Arquivos mensais: maio 2017

DEPUTADO EXIGE QUE MORO DEVOLVA PRESENTE QUE DEU A LULA

Tambor

A notícia é da Revista Fórum:

Um dos presentes de Lula confiscados por Moro foi um tambor de Congo ofertado pelo amigo e então Deputado Cláudio Vereza -PT/ES. Ontem o Deputado postou em sua página no Facebook um desabafo em forma de carta a Moro. Leia aqui. 

“Sr. Moro,

Este Tambor de Congo, devidamente numerado, foi fabricado de modo artesanal pelo famoso Mestre Daniel, e pintado por sua filha Beatriz. (O sr. sabe lá o que é um Mestre?). É Patrimônio Imaterial do povo brasileiro! Foi doado e entregue ao Presidente Lula, em cerimônia pública, no Palácio Anchieta/ES. É símbolo do povo capixaba! É sacramento da pura AMIZADE (o sr. tem alguma além do Mineirinho?) que temos – eu e o Lula, desde 1980 (o sr. já era nascido?).

Declaro para os devidos fins, que recebi em troca um rico e valoroso abraço fraterno, que depositei na conta secreta do banco de meu lado esquerdo do peito (o sr.tem um?) .

Requeiro ao sr. que ponha-se no seu lugar e devolva o Tambor de Congo a quem doei livremente, o presidente Lula!

Nestes termos,

Exijo deferimento imediato!

(Sem data vênia!).

P.S.: nos comentários abaixo, algumas fotos que provam minha antiga ligação com o presidente! Não são convicções: são provas cabais de nossa estreita amizade! No caderninho dele eu sou o Claudinho! Morou?”

1993, O ANO EM QUE BELCHIOR CANTOU EM JALES

DSC03040-edEm janeiro de 2014, escrevi sobre o show do Belchior, realizado no Teatro Municipal, em Jales (veja aqui), mas não me lembrava em que ano ele esteve por aqui. Ontem me toquei de que, naquela noite, ele me autografou um CD.

Hoje, depois de uma busca em meu bagunçado acervo, encontrei o CD autografado pelo Belchior onde, como se pode ver na foto ao lado, ele registrou, com letra um pouco trêmula, a dedicatória “Para Cardoso. Abraços e Canções do Belchior” e o ano: 1993.

Era uma noite de muito calor e, depois do show, me lembro que o Belchior, transpirando muito, atendia pacientemente aos fãs, no acanhado camarim do nosso Teatro, enquanto uma assessora vendia os CDs que ele autografava. Eu escolhi uma coletânea – “Apenas Um Rapaz Latino Americano” – que trazia 16 canções do compositor cearense.

O show foi fantástico. Durante cerca de uma hora e meia, Belchior cantou para uma plateia que ocupava apenas metade da capacidade do Teatro Municipal. Apesar de pequena, podia-se notar que era uma plateia formada, em sua imensa maioria, por pessoas que conheciam as músicas do compositor/cantor, pois elas cantavam junto com Belchior mesmo as canções menos conhecidas.

Para uma cidade àquela altura impregnada do sertanejo, do pagode comercial e, pior ainda, do terrível “bate-estaca”, o show de Belchior foi um alento.        

Uma das músicas do show – e do CD que comprei – era “Coração Selvagem”, canção que ganhou, recentemente, uma releitura da Ana Carolina no show “#AC ao Vivo“. No vídeo abaixo, a bonita interpretação da cantora e compositora mineira:

BELCHIOR ERA UM CANTOR DA LIBERDADE

fernando moraes montoro e belchior

Do escritor Fernando Moraes, em seu blog, o Nocaute:

Morreu ontem, aos 70 anos, na cidade gaúcha de Santa Cruz, o cantor e compositor cearense Belchior. Celebrizado nos anos setenta pelo sucesso de canções como “Mucuripe”, “Como Nossos Pais” e “Velha Roupa Colorida”. Belchior encerrou subitamente sua carreira nos últimos anos e sumiu. Dado como desaparecido, foi visto com sua mulher ora em cidades uruguaias, ora no interior do Rio Grande do Sul.

No auge da luta pela redemocratização do Brasil, nos anos oitenta, nós nos tornamos amigos. Belchior foi um ativo participante de shows e atos pelo fim da ditadura militar e pelas eleições diretas para presidente da República. Nunca cobrava um tostão, nem mesmo as passagens de avião e estadias em hotéis.

Em uma de suas vindas a São Paulo, manifestou o desejo de conhecer pessoalmente o então governador Franco Montoro, que o recebeu em uma longa audiência no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista (foto).

Nos últimos anos recebi alguns telefonemas de Edna, mulher do Belchior. Às vezes passava o telefone para ele, mas era ela quase sempre quem falava. Contava histórias que me pareciam meio cifradas, incompreensíveis. Eu ficava sem saber se era uma piração ou história real que não podia ser revelada por telefone. Nunca me disseram exatamente onde estavam (as referências eram apenas a “Uruguai” ou “interior do Rio Grande”) nem deixavam algum telefone ou e-mail para que eu pudesse me comunicar com eles. Há uns dois anos, acho, pararam de ligar.

MAIS UM ACIDENTE COM VÍTIMA FATAL EM RODOVIA DE JALES

A notícia é do Diário da Região:

Uma pessoa morreu e outra ficou gravemente ferida em um acidente na tarde de domingo (30) na rodovia Euphly Jales, a SP-563, em Jales. A ocorrência foi no km 347.

De acordo com a Polícia Rodoviária, por volta de 17h30, o motorista Marco Antônio da Silva, de 39 anos, que seguia sentido São Francisco à Jales, perdeu o controle do veículo que conduzia, cruzou a pista e se chocou contra o barranco. Com o impacto, a vítima morreu no local. 

A passageira, esposa do motorista e que não teve o nome revelado, foi socorrida pelo Samu e levada para a Santa Casa de Jales com ferimentos graves. As causas do acidentes serão investigadas.

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