Arquivos mensais: outubro 2019

POLÍCIA AMBIENTAL DE APARECIDA DO TABOADO MULTA JALESENSES POR PESCA SUBAQUÁTICA ILEGAL

Deu no portal Dourados Agora:

Policiais Militares Ambientais de Aparecida do Taboado, que trabalham na operação Padroeira do Brasil realizavam fiscalização fluvial e autuaram no domingo (13), no final da manhã, três pescadores que praticavam pesca subaquática no córrego Rondinha, no município.

Os pescadores, um pintor de 38 e um balconista de 41 anos, residentes em Jales (SP) e um cantor (43), residente em Ouroeste (SP), realizavam pesca subaquática sem a licença ambiental.

Com eles foram apreendidos 6 kg de pescado, três roupas de mergulho, três pares de nadadeiras, três arbaletes, três cintos de lastro, três máscaras de mergulho, três respiradores, três toucas de mergulho e uma faca.

Os infratores foram autuados administrativamente e multados em um total R$ 3.120. O pescado será doado para instituições filantrópicas.

ELEITO POR SP, TIRIRICA GASTA R$ 70 MIL DA CÂMARA EM VOOS PARA O CEARÁ

Mas é só o Tiririca? E aquele outro deputado que mora no Rio de Janeiro e foi eleito por São Paulo? A notícia é do Congresso em Foco:

Em suas três eleições, o deputado Tiririca (PL-SP) recebeu quase 3 milhões de votos dos eleitores paulistas. A votação recorde, no entanto, não garante a proximidade entre o representante e os seus representados. Desde o início do ano, Tiririca só voou uma vez para São Paulo, de acordo com os registros oficiais da Câmara.

Nascido no Ceará, ele está cada vez mais perto de seus conterrâneos: foram 70 trechos voados entre Brasília e Fortaleza no mesmo período, ou seja, 35 viagens de ida e volta. Somente com esses deslocamentos aéreos a Câmara gastou R$ 70.760,57.

De acordo com as regras da Casa, a cota de passagens aéreas só deve ser utilizada para atividades relacionadas ao mandato e deslocamento do parlamentar para sua base eleitoral. Servidores só podem viajar se estiverem a serviço.

A Câmara expediu, ao todo, R$ 142,9 mil para o gabinete de Tiririca. Foram R$ 70,5 mil apenas para custear passagens de três servidores. Procurados, o deputado e sua assessoria declararam que não comentariam os motivos das viagens.

Primeiro palhaço profissional a se eleger para a Câmara, Tiririca foi o deputado mais votado entre os 513 em 2010, quando recebeu 1,3 milhão de votos – então a segunda maior votação da história da Casa.

Quatro anos depois, foi o segundo mais votado, novamente ultrapassando a barreira do 1 milhão de votos. Em 2018 recebeu 445 mil, ficando outra vez entre os mais votados.

SOBRE A PRISÃO DO HOMEM QUE CHEGOU ARMADO PARA SER ATENDIDO NA UPA

Quem ouviu o noticiário policial das nossas emissoras, nesta segunda-feira, ficou sabendo que a polícia militar – em meio a uma confusão ocorrida na UPA, na noite de sábado – prendeu um homem que entrou armado naquela unidade de saúde. Do modo como a história foi contada, pode parecer que a confusão ocorreu em função de um suposto mau atendimento dos profissionais da UPA. Nada disso!

A confusão, na verdade, foi uma briga familiar, que começou na casa dos envolvidos. Um deles passou mal, por conta da discussão, e foi levado por uma ambulância do SAMU até a UPA. Logo depois, chegou outro dos envolvidos que, aparentemente, foi até a UPA para continuar a discussão iniciada em casa.

Funcionários da UPA perceberam que o primeiro homem – o que passou mal – estava armado e, para evitar algo pior, acionaram a polícia que, após revista feita por uma policial feminina, encontrou a arma com a esposa do homem que estava internado. A arma foi apreendida e o homem, depois de atendido por um médico, foi levado para a Delegacia de Polícia, onde foi dada a voz de prisão por porte ilegal de arma e estipulada uma fiança.

Segundo informações extraoficiais, os homens – que, repito, são de uma mesma família – fizeram as pazes na Delegacia. E agora, o mais surpreendente: quem teria pago a fiança para evitar a prisão daquele que chegou armado à UPA foi exatamente o outro homem envolvido na discussão.

Quanto ao atendimento da UPA, reitere-se, nenhuma reclamação.  

JORNAL DE JALES: HÁ OITO ANOS, VEREADORA PÉROLA FOI A PRIMEIRA A SUGERIR ATIVIDADE DELEGADA EM JALES

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, que está destacando o desempenho da Vara do Trabalho de Jales, uma das 20 melhores entre as 1.566 unidades existentes no país, segundo o Índice Nacional de Gestão de Desempenho, criado pela Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho. O jornal apurou que, na Vara de Jales, o prazo médio entre o ajuizamento de uma ação e sua sentença é de 286 dias no rito ordinário e 102 dias no rito sumaríssimo. Em um ano, a Vara – cujo titular, atualmente, é o juiz José Antônio Gomes – pagou R$ 13,4 milhões aos reclamantes, sendo R$ 4,4 milhões através de execução e R$ 9 milhões por meio de acordos.

O jornal destacou, também, a atuação da Polícia Civil de Jales, que desmantelou uma quadrilha especializada no roubo de defensivos agrícolas e tratores na região. No total, foram presos 15 integrantes da quadrilha, sendo que os últimos quatro foram presos na terça-feira, 08, durante a operação Laranjales, deflagrada pela polícia. O delegado Sebastião Biazi, que coordenou as investigações, informou que o trabalho da polícia começou há mais de seis meses e, no total, foram quatro operações. Nesta última, além de prender quatro meliantes – dois homens e duas mulheres – os policiais cumpriram 08 mandados de busca e apreensão em São José do Rio Preto, Tanabi e Iturama.

Os falecimentos do ex-prefeito Hilário Pupim e do médico-pediatra Virgílio Ribeiro Franco, ocorridos, respectivamente na quarta-feira, 09, e na sexta-feira, 11; a captação de órgãos – o fígado e os dois rins – de um paciente que morreu na Santa Casa de Jales; o número de casos de sarampo em Jales, que, na última semana subiu para três, segundo a Vigilância Epidemiológica; a médica jalesense Maira Regina Merlotto, que representou a Unesp-Botucatu no 28º Congresso de Dermatologia, realizado em Madri; e o ótimo desempenho dos alunos do curso de Tecnologia em Gestão Empresarial da Fatec-Jales, no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que a chamada Atividade Delegada, que começou a funcionar em Jales no dia 1º de outubro, demorou nada menos que oito anos para sair do papel. Segundo o colunista, a primeira pessoa a tocar no assunto em Jales foi a ex-vereadora Pérola Cardoso, que, em 2011, sugeriu a implantação do serviço ao então prefeito Humberto Parini, com o objetivo de reforçar a segurança pública na cidade. Dois anos depois, em 2013, foi a vez do ex-vereador Luís Rosalino – outro petista – levar o assunto à então prefeita Nice Mistilides. Nice até aceitou a sugestão e enviou um projeto à Câmara, mas ficou apenas nisso.

JORGE BEN JOR – “QUE PENA”

Carioca de Madureira, Jorge Duílio Lima Menezes, nascido em março de 1945, bem que tentou ser jogador de futebol e até chegou a atuar no infanto-juvenil do Flamengo. A música, no entanto, gritou mais alto e, em 1963, quando lançou seu primeiro disco ele já era Jorge Ben.

O disco era um compacto com apenas duas músicas – “Por Causa de Você, Menina” e “Mas Que Nada” – que fizeram sucesso de cara. A segunda foi também uma das canções em língua portuguesa mais executadas nos Estados Unidos, na versão do pianista brasileiro Sérgio Mendes com um grupo de hip hop americano.

Em 1989, sabe-se lá por quais motivos, ele fez uma pequena alteração no nome artístico, passando a chamar-se Jorge Ben Jor. Há quem diga que a mudança foi provocada pela numerologia, mas há também quem garanta que foi para evitar confusões com George Benson, pois Jorge Ben começava a se tornar muito conhecido nos Estados Unidos

Em 1991, depois de um longo período longe das paradas, ele estoura nas pistas de dança – já como Jorge Ben Jor – com a música “W/Brasil”. Composta a pedido do publicitário Washington Olivetto, dono da agência de propaganda “W/Brasil”, a música foi também uma homenagem ao “síndico” Tim Maia.

Jorge Ben Jor anda meio sumido, mas continua na ativa, realizando shows que são vistos por muita gente jovem. A sua última música inédita foi lançada em 2018. Chama-se “São Valentim”, em homenagem a um ex-santo da Igreja Católica.

Valentim, um bispo romano, ousou desafiar o imperador Cláudio II, realizando casamentos às escondidas. Cláudio tinha proibido os jovens de se casar, pois queria formar um grande exército e acreditava que os jovens, sem poder se casar, se alistariam com maior facilidade.

As cerimônias de Valentim eram feitas em segredo, mas ele acabou sendo descoberto, preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que continuavam acreditando no amor.

Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega, Artérias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois – a exemplo do Lula e da Janja – acabaram se apaixonando e Artérias, milagrosamente, recuperou a visão.

Valentim não conseguiu, no entanto, o milagre de obter o perdão do imperador Cláudio e, no dia 14 de fevereiro de 270, acabou decapitado. Em homenagem a ele, em muitos países o “Dia dos Namorados” é comemorado no dia 14 de fevereiro.

Aqui no Brasil, o “Dia dos Namorados” é comemorado no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antonio, nosso santo casamenteiro. A data foi escolhida pelo publicitário João Dória – pai do nosso atual governador – com o objetivo de incrementar as vendas do comércio.

No vídeo, Jorge Ben Jor – que é casado desde os anos 60 com uma de suas primeiras namoradas, Domingas Terezinha – canta “Que Pena”:

A TRIBUNA: PREFEITURA AINDA NÃO REPASSOU NEM METADE DOS RECURSOS PREVISTOS PARA O CORPO DE BOMBEIROS

No jornal A Tribuna deste final de semana, o principal destaque foram os falecimentos do ex-prefeito Hilário Pupim e do médico-pediatra Virgílio Ribeiro Franco. O primeiro faleceu na quarta-feira, 09, em São José do Rio Preto, onde estava internado para tratamento de uma dengue. Segundo nota da Prefeitura, ele tinha vencido uma batalha contra o câncer e estava em processo de recuperação. Já o doutor Virgílio faleceu na madrugada da sexta-feira, 11, vítima do câncer. A notícia diz que ele ficou internado em São José do Rio Preto por algumas semanas e, no fim de setembro, com o quadro agravado, pediu aos familiares para voltar a Jales, onde queria passar seus últimos dias.

Ainda na esteira do incêndio que atingiu o Bosque Municipal há três semanas, o jornal está noticiando que a Prefeitura não está destinando, neste ano, nem a metade dos recursos previstos como ajuda financeira ao Corpo de Bombeiros. A matéria do repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, explica que a municipalidade repassou apenas R$ 125,3 mil ao Fundo Especial dos Bombeiros, o que representa cerca de 41% dos R$ 300 mil previstos no orçamento municipal de 2019. Logo após o incêndio, o vereador Chico do Cartório criticou a falta de repasses, que estaria prejudicando a prestação de serviços dos bombeiros.

Os novos conselheiros tutelares eleitos para o quadriênio 2020-2024, em pleito realizado no domingo passado; a visita que o desembargador federal Manoel Soares Ferreira Carradita, do Tribunal Regional do Trabalho, fez a Jales; o arrependimento do ex-prefeito de Mesópolis, Tavinho Cianci, que perdeu todo seu patrimônio depois que entrou na política; o decreto do prefeito Flá, que desconsiderou uma lei aprovada pela Câmara e deu novos nomes às ruas do conjunto habitacional “Honório Amadeu”; e as investigações da Polícia Civil de Jales, que resultaram na prisão de uma quadrilha especializada no roubo de tratores e defensivos agrícolas, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, a retratação pública do servidor aposentado Lauro Figueiredo, o Matogrosso, por ofensas ao prefeito Flá Prandi e o relato de dois fatos curiosos envolvendo o ex-prefeito Hilário Pupim. Na página de opinião, Valmor Bolan escreve sobre a desastrada declaração do ex-PGR Rodrigo Janot, enquanto o blogueiro Hélio Consolaro fala sobre inclusão social e o “Dia das Crianças”, comemorado neste sábado. E no caderno social, destaque para colorida coluna do Douglas Zílio e para a 1ª edição do “Rock com os Amigos”, realizado pelo Rotary Clube de Jales para concorrer com o Rock in Rio. 

EX-PREFEITO TRAMBIQUEIRO ENVOLVE ESCRITÓRIO DE ADVOGADO JALESENSE EM LICITAÇÃO FRAUDULENTA

A considerável coleção de processos do ex-prefeito de Dolcinópolis, José Luiz Reis Inácio Azevedo, foi acrescida de mais duas ações de improbidade, ajuizadas há coisa de um mês pelo Ministério Público de Estrela D’Oeste.

Zé Luiz, que foi preso pela PF na “Operação Catatau” em fevereiro de 2017 e continua trancafiado no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Araçatuba, parece mesmo disposto a ultrapassar  – se já não ultrapassou – as 27 ações movidas contra o ex-prefeito de Mesópolis, Tavinho Cianci, o recordista da região.

Um dos novos trambiques denunciados pela promotora Priscila Longarini Alves, de Estrela D’Oeste, envolve até a participação involuntária do escritório de advocacia Fernandes & Callado Moraes, com sede em São Paulo, que tem entre os seus sócios o advogado Carlos Eduardo Callado Moraes, o Cadinho, filho do nosso ex-prefeito Pedro Callado.

Sucedeu assim: em 2014, Zé Luiz resolveu contratar um advogado para realizar algumas tarefas corriqueiras na Prefeitura de Dolcinópolis, que, por sinal, já contava com um assessor jurídico. A contratação, segundo o MP, era desnecessária, mas isso não é o pior. 

O problema maior está na licitação, que, para o MP, foi fraudada. A acusação diz que o certame licitatório teve apenas dois concorrentes – um advogado de Cajamar(SP) e o escritório de Cadinho – mas, ao que tudo indica, o advogado jalesense nem ficou sabendo da licitação.

Ao MP, o representante do escritório Fernandes & Callado Moraes desmentiu categoricamente sua participação no certame e garantiu que as assinaturas contidas na documentação relativa à sua empresa, firmadas em seu nome, não são dele, ou seja, foram falsificadas.

Esse não é o primeiro caso do tipo na região. O já citado Tavinho Cianci também foi alvo de uma denúncia parecida. Em 2008, a Prefeitura de Mesópolis abriu uma licitação para contratação de serviços gráficos, que teve a “participação” de uma gráfica de Jales, mas….

Mas, assim como no caso do Cadinho, os donos da gráfica de Jales nem ficaram sabendo da licitação e a assinatura que constava dos documentos “apresentados” pela empresa não era de nenhum deles. Além disso, outra “participante” do certame – uma gráfica de Santa Fé do Sul – já tinha encerrado suas atividades quatro anos antes, em 2004. O caso ainda tramita na Justiça de Jales.

No caso de Dolcinópolis, estão sendo processados, além do ex-prefeito Zé Luiz, os três membros da Comissão de Licitação e o advogado de Cajamar (C.R.G.A.), que teriam contribuído para a fraude. O MP está pedindo, entre outras coisas, o ressarcimento de R$ 70 mil aos cofres públicos.

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