A coluna “Entrelinhas”, do jornal Extra, de Fernandópolis, edição de sábado, cita alguns prefeitos da região que não poderão concorrer à reeleição, uma vez que já estão no segundo mandato. É o caso de Júnior Marão (Votuporanga), Sérgio Carrasco (Populina) e Nilza Cezare (São João das Duas Pontes).
Da mesma forma, a coluna mencionou os prefeitos que deverão concorrer à reeleição, entre eles, Pedro Itiro (Estrela D’Oeste), Ana Bim (Fernandópolis) e Antônio Carlos Macarrão (Mira Estrela). Por sinal, os dois últimos andaram tomando medidas que, dizem os adversários, seriam eleitoreiras.
Ana Bim, como se sabe, tomou a iniciativa de, em outubro do ano passado, suspender os próprios salários. E Antônio Carlos Macarrão, segundo notícia que está correndo na internet, vetou o reajuste de 11,27% concedido pela Câmara Municipal a ele próprio e ao vice-prefeito. Tudo indica que, em Mira Estrela, só os vereadores terão reajuste.
Voltando à coluna “Entrelinhas”, o redator está informando que pelo menos cinco prefeitos da região, que poderiam concorrer à reeleição, deverão ficar fora da disputa deste ano. São eles: Sebastião Geraldo (Ouroeste), Elaine Rocha (Indiaporã), Aristeu Bladin (Meridiano), Fernanda Massoni (Turmalina) e… Pedro Callado, de Jales.
Segundo o colunista, somente uma grande reviravolta no quadro poderá trazer Callado de volta à disputa. Será?
Estaria o Tiquinho pedindo R$ 2 milhões ao ministro? Ou seriam R$ 20 milhões? A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:
O ministro das cidades Gilberto Kassab recebeu em sua residência em São Paulo, no sábado, 30 de janeiro, o prefeito em exercício Nivaldo Batista de Oliveira, o Tiquinho. Na oportunidade Tiquinho apresentou ao ministro ofícios solicitando a liberação de recursos federais para obras de infraestrutura urbana, asfaltamento e recapeamento.
Participaram do encontro o ex-deputado federal Eleuses Paiva, o prefeito de São Francisco Maurício Honório de Carvalho, o secretário municipal de Desenvolvimento e Promoção Social, Carlos Roberto Cardoso da Silva.
E agora, por inteiro, a notícia sobre a premiação do prefeiturável Flávio Prandi Franco(DEM):
A Regional da CDHU de São José do Rio Preto, cujo gerente é Flávio Prandi Franco, o Flá, obteve o 1º lugar em desempenho em ranking no Estado de São Paulo, em 2015.
O secretário de Estado da Habitação, Rodrigo Garcia, e o presidente da CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, Marcos Penido, reuniram-se no último dia 27 de janeiro, com os gerentes regionais da Companhia para apresentar o balanço do ano de 2015.
No encontro, foram apresentados os melhores índices por categoria, como o menor índice de inadimplência de 2015 e os melhores desempenhos regionais em 2015. O presidente da CDHU, Marcos Penido, falou que o balanço foi extremamente produtivo e destacou a integração da equipe regional com o alinhamento de ações para atendimento ao mutuário inadimplente.
O secretário Rodrigo Garcia destacou o excelente trabalho de todas as regionais e, principalmente, o desempenho alcançado pela regional de Rio Preto, comandada por Flá, que obteve o melhor resultado.
Para o gerente da regional, o Flá, a regional realizou um trabalho permanente, com muita dedicação e profissionalismo de toda a equipe: “fizemos um planejamento e fomos em busca dos melhores índices na gestão”.
De acordo com o Flá, além de superar a meta estabelecida, a regional, apesar da crise, conseguiu entregar 1.409 casas em 2015: “atualmente, 2.590 estão em obras e serão entregues em 2016 e 2017”.
A presidenta Dilma Rousseff está editando uma Medida Provisória para dar mais poder aos agentes de combate ao mosquito Aedes, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A partir de agora, eles poderão entrar em imóveis, sem a autorização do proprietário e, se for o caso, poderão até requerer o auxílio da autoridade policial.
Talvez fosse conveniente que a Medida Provisória reservasse um artigo – ou um inciso que fosse – para obrigar os municípios a manter completas as suas equipes de agentes. Vejam o caso de Jales: desde a época do nosso estadista, o ex-prefeito Parini, que a equipe de combate à dengue não tem nem a metade dos agentes que deveria ter.
Essa situação – que colabora para que o Aedes e as doenças transmitidas por ele se multipliquem – atravessou o governo Nice e continua perdurando até hoje, na administração Callado. Sem contar que a classe dos agentes de saúde é a mais mal paga da nossa Prefeitura.
Não bastasse isso, o Poder Público ainda dá péssimos exemplos à população. Querem uma prova? Deem uma volta pelo recinto da Facip. Aquele monstrengo que é utilizado apenas uma vez por ano está completamente abandonado. Lá, é possível encontrar várias caixas d’água – como as das fotos acima – destampadas e com água.
Além das caixas d’água, em alguns locais, completamente tomados pelo mato, é possível encontrar “coxos” como o da foto ao lado, também com água. Ou seja, o ambiente perfeito para que as fêmeas do Aedes deposite seus ovos.
É claro que a principal causa para a multiplicação do Aedes, ainda continua sendo a falta de conscientização de uma parcela da população, provavelmente a mesma parcela que vive reclamando da falta de remédios ou do mau atendimento da rede pública de saúde.
Não obstante isso, o Poder Público, pelo menos o de Jales, bem que podia fazer a sua parte. Não apenas fazendo campanhas ou convocando voluntários para realizar mutirões, mas cuidando melhor dos imóveis sob sua responsabilidade.
A Câmara Municipal realiza nesta segunda-feira a primeira sessão ordinária do ano, depois de 45 dias de recesso. A sessão – que terá o vereador Tiago Abra(SD) na presidência, uma vez que o presidente Tiquinho está prefeito nesta semana – terá pelo menos 13 requerimentos para serem discutidos e votados.
Um desses requerimentos, apresentado por cinco vereadores, mas cuja autoria é do vereador Gilbertão, está questionando a suposta venda do prédio da Casa da Criança para a iniciativa privada. Como se sabe, parte do prédio foi alugada para a Prefeitura, no ano passado, para instalação de uma creche. Gilbertão quer saber se a creche continuará funcionando ou, em caso contrário, para onde irão as crianças atendidas no local.
O vereador quer saber, também, se o terreno onde funciona – ou funcionava – a Casa da Criança foi doado a ela pela municipalidade e em que condições foi feita a doação. Segundo os mais antigos, o terreno teria sido doado à entidade na gestão do ex-prefeito Honório Amadeu.
O blog não conseguiu apurar se o prédio foi realmente vendido. O que se sabe é que a entidade vendeu um ou dois terrenos, no final de 2015, para pagar dívidas trabalhistas com ex-funcionárias. Antes, em 2013, a Casa da Criança já tinha vendido outros três terrenos por R$ 240 mil, os quais foram revendidos pelo comprador, dois ou três meses depois, por R$ 380 mil. O Ministério Público chegou a investigar a venda, mas, aparentemente, não encontrou irregularidades.