Arquivos mensais: fevereiro 2016

JORNAL DE JALES: GARÇA QUER MAIS ESPECIALISTAS ATENDENDO NA SANTA CASA

CAPA JJ - 21.02.16No Jornal de Jales deste domingo, o principal destaque é para as mudanças que o provedor da Santa Casa – José Devanir Rodrigues, o Garça – pretende implementar neste seu novo mandato. Segundo o jornal, Garça já teria providenciado alterações na parte administrativa, mas sua maior preocupação ainda é a contratação de mais especialistas e a reclassificação do hospital, o que vai proporcionar mais recursos governamentais.

Destaque, também, para a denúncia da advogada Vera Aydar, segundo a qual a vereadora petista de Pontalinda, Rosângela Batista dos Santos, estaria sofrendo perseguições por parte da polícia. Para a advogada, a polícia estaria atuando para incriminar a vereadora em um caso de tráfico de drogas onde o marido e o irmão dela estão envolvidos. Eles já foram condenados pela Justiça de Jales a 9 anos e quatro meses de prisão.

A aprovação de um estudante de escola pública de Jales nos vestibulares de quatro universidades públicas de medicina; a reeleição do presidente da Associação Comercial e Industrial de Jales (ACIJ), Carlos Roberto Altimari; a inauguração de mais uma clínica de ortopedia e especialidades em Jales; e a estreia do narrador esportivo Deva Pascovicci – que já atuou em Jales – no canal de TV Fox Sports, são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior registrou que o novo bispo, dom Reginaldo Andrietta, comentou, durante a missa de domingo passado, sobre o grande número de buracos nas ruas de Jales e conclamou os moradores a fazerem sua parte, no sentido de evitar que eles – os buracos – se transformem em criadouros do mosquito da dengue. O bispo chamou a atenção também para o mau estado das praças e exortou os moradores a tentar melhorá-las.  

A TRIBUNA: CALLADO E FLÁ SE ENCONTRARAM NA QUARTA-FEIRA E DISCUTIRAM ELEIÇÕES

capa tribuna 21.02.16No jornal A Tribuna deste final de semana, destaque para os movimentados bastidores da política local. Segundo o jornal, o prefeiturável Flávio Prandi(DEM) foi recebido pelo prefeito Pedro Callado na quarta-feira, 17, e o assunto eleições chegou a ser discutido. Flá teria confirmado, durante conversa, sua pré-candidatura a prefeito nas eleições de outubro. De seu lado, Callado, mais uma vez, não confirmou nem negou que vá concorrer à reeleição. Ele reafirmou que, no momento, não está pensando nisso, mas, ao mesmo tempo, disse também que “eu nunca afirmei que não vou disputar a reeleição”.

Destaque, também, para o caso do petista Murilo Pohl, ex-presidente da “Rede da Cidadania”. No início de 2014, Murilo foi condenado pela Justiça de Jales, sob a acusação de ter recebido salários para coordenar um projeto para crianças e adolescentes, mantido com recursos da Petrobras. No início deste ano, no entanto, o Tribunal de Justiça concluiu que Murilo não fez nada de errado e o inocentou.

As investigações sobre o possível suicídio do jovem Daniel Canovas, em acidente ocorrido na terça-feira; a nova modalidade de golpe em que os golpistas usam os nomes de algumas Santas Casas da região; a decisão do Consirj, que vai suspender o atendimento aos pacientes enviados pelas prefeituras de Urânia e Dolcinópolis; e o veto do prefeito Pedro Callado ao projeto que declara de “utilidade pública” a escola de aviação dirigida pelo comandante Messias, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, os rumores de que o ministro Gilberto Kassab poderá – a pedido do deputado Fausto Pinato – dar uma ajuda ao prefeito Callado. Na página de opinião, o sorumbático Marco Poletto escreve sobre música, enquanto a talentosa Taísa Selis garante que “a crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque é na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias”. E, no caderno social, destaque para a coluna do Douglas Zílio, com os melhores cliques do carnaval de Santa Fé e Votuporanga. 

VEREADORES DE FERNANDÓPOLIS SÃO ALVO DE NOVA DENÚNCIA

A notícia é do Região Noroeste:

Uma nova denúncia protocolada na tarde desta sexta-feira, dia 19, na Câmara Municipal de Fernandópolis deve esquentar ainda mais o clima político na cidade. Desta vez objetivo é investigar quais os vereadores que ocupam cargos públicos na Prefeitura. 

Um dos autores do pedido de instauração de uma Comissão Processante para punir a prefeita Ana Bim em ato de improbidade administrativa, com base no superfaturamento da merenda escolar, também pede que o Conselho de Ética do Legislativo investigue a possibilidade de alguns vereadores estarem recebendo vantagens financeiras por meio de cargos desviados das funções originais.

Luis Henrique da Silva (Rico) quer a abertura de um procedimento investigatório contra alguns vereadores que exercem o mandato na Câmara Municipal de Fernandópolis, embasado no artigo 39, parágrafo 1º da Lei Orgânica do Município de Fernandópolis e no artigo 87, parágrafo1º, por quebra de decoro parlamentar.

Ele quer que a Comissão da Câmara Municipal verifique quais são os parlamentares que estão ocupando funções designadas e possivelmente recebendo gratificações por meio de artigos e outros tipos de remunerações oriundas de comissões permanentes no Executivo. 

Rico quer uma investigação minuciosa de alguns vereadores, averiguando a existência de parentes, ascendentes e descendentes, inclusive cônjuge, companheira e convivente, que estariam sendo remunerados com altos salários dentro do Executivo. 

EDUCAÇÃO MUNICIPAL: MORADORA RECLAMA DE SUPERLOTAÇÃO EM SALAS DE AULA

A caixa de contatos do blog recebeu, hoje, a reclamação de uma moradora sobre alguns aspectos da Educação Municipal de Jales, entre eles, a superlotação de salas de aula. Ela se identificou com nome, sobrenome e profissão, mas, por precaução, limito-me a divulgar o texto. Ei-lo: 

Bom dia!

Sou moradora de Jales há mais de 30 anos, portanto, sou eleitora e contribuinte do município. Tenho duas filhas estudando na Rede Municipal de Ensino porque eu confio na educação do município, mas, há um certo tempo, algumas coisas vêm me incomodando.

Minha filha mais velha estuda no terceiro ano de uma escola excelente (Eljácia Moreira), onde os gestores, professores e funcionários nunca mediram esforços para garantir o melhor para os alunos, entretanto, este já é o segundo ano que a sala dela tem mais de 30 alunos.

Tratando-se dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, isso se tornou uma preocupação para mim e, depois de refletir bastante, resolvi mostrar meu descontentamento com esse fato. Minha filha é uma aluna excelente, sem dificuldades de aprendizagem, mas isso não é a realidade de todos os estudantes, sabemos da grande diversidade presente na sala de aula e, principalmente, da inclusão de alunos Público-Alvo da Educação Especial na rede regular de ensino.

Dessa forma, acredito que as autoridades competentes estão preocupando-se meramente com a garantia de acesso e permanência dos alunos no ensino comum, sem a garantia do padrão de qualidade, prevista na Constituição Federal, em seu artigo 206, (1988) e na Lei de Diretrizes e Bases, em seu artigo 3º (LDBEN 9394/96). Nesse sentido, é necessário que essa postura seja revista, reavaliada, com o intuito de realmente favorecer na Rede Municipal de Educação de Jales condições efetivas de ensino e de aprendizagem.

Quem realmente está na sala de aula, como professor, sabe do que estou falando, porque tratar a Educação dentro de um gabinete é muito fácil, falar, ordenar… é bastante fácil. Quero ver é colocar em prática. Infelizmente, estão fadando os alunos com dificuldades de aprendizagem e mesmo os estudantes PAEE ao fracasso escolar, porque é humanamente complicado realizar um bom trabalho nessas condições.

Convido os vereadores, e mesmo o senhor prefeito, a se unirem em prol à educação, garantindo sob a forma da lei que as salas dos Anos Iniciais tenham no máximo 25 alunos e que as salas da Educação Infantil (tão importante quanto o Ensino Fundamental), tenham no máximo 20 alunos. Além disso, há uma Lei Estadual (Lei 15.830, de 15 de junho de 2015) que trata especificamente de salas de aula com estudantes de inclusão, que deveria ser colocada em prática, uma vez que traz grandes benefícios para esses alunos e mesmo para os demais. É preciso PRIORIZAR a Educação, é preciso garantir um futuro de sucesso para todos os alunos, indiscriminadamente.

Convido os pais também a lutarem pelo direito dos filhos. Eu tenho notado um grande descaso com a Educação. Deixo claro que não me refiro aos educadores, gestores e funcionários das escolas, pois esses têm realizado, na medida do possível, o melhor para nossas crianças. Se há a necessidade de expansão, no sentido de construção de escolas e contratação de novos professores, que isso seja feito. Nós contribuímos financeiramente para isso, portanto, é nosso direito.

Tratei especificamente, aqui, do caso da escola da minha filha, mas tenho contato com muitos educadores do município e sei que essa é uma realidade de todos. Superlotação nas salas de aula (Ensino Fundamental com salas com mais de 30 alunos e Educação Infantil com salas de 28, 29 alunos, pasmem). Maternal I sem professor, desde o ano passado. É claro que eu sei que o maternal não é obrigatório, mas ele faz parte da Educação Infantil, que por sua vez, faz parte da EDUCAÇÃO BÁSICA, portanto, não deve ser tratado como menos importante.

Sem mais, agradeço a atenção.

A IMPARCIALIDADE DA MÍDIA

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De vez em quando, alguns amigos coxinhas reclamam que o blog deveria ser imparcial e repercutir, também, o que se publica sobre Lula, Dilma e o PT. Imparcialidade, para eles, é o que praticam, por exemplo, os blogueiros da Veja ou as próprias revistas semanais.

Neste final de semana, elas deram mais uma demonstração do que é ser imparcial. Eis o que observou o blogueiro Fernando Brito, do Tijolaço, a respeito de tamanha imparcialidade:

As revistas semanais, como era de se esperar, simplesmente ignoraram em suas capas o escândalo da semana: a revelação, pela jornalista Mírian Dutra, de que Fernando Henrique Cardoso valia-se de um contrato fajuto de uma empresa beneficiária do Governo para pagar uma pensão alimentícia de US$ 3 mil ao filho que, àquela altura, considerava seu (…).

O curioso é que fizeram capas inteiras  sobre o caso semelhante de Renan Calheiros, quando uma ex-amante – coincidentemente a também jornalista Mônica Veloso – denunciou outra pensão fajuta igualzinha (…). A  moral da mídia é mesmo elástica para seus queridinhos e uma rocha para seus inimigos.

E, sejamos justos, o Renan Calheiros tinha um gosto bem mais apurado.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

folha noroeste 20.02.16O jornal Folha Noroeste deste sábado está destacando a queda vertiginosa de Jales no ranking estadual do “Prêmio Município VerdeAzul”, relativo a 2015, divulgado na quarta-feira, 17. Segundo a matéria, Jales caiu 121 posições, passando do 157º para o 278º lugar na classificação geral. Quedas maiores, só mesmo as de São Francisco (476ª) e Dirce Reis (484ª), que conseguiram cair mais de 400 posições. A campeã de 2015 foi a cidade de Novo Horizonte. Nossa vizinha Santa Fé do Sul foi destaque por conta do trabalho de preservação da Bacia do Rio São José dos Dourados.

A reeleição do presidente da Associação Comercial e Industrial de Jales (ACIJ), Carlos Roberto Altimari, para mais um mandato de dois anos; a brilhante atuação profissional da arquiteta Fernanda Vialle, que desenvolve projetos arquitetônicos em 3D; o relatório final da CEI da Merenda Escolar; a cerimônia de posse de Garça como provedor da Santa Casa; e o primeiro artigo do novo bispo, dom Reginaldo Andrietta, são outros destaques da Folha Noroeste.

Na coluna FolhaGeral, o editor-chefe Roberto Carvalho comenta que o desempenho de Jales no ranking ambiental paulista é uma demonstração de que a administração municipal tucana não vai bem mesmo. Para o Roberto, os habitantes de Jales andam com a sensação de que a cidade está no abandono. A coluna está informando, também, que a cúpula do DEM de Jales não está nada feliz com os rumores de que o vereador Tiquinho poderá ser candidato a vice-prefeito em dobradinha com o tucano Pedro Callado. 

JALES DESPENCA NO RANKING DO ‘PRÊMIO MUNICÍPIO VERDEAZUL”

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Nos tempos do estadista Humberto Parini, que, entre outras coisas, mandava cortar as árvores da avenida em plena “Semana da Árvore”, Jales chegou a ocupar a 10ª posição no ranking do “Prêmio Município VerdeAzul”, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Era uma posição enganosa, é bem verdade, já que o nosso município nunca foi lá de respeitar o Meio Ambiente.

Agora, já não conseguimos nem enganar mais. No ranking de 2015, divulgado na quarta-feira, 17, o desempenho de Jales – que já não tinha sido bom em 2014 – foi sofrível. Caímos 128 posições.

No jornal A Tribuna deste final de semana, tudo sobre a performance de Jales e das demais principais cidades da região no tal “Prêmio Município VerdeAzul”. E os possíveis motivos que levaram nossa cidade a apresentar um péssimo desempenho no ranking ambiental paulista. 

UM ANO DEPOIS…

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Há exatamente um ano, o prefeito Pedro Callado chegava à Prefeitura para seu primeiro dia de trabalho, levando junto a expectativa de que teria a ajuda do seu partido o PSDB e da deputada Analice Fernandes, a principal fiadora da candidatura Nice-Callado.

Ledo e Ivo engano. Nem o PSDB, nem Analice fizeram coisa alguma para ajudar o prefeito que, 365 dias depois, não se sente, aparentemente, estimulado a tentar sua reeleição.

EX-AMANTE DE FHC DIZ QUE ELE PAGOU ABORTOS E USOU EMPRESA PARA DAR-LHE MESADA

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As entrevistas estão na Folha de S.Paulo. O resumo abaixo é do Brasil 247:

Após quebrar o silêncio de 30 anos sobre sua relação extraconjulgal com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a jornalista Mirian Dutra afirma que o tucano mandava dinheiro para ela e seu filho, Tomas Dutra, no exterior, através da empresa Brasif S.A. Exportação e Importação.

Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, ela afirma que a transferência foi feita por meio da assinatura de um contrato fictício de trabalho, celebrado em dezembro de 2002 e com validade até dezembro de 2006.

“Eu não quero morrer amanhã e tudo isso ficar na tumba. Eu quero falar e fechar a página”, afirma.

No contrato com a Eurotrade Ltd., empresa da Brasif com sede nas Ilhas Cayman, a jornalista deveria prestar “serviços de acompanhamento e análise do mercado de vendas a varejo a viajantes”, fazendo pesquisas “tanto em lojas convencionais como em duty free shops e tax free shops” em países da Europa.

“Eu trabalhava na TV Globo e tive um corte de 40% no salário em 2002. Me pagavam US$ 4.000. Eu estava superendividada, vivia de cartões de crédito e fazendo empréstimo no banco. Me arrumaram esse contrato para pagar o restante”, afirma Mirian, que disse que “jamais pisou” em uma loja convencional ou em um duty free para trabalhar.

O acordo foi mediado pelo lobista Fernando Lemos, morto em 2012, que era casado com Margrit Dutra Schmidt, irmã de Mirian.

“Ele (FHC) me contou que depositou US$ 100 mil na conta da Brasif no exterior, para a empresa fazer o contrato e ir me pagando por mês, como um contrato normal. O dinheiro não saiu dos cofres da Brasif e sim do bolso do FHC”, diz. “Por que ninguém nunca investigou isso? Por que ninguém nunca investigou as contas que o Fernando Henrique tem aqui fora?”, questionada Miriam.

O empresário Jonas Barcellos, dono da Brasif, não nega o acerto. Mas diz não se lembrar de detalhes.

Em nota, FHC negou que tenha utilizado a empresa Brasif S.A. Exportação e Importação para enviar recursos para ajudar a jornalista. Ele admite, no entanto, manter contas no exterior, ter mandado dinheiro para Tomás e ter lhe presenteado recentemente com um apartamento de € 200 mil em Barcelona, na Espanha.

Em trechos de outra entrevista concedida à colunista Natuza Nery, Miriam relata detalhes do seu sofrimento na época: “Quando disse que estava grávida, ele disse “você pode ter este filho de quem você quiser, menos meu”. Eu falei: “não acredito que estou escutando isso de uma pessoa que está há seis anos comigo”. Ela revela ter feito outros abortos a pedido de FHC.

O TRIPLEX DO LULA E A MANSÃO DE VERANEIO DOS DONOS DA GLOBO

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Quem só lê e/ou ouve a imprensa tradicional não deve saber o que está se passando com a mansão da foto acima, avaliada em R$ 8 milhões, erguida irregularmente em uma área pública de preservação ambiental, em Paraty. O terreno todo, duas vezes maior que o “sítio do Lula”, em Atibaia, está avaliado R$ 80 milhões. 

Ela foi alvo de fiscais do Ministério do Meio Ambiente desde 2008, quando começou a ser construída. O caso tramita na Justiça Federal, sem nenhuma publicidade. A servidora federal que fez a denúncia sobre a construção irregular vive – há anos – praticamente escondida, depois que, segundo ela, atacaram sua casa e incendiaram o seu carro.

O imóvel, dizem boas e más línguas, pertence aos irmãos Marinho, os donos da Globo. É o que dizem. Porque, no papel, ele pertence a uma Agropecuária, que tem como sócia outra empresa com endereço em Nevada (EUA) que, de seu lado, tem ligações com a Mossack Fonseca, empresa com sede no Panamá. E, no meio disso tudo, aparece também como sócia da mansão, uma ex-funcionária do INSS, hoje aposentada.

A Mossack Fonseca apareceu na mídia, recentemente, por conta do “tríplex do Lula”. Segundo nos explicou, há alguns dias, o urubólogo Alexandre Garcia, a Mossack possui um estoque de empresas em paraísos fiscais à disposição de pessoas interessadas em ocultar patrimônio e dinheiro, como é, na opinião do comentarista global, o caso do Lula.

Do Lula e, ao que parece, dos irmãos Marinho, mas, sobre esses últimos, o Alexandre Garcia certamente não dirá nada. Nem ele, nem a imprensa tradicional que, assim como no caso do post anterior – o da jornalista Miriam Dutra – trata o assunto como tabu. Embora nenhum jornal tenha falado nada sobre o “tríplex dos Marinho”, pelo menos dois chargistas – a Laerte, na Folha, e o Aroeira, em O Dia – brincaram com o assunto.

É sobre isso que o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, fala no post que reproduzo abaixo:

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Hoje, com toda a razão, o Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo, saúda o cartunista Laerte por ter rompido, com sua charge na Folha (veja abaixo) o muro de silêncio que se fez em torno da descoberta de que a mansão dos Marinho em Paraty, construída em área proibida e objeto, por isso e outras coisas, de um processo judicial pertence – oficialmente –  a uma empresa “agropecuária”, 90% de propriedade de um grupo panamenho e outros 10% pertencentes a uma senhora que vive em um modesto apartamento no Grajaú, baixo da Zona Norte do Rio.

Já a localizei, mas como ela tem 70 anos, parece apavorada e é apenas uma “laranja” neste esquema, ainda preservo sua identidade, apesar dos xingamentos que me dirigiu ao telefone. Só depois de ter documentos que comprovem que continua sócia da empresa ela passa a ter relevância, porque também responde pelas ilegalidades cometidas.

Volto a postar em seguida sobre o assunto, mas não posso deixar de juntar à homenagem ao Laerte a charge, também de hoje, do genial Aroeira, de O Dia.

Os dois, não por acaso, acabam por dizer o que todos os gravatinhas das redações hipocritamente calam, sabendo.

Que Lula é culpado de tudo, ainda que não seja.

E que os Marinhos são inocentes em tudo, mesmo quando são pilhados numa flagrante maracutaia imobiliária.

laerte1A “imprensa livre”, o “jornalismo investigativo”, capazes de fuçar as latas de lixo do ex-presidente se omitem completamente diante de uma ocultação de patrimônio e de um dano ambiental evidentes.

Como o fizeram num caso de sonegação fiscal gigantesco nos direitos de transmissão da Copa.

Há centenas de repórteres, policiais, promotores atrás  de Lula, para provar que é dele um sítio que tem proprietários conhecidos, nominados e capazes de possuir o imóvel.

Somos apenas três ou quatro atrás dos Marinho, quase sem armas que não o Google. E já mostramos que é deles o que está em nome de outros, com completa incapacidade financeira de possuir mansões ou operar helicópteros de luxo.

E de fazer gente de bem, como  Aroeira e o Laerte entenderem tudo, traduzindo com seu talento todo este absurdo.

Quem sabe, desenhando, entendam.

Caso o prezado leitor queira se inteirar mais sobre o caso do “tríplex dos Marinho”, é importante ler matéria do Jornal GGN, do Nassif, aqui, ou a reportagem do jornalista Renan Antunes de Oliveira, do DCM, aqui.

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