recebi através da caixa de contatos do blog, agora à tarde, o e-mail de um amigo dando conta de que o transporte coletivo (ônibus circular) não vai funcionar amanhã, aqui em Jales. Segundo o amigo, estaria marcada uma greve para esse sábado.
O motivo, segundo ele, seria a falta de repasses dos subsídios para a Viação Jauense, que estaria sem receber a ajuda de R$ 9,2 mil mensais desde setembro do ano passado. A ajuda foi aprovada pela Câmara, em junho de 2011.
Em julho deste ano, a própria prefeita Nice Mistilides confirmou, em resposta a um requerimento do vereador Tiago Abra, que estava devendo os repasses referentes aos meses de novembro e dezembro de 2012. Essa seria a única dívida com a Viação Jauense, uma vez que a validade da lei que autorizou o subsídio expirou no final do ano passado.
Segundo a prefeita, estava sendo buscado um novo acordo com a empresa para a aprovação de uma nova lei, mas a Viação Jauense estaria solicitando um aumento na ajuda, o que impossibilitou um avanço nas negociações.
Pelo visto, a empresa cansou de enrolação. A Câmara, de sua parte, parece ter ficado contente com as explicações da prefeita e não fez mais nada.
Para quem não concorda com a ajuda à empresa, é bom esclarecer que o transporte coletivo, em Jales, é praticamente deficitário. Normalmente, os ônibus carregam muitos aposentados, que estão isentos do pagamento.
O aumento na quantidade de motos e motonetas e a falta de indústrias são outros fatores que ajudam os ônibus a circularem quase vazios em alguns horários.
Como já foi noticiado, a FICCAP 2013, de Santa Fé do Sul, está sob suspeita. Segundo o que chegou ao Ministério Público, os organizadores teriam pago R$ 140 mil pelo show do cantante Cristiano Araújo, que, alguns dias antes teria se apresentado em Três Lagoas por parcos R$ 60 mil.
Vejam, agora, o caso do ex-prefeito de Américo de Campos, César Alonso Gil. Ele está sendo acusado de improbidade administrativa, pelo MPF, por conta da aplicação de uma verba repassada pelo Ministério do Turismo para a festa do peão de 2008, daquela cidade.
O prefeito disse ter pago R$ 103 mil por um show da dupla de pintassilgos Zé Henrique e Gabriel, mas um dos sertanejos confessou ao MPF que, àquela época, eles cobravam entre R$ 25 mil e R$ 35 mil por apresentação.
Apenas para lembrar e sem querer fazer comparações – até porque eu não entendo nada do show business sertanejo – a Expo Show estaria pagando R$ 350 mil pelo show da dupla Jorge e Mateus. Digo “estaria pagando” porque, embora se fale muito em transparência e filantropia, até hoje ninguém deixou claro quanto custará a grade de shows aqui de Jales.
A Justiça Federal isentou do pagamento de fiança no valor global de R$ 1,8 milhão 12 alvos da Operação Fratelli – missão integrada da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual que desarticulou a Máfia do Asfalto, organização que se infiltrou em 78 prefeituras do interior de São Paulo para fraudes em licitações.
A decisão é do juiz federal Márcio Mesquita, do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3), que acolheu liminarmente pedido de habeas corpus dos criminalistas Guilherme San Juan Araújo, Henrique Zelante e Marco Borlido, integrantes da banca San Juan Araujo Advogados.
A Fratelli foi deflagrada no dia 9 de abril e prendeu empresários, lobistas e servidores públicos supostamente ligados à organização. Inicialmente, o TRF3 substituiu a custódia preventiva por medidas cautelares – comparecimento mensal à Justiça e recolhimento de fiança, estipulado pela Justiça Federal em Jales (SP).
O valor imposto foi de R$ 240 mil para 6 réus e mais R$ 1,44 milhão para outros 6 acusados, somando R$ 1,8 milhão.
A defesa de parte dos investigados, a cargo do Sanjuan Araújo Advogados, ingressou com habeas corpus insurgindo-se contra a fiança. A liminar foi concedida e estendida aos outros acusados.
O juiz Márcio Mesquita, do TRF3, examinou cópias das declarações de rendas dos investigados. “Infere-se da análise de tais documentos que o montante da fiança supera em muito os rendimentos declarados pelos pacientes (acusados)”, ponderou o magistrado. “É certo que as declarações constituem informações unilaterais dos contribuintes, mas servem de parâmetro. Não cabe nesta via desprestigiar a documentação apresentada, se inexistentes veementes indícios da falsidade de tais declarações.”
A Justiça Federal em São José do Rio Preto (SP) concedeu liminar em ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal e determinou o bloqueio de bens do atual prefeito de Nhandeara, Ozínio Odilon da Silveira, do ex-prefeito Nelson Magalhães Neves e do presidente da Associação Amigos da Saúde de Nhandeara, Onofre Donizete Rodante, para garantir o ressarcimento aos cofres públicos pelos danos financeiros causados pela terceirização irregular da saúde no município.
Também tiveram seus bens bloqueados os ex-presidentes da associação Admilson Mendes Rodrigues (2005-2007), Osvaldo José Vicente Filho (2007-2008), Fernando Antonio de Oliveira Barnabé (2008-2009), Divanir José Dias (2009-2011) e Marlon Nery Alves Torres (2011-2012).
Na ação, o MPF quer que a Justiça decrete a nulidade de todo e qualquer contrato de gestão firmado entre o Município de Nhandeara com entidades privadas, em especial o reconhecimento da nulidade do Convênio nº 002/2007 e do Termo Aditivo nº 098/2010, por meio dos quais o município “terceirizou” para a Associação a execução dos programas Saúde da Família (PSF), Agentes Comunitários da Saúde e Saúde Bucal.
A prefeitura recebeu do Ministério da Saúde cerca de R$ 1,8 milhão para a saúde. O dinheiro foi repassado à associação e utilizado sem obediência aos preceitos básicos da administração pública, como licitação e contratação por meio de concurso público.
Para o MPF, a escolha da associação foi feita sem qualquer critério. O réu Onofre Donizete Rodante, além de ser o presidente em exercício da entidade, é também o chefe de gabinete do atual prefeito – o que viola o princípio da impessoalidade.
A novidade está na coluna do Alexandre Gama, do Diário da Região:
A Prefeitura de Jales foi à Justiça contra o governo do Estado por conta da recusa de emissão da certidão negativa do Cadin por suposta inadimplência em relação ao pagamento de precatórios.
Para a Prefeitura, porém, não existe inadimplência e, sem a certidão, não consegue firmar novos convênios ou empréstimos com órgãos públicos.
Com efeito, hoje pela manhã um amigo ligou pra dizer que não está conseguindo receber uma dívida junto à Prefeitura e a desculpa oficial, dada a ele, é que o município não estaria recebendo alguns recursos por conta da inclusão de Jales no CADIN.
O CADIN é uma espécie de Serasa, onde são registrados os nomes das pessoas físicas e jurídicas com dívidas ou pendências junto a órgãos e entidades estaduais e ou federais.
O jornal A Tribuna deste final de semana está destacando, mais uma vez, a interdição do recinto de exposições “Juvenal Giraldelli”. Como se sabe, o recinto está interditado pela Justiça, desde o final do ano passado. O jornal apurou que a liberação do local não vai depender apenas da aprovação dos bombeiros, mas também de um laudo de constatação feito por perito nomeado pela Justiça.
