Eu admiro pessoas que assumem posições. O amigo Renato César Pereira – jalesense radicado em Campinas – escreveu interessante texto em seu blog do RCP, onde declara como será o seu voto, no domingo. Eis o que o famoso Pink diz:
Quem me conhece sabe que não tenho preferência partidária, que nunca fui filiado a partido algum, que não tenho pretensões políticas e que voto nas pessoas.
E quem não quer ler até o fim antecipo: não voto no PT, no PMDB, no PSDB, no PSB e nem no PSOL. Também não voto em branco e nem anulo meu voto.
Pra chegar a meu veredito, usei da exclusão para essa escolha e vou tentar relatar aos amigos. E se tiver coragem, declare seu voto também.
Dilma (PT – 13) vetou dois projetos que criariam novos municípios no país, contrariando negociações de sua base no congresso. Perdeu mais de 3 milhões de votos em troca do agrado a alguns prefeitos. Daí eu também não votar na continuidade, na mesmice ou algo que o valha.
Votar em Marina, a tartaruga sem casco, daria voto ao partido de nosso prefeito Judas Donizete (PSB – 40), o que não convém. O estado é laico mas o país é de maioria católica. Então está eliminada junto com o pastor Everaldo (PSC – 20) e vão os dois pro inferno.
Aécio (PSDB 45) tem como candidato a vice aquela múmia de São José do Rio Preto, minha terra natal, o senador Aluísio Nunes Ferreira, que esqueceu numa esquina qualquer seu passado de lutas. Também tem Carlos Sampaio, a Célia Leão e o tonto do Bruno Covas. Vão todos pra uma cova rasa.
Não voto no PSOL (50) de maneira alguma por causa de Ivan Valente, Chico Alencar e Randolfe Rodrigues.
Incluo no paredão Levy Fidelix (PRTB – 28), que poderia ser atropelado pelo aerotrem da homofobia e o José Maria Eymael (PSDC – 27), um putocrata cristão.
Também gostaria de eliminar outros nanicos que têm sobrevida apenas em algumas universidades, tal como o PCO – 29 , de Rui Costa Pimenta e o eterno candidato do PSTU – 16, José Maria de Almeida.
Assim, fechando o voto para presidente, sobra Eduardo Jorge (PV – 43) que tem na causa ambientalista o mote de sua campanha. Nem quero saber muito mais para não ter que anular meu voto, o que jamais fiz.
Para o senado, não usarei o voto útil e nem teclarei o 131 de Eduardo Suplicy, na tentativa de derrubar o também palmeirense mas tucano, José Serra. Suplicy também não merece o voto de emancipacionistas. Voto Kaka Wera (PV – 430)
Para o governo do estado vou cravar o Gilberto Natalini (PV – 43). Poderia até usar do voto útil no Skaf (PMDB) contra o Alckmin (45) mas o cara pode acabar também, com o oxigênio do estado em 4 anos, com aquele nariz fálico.
Meu voto para a câmara federal vai para a amiga Deise Nascimento (4375) e o voto para a Alesp vai para um amigo jalesense (Prof. Belon 16541), com inteligência e capacidade acima da média.
Mas ainda não fechei a tampa do caixão…
O campineiro tem que lembrar que além de ser uma eleição majoritária, com escolha para presidente da república, senador, governador, deputado estadual e federal, deveremos votar mais duas vezes.
Nossa cidade é a única do país a ter um plebiscito nestas eleições e vamos ter que dizer sim (votando 60) ou não (votando 30) para a elevação a distrito das regiões do Campo Grande e a do Ouro Verde.
Voto sim ( teclando 60) para a criação dos dois distritos pois será um avanço para aquela região tão ignorada pelos governantes, embora torça para que os candidatos que pegaram carona no plebiscito não tenham nenhum voto.
Uma notícia publicada em 2011 pelo jornal Folha Noroeste, do meu amigo Roberto Carvalho, está sendo reproduzida em sites políticos, por conta do caso envolvendo o jornalista Mário Welber, assessor do deputado Bruno Covas.
Como já noticiado pelo blog, Welber foi flagrado pela Polícia Federal, com R$ 102 mil em uma mala e 16 cheques – supostamente do deputado – assinados em branco. Vejam um trecho da notícia do blog Viomundo, onde a Folha Noroeste é citada:
Em 30 de setembro de 2009, Mario Welber foi nomeado como agente de segurança parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
Nessa função, o funcionário pode ficar lotado em gabinete de deputado, liderança partidária, secretarias ou da presidência da Casa. Em 19 de outubro de 2011, ele foi exonerado.
Em 4 janeiro de 2011, Bruno Covas assumiu a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Entre janeiro e outubro de 2011, Welber, embora lotado na Alesp, se apresentava como assessor do então secretário Bruno Covas, segundo informação de fonte de São José do Rio Preto, interior de SP.
Seria então Welber funcionário fantasma da Assembleia, já que assessorava Bruno Covas na condição de Secretário do Meio Ambiente?
Matéria publicada na Jornal Folha Noroeste de 14 de maio de 2011, sobre reunião na Secretaria do Meio Ambiente, não deixa dúvida. Lotado na Alesp, Welber atuava na Secretaria dirigida por Bruno Covas:
A notícia completa, do Viomundo, é muito interessante e pode ser vista aqui.
Pessoalmente, acho que vamos ter segundo turno. No nordeste, onde está a maior força de Dilma, a taxa de abstenção costuma ser muito alta e isso pode diminuir sua votação. Acho, também, que o segundo turno será contra Aécio. Mas, vamos ao que saiu no Conversa Afiada:
O diretor do Datafolha Mauro Paulino disse nesta sexta-feira (03) que não dá para prever quem vai ao segundo turno ou, mesmo, se vai ter um segundo turno. Ele ressaltou ainda que Marina Silva (PSB), apesar de ter caído nas pesquisas, apresenta “ligeira” vantagem sobre Aécio Neves (PSDB), que subiu nas intenções de voto.
“É uma campanha que começou imprevisível já no início do ano e termina de forma completamente imprevisível. Tanto pode terminar no primeiro turno com a vitória de Dilma, que é uma hipótese ainda não descartada, quanto não é possível dizer quem vai para o segundo turno, se é Marina ou Aécio”, explicou.
A três dias das eleições, Paulino explicou que a taxa de Dilma deve ficar muito próxima do que as pesquisas têm mostrado por conta de ela ter um eleitorado mais convicto. Marina e Aécio tem uma percentagem menor de eleitores mais fiéis, segundo ele.
A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:
As obras de recapeamento no município não param! Mesmo com o período de chuvas, mais ruas da cidade estão sendo contempladas com asfalto de qualidade. Na última semana, os trabalhos avançaram nas ruas do bairro JACB I e II e no trevo da Avenida Alfonso Rossafa Molina com a Rua 24, importante via de acesso da cidade.
Todo trabalho executado pela empresa GP Engenharia Ltda vem sendo acompanhado por fiscais da prefeitura e pela prefeita Eunice Mistilides Silva – Nice. No JACB I e II o novo asfalto foi aplicado nas ruas Campo Grande, Joaquim da Veiga Pimentel, João Cardoso da Silva, Florianópolis, Porto Alegre, Vitória, Guerino Mastelari, Avenida Brasília, João Alves Viana, Jesus Ferreira dos Reis, Sebastião José Salviano, Túlio Balestreiro e travessas Neves e Magda.
Por vários anos algumas vias que estão sendo recapeadas não tiveram manutenção e chegaram ao nível crítico de não permitir sequer o tapa-buracos, pelo grau de deterioração do asfalto. A prefeita lembra que o trevo da Rua 24, chegou a provocar vários acidentes. “Hoje aquele trecho está um verdadeiro tapete e nós vamos deixar desse mesmo jeito várias outras ruas da cidade, onde o tráfego de veículos é intenso”, afirmou Nice.
Os responsáveis pela empreiteira que executa as obras já adiantaram o cronograma de recuperação das vias urbanas. Eles citaram que nos próximos dias estarão nos bairros Vila Nossa Senhora Aparecida, Jardim Paraíso e Jardim Paulista.
Aqui em casa o telefone fixo está funcionando normalmente. Mas, realmente, em alguns locais, o funcionamento não está normal. A notícia é do G1:
Moradores de pelo menos duas cidades da região noroeste paulista estão há cerca de 10 dias sem telefone fixo. Uma delas é Potirendaba (SP) e a falta da linha provoca transtornos. Já em Jales (SP), os comerciantes reclamam dos prejuízos causados.
A atendente Renata Frias fica na expectativa durante todo o dia de que o telefone fixo da loja onde trabalha volte a funcionar. Há uma semana o aparelho não faz nem recebe ligações. “Toda vez que a gente liga reclamando, eles dão prazo, falam que vai ser resolvido, mas nada acontece e ficam enrolando”, afirma Frias.
A loja presta assistência técnica para sete empresas da região noroeste paulista. Com o telefone mudo, fica difícil atender os clientes. Por enquanto, os contatos são feitos pelo celular, mas para evitar transtornos, o dono espera que o serviço seja regularizado logo. “A gente tem de passar o número de celular para os clientes. Porque eles ligam no fixo e eles falam que chama e ninguém atende, mas na verdade não toca na loja”, afirma José Distasi, dono do estabelecimento.
Em outra loja, a falta de telefone já afeta o faturamento. Grande parte dos clientes compra com cartão, como a máquina precisa da linha telefônica para funcionar, fica impossível oferecer a forma de pagamento. “Cliente entra na loja, quer dividir a compra, e falo que o cartão não passa, aí ele desiste da compra e vai embora”, afirma o dono da loja Adriano Belon.
A notícia completa do G1, inclusive um vídeo com entrevistas de comerciantes aqui de Jales, pode ser vista aqui.
A empresa Neob Construções Ltda, do empresário Manoel Neo de Carvalho Júnior, protocolou ontem, no Fórum de Jales, uma Mandado de Segurança contra decisão do presidente do Legislativo, Gilberto Alexandre de Moraes, que revogou uma licitação aberta pela Câmara para algumas reformas no prédio.
A Neob foi a vencedora da licitação, que teve, também, a participação de uma empresa de Rubinéia. Algumas empresas de Jales foram convidadas, mas não apresentaram propostas.
Gilbertão alegou um erro no memorial descritivo da obra, que só teria sido percebido após a realização da licitação. O memorial deixou de especificar que os portões incluídos na reforma são do tipo eletrônico.
A empresa vencedora alega que sua planilha – no valor de R$ 142,2 mil – já previa a colocação de portões do tipo eletrônico, uma vez que, antes de apresentar sua proposta, tinha consultado o engenheiro responsável pelo projeto.
O empresário alega, também, que a alteração promovida no memorial descritivo não provocou nenhuma mudança no valor da planilha orçamentária da obra. No Mandado de Segurança, a empresa está reivindicando que o presidente da Câmara dê continuidade à licitação.
O caso está tramitando na 1ª Vara Judicial de Jales.
Como já era esperado, o ministro Gilmar Mendes – o mesmo que concedeu habeas corpus para o médico Roger Abdelmassih e o banqueiro Daniel Dantas – cassou o direito de resposta que o TSE, por 7 votos a zero, tinha concedido ao PT.
Mendes é um dos ministros do STF indicados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no apagar das luzes de seu mandato, em 2002, e, dali em diante, tem se notabilizado por criticar duramente o PT em declarações à imprensa e por tomar decisões invariavelmente contrárias ao partido.
Em 2009, Gilmar Mendes, então na presidência do STF, defendeu Eduardo Azeredo e votou pela rejeição da denúncia sobre o “mensalão” do PSDB-MG. Vejam, agora, a notícia do site Consultor Jurídico:
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que obrigava a revista Veja a dar ao PT direito de resposta por causa de uma reportagem. O ministro afirmou em liminar que o STF, na decisão que declarou a Lei de Imprensa inconsitucional, fixou o entendimento de que o direito de resposta só é cabível contra a divulgação de informações falsas. No caso da Veja, escreveu o ministro, todos os fatos foram noticiados com as devidas fontes.
A decisão do ministro foi tomada em medida cautelar em uma Reclamação levada ao Supremo pela editora Abril, que publica a revista. A empresa é representada no STF pelo advogado Alexandre Fidalgo, sócio do escritório EGSF Advogados.
O TSE havia condenado a Veja por causa de uma reportagem em que diz que “o PT paga a chantagistas para escapar do escândalo da Petrobras”. A revista afirma que o partido deu dólares para que “um chantagista” não divulgasse fatos relacionados à investigação sobre financiamento de campanha por meio de contratos fraudulentos com a Petrobras. O objetivo seria impedir que a informação interferisse nas eleições presidenciais, marcadas para este domingo (5/10).
De acordo com o relator da representação, ministro Admar Gonzaga, a reportagem “extrapolou os limites da crítica ácida” e ofendeu a honra do partido. Por isso, entendeu que o direito de resposta era a medida adequada “a tal situação de extravasamento da liberdade jornalística”.
A notícia completa e o inteiro teor da decisão do ministro Gilmar Mendes podem ser lidos aqui.
Em decisão divulgada hoje, o juiz da Vara Especial Cível e Criminal, Fernando Antônio de Lima, não aceitou – em seu efeito suspensivo – o recurso interposto pela Prefeitura de Jales contra decisão liminar que determinou o pagamento de diferença salarial a um grupo de 14 profissionais da Educação Municipal.
As educadoras – que exercem cargos comissionados (diretores, coordenadoras, supervisoras, etc) – recebem salário equivalente a 40 horas/aulas semanais e, de acordo com a determinação do juiz Fernando, devem passar a receber o mesmo salário que, desde 2007, vem sendo pago a 04 colegas delas, correspondente a 60 horas/aulas.
Em seu recurso, a Prefeitura alega que o acréscimo no salário das 14 educadoras vai causar um “prejuízo” mensal de R$ 33 mil aos cofres municipais. Alega, também, que já está enfrentando problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal, em função dos gastos com a folha de pagamento dos servidores.
As argumentações não convenceram. Para o magistrado, a Prefeitura deveria eleger a valorização dos profissionais da Educação como prioridade. E deveria, de outro lado, adotar medidas efetivas para adequar-se aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, com relação aos gastos com pessoal. Como, por exemplo, a demissão de assessores nomeados em cargos de confiança.
Em um trecho de sua decisão, o juiz deixa claro que até poderia revogar a liminar, desde que o município tivesse demonstrado a vontade de diminuir gastos, o que não ficou comprovado. Eis o que ele escreveu:
“Nesse cenário, poderia este Juiz até revogar a tutela antecipada, para adequar o Município à Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas antes deveria o Município comprovar que demitiu todos os ocupantes de cargos em comissão, importantes, mas de grau menos importante que os dos Profissionais da Educação”.
O rapaz está garantindo que foi a São Paulo comprar um carro, em dinheiro. A notícia é do Diário da Região:
Colaborador do deputado estadual Bruno Covas (PSDB), o jornalista Mario Welber foi surpreendido pela Polícia Federal com R$ 102 mil em espécie ao tentar embarcar no aeroporto de Congonhas com destino a Rio Preto. Como não conseguiu explicar a origem dos recursos, Welber teve o dinheiro apreendido e, depois de prestar esclarecimentos, foi liberado. Inquérito foi instaurado para apurar suposto crime de lavagem de dinheiro.
Welber, primeiro suplente de vereador em Rio Preto pelo PSDB, é um dos principais apoiadores de Covas e responsável pela campanha do tucano na região. Covas é candidato a deputado federal com intensa propaganda eleitoral em Rio Preto, cidade que visitou várias vezes, sempre ciceroneado pelo assessor. Em nota, a Superintendência da Polícia Federal diz o seguinte sobre o caso: “Confirmamos que houve uma apreensão de cerca de R$ 100.000,00 – em espécie – no sábado.
Tal quantia se encontrava com um homem que embarcaria no Aeroporto de Congonhas. Não houve prisão, mas o viajante, bem como seus pertences, foram encaminhados à Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo. Por não haver comprovação documental de origem, o numerário foi apreendido e foi instaurado inquérito policial pela Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros. Caso se comprove origem lícita, ele será devolvido”.
O Diário apurou que a PF já sabe que Welber saiu de Rio Preto no voo das 7 horas e iria embarcar de volta ao meio-dia, quando foi flagrado pelo raio X com o dinheiro num envelope. Num primeiro momento, a polícia não deu viés eleitoral ao episódio, tanto que o caso foi encaminhado para o setor especializado em crimes financeiros. Agora, Welber terá de provar a origem dos recursos. Além do dinheiro, a PF apreendeu com Welber 16 cheques e material de campanha de Bruno Covas, que não quis comentar o assunto.
A notícia completa do Diário da Região, incluindo as alegações de Welber, pode ser lida aqui.
Desde o dia 02 de setembro está tramitando na Justiça Eleitoral o processo 116.265/2014, onde aparece como denunciado o candidato a deputado estadual Gilmar Gimenes – o preferido da prefeita Nice Mistilides – acusado de crime eleitoral.
Aparentemente, a encrenca teria começado em Jales, através de uma denúncia anônima. O processo está sob os cuidados do juiz eleitoral de Fernandópolis, Heitor Katsumi Miura, por sinal, jalesense.
Observando apenas o que já foi publicado no site do TRE-SP, não é possível saber o inteiro teor da acusação e se ela tem alguma consistência. Mas é possível saber que o caso foi enquadrado no artigo 299 do Código Eleitoral.
O que diz o artigo 299? “Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita”.
A pena? No campo político, se ficar comprovada a corrupção ativa, o acusado fica inelegível por oito anos. O problema é comprovar.
Quem me conhece sabe que não tenho preferência partidária, que nunca fui filiado a partido algum, que não tenho pretensões políticas e que voto nas pessoas.
