Arquivos mensais: maio 2017

JORNAL DE JALES: DOAÇÕES DE ALIMENTOS AO HOSPITAL DE CÂNCER CAÍRAM 15% EM 2016

capa JJ 07.05.17Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, com destaque para a iniciativa da Fatec Jales que está contando a história da cidade em um site produzido por alunos e professores, com muitas fotos e vídeos antigos. O lançamento do site ocorreu na terça-feira, 02, junto com uma exposição de fotografias da cidade, como mais um evento para comemorar os 10 anos da faculdade em Jales. Segundo o jornal, o prefeito Flá Prandi afirmou que o site e a exposição de fotos foram um belo presente para a cidade que, neste ano, completou 76 anos de fundação.

O jornal está reproduzindo matéria da revista HCB (Hospital de Câncer de Barretos), sobre a queda de 15% nas doações de alimentos ao hospital, durante o ano de 2016. De acordo com a matéria, o hospital arrecadou mais de 800 toneladas de alimentos em 2015, quantidade que representa 40% da demanda anual, mas, em 2016, esse número não cresceu e, ao contrário, registrou uma queda de 15%. O Hospital de Câncer arrecada alimentos em cerca de 700 municípios e distribui, diariamente, mais de 7.000 refeições.

As novas regras para utilização de drones; a cassação do mandato do vereador Donizeti Mussato, de Urânia, por compra de votos; o custo mensal da alimentação distribuída aos pacientes da Santa Casa de Jales; e o destaque nacional obtido por uma égua jalesense, de propriedade do criador Fernando Costa, são outros destaques do JJ deste domingo. E, na página 1-05, o jornal publica um interessante artigo do professor Jorge Luís Gregório sobre como identificar as notícias falsas divulgadas nas redes sociais.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que os cofres da Prefeitura de Jales deverão receber um reforço de R$ 2 milhões, por conta do Refis aprovado no início do ano que permite aos devedores de impostos municipais regularizar seus débitos em suaves parcelas e com anistia de multa. Segundo o colunista, os contribuintes já tinham recolhido mais de R$ 1,8 milhão até a semana passada. O prazo para aderir ao Refis vai até o próximo dia 31 de maio.  

A TRIBUNA: PREFEITURA TERÁ QUE INDENIZAR FAMÍLIA DE RAPAZ QUE MORREU EM ESQUINA SEM SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

DSC03041-capa tribunaNo jornal A Tribuna deste final de semana, a manchete principal destaca as críticas de duas pacientes do Hospital de Câncer de Barretos ao fechamento da Casa de Apoio que era mantida pela nossa  Prefeitura naquela cidade. A Casa de Apoio, inaugurada durante a administração Parini, foi substituída por uma pousada, mas a troca não está agradando. As duas pacientes garantem que as condições da pousada são inapropriadas para quem faz tratamento de câncer, principalmente para quem passa por quimioterapia ou radioterapia.

Destaque, também, para a decisão do juiz da 2ª Vara de Jales, Alexandre Yuri Kiataqui, que condenou a Prefeitura de Jales a pagar uma indenização de R$ 112,5 mil à família do jovem Roque Macedo Filho, que morreu em dezembro de 2014, depois de um acidente de moto na esquina das ruas Tupinambás e Nossa Senhora Aparecida, no Jardim Paraíso. A Rua Tupinambás havia sido recapeada há cerca de um mês e até a data do acidente a Prefeitura não tinha providenciado a sinalização de trânsito. A família do rapaz estava pleiteando uma indenização de R$ 593 mil. 

A cassação do vereador Donizeti Mussato, de Urânia, acusado de compra de votos pelo Ministério Público Eleitoral; o desmentido do ex-prefeito Pedro Callado sobre uma suposta candidatura dele a deputado estadual; os acidentes que mataram três pessoas em rodovias da região de Jales, durante o fim de semana prolongado; as inscrições para o Vestibulinho da ETEC Jales; e a nova condenação do ex-prefeito Humberto Parini na Justiça de Jales, por ter deixado dívidas para seus sucessores pagarem, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, a informação de que a secretária de Saúde, Maria Aparecida Moreira – que vinha trabalhando voluntariamente – foi, finalmente, nomeada pelo prefeito Flá. Na página de opinião, Marco Antônio Poletto escreve sobre o compositor cantante Belchior, enquanto o ex-prefeito Pedro Callado diz, em seu artigo, que não devemos aceitar passivamente as informações oficiais sobre as reformas da Previdência e Trabalhista. E o Douglas Zílio viajou para os States mas, antes de levantar voo, deixou pronta sua prestigiadíssima coluna social.     

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

folha noroeste 06.05.17O jornal Folha Noroeste deste sábado, o principal destaque é o lançamento oficial da Campanha do Agasalho 2017, realizado na quarta-feira, 03. A campanha – como sempre acontece – está sendo coordenada pelo Fundo Social de Solidariedade do Município, presidido pela primeira-dama Glauciane Pontes Helena Franco. Ela explicou que, neste ano, a campanha terá um formato diferente: ao invés de realizar o tradicional arrastão, o Fundo Social está disponibilizando dezenas de pontos de coleta distribuídos pela cidade, em escolas públicas e privadas, lojas, clubes de serviços, etc.

Destaque, também, para a instalação da unidade do CEJUSC de Palmeira D’Oeste, com a presença do desembargador José Carlos Ferreira Alves; para a Semana do Microempreendedor Individual, promovida pelo Sebrae-SP, que terá uma unidade móvel em Jales nos dias 10 e 11 de maio; para o 1º Festival de Vôlei de Praia, que movimentou esportistas no último final de semana, em Urânia; e para a iniciativa do deputado federal Roberto Lucena(PV-SP), que está pedindo ao MPF que investigue os grandes devedores da Previdência Social.

Na coluna FolhaGeral, o irrequieto redator-chefe Roberto Carvalho está informando que o ex-prefeito Pedro Callado assumiu o cargo de procurador geral do município na terça-feira, 02, e falou com a imprensa sobre a oportunidade oferecida pelo prefeito Flá Prandi. Na ocasião, Callado foi perguntado sobre os rumores de que poderia vir a ser candidato a deputado, mas, segundo o colunista, preferiu não adiantar nada sobre o assunto.

 

BRASIL TEM 1.158 UNIDADES DE SAÚDE QUE CUSTARAM R$ 1 BILHÃO E AINDA NÃO FORAM ABERTAS

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Só em Jales nós temos três unidades básicas de saúde – ou postos do ESF – aparentemente prontas e aguardando há bastante tempo pela inauguração. Juntas, as três unidades custaram quase R$ 2 milhões e uma delas já apresentou problemas de rachaduras antes mesmo de ser inaugurada. A notícia é do UOL:

Leda Pereira, de 60 anos, estava em casa no dia 15 de fevereiro quando a visão escureceu e as pernas bambearam. Apesar de morar a 50 metros da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), um pronto-socorro no Jardim Paulista, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, ela não pôde ser atendida no local. Teve de ser levada às pressas a uma unidade a cerca de 5 quilômetros dali, onde ainda esperou quase uma hora para ser atendida e medicada contra uma crise de pressão baixa.

Construída em 2014, a UPA vizinha à casa de Leda nunca foi aberta. É uma das 1.158 novas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) que estão fechadas por falta de verba de custeio ou falhas no planejamento dos governos. Conforme os dados do Ministério da Saúde, obtidos pelo Estado, estão nesta situação 165 UPAs e 993 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Para se ter ideia, o Brasil tem hoje em atividade 538 UPAs (prontos-socorros) e cerca de 40 mil  UBSs (postos de saúde).

Considerando o custo unitário médio de construção de cada um desses tipos de estrutura, estima-se que o Ministério da Saúde tenha gasto mais de R$ 1 bilhão com obras de serviços jamais inaugurados.

“Os prefeitos não tinham a opção de utilizar esse recurso com algo considerado mais urgente na saúde, como a ampliação de uma unidade já existente.  Então foram construídas várias UPAs e UBSs, algumas em cidades que nem precisavam, outras onde a prefeitura nem tinha dinheiro para custeá-las. Fazer obra é fácil, o problema é manter funcionando todo mês”, diz Mauro Junqueira, presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

POLÍCIA MILITAR PRENDE HOMEM POR TRÁFICO DE DROGAS EM JALES

Deu no portal Notícias Noroeste:

28075211d6824084961c071e8b76c06b_LApós denúncia informando que um homem iria entregar uma quantidade de drogas a outro indivíduo no Terminal Rodoviário de Jales, os policiais militares de deslocaram ao local onde localizaram e abordaram o referido suspeito em um veículo GM/Corsa.

No interior do veículo foi encontrado um invólucro plástico de “crack”. Em diligências no Laja Jato do abordado foi encontrado mais um invólucro com “crack”, um revólver calibre 32, 18 munições intactas de calibre 32, a quantia de R$ 902,00 em dinheiro e R$ 13.095,75 em cheque.

No total, as drogas pesaram mais de 1 Kg. P.C.B.Q. foi preso em flagrante por tráfico de drogas e permanecerá à disposição da Justiça

PARINI SOFRE NOVA CONDENAÇÃO NA JUSTIÇA DE JALES

estadista-160415111213Já se disse por aqui que vida de ex-prefeito não é fácil. Saracuza, de Urânia, e Zé Luiz Inácio, de Dolcinópolis, que o digam. E para o nosso premiado estadista, Humberto Parini, a vida depois do poder está pra lá de complicada.

Há uns quinze dias, a Fazenda Estadual – órgão onde Parini trabalhou como auditor fiscal – ingressou com oito ações de execução contra o ex-prefeito, a fim de tentar receber dele algumas multas aplicadas pelo TCE.

Nesta semana, outra novidade nada boa para o estadista: o juiz substituto da 5ª Vara de Jales, Diego Goulart de Faria, julgou parcialmente procedente uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público, onde Parini é acusado, entre outras coisas, deixar uma dívida de R$ 852 mil com o Instituto de Previdência.

Pesou contra Parini o fato de ele ter feito ouvidos moucos aos oito alertas encaminhados pelo TCE, ao longo de 2012, avisando-o sobre o cumprimento da lei. Como castigo, ele terá que ressarcir os cofres públicos pelos juros pagos ao Instituto. Além disso, terá que pagar uma multa correspondente ao último salário que recebeu como prefeito.

E aí, uma dúvida me assalta: como é que essa multa será calculada, uma vez que, como se sabe, Parini não recebia salários como prefeito? Bem, de qualquer maneira, não custa lembrar que ele ainda poderá se livrar de mais essa encrenca, recorrendo às instâncias superiores.

No jornal A Tribuna, deste final de semana, mais detalhes sobre os percalços de Parini com a Justiça.   

VOTUPORANGA APROVA LEI QUE PERMITE CRIAÇÃO DE ATÉ TRÊS GALINHAS EM CADA IMÓVEL URBANO

Eis aí uma boa ideia para os nossos vereadores que andam ansiosos por criar leis que irão mudar a nossa vida. E reparem no nome do biólogo que se disse favorável à criação de galinhas na área urbana. Ele poderia ser contra? A notícia é do Diário da Região:

cidades_GalinhaUma polêmica envolvendo galinhas tem movimentado a “Cidade das Brisas Suaves”. É que a Câmara de Vereadores de Votuporanga aprovou por unanimidade, na última semana, projeto que permite a criação de até três galinhas por imóvel urbano. O objetivo é ajudar a combater o aparecimento de escorpiões e outras pragas nos quintais da cidade.

O projeto é de autoria do próprio prefeito, João Dado. Com a aprovação, moradores como Edson Oliveira, 52 anos, podem ficar tranquilos com os bichos que criam no quintal. “Eu tenho galinha em casa desde que nasci”, disse o pedreiro, que sempre soube da ausência de leis que permitiam a criação dos animais na área urbana, mas mesmo assim criou os bichos.

“Sei que era errado, mas sempre tratei e cuidei e nunca passou doença para ninguém, pelo contrário, elas deixam o quintal limpo”, explicou Edson, que atualmente possui dois galizés e uma galinha. “Além de ajudar na limpeza, eu sou apaixonado pelo cantar dos galos. Eu amo eles”, disse.

No entanto, a permissão para a criação dos bichos possui algumas regras. De acordo com o projeto, cada residência poderá ter até três exemplares de galinha caipira, galinha de granja ou galinha-d’angola, além de até cinco pintinhos com no máximo 40 dias de vida. Outra ressalva que faz o texto é que os animais também não poderão ser criados dentro das residências ou em galinheiros, mas soltos nos quintais.

Desde que foi aprovada, a lei repercutiu em toda a cidade e região. Diversos moradores contrários e a favor à lei se pronunciaram nas redes sociais e comentaram sobre o assunto. O biólogo Felipe Ferrari Gallo se mostrou a favor. “A única coisa que consegue deixar um quintal limpo, melhor que qualquer veneno, é a galinha”, argumentou Felipe, que disse que ações como essa são importantes especialmente para eliminar escorpiões.

“Uma picada de escorpião não me mata, mas mata uma criança de 3 anos, então pode ajudar a fazer a diferença.” O principal motivo para os que ficaram contra, segundo Felipe, é a questão das fezes. “Cheguei a ler comentário dizendo que a cidade ficaria suja e cheia de fezes de galinha, mas é só cuidar e rastelar os restos. Não vejo mal algum”, disse.

Em nota, a Prefeitura Municipal de Votuporanga informou que o projeto tem como objetivo permitir um controle efetivo sobre o número de galinhas mantidas em quintais e não estimular a criação das aves, restringindo, portanto, a prática a até três galinhas e reforçou que a lei determina que os quintais sejam mantidos em condições adequadas de limpeza. Ainda de acordo com a Prefeitura, um estudo técnico mais detalhado foi solicitado por técnicos da Secretaria de Saúde do Estado e já está em andamento, podendo trazer alterações na lei.

VEREADORES ACOMPANHAM FLÁ EM ASSINATURA DE CONVÊNIO PARA RECUPERAÇÃO DE ESTRADAS RURAIS

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A assinatura desse convênio já foi noticiada pelas assessorias dos deputados Itamar Borges(PMDB) e Analice Fernandes(PSDB), que tentam, é claro, ficar com pelo menos parte dos louros da conquista, que nem é tão grande assim (outros 45 municípios assinaram convênios similares).

A deputada Analice, por exemplo, nem teve o cuidado – ou a gentileza – de deixar o prefeito Flá anunciar o convênio. A assinatura deu-se na quinta-feira e, logo na manhã de sexta-feira, quando o prefeito e sua alegre comitiva de vereadores ainda estavam chegando de volta a Jales, a deputada já estava no rádio apresentando-se como a madrinha do convênio.

Agora, é a vez de os vereadores aparecerem na fita. A notícia é da assessoria de imprensa da Câmara:

Na última quinta-feira (27) os vereadores João Valeriano Zanetoni (PSB), Vagner Selis – Pintinho (PRB), Vanderley Vieira dos Santos – Deley (PPS), Fábio Kazuto Matsumura (PSB) Luiz Henrique Viotto – Macetão (PP) e Bismark Jun Iti Kuwakino (PSDB) acompanharam o prefeito Flávio Prandi Franco na assinatura de convênio para reforma de estradas de Jales.

O município foi contemplado pelo Programa Micro Bacias II, que irá liberar R$699 mil para a readequação das estradas JAL 452, que liga Jales a Urânia e da JAL 459, que liga a JAL 452 à Rodovia Euphly Jalles. O convênio assinado pela Prefeitura vai reparar cerca de 7 quilômetros de estrada.

O programa, que visa promover o desenvolvimento rural, é uma iniciativa da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, é financiado pelo Banco Mundial, BIRD e pelo Governo do Estado de São Paulo.

Os vereadores aproveitaram a viagem à capital para solicitar recursos aos deputados estaduais para investir em infraestrutura no município, além de outros pedidos.   

JUIZ ELEITORAL DE JALES CASSA DIPLOMA DE VEREADOR DE URÂNIA, ACUSADO DE COMPRA DE VOTOS

donizeti mussatoEm sentença prolatada no dia 25 de abril e publicada no Diário da Justiça de ontem, o juiz eleitoral da Comarca de Jales, Adílson Vagner Balotti julgou procedente a representação apresentada pelo Ministério Público Eleitoral, em novembro de 2016, contra o vereador Donizeti Mussato (foto).

A representação teve como base as investigações da Polícia Federal de Jales, iniciadas no final de setembro de 2016, a poucos dias das eleições municipais, que apuraram denúncia de “captação ilícita de sufrágio”, também chamada de “compra de votos”.

As denúncias estavam acompanhadas de gravações – consideradas legais pela Justiça – onde um preposto do vereador, em visita à residência de alguns eleitores de Urânia, ofereceu R$ 80,00 por cada um dos votos dos membros da família. “Por cada”, no caso, é mais do que um cacófato: é também  uma referência ao apelido do tal preposto, conhecido em Urânia como “Zé do Porco”.

Em sua sentença, o juiz determina a cassação do diploma eleitoral do vereador, o que significa a perda do mandato. Além disso, o magistrado determinou, também, a aplicação de uma multa ao vereador, correspondente a 1.000 Ufir’s (R$ 3.199,00).

O vereador, segundo noticiado hoje pelo Jornal do Povo, da Rádio Assunção, não está sendo localizado para receber a notificação da decisão da Justiça. Ainda de acordo com a notícia, o Mussato não teria dado o ar de sua graça na sessão da Câmara de Urânia, realizada ontem.

O nobre edil está tentando, é claro, ganhar tempo para entrar com um recurso junto às instâncias superiores da Justiça Eleitoral. A suplente de Mussato, que foi eleito pelo Solidariedade, é a senhora Maria Ribeiro de Novaes Gregio, a “Maria do Boca”, também do Solidariedade.

EX-FAXINEIRA SE TORNA JUÍZA E LANÇA LIVRO

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A notícia é da Agência Sputinik:

A juíza Adriana Maria Queiroz, de 38 anos, tem uma trajetória incomum entre os membros do Poder Judiciário. A hoje titular da 1ª Vara Cívil e da Vara da Infância e Juventude de Quirinópolis, Goiás, passou por uma infância pobre e trabalhou como faxineira para pagar seu curso de direito.

Os pais de Adriana deixaram a zona rural de Guanambi, no sertão da Bahia, e se mudaram com seus seis filhos em busca de uma vida melhor em Tupã, no interior de São Paulo. Já no interior paulista, Adriana sempre estudou em escolas públicas e decidiu no Ensino Médio que gostaria de cursar direito.

Negra e pobre, Adriana conta que as adversidades motivaram sua escolha de curso superior. “Por estar dentro deste contexto social, eu vivenciei muitas situações injustas de exclusão. Então eu via no direito a possibilidade de buscar mais conhecimentos, de alterar o meu contexto de vida e também das pessoas que estavam próximas”, recorda a juíza.

A aprovação em uma faculdade particular da cidade, contudo, não foi o suficiente. “A minha família sempre foi muito humilde e não tinha condições de me auxiliar nos estudos, mas isso não impediu que eu buscasse realizar o meu sonho”.

Para conseguir bancar os seus estudos, Adriana começou a trabalhar como faxineira na Santa Casa da cidade. “Podemos quebrar paradigmas, as expectativas negativas das pessoas, da sociedade, através do estudo e do esforço pessoal”, conta.

Após concluir a faculdade, pediu demissão do emprego e foi para São Paulo, onde continuou estudando sete anos por conta própria e com mais dificuldades para se manter até ser aprovada no concurso de juíza. Em 2011, tomou posse em Goiânia. Nesse meio tempo, Adriana ainda concluiu cinco pós-graduações na área de direito. O mais novo objetivo é concluir mais uma graduação, desta vez em Letras.

“Quero seguir a carreira de escritora, também”, afirma a magistrada. Adriana já lançou seu primeiro livro: “Dez Passos para Alcançar seus Sonhos”, que conta sua trajetória.

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