Arquivos mensais: novembro 2016

CARRO ROUBADO DE IDOSOS EM PALMEIRA D’OESTE É INCENDIADO EM JALES

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A notícia é do portal da Rádio Assunção:

Um veículo gol 1.6, de cor cinza, com placas de Palmeira D’Oeste, foi incendiado na noite desta quarta feira em Jales. O fato ocorreu na rua Jaçanã, esquina com a rua Bauru, na Cohab Santo Hernandes Argentino, aproximadamente às 23h25. Após pesquisa foi constatado que o veículo havia sido furtado na madrugada da ultima terça feira, dia 8, em Palmeira D’Oeste. 

Segundo informações colhidas pela reportagem do Jornal do Povo, da Rádio Assunção de Jales, uma comerciante de 43 anos, disse que ouviu um forte estouro vindo da rua, e quando saiu de sua casa para ver o que estava acontecendo, se deparou com o carro já em chamas. Ela então chamou a Polícia Militar e também o Corpo de Bombeiros, que rapidamente controlou o incêndio. 

Em pesquisa, a Polícia verificou que esse carro é produto de um roubo que ocorreu na madrugada de terça feira em Palmeira D’Oeste. Oportunidade em que foi assaltado um casal de idosos, de 86 e 84 anos, e sob muita violência, os bandidos, que estavam armados com facas, levaram o veículo da família, além de dinheiro e jóias.

O CASO
Um casal de idosos passou momentos de terror na madrugada de terça-feira na cidade de Palmeira D’Oeste. Eles foram assaltados por dois homens encapuzados, armados com facas.  O crime aconteceu por volta da 01h30, no centro.

Segundo informações colhidas pela reportagem do Jornal do Povo, da Rádio Assunção de Jales, os ladrões entraram pela janela da sala e com muita violência amarraram os idosos, de 86 e 84 anos.

Os criminosos fugiram com o carro da família, um Volkswagen Gol , e levaram ainda dinheiro e jóias. As vitimas ficaram amarradas por mais de duas horas, até que conseguiram se soltar. O idoso foi então até uma base da Polícia Militar e pediu ajuda.

Eles foram levados, por familiares, até o Pronto-Socorro da cidade.

Ninguém ainda foi preso.

ESCOLAS MUNICIPAIS PLANTAM MUDAS QUE COMBATEM O MOSQUITO DA DENGUE

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A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:

A Prefeitura de Jales por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, começou na quarta-feira, 9 de novembro, a entrega de mudas de crotalária juncea em escolas da rede municipal de ensino. A referida planta, além de servir para recuperar o solo, atrai libélulas que  devoram o mosquito Aedes Aegypt, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Os alunos receberão as mudas e orientações a respeito do efetivo combate ao mosquito, visto que a ação visa auxiliar e não eliminar totalmente a sua proliferação. Serão distribuídas mais de mil crotalárias.

“As libélulas colocam seus ovos em água limpa e o mosquito da dengue também. Os ovos eclodem dando origem as larvas. As larvas da libélula se alimentam das larvas do Aedes. Além disso, na fase adulta, as libélulas comem os mosquitos.”, relatou a profissional de informação, educação e comunicação da Secretaria de Saúde, Vanessa Luzia da Silva Tonholi.

A primeira escola  à participar do projeto foi a Profª Jacira De Carvalho Da Silva. A seguir, obedecendo um cronograma, são as escolas  Juvenal Giraldelli, Profª. Iracema Pinheiro Candeo, Profª. Eljácia Moreira, Prof. João A. A. Avelhaneda, Profª. Maria Olympia B. Sobrinho, Profª. Elza Pirro Viana, Prof. Oswaldo Soler e Prof. Alberto Gandur (Unidade I).

PRATA DIZ QUE EX-FUNCIONÁRIOS DESVIAVAM COISA DE R$ 20 MIL POR MÊS

prataEm entrevista à imprensa, ontem (09), o presidente da Fundação Pio XII, Henrique Prata, disse que os três ex-funcionários suspeitos de desviar R$ 700 mil do Hospital de Câncer em Jales abusaram de uma liberdade mínima que tinham na gestão dos recursos da instituição.

Segundo Prata, o ex-diretor, que com outros dois funcionários foram detidos durante a Operação “Corrente do Bem”, da Polícia Federal, se aproveitou da autonomia que tinha para ordenar gastos no hospital – em torno de 1% do orçamento – para superfaturar recursos em pequenas compras de combustível, de supermercado, oficinas mecânicas, etc.

Segundo Henrique Prata, o desvio que, segundo as investigações chegam a R$ 700 mil, se acumulou ao longo de dois anos por meio de superfaturamentos praticados em pequenas compras que não seriam, a princípio, detectadas pela instituição.

Apesar de 99% do orçamento do hospital em Jales ser controlado em Barretos, o presidente da Fundação afirma que os suspeitos se aproveitaram da margem mínima de gastos que tinham autonomia para fazer, para lesar os cofres da instituição.

“O gestor e os amigos começaram a abusar de pequenas coisinhas que eles tinham autonomia. Na caixa do refrigerante, no salgado, uma parte do dinheiro ia pro bolso deles. Tudo que eram coisas mínimas eles juntavam e davam um superávit aí talvez uma sobra de R$ 20 mil por mês pra eles”, disse Prata.

PF PEDE ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO SOBRE SENADOR LINDBERGH FARIAS

Durante um ano e meio, o senador Lindberg Farias(PT) frequentou manchetes e teve sua vida escarafunchada – inclusive com a gravação e divulgação de telefonemas – e exposta à execração pública. Agora que nada ficou provado, o assunto merece apenas notinhas em jornais e revistas.

Ainda bem que existem os portais especializados, normalmente isentos, como é o caso do Consultor Jurídico, onde foi veiculada a notícia abaixo:

lindbergA Polícia Federal pediu o arquivamento do inquérito que investiga denúncias de corrupção contra o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Em relatório final sobre as apurações, a PF informou que não foram encontrados “indícios mínimos de autoria e materalidade” em relação aos crimes pelos quais o parlamentar é investigado.

O relatório, do dia 29 de setembro, foi enviado ao ministro Teori Zavascki, relator do inquérito, em trâmite, no Supremo Tribunal Federal. As investigações são parte da operação “lava jato”, que apura esquema de corrupção na Petrobras.

Os policiais apuravam informações prestadas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Em delação premiada, ele disse ter sido procurado por Lindbergh em 2010 para conseguir R$ 2 milhões para sua campanha para o Senado daquele ano.

O executivo, então, repassou o combinado ao doleiro Alberto Youssef, que faria a entrega do dinheiro. Segundo a tese inicial dos investigadores, a verba tinha origem em contratos superfaturados assinados entre a Petrobras e empreiteiras.

Segundo o relatório da PF, Youssef, que também fez acordo de delação premiada na “lava jato”, negou que tivesse participado dessa negociação e disse que nunca esteve com Lindbergh. Paulo Roberto havia dito ainda que o senador era um dos políticos com influência suficiente para aprovar ou vetar indicados para as diretorias da Petrobras. Ninguém confirmou essa história.

A Polícia Federal também conferiu a versão de Paulo Roberto com executivos construtoras Queiroz Galvão, Carioca Engenharia, Iesa, Camargo Corrêa, Engevix, Setal, UTC e Andrade Gutierrez. Nenhum dos que falou em delação premiada confirmou a história contada pelo executivo da Petrobras.

DEPOIS DE 30 ANOS, ROBERTO CARLOS VOLTA A CANTAR “QUERO QUE VÁ TUDO PRO INFERNO”

roberto-carlos-canta-no-especial-da-globo-1478677071981_300x420Roberto Carlos, que há muito tempo não veste roupas escuras nem pronuncia palavras que ele julga negativas, como “inferno”, “azar”, etc, parece estar superando essa fase.

Em 1995, quando vários artistas se reuniram para regravar sucessos da jovem guarda, na coletânea “30 anos da Jovem Guarda”, Roberto Carlos, o maior ícone desse movimento, preferiu ficar de fora. O motivo? Os produtores da coletânea não abriram mão de regravar “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno”, uma música que representava bem o espírito da Jovem Guarda.

Em 1999, Maria Bethânia tinha gravado uma música (não me lembro o nome) do Roberto Carlos para a trilha sonora da novela “Suave Veneno”. Ao tomar conhecimento do nome da novela, Roberto desautorizou a inclusão de sua música, o que obrigou a Globo a alterar a trilha sonora e incluir “É o Amor”, também gravada por Bethânia.

Além de Roberto Carlos cantando “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno”, o especial deste ano poderá ter outra novidade: ao que parece, não tem nenhuma dupla sertaneja escalada para cantar com o Rei. Vejam a notícia do UOL:

“Mas eu estou aqui vivendo esse momento lindo…”. O Natal está mesmo logo ali. Como de costume, Roberto Carlos abriu a gravação do seu especial da Globo com “Emoções” para um público seleto de cerca de 200 convidados nos estúdios da emissora no Rio de Janeiro, e se emocionou, literalmente, ao receber Caetano Veloso, Gilberto Gil e Marisa Monte no palco.

O programa, que foi gravado em duas partes, na segunda (7) e terça-feira (8), exibirá ainda um dueto gravado com Jeniffer Lopez em Los Angeles, efeitos especiais e uma canção que estava fora do repertório dos shows do rei há muitos anos.

“Gostei de fazer meu especial este ano de uma forma assim mais intimista”, disse ele, que ainda dividiu o palco com Zeca Pagodinho, Rafa Gomes, do “The Voice Kids”, e Milton Guedes.

Roberto cantou com Caetano e Gil “Coração Vagabundo” e “Marina”. “Estou nervoso. Que alegria ter vocês aqui. Que coisa incrível poder participar de um número de um show de vocês”, comemorou ele, visivelmente emocionado.

“O Roberto já é uma voz absorvida, projetada por nós todos. Muito do nosso cantar, do nosso continuar cantando é por causa dele”, comentou Gil.

Ao lado de Marisa Monte, o Rei cantou “De Que Vale Tudo Isso”, “Ainda Bem” e dançou juntinho com direito a rostinho colado. Quando o diretor Boninho pediu que ele repetisse a última canção com Marisa, Roberto não se incomodou e até brincou com a situação: “É bom que a gente dança de novo”.

Roberto estava mesmo bem-humorado e só se incomodou quando leu no teleprompter que a próxima canção depois que Marisa Monte deixou o palco seria “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno“, uma das músicas banidas do repertório do cantor na década de 80, quando o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) se acentuou, aumentando também as manias e superstições do artista. O artista se ausentou do palco por alguns minutos e, após ser convencido pelo maestro Eduardo Lages, cantou a música completa.

“Não me lembro mais quando foi a última vez que cantei essa música. Faz muito tempo realmente. De repente os amigos insistiram e comecei a tratar o TOC. Melhorei um pouco e ensaiei cantando pela metade, mas aí tratei mais um pouco e resolvi cantar tudo”, disse o cantor que até abraçou o maestro para comemorar.

NOVA REVIRAVOLTA: TSE JULGA RECURSO E DEFERE REGISTRO DE CANDIDATURA DO PREFEITO DE PONTALINDA

elvis-suzetiEm decisão monocrática divulgada ontem, 08, o ministro do TSE Herman Benjamim – o mesmo que está na relatoria do processo de cassação da chapa Dilma-Temer, em trâmite naquele Tribunal – deu provimento a um Recurso Especial dos advogados do prefeito de Pontalinda, Elvis Carlos de Souza(PTB), e deferiu o registro da candidatura da chapa Elvis-Guedão.

Com a decisão do ministro – que teve um entendimento diferente do TRE-SP, onde o registro da candidatura de Elvis tinha sido indeferido – fica confirmado, então, o resultado da eleição de 02 de outubro, quando o atual prefeito obteve a reeleição com 1.532 votos contra 1.176 do adversário Sisínio de Oliveira Leão(PP), cuja candidatura estava – e continua – impugnada.

Como se sabe, o candidato a vice de Sisínio, Marcelo Lima Rodrigues(PT), foi o autor de um pedido de impugnação da candidatura de Elvis, sob a alegação de que o prefeito havia sido condenado à perda dos direitos políticos, por três anos, por conta de ato de improbidade administrativa (nomeação da esposa em cargo criado por Elvis assim que tomou posse).

Na Justiça Eleitoral de Jales, o pedido de impugnação não obteve êxito e o registro da candidatura de Elvis foi confirmado. No TRE-SP, o desembargador Cauduro Padin entendeu que o caso era realmente para impugnação e indeferiu o registro da candidatura de Elvis. E agora, em nova reviravolta, o ministro Herman Benjamim julgou válida a candidatura do atual prefeito.

Segundo o ministro, apesar da condenação de Elvis na Justiça Comum, não ficou comprovada a existência de “enriquecimento ilícito” na nomeação da esposa. E o “enriquecimento ilícito”, assim como o “dano ao erário”, é uma condição básica para a decretação da inelegibilidade de algum candidato.

CERVERÓ DIZ QUE JAMAIS RECEBEU PRESSÃO DE LULA PARA OBSTRUIR DELAÇÃO

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O espertíssimo senador Delcídio Amaral conseguiu a liberdade dizendo aos procuradores da Vaza Jato aquilo que eles queriam ouvir: que o Lula é o mandante de tudo. Além de sair da cadeia, Delcídio arrumou um processo contra Lula, por “obstrução da Justiça”. Parece, porém, que a verdade está começando a aparecer. A notícia é do Brasil 247:

O ex-executivo da Petrobras Nestor Cerveró e sua advogada, Alessi Brandão, afirmaram nesta terça-feira 8 que receberam pressões apenas de Delcidio do Amaral, para que evitassem citar o ex-senador na delação premiada assinada pelo ex-funcionário da estatal.

Segundo informações divulgadas pela defesa do ex-presidente Lula, as afirmações foram feitas em audiência realizada em Brasília, no processo penal em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre outros, é acusado por obstrução de Justiça. A informação desmonta a principal acusação contra Lula no processo, de que ele teria pressionado o ex-executivo da Petrobras para omitir fatos em sua delação premiada.

Tanto Cerveró quanto sua advogada reafirmaram não terem nenhuma pressão para evitar menções ao ex-presidente Lula ou ao banco BTG. Todas as testemunhas ouvidas na audiência disseram desconhecer qualquer ação do ex-presidente Lula para obstruir a delação de Cerveró.

Os depoimentos reforçam a tese de que que Delcídio agiu por interesse próprio ao tentar impedir a delação de Nestor Cerveró, que citava propinas de empresas privadas (G.E. e Alstom) recebidas pelo ex-senador, quando este era diretor da Petrobrás no governo Fernando Henrique Cardoso. E também de que o ex-senador teria desviado US$ 2.5 milhões para sua campanha ao governo de Mato Grosso do Sul em 2006.

A advogada de Cerveró, Alessi Brandão, relatou bastidores da sua relação com seu cliente, sobre a condução das negociações para que ele obtivesse uma delação premiada com os procuradores da Lava Jato. Ela acusou o advogado Edson Ribeiro, que representava Cerveró, de dificultar o acordo de delação, junto com o senador Delcídio do Amaral.

A advogada reiterou que só ouviu sobre suposta participação de Lula a partir da delação do senador Delcídio do Amaral. Cerveró também reiterou que não houve nenhuma outra pressão a não ser a de Delcídio do Amaral para que ele não fizesse delação.

“Delcídio, ao acusar Lula sem provas, conseguiu fechar ele próprio um acordo de delação que permitiu que o ex-senador saísse da cadeia e ficasse em liberdade. Ou seja, após atuar para impedir uma delação, bastou Delcídio acusar Lula sem provas para ele mesmo obter um acordo de delação premiada, ao atribuir a outro uma ação do próprio Delcídio”, diz a defesa do ex-presidente Lula. 

Cerveró também confirmou que seu filho recebeu R$ 50 mil no primeiro semestre de 2015, que devolveu ao advogado Edson Ribeiro como pagamento e que segundo Edson, veio do Delcídio. Segundo Cerveró, seu filho não recebeu nenhum outro pagamento de Delcídio, nem pediu aqueles recursos, diferente do que foi dito em depoimento do ex-senador.

DOZE ANOS DEPOIS DO CRIME, PROMOTOR QUE MATOU JOVEM EX-MORADOR DE JALES FOI EXONERADO DO CARGO

promotor-thalesVocês se lembram do caso do promotor Thales Ferri Schoedl (foto), que matou o jovem Diego Modanez, em 2004? O caso causou uma certa comoção aqui em Jales, principalmente depois que o promotor, por um infeliz acaso, foi designado pelo MP para trabalhar aqui em nossa cidade, onde o jovem tinha morado e estudado.  Diego era filho do pivô Fábio Pira, que jogou basquete no time de Jales.

Amigos de Diego organizaram, aqui em Jales, um abaixo-assinado contra a vinda de Thales. Na Câmara, aprovou-se uma Moção de Repúdio, em setembro de 2007, contra a designação do promotor para atuar no Ministério Público local. Não se sabe se o abaixo-assinado e a moção tiveram alguma influência, mas Thales acabou não vindo para cá. O Diário da Região de hoje traz novidades sobre o caso:  

O Ministério Público do Estado de São Paulo exonerou o 5º Promotor de Justiça Substituto da 4ª Circunscrição Judiciária (Osasco), Thales Ferri Schoedl. O promotor matou a tiros o ex-jogador de basquete do América de Rio Preto Diego Mendes Modanez, o Diego Pira, à época com 20 anos, no dia 29 de dezembro de 2004, na Riviera de São Lourenço, em Bertioga, litoral norte de São Paulo.

A exoneração ocorreu por conta de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que negou o vitaliciamento de Schoedl no cargo e determinou sua exoneração. O promotor atirou com sua arma, uma pistola 380 Millennium, contra um grupo de homens que teria mexido com sua namorada. Foram 12 disparos. Diego Mendes Modanez morreu e seu amigo, Felipe Cunha de Souza, ficou ferido.

Schoedl foi afastado do cargo após o crime e desde então briga na Justiça para conseguir o vitaliciamento no cargo. Na esfera criminal, ele foi absolvido por legítima defesa, já que primeiro teria disparado para o chão e para o alto como forma de advertência e tentado fugir do grupo antes de disparar contra as vítimas, após ser encurralado. Mesmo assim, a 2ª turma do STF entendeu que ele não terá direito ao vitaliciamento, já que o ato tem natureza administrativa.

“Não cabe falar em violação do princípio da presunção de inocência pela aplicação de sanção administrativa pelo descumprimento de dever funcional fixada em processo disciplinar legitimamente instaurado antes de finalizado o processo penal em que eram apurados os mesmos fatos”, concluiu o relator do caso, ministro Dias Toffoli. O promotor começou a exercer o cargo no dia 13 de setembro de 2003 e foi preso em flagrante em 29 de dezembro de 2004. Ele obteve liberdade provisória em 16 de fevereiro de 2005 e foi suspenso em 2 de março de 2005.

JUSTIÇA ELEITORAL DE ESTRELA D’OESTE CONDENA PREFEITA E VICE DE TURMALINA POR COMPRA DE VOTOS

fernanda-fotoA juíza de Estrela D’Oeste, Marina Miranda Belotti, condenou a prefeita reeleita de Turmalina, Fernanda de Menezes Andrea, a Fernanda Massoni (foto ao lado), e o seu vice, Alcir Antônio de Aquino, por captação ilícita de sufrágio – ou “compra de votos”, em linguagem mais simples – em sentença proferida no sábado, 05, e publicada na segunda-feira, 07.

É importante frisar que se trata de sentença de primeira instância e que a prefeita e o seu vice ainda poderão recorrer às instâncias superiores – o TRE-SP e o TSE – para tentar reverter a condenação da juíza de Estrela D’Oeste, que, além de cassar-lhes o diploma, está impondo a eles uma pequena multa de R$ 53,2 mil.

Para que os prezados leitores possam entender melhor a acusação, reproduzo abaixo o trecho inicial da sentença:

Trata-se de AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL – AIJE ajuizada pela COLIGAÇÃO “A HORA É ESSA, MUDANÇA JÁ” em face de FERNANDA DE MENEZES ANDREA e ALCIR ANTÔNIO DE AQUINO, respectivamente, candidatos aos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito pela Coligação “Novamente Juntos para Fazer Ainda Mais por Turmalina”.

Afirma a Coligação autora, em síntese, que no dia 21 de setembro de 2016, Marcos Contim ofereceu a Márcio Placente, vulgo “Marcim”, eleitor no Município de Turmalina, R$3.000,00 para que ele e seus familiares votassem nos requeridos. Afirma que no dia seguinte, Marcos Contim e o candidato a Vice-Prefeito Alcir procuraram Márcio para lhe dizer que entregariam R$2.000,00 de imediato e o restante depois da eleição, independentemente do resultado.

Narra a petição inicial, ainda, que no dia 23 de setembro do corrente ano, o eleitor Márcio Placente foi procurado pelos irmãos Marcos e Junior Placente, os quais lhe entregaram a quantia de R$1.000,00 dizendo que era para votar em “Fernanda”, adesivaram seu carro, lhe entregaram outros adesivos para colocar no outro veículo da família e disseram que deveriam participar de uma carreata que aconteceria no dia 24/09/2016, às 18:30 horas.

Por fim, consta da peça inaugural que o eleitor noticiou o fato à Polícia Civil, entregando o dinheiro recebido, os adesivos e um pen drive contendo a gravação da conversa.

Ressalte-se que, em sua sentença, a juíza – além da gravação em que aparecem as vozes do vice-prefeito e dos outros envolvidos – levou em consideração, também, o que disseram algumas testemunhas.

Conversei, no domingo passado, com um assessor da prefeita e ele me garantiu que a Fernanda estava confiante em uma decisão favorável. Tudo indica, porém, que mesmo recorrendo às instâncias superiores, a situação de Fernanda e seu vice não é das mais confortáveis.

POLÍCIA FEDERAL PRENDE TRÊS EX-FUNCIONÁRIOS DO HOSPITAL DE CÂNCER DE JALES

A notícia é da assessoria de Comunicação Social da Polícia Federal:

pf-veiculos-apreendidosA Polícia Federal de Jales/SP deflagrou na manhã desta terça-feira, (08), a operação Corrente do Bem que investiga ex-funcionários do Hospital de Câncer de Barretos, unidade Jales/SP, por desvios de recursos da instituição. Três ex-funcionários foram presos em Jales, Barretos e Sumaré/SP. Três mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela Justiça Estadual de Jales/SP, também foram cumpridos.

O ex-diretor administrativo da unidade do hospital em Jales/SP, R.M.D., 33 anos e outros dois ex-funcionários da administração, G.V.B., 29 anos e L.S.S, 30 anos, todos demitidos anteriormente por justa causa, estão sendo investigados por desvios de recursos do hospital em benefício próprio, mediante pagamentos suspeitos em supermercados, hotéis, oficinas mecânicas, lojas de pneus, postos de combustíveis, restaurantes, transporte de passageiros e cargas perigosas, entre outros. Até o momento, estima-se o pagamento de aproximadamente R$ 700.000,00 (setecentos mil reais) em despesas suspeitas.

Desde o início das investigações a PF teve o apoio da direção do Hospital de Câncer de Barretos/SP que realizou auditoria interna e forneceu informações que auxiliaram nas investigações. Há aproximadamente um mês, uma ação já havia sido feita na unidade do hospital em Jales, com a participação da direção do hospital de Barretos. Naquela ocasião, vários documentos foram apreendidos e os presos de hoje foram demitidos por justa causa.

A investigação foi batizada de “Operação Corrente do Bem” em alusão ao fato do Hospital de Câncer de Barretos ser mantido em grande parte com doações da sociedade, seja por comunidades que realizam doações, leilões ou por meio de organizações como a AVCC que formam uma verdadeira “corrente do bem” e a Polícia Federal, por meio desta operação, tem o objetivo de assegurar que essas doações e recursos arrecadados em nome do Hospital cheguem integralmente ao seu destino, qual seja, beneficiar os pacientes que enfrentam essa doença tão grave que é o câncer.

Qualquer indivíduo que desvia recursos obtidos com estas doações, desde a arrecadação em sua cidade até o seu destino, estará sujeito à responsabilização por sua conduta criminosa, além da reparação do prejuízo causado nos termos da lei. As investigações continuarão visando identificar outros indivíduos que desviaram recursos.

Os presos na data de hoje vão responder por estelionato (diversas vezes) e associação criminosa. Cinco veículos foram apreendidos, além de aproximadamente R$ 5.000,00 (cinco mil reais) em espécie. Veículos e valores apreendidos poderão ser revertidos para a instituição hospitalar prejudicada a critério da justiça. Todos serão conduzidos para a sede da Polícia Federal em Jales/SP e posteriormente custodiados em presídios da região onde permanecerão à disposição da Justiça Estadual.

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