Blog do Cardosinho

O sábado passado foi movimentado na região: enquanto a presidenta Dilma Rousseff visitava Jales, Rio Preto recebia os candidatos tucanos Aécio Neves e Geraldo Alckmin. Em seu discurso, o candidato ao Senado, José Serra, lembrou a instalação da unidade de Jales do Hospital de Câncer.  

O encontro foi organizado pela campanha do deputado Rodrigo Garcia(DEM) e, segundo os coordenadores, reuniu cerca de 5.000 pessoas. A notícia é da jornalista Mirna Soares:

O deputado federal Rodrigo Garcia reuniu mais de 5 mil pessoas, durante o lançamento de sua campanha à reeleição, realizado no último sábado (30/8), no Palestra Esporte Clube, em São José do Rio Preto. O comício indoor contou com a presença do senador Aécio Neves, candidato a presidente da República; seu candidato a vice, o senador rio-pretense Aloysio Nunes Ferreira Filho; o governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição; e o candidato a senador José Serra.

O encontro reuniu ainda outras lideranças locais, regionais e estaduais. Mais de 100 prefeitos, como o prefeito Valdomiro Lopes, de São José do Rio Preto, e secretários municipais, dezenas de ex-prefeitos e vice-prefeitos, além de mais de 500 vereadores de todo o Estado de São Paulo participaram do evento. Também vieram caravanas de toda a região e de várias partes do Estado.

O comício teve início por volta das 10h30, quando Rodrigo Garcia recebeu o presidenciável Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin, na entrada do clube, já completamente lotado. O deputado Rodrigo abriu sua fala, agradecendo a presença de todos. “Queria agradecer a presença de cada um de vocês que fazem desta a maior festa da democracia brasileira, que fazem desta a festa de fé no futuro deste País e no futuro do nosso Estado de São Paulo”, declarou.

O presidenciável Aécio Neves agradeceu o deputado Rodrigo Garcia e enalteceu seu trabalho ao lado do governador Geraldo Alckmin, quando foi secretário de Estado em duas pastas, a de Desenvolvimento Social e a de Desenvolvimento Econômico. “Parabéns, Rodrigo, por mais esta demonstração de liderança, de força, fruto do seu trabalho, da sua seriedade, mas, sobretudo, da sua lealdade a princípios, a valores e a um projeto no qual acreditou desde o início”, ressaltou.

O governador Geraldo Alckmin aproveitou a oportunidade para falar do seu trabalho por Rio Preto e pela região à frente do Governo do Estado. Destacou ainda o trabalho do deputado Rodrigo Garcia, no comando de duas secretarias de seu governo. “Nós ficamos felizes em ver um jovem líder, como é o Rodrigo, empolgando aqui a região e o Estado para ter uma merecida reeleição. Parabéns, Rodrigo”, disse.

O candidato a senador José Serra encerrou as falas. Ele destacou o trabalho do deputado federal Rodrigo Garcia, lembrou da construção do Hospital do Câncer, em Jales, e se colocou à disposição da região. “A ideia de montar uma sucursal do Hospital do Câncer de Barretos em Jales foi do saudoso Barradas (Luiz Roberto Barradas Barata, ex-secretário de Saúde do Estado). Bancamos. Fizemos. Aqui, tem um segredo: é uma região que quando a gente investe funciona. Por isso, é importante a ação dos parlamentares e dos próprios secretários. E Rio Preto e a região nunca nos decepcionaram. As coisas rendem aqui. Para mim, vir aqui significa mais energia. No Senado, vocês me terão como aliado”, finalizou.

Skaf sentou-se entre os ministros Moreira Franco e Ricardo Berzoini, a uma razoável distância da presidenta Dilma. A notícia é do jornal Diário do Grande ABC:

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), colocou panos quentes na reação negativa que o candidato do partido ao governo de São Paulo, Paulo Skaf (PMDB), provocou no fim de semana ao evitar aproximação com a presidente e postulante à reeleição, Dilma Rousseff (PT), durante evento da legenda em Jales, no Interior.

O mandatário do PMDB evitou condenar a postura do postulante peemedebista ao Palácio dos Bandeirantes e argumentou que Skaf “fez o seu papel” ao passar pelo encontro, mesmo que às pressas. “Ele cumprimentou a presidente. Acho que foi correta (a atitude de Skaf). As pessoas, talvez, esperavam que ele fizesse um discurso pedindo votos (a Dilma), mas ele estava orientando-se pelo seu programa para conquistar votos para ele”, contemporizou Temer, que descartou retaliações. “Não vejo razão para isso.”

Nos bastidores, entretanto, a atitude de Skaf não foi bem digerida pelo cacique do PMDB, que não poupou críticas ao candidato em reuniões internas. Temer foi quem bancou a candidatura de Skaf – a maioria do PMDB queria aderir à campanha à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Entre peemedebistas circula informação que haverá debandada do projeto eleitoral de Skaf, principalmente entre prefeitos do PMDB do Interior.

Skaf havia sinalizado que não iria ao ato em Jales para não cruzar com Dilma no mesmo palanque. O peemedebista evita ter a imagem atrelada à da petista com medo de que a rejeição ao petismo em São Paulo contamine sua candidatura – ele aparece em segundo colocado nas pesquisas. Pressionado por Temer, o dirigente da Fiesp recuou e decidiu comparecer à atividade. Em Jales, no entanto, Skaf evitou ser fotografado ao lado de Dilma.

A notícia é do Infomoney:

O deputado Paulo Maluf (PP- SP) não está em uma fase boa, e isso um pouco mais de um mês antes da eleição. Após ter tido sua candidatura barrada pela Justiça Federal, o deputado foi escolhido como o “garoto propaganda” da ONG Transparência Internacional em campanha contra a corrupção, na Suíça.

A história de Maluf é mostrada como um exemplo de que as leis precisam ser mudadas para combater o problema. “Poucos podem dizer que têm um verbo em sua homenagem. Mas Paulo Maluf pode”, diz o site da campanha. “Tendo recebido US$ 344 milhões em propinas em seus quatro anos como prefeito de São Paulo na década de 90, Maluf tem a honra duvidosa de ter cunhado um novo termo — malufar, ou ‘roubar dinheiro público’.”

A campanha descreve o político como “Mr. Kickback”, o Senhor Propina, em que destaca a história do deputado que, ao iniciar dois grandes projetos de construção, inflacionou o preço dos contratos e fez fortuna com propinas e subornos. Em um dos casos, destaca a ONG, uma rodovia ficou US$ 400 milhões acima do preço estimado, sendo que mais de US$ 11 milhões teriam ido para o bolso do político.

Porém, destaca a organização, Maluf não está preso e, ainda por cima, é membro do Congresso. E ressalta: apesar do risco de ser preso fora do Brasil, enquanto estiver no país está livre.

O bispo de Jales, dom Demétrio Valentini, deu entrevista ao jornal Valor Econômico, onde diz que “a ascensão de Marina Silva traz risco de fundamentalismo. Como a entrevista ao Valor é só para assinantes, reproduzo, abaixo, a notícia do portal Brasil 247:

 O bispo de Jales (SP), dom Demétrio Valentin vê com temor a possível vitória na eleição presidencial da ex-ministra Marina Silva (PSB), uma evangélica da Assembleia de Deus.

“Agora, a gente tem medo do fundamentalismo que ela pode proporcionar. Existe na Marina uma tendência ao radicalismo, pela convicção exagerada ao defender seus valores e suas motivações, que pode derivar para o fundamentalismo”, disse ele em entrevista ao Valor.

Para o bispo, Marina traz o risco de fazer da religiosidade um instrumento de ação política. Ele vê sua ascensão nas pesquisas como uma situação “irreversível”. A não ser que haja uma reviravolta em que comecem a pesar as fragilidades de Marina, que não estão no fato de ela não ser católica. Estão em ela ter pouca articulação política e portanto existirem dúvidas sobre como ela vai governar.

Dom Demétrio ainda lamentou o fato de a presidente Dilma Rousseff não ter estabelecido “muitas pontes” com a igreja. “A Dilma tem um estilo mais autoritário, ela pouco nos convocou. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o fazia com muita frequência”, disse.

Marina eleita, Malafaia presidente! Como já foi noticiado por vários veículos de comunicação, a candidata da “nova política”, Marina Silva, modificou sua opinião – ou de seu plano de governo – sobre o casamento gay, depois de levar um “pito” do pastor Silas Malafaia.

Pois não é que até o colunista da revista Veja, Lauro Jardim, também modificou uma notícia depois de um “pito” do Malafaia? A notícia está no blog Tijolaço:

O colunista Lauro Jardim, a exemplo de Marina Silva, também fez “ajustes” na nota que publicou hoje na Veja.

Ele havia dito que o pastor Silas Malafaia havia ameaçado Marina Silva de apoiar Dilma caso ela não voltasse atrás em apoiar as causas do movimento LGBT.

Malafaia berrou pelo Twitter e Jardim retirou sua própria afirmação.

Que era, aliás, a única informação da nota publicada, porque o fato de Malafaia ter “ido para cima” de Marina é público e notório, porque Malafaia o fez pelo mesmo Twitter.

Estamos bem arranjados.

Sai Joaquim Barbosa e entra Silas Malafaia como imperador da mídia.

A pastorcracia marinista já começou a funcionar.

Malafaia agora é o senhor da verdade.

Mas, quem é mesmo o pastor Malafaia? Ei-lo convocando os fiéis a pagar o dízimo:

Se as coisas continuarem como estão, Aécio Neves ficará, no máximo, com o prêmio de melhor ator coadjuvante. A informação é do Blog do Fernando Rodrigues, jornalista da Folha de S.Paulo, que foi um dos perguntadores do debate de ontem:

O debate entre os candidatos a presidente da República promovido por SBT-Folha-UOL-Jovem Pan não teve um vencedor claro, mas ficou evidente que há duas protagonistas neste momento da corrida pelo Palácio do Planalto –Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB).

E Aécio Neves (PSDB), que até outro dia era dado como presença certa no segundo turno? O tucano vive situação dificílima.

O Blog relata a seguir o que se passou logo depois do debate realizado nesta segunda-feira, dia 1º.set.2014.

Quando esses debates terminam, os repórteres dos principais veículos de comunicação correm para o palco para falar com os candidatos mais importantes.

Nesta segunda-feira, foram procuradas, majoritariamente, apenas as candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). Os outros candidatos ficaram ali, parados, torcendo para serem abordados por algum repórter.

Aécio Neves ficou nesse segundo time, esperando que alguém se dirigisse a ele. Finalmente, chegou uma repórter do SBT que o entrevistou, por dever de ofício –o SBT era promotor do evento e mandou repórteres entrevistar todos os candidatos.

Aécio foi saindo por trás dos púlpitos onde ficaram os candidatos e deu uma pequena parada no local que havia sido ocupado por Dilma, que ainda estava por perto. Como Aécio fez menção de se sentar no banquinho usado pela petista, ainda teve de ouvir uma piada da presidente. “Ô, Aécio, vai querer sentar na minha cadeira?”, brincou Dilma. Todos sorriram amarelo.

O que quer dizer esse episódio prosaico? É um retrato da situação de uma espécie de ocaso vivido pelo candidato do PSDB a presidente. Pelo menos, é essa a sua situação neste momento.

É possível que Aécio se recupere? Possível, tudo é. Esta tem sido uma campanha de muitas surpresas. Mas parece muito improvável que a sorte volte para o tucano no atual ciclo eleitoral.

Vejam só quanta injustiça! A notícia é do jornal O Globo:

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) indeferiu nesta segunda-feira o registro de candidatura do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) à reeleição na Câmara, com base na Lei da Ficha Limpa. A defesa do parlamentar disse que vai recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na última sexta-feira, três juízes eleitorais votaram a favor da impugnção do registro da candidatura de Maluf. Outros três foram favoráveis à manutenção do registro. Com o empate, coube ao presidente do TRE-SP, desembargador Antônio Carlos Mathias Coltro, o voto de minerva, nesta segunda-feira.

No pedido de impugnação ao TRE-SP, o procurador regional eleitoral André de Carvalho Ramos se baseou no fato de que o ex-prefeito de São Paulo foi condenado por improbidade administrativa no processo que julgou a construção do complexo viário Ayrton Senna, no Ibirapuera, Zona Sul de São Paulo, durante a gestão dele frente à Prefeitura de São Paulo (1993-1996).

A notícia completa de O Globo pode ser lida aqui.