A REFORMA DA PRAÇA EUPHLY JALLES, MAIS UM EXEMPLO DE INCAPACIDADE

Em julho de 2007 – isso mesmo, 2007!! – o prefeito Humberto Parini assinou um convênio com o Ministério do Turismo, no valor de R$ 81,9 mil, para reforma da Praça Euphly Jalles.

O convênio, seguramente baseado em um projeto aprovado pelo prefeito (os convênios só são assinados mediante projetos ou planos de trabalho), previa a reforma dos banheiros da Praça e a instalação de uma fonte luminosa. Uma tentativa, quem sabe, de recuperar o romantismo de outros tempos, quando os namorados ficavam circulando em volta da antiga fonte e curtindo os sucessos românticos do Roberto Carlos.

Em maio de 2008, quase um ano depois de assinado o convênio, Parini determinou que fossem abertas as licitações para a reforma dos banheiros e para a aquisição da fonte luminosa. E assim foi feito. Para aquisição da fonte, abriu-se o pregão presencial 029/08, no qual saiu-se vencedora a empresa Jato D’Água Fontes Luminosas Ltda. Não me lembro bem se a empresa era de Santa Catarina ou do Rio Grande do Sul, mas me lembro que a Jato D’Água tinha acabado de instalar uma fonte luminosa em Santa Fé do Sul. A assinatura do contrato aconteceu no dia 13 de junho de 2008.

Pois bem, e não é que, depois de assinado o convênio, feita a licitação e contratada a empresa, o prefeito Parini resolveu mudar tudo? Não sei se por inspiração da primeira-dama, ou se por vontade própria, mas o fato é que o prefeito concluiu que não queria mais brincar de fonte luminosa. Dane-se o projeto! Dane-se o convênio! Dane-se a Lei das Licitações! Dane-se todo mundo! O prefeito resolveu que o projeto deveria ser alterado, então altere-se o projeto!

O resultado está aí. Já chegamos em 2011 e não temos nem a fonte luminosa e nem coisa nenhuma. Coisa nenhuma é exagero: temos a placa que se pode ver aí na foto. Esse é mais um exemplo lastimável de como funciona o governo Parini. À base do improviso, sem planejamento e sujeito apenas às vontades e às idéias do prefeito e da primeira-dama. Que nem sempre são as melhores. Muito pelo contrário!

1 comentário

  • marditolinofranja

    Tem-se por declínio, declive, derrocada.

    Após anos e anos de reinado, de mandato, de ordens terríveis aos subalternos, o destino apontou para o carrasco o ponto final de sua jornada.

    Depois da imposição o medo, da sensação de insegurança, o tempo fez com que o alcaide tivesse sua base enfraquecida, repartida.

    Seus aliados já não correspondem, ao contrário, aos poucos estes vão dando as costas e a dura face da solidão. Eles já estão usando saídas de fininho.

    Afinal, quanto mais alto se vai, maior é o tombo?

    E a popularidade que antes lhe assegurou o acesso e a permanência no poder, hoje grita, clama, suplica por sua saída .

    E nesta reta final de governo, neste último suspiro de poder que lhe resta, a tática é a mesma: promessas de retaliações, perseguições, ilações.

    É típico dos autoritários tal situação: se não é dos meus, não é normal, usa drogas ou é bandido!

    As ações típicas do Estado Democrático de Direito se esvaíram, restando tão somente o desespero.
    E o povo saiu às ruas, lutando por saídas, por renovação, por transparência. Lutaram pelo fim de perseguições, de retaliações, de imposições.

    E aos poucos os governantes estão caindo.

    Assim está sendo com os ditadores do nordeste e noroeste africano, que o digam Kadafi e Mubarak.

    E em sendo assim, alerto.

    Muita cautela por parte dos políticos do noroeste paulista, vai que a revolta da internet também pega por aqui.

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