Arquivos mensais: julho 2018

MILHARES DE PESSOAS PEDEM LULA LIVRE EM FESTIVAL NO RIO

Com um público estimado em 50 mil pessoas, está acontecendo neste sábado o Festival Lula Livre, no Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, em defesa da liberdade de Lula. Grandes artistas já se apresentaram e outros – como Chico Buarque e Gilberto Gil – ainda irão se apresentar. Serão mais de 40 artistas, cantando músicas que exaltam a liberdade.

A atriz Lucélia Santos subiu ao palco para ler um Manifesto assinado por artistas de todo país por Lula Livre, que aponta o erro jurídico que levou Lula à prisão sem provas. “Queremos liberdade já!” e “Inadmissível é impedir que Lula seja candidato”. enfatizou Lucélia. O povo em coro bradou: “Lula!”.

O ator Herson Capri leu uma carta enviada por Lula. Ei-la:

Queridos artistas, estudantes, trabalhadores, meus queridos amigos reunidos nesse sábado,

Eu só posso agradecer a solidariedade de vocês.

Quantas vezes, quando a sociedade calou diante de barbaridades, foram os nossos músicos, escritores, cineastas, atores, dramaturgos, dançarinos, artistas plásticos, cantores e poetas que vieram lembrar que amanhã há de ser outro dia?

Que ousaram acreditar em esperanças equilibristas e em flores vencendo canhões.

Que se rebelaram contra o “Cale-se!” imposto pela censura, gritando que era proibido proibir.

Que disseram que o povo da favela só quer ser feliz e andar com tranquilidade e consciência.

Que denunciaram o sofrimento de quem sai do nordeste expulso não pela seca, mas pela miséria e ganância dos coronéis.

Ou que era expulso de sua casa e vê ela ser demolida para passar “o progresso” que não inclui o trabalhador, como cantou Adoniran.

Os que sempre estiveram onde o povo está, e que agora, nesta que é mais uma página infeliz da nossa história, se juntam novamente ao povo brasileiro para soltar a voz em nome da liberdade.

Onde querem silêncio, seguiremos cantando.

Vocês não sabem quantas vezes a música, os livros, a arte, tem me ajudado a atravessar essa provação, que não é maior que a de tantos pais e mães de família brasileiros que hoje não sabem como irão trazer comida para casa. É em nome deles que não podemos desanimar jamais.

Porque a gente ainda vai festejar, e muito. A alegria, a liberdade e a justiça de um povo que não tem medo e que não se entrega não.

Muito obrigado pelo carinho de vocês.

Aquele abraço!

Luiz Inácio Lula da Silva

GUILHERME ARANTES – “MEU MUNDO E NADA MAIS”

Nascido em 28 de julho de 1953, o pianista, compositor e cantor Guilherme Arantes está completando 65 anos de idade neste sábado. Ele começou sua carreira, profissionalmente, em 1973, como tecladista e vocalista do grupo Moto Contínuo. Em 1975, Guilherme deixa o grupo e parte para a carreira solo, gravando seu primeiro disco em 1976.

De lá para cá, colecionou sucessos, cantados por ele mesmo ou por artistas como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Roberto Carlos, Gal Costa e Elis Regina, com quem ele manteve um rápido namoro. Nos anos 80, Guilherme Arantes colocou 12 músicas em primeiro lugar nas paradas de sucesso e bateu recorde de arrecadação de direitos autorais, superando artistas do primeiro time, como Chico Buarque e Gilberto Gil.

Em toda sua carreira, Guilherme Arantes já teve 27 músicas de sua autoria incluídas em trilhas sonoras de novelas. Em 1969, enquanto Neil Armstrong se preparava para deixar suas pegadas na Lua, Guilherme – àquela altura com apenas 16 anos – fazia “Meu Mundo e Nada Mais“, música que só foi gravada em 1976 para a trilha sonora de “Anjo Mau”.

Depois de aparecer na novela, a música não parou de tocar, catapultando Guilherme rumo ao sucesso. O próprio artista conta que, de início, as rádios só tocavam “Meu Mundo e Nada Mais” de madrugada, mas, depois de alguns dias, “viralizou” e tocava em todos os horários, em todas as emissoras.

Na novela, a música tocou 530 vezes, segundo contagem de Guilherme, que acompanhava a telelágrimas ao lado da avó, Iracema. “Foi um massacre”, avalia o compositor. No vídeo abaixo, uma das versões “ao vivo” mais recentes de “Meu Mundo e Nada Mais”:

A TRIBUNA: DEFESA DE MACETÃO DIZ QUE AÇÃO POR FRAUDE EM LICITAÇÃO É ‘DEVANEIO ACUSATÓRIO’ DO MINISTÉRIO PÚBLICO

No jornal A Tribuna deste final de semana, a manchete principal destaca a conquista do curso de Direito pela Unijales. Segundo a reitora Maria Christina Soler Bernardo, a aprovação do curso pelo Ministério da Educação foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira, 24, “é uma vitória conquistada graças aos esforços individuais e coletivos de um time de guerreiros, de professores, funcionários e colaboradores”. A aprovação veio depois de avaliação realizada por uma comissão do MEC, que esteve em Jales no mês de março. O curso, que deverá ter início em 2019, terá 100 vagas que, segundo Oswaldo Soler Júnior, estarão divididas em dois períodos, sendo 40 no matutino e 60 no noturno.

Destaque, também, para o caso do vereador Macetão que, juntamente com seu ex-assessor Renato Preto e outros três personagens, é alvo de uma ação penal por conta das investigações do Gaeco que resultou na operação “Arquivos Deslizantes”. Macetão e os demais estão sendo acusados de crime contra a Lei de Licitações. Na defesa prévia encaminhada à Justiça, a defesa de Macetão – patrocinada pelo escritório Callado e Moraes – alega que a acusação de fraude em licitação seria um “devaneio acusatório” do Ministério Público. A audiência de interrogatório, oitiva de testemunhas e julgamento foi marcada para o dia 27 de setembro.

O projeto da Secretaria de Planejamento, Trânsito e Mobilidade Urbana, que pretende melhorar a identificação das ruas de Jales; a confirmação das candidaturas a deputado estadual do empresário Luís Henrique Moreira e do delegado Edson Sakashita; a ação de danos morais ajuizada por um morador que se diz humilhado por ter caído em um bueiro na movimentada esquina da Rua Dois com a “Francisco Jalles”; as orientações da Prefeitura à população, visando evitar picadas de escorpiões; e a confirmação das datas da Facip 2019, cujo início está marcado para o dia 11 de abril, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, detalhes sobre a obstrução sofrida pelo projeto da deputada Analice Fernandes(PSDB), que estabelece a redução da jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem. Na página de opinião, o artigo do grão-mestre Kamel Aref sobre as realizações da Maçonaria e a crônica do blogueiro Hélio Consolaro sobre a volta de algumas doenças. No caderno social, as novidades dermatológicas da Clínica Corpelli, trazidas pela médica Ana Cláudia Koga. E na coluna do Douglas Zílio, os melhores flashes da efervescente Rio Preto Country Bulls.  

PROJETO DE ANALICE QUE REDUZ JORNADA DE TRABALHO DE ENFERMEIROS SOFRE OBSTRUÇÃO DE DEPUTADOS

O projeto de lei 347/18, da deputada Analice Fernandes(PSDB), que prevê a redução para 30 horas semanais da jornada de trabalho dos enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem, sofreu um pequeno contratempo na quinta-feira, 26.

Levado à análise de uma Comissão de Líderes de Bancada, antes de ser submetido à aprovação do plenário da Assembleia Legislativa, o projeto parece não ter agradado. Segundo fontes fidedignas, os deputados que formam a tal Comissão se retiraram da sala onde estava sendo realizada a reunião, deixando a nossa conterrânea Analice falando sozinha.

O projeto deverá voltar à pauta na terça-feira, 31, quando a Assembleia deverá receber a visita de diversos provedores de hospitais filantrópicos, contrários à redução da jornada. Os provedores alegam que a mudança poderá levar à diminuição de leitos, à demissão de funcionários, à precarização dos serviços ou, pior ainda, poderá causar uma “quebradeira” entre os hospitais filantrópicos.

De seu lado, a deputada Analice postou vídeo no Facebook onde garante que essa história de “quebradeira” é mentirosa. Ela diz que “o que quebra os filantrópicos é o congelamento da tabela do SUS e a má gestão”. Diz, também, que a jornada de 30 horas é recomendada pela Organização Mundial de Saúde e já é praticada em outros estados.

O detalhe é que Analice já está na Assembleia a quatro mandatos e só agora, em ano eleitoral, resolveu atender a uma reivindicação dos profissionais da enfermagem que, segundo ela, é antiga. O projeto foi apresentado por ela ao final de maio deste ano e, normalmente, levaria anos para ser votado, mas, como Analice é a atual presidente da Assembleia, está sendo levado à vitrine em regime de urgência.

Evidentemente que Analice quer faturar dividendos eleitorais com a aprovação. Igualmente de olho nas eleições, o bigodudo Itamar Borges – líder do MDB – garante que também é favorável ao projeto, mas acha que o assunto deve ser melhor discutido, até para que os hospitais filantrópicos tenham tempo de se preparar para o impacto na folha de pagamento. Na Santa Casa de Jales, por exemplo, o impacto inicial está estimado em R$ 53 mil mensais.

Itamar tem alguma razão. No falido Rio de Janeiro, onde a saúde está um caos, a redução da jornada dos enfermeiros começou a ser discutida em 2011 e só foi aprovada agora em 2018. É claro que aqui em São Paulo não precisa demorar tanto, mas é importante que se dê aos hospitais um tempo para adaptações.  

ALCKMIN DECIDE ESCONDER FHC NO HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO

Ele terá que esconder também o Temer, de quem o PSDB foi o principal apoiador. Sem falar no Aécio, que já está escondido. Deu no Brasil 247:

O tucano Geraldo Alckmin terá o maior tempo de televisão no horário eleitoral gratuito, mas nenhum segundo será oferecido ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, segundo informa o jornalista Maurício Lima, na coluna Radar. Assim como em 2006, Alkcmin esconderá FHC e seus vídeos de apoio passarão apenas nas redes sociais da candidatura tucana.

O motivo é simples: FHC, que ajudou a articular o golpe contra a presidente deposta Dilma Rousseff, é um dos políticos mais rejeitados do País. Alckmin quer evitar o contágio, uma vez que 69% dos brasileiros avaliam que a vida piorou após o golpe que instalou a coalizão PSDB-MDB no poder e entregou aos tucanos os cargos mais importantes, como os comandos da Petrobras e da Eletrobrás.

Alckmin também decidiu não comparecer à convenção tucana em Minas Gerais, para não sofrer o contágio da candidatura de Antonio Anastasia, que, na prática, é a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG), flagrado negociando propinas de R$ 2 milhões da JBS.

PREFEITURA ABRE LICITAÇÃO PARA VENDER EXCLUSIVIDADE DA FOLHA DE PAGAMENTO

A Prefeitura de Jales publicou neste sábado o aviso de abertura de uma licitação para vender novamente a exclusividade nos serviços de processamento dos créditos da folha de pagamento dos servidores municipais ativos e inativos. Eu não consegui, no entanto, apurar qual o valor que o prefeito Flá pretende arrecadar com a venda da folha de pagamento por mais cinco anos.

Atualmente, a exclusividade é da Caixa Econômica Federal, que pagou R$ 1,4 milhão por ela, em agosto de 2013. A então prefeita Nice Mistilides começou pedindo R$ 2,4 milhões, mas a primeira licitação fracassou – ou seja, não apareceram interessados – e ela teve que baixar a pedida.

A primeira vez que a Prefeitura abriu uma licitação para vender a exclusividade da folha de pagamento foi no final de 2007, durante o primeiro mandato do ex-prefeito Parini.  Naquela ocasião, três bancos se interessaram e a melhor proposta foi do Santander, que topou pagar R$ 4,8 milhões.

Daquele valor, a Prefeitura ficou com R$ 4 milhões, enquanto a outra parte – R$ 800 mil – foi para o Instituto Municipal de Previdência Social (IMPSJ). Foi com parte desse dinheiro que o Instituto construiu a confortável sede onde hoje está instalado.

E a parte da Prefeitura – os R$ 4 milhões – permitiu que Parini colocasse as contas da municipalidade em dia e tivesse uma reeleição tranquila. No entanto, logo no início de 2009, depois de reeleito, Parini começou a atrasar novamente o pagamento de fornecedores.

Em tempo: a data marcada para a realização do pregão, quando serão conhecidas as propostas das instituições financeiras interessadas, é o dia 10 de agosto.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

Na edição digital do jornal Folha Noroeste deste sábado, a saúde em Jales é o principal destaque. O jornal está noticiando que a Prefeitura está finalizando a reforma do prédio da ESF “Getúlio Carvalho”, no Jardim Arapuã, iniciada em março deste ano. Segundo a secretária Maria Aparecida Moreira, assim que for concluída a reforma da ESF do Arapuã, a Prefeitura deverá iniciar a reforma da ESF “Shiguero Kitayama”, no Roque Viola. Além das duas reformas, já foram iniciados também os serviços de construção da ESF do Jardim Monterey, que será uma unidade de saúde de porte 2, ou seja, poderá abrigar duas equipes do programa de Saúde da Família. A previsão inicial estima que a obra deverá estar finalizada em março de 2019.

Um Acordo de Cooperação foi celebrado entre a Prefeitura de Jales e a Associação Amigos do Guri, organização social que administra o Projeto Guri, responsável por disponibilizar educação musical para crianças e adolescentes de 6 a 18 anos em 330 polos divididos em 300 municípios do estado de São Paulo. Mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, em parceria com a Prefeitura, o Projeto Guri oferece cursos de iniciação musical no contraturno escolar. O programa tem como objetivo a contribuição para a formação cultural e social dos adolescentes e crianças.

Na coluna FolhaGeral, o eclético redator-chefe Roberto Carvalho está informando que o prefeito Flá Prandi e o vereador Deley passaram o por uma saia justa na quarta-feira, 25, durante um evento no Jardim Pêgolo. Segundo o colunista, algumas pessoas que trafegam diariamente pela Rua São Paulo, no IV Centenário, cobraram com veemência melhorias naquela via pública e ressaltaram que já pediram o recape da rua várias vezes através das redes sociais. De acordo com o Roberto, o vereador Deley alegou não ter conhecimento das cobranças e, para amenizar a situação, tratou de anotar a reclamação em um papel.

PADRE É FLAGRADO ABUSANDO DE MENINA DE DEZ ANOS NA ITÁLIA

Menos mal que, depois de muito cismar, ele concluiu que cometera um erro. A notícia é do portal Universa:

Um padre de 70 anos, Paolo Glaentzer, foi flagrado abusando de uma menina de apenas 10 dentro de um carro em Prato, nos arredores de Florença, centro-norte da Itália.   

O episódio ocorreu na última segunda-feira (23), no estacionamento de um supermercado. Um transeunte percebeu algo estranho no veículo e foi até lá. Ao ver o que estava ocorrendo, abriu a porta do carro e puxou a criança para fora. 

A confusão acabou atraindo a atenção de moradores, e o padre esteve à beira de ser linchado, mas a polícia interveio e o prendeu em flagrante, sob a acusação de violência sexual agravada.   

Glaentzer, colocado em regime de prisão domiciliar, é padre em uma igreja da diocese de Florença, na divisa com a província de Prato. Interrogado pela polícia, ele disse que “ignorava” a idade da vítima. “Pensava que ela tinha alguns anos a mais, tipo 14, 15 anos”, declarou.

No entanto, o próprio sacerdote entrou em contradição ao afirmar que conhece a família da menina, que é acompanhada por serviços sociais, há “cerca de 10 anos” e que inclusive jantava na casa dela “uma vez por mês”. Ele também confessou que abusara da criança “ao menos três vezes”.

“Desde o momento da prisão até hoje, pensei no que ocorreu e percebi que errei”, afirmou.

PROFESSOR DA UFSC É INVESTIGADO POR EVENTO QUE HOMENAGEOU REITOR QUE SE MATOU APÓS ACUSAÇÃO DA LAVA JATO

Vivemos tempos realmente difíceis. Leiam a notícia do DCM e depois vejam o vídeo que, supostamente, motivou a investigação. Confiram se houve alguma ofensa.

Reportagem de Wálter Nunes na Folha de S.Paulo informa que a Polícia Federal investiga há cinco meses o professor de jornalismo da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) Aureo Mafra de Moraes, chefe de gabinete da reitoria, sob a suspeita de atentado contra a honra da delegada Erika Mialik Marena. Ela deflagrou a operação Ouvidos Moucos da PF, que apurou supostos desvios de recursos federais na universidade. A delegada participou da Lava Jato, em Curitiba, até fevereiro de 2017, quando se transferiu para Florianópolis.

De acordo com a Folha, Aureo foi chefe de gabinete do ex-reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, que, em outubro passado, atirou-se do sétimo andar de um shopping center da capital catarinense. O reitor havia sido preso 18 dias antes pela delegada, que o acusou de obstrução de Justiça —o reitor não era suspeito de desvios de recursos. À época, Cancellier negou qualquer irregularidade e deixou um bilhete póstumo no qual responsabilizava a operação policial pelo suicídio. O professor Aureo nunca foi incriminado na operação.

O inquérito agora contra o professor foi instaurado porque policiais federais viram indícios de crimes de calúnia e difamação numa reportagem da TV UFSC, produzida por alunos, sobre o evento de aniversário de 57 anos da universidade, em dezembro, acredite se quiser.

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