A notícia é do jornal “O Extra“, de Fernandópolis, que está circulando hoje:
Uma mulher de 35 anos, moradora de Tanabi, morreu com sintomas de Dengue na madrugada desta sexta-feira (13), na Santa Casa de Fernandópolis. Essa é a primeira morte registrada pela doença em Tanabi, que já declarou epidemia e tem 585 casos confirmados.
Fabiana Aparecida da Silva Alves começou a apresentar sintomas da Dengue no início desta semana, exames confirmaram que ela havia contraído a doença. Internada na Santa Casa de Tanabi, ela foi transferida à Santa Casa de Fernandópolis na quinta-feira (12), após seu quadro clínico se agravar.
Segundo o hospital, mediante a uma nota oficial a respeito do caso, a paciente chegou em estado grave e não resistiu. Fabiana foi sepultada no Cemitério Jardim da Igualdade, em Tanabi.
A morte aconteceu no dia seguinte à divulgação de um levantamento do Grupo de Vigilância Epidemiológica Estadual, com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que apontou que sete cidades da região enfrentam epidemia de dengue: Tanabi, Catanduva, Estrela d’Oeste, Guararapes, Neves Paulista, Penápolis e Cândido Mota.
A mim me parece que as pessoas não estão dando a devida importância à questão da dengue, mas, a cada ano que passa, o mosquito vai ficando mais resistente e perigoso. Vejam a notícia do jornal A Cidade, de Votuporanga:
A região vive um momento preocupante com o crescimento constante dos casos de dengue nos municípios. A Prefeitura de Cardoso decretou a epidemia da doença nesta semana, com 108 casos confirmados da doença.
O secretário municipal de Saúda da cidade, Bruno Eder da Silva, esclareceu à imprensa algumas dúvidas sobre a situação do município. “Na quinta-feira, houve uma reunião em Votuporanga, onde foram convidados os prefeitos de todos os 102 municípios da Diretoria Regional de Saúde. Estamos muito preocupados porque a dengue está explodindo de uma maneira geral”.
Ele comentou sobre o mosquito Aedes aegypti, que está mais resistente. “Antigamente, ele só se reproduzia em água limpa; hoje não importa, ele se reproduz da mesma maneira também na água suja. A virulência da doença também aumentou, pode ser por uma mutação do vírus. E o quadro clínico dos pacientes sofreu uma alteração e não está seguindo os padrões costumeiros da dengue”.
O jornal A Tribunadeste final de semana está destacando o processo de cassação da prefeita Nice Mistilides. De acordo com o jornal, se tudo continuar como dantes no quartel de Abrantes, o pescoço da nossa prefeita irá à guilhotina na segunda-feira. Ocorre, no entanto, que ela preza muito o seu ungido pescoço e, a fim de preservá-lo intacto, está tentando uma liminar junto ao TJ-SP. Até este sábado, às 10:00 horas, o pedido de liminar ainda não tinha sido julgado, mas o desembargador Gavião de Almeida pode, a qualquer momento, dar sua decisão e suspender – ou não – a sessão de julgamento.
Outro destaque de A Tribuna é o imbróglio em que se meteram, novamente, a Casa da Criança e a Prefeitura. Dessa vez, o pomo da discórdia é o aluguel do prédio da Casa da Criança para instalação de uma creche municipal. O aluguel do prédio já estava praticamente acertado, mas, aos 45 minutos do segundo tempo, a Prefeitura resolveu sair de campo. O assunto motivou uma interessante nota de esclarecimento por parte do presidente da entidade, Renato Preto, publicada pelo jornal.
O repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, debruçou-se sobre o relatório das atividades da Câmara e, com sua especial lupa de quartzo, analisou todos os números para escrever matéria sobre o assunto. A matéria destaca que os vereadores Nishimoto e Macetão teriam sido os menos produtivos de 2014.
Na página de opiniões, temos os artigos do vice-prefeito Pedro Callado e da Taísa Selis. No caderno social, elaborado com enorme carinho pela Val Andrade e pela Érica Miguelão, e cuidadosamente diagramado pela Andressa, destaque para a disputadíssima coluna do Douglas Zílio.
Em Guararapes, já morreram três pessoas neste ano vítimas da dengue. Mesmo assim, o meu amigo Sérgio Junqueira, que tinha uma plantação de citronela no cemitério antigo, vai gostar desta notícia do UOL:
Um cheiro de citronela circula no ar de Guararapes (545 km de São Paulo) desde que um surto de dengue tomou conta da cidade neste ano. Pulseiras coloridas compostas com a substância que espanta mosquitos vendem como água na cidade.
Feitas de borracha, elas são vistas nos punhos ou tornozelos dos moradores. O cheiro forte incomoda a maioria, que ainda sim prefere se sentir mal cheiroso do que ficar doente.
No entanto, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não confirma a eficácia do produto como repelente do Aedes aegypti, o mosquito causador da dengue.
Médicos consultados pelo UOL também não veem o uso da pulseira como solução para o combate à dengue, embora considerem a citronela um repelente natural de mosquitos em geral. Os repelentes como um todo podem ser aliados desde que usados com muita frequência.
Na sessão da Câmara de segunda-feira, o vereador Luís Rosalino(PT), questionou o aumento de 20% – entre setembro de novembro de 2014 – na quantidade de refeições servidas aos alunos do Ensino Fundamental de Jales. Segundo o vereador, trata-se de um crescimento injustificável.
De outro lado, levantamento feito pelo jornal A Tribuna mostra que, em 2014, a Prefeitura gastou quase R$ 3,1 milhões com a merenda escolar, o que significa um crescimento de 31% em relação às despesas de 2013, quando os gastos com a merenda passaram um pouco de R$ 2,3 milhões.
O secretário de Educação, Roberto Timpurim, tem explicações para os dois aumentos – o da quantidade de refeições e o das despesas. A justificativas de Timpurim vão estar na edição deste final de semana do jornal A Tribuna.
Ontem, representantes do Sindicato dos Servidores e da prefeita Nice Mistilides reuniram-se em uma sala do Fórum para uma tentativa de acordo intermediada pelo juiz da Vara Especial Cível e Criminal, Fernando Antônio de Lima. O acordo envolve a reposição salarial deste ano e a devolução das portarias cortadas no início do ano passado.
Hoje, a diretoria do Sindicato reuniu-se para avaliar a proposta da prefeita, levada à mesa de negociações pela procuradora geral, Sueli de Fátima Araújo (foto). E a decisão, unânime, foi no sentido de rejeitar o que está sendo proposto por dona Ungida.
Segundo o presidente do Sindicato, José Luiz Francisco, a proposta inclui uma reposição salarial de 8% para os servidores que ganham até R$ 1,5 mil e de 6,42% para os demais. Tudo indica que a prefeita nunca ouviu uma palavra muito em voga: isonomia. A proposta, é claro, não passou pelo crivo dos sindicalistas.
Quanto às 110 portarias cortadas no ano passado, a prefeita – que já perdeu várias ações em primeira instância – propôs um sistema de devolução que pode demorar, em alguns casos, até dois anos e meio. Os servidores, evidentemente, não concordaram com isso.
Zé Luiz, o presidente, confirmou que essas propostas – rejeitadas pela diretoria – nem serão levadas à assembleia geral. Ele confirmou, também, que a prefeita Nice Mistilides, mesmo com a cabeça a prêmio, estaria disposta a promover uma nova sangria, cortando outras 50 portarias.
Na semana que vem, o Sindicato pretende reunir os servidores atingidos pelo corte das 110 portarias e os outros 50 que estão correndo risco de também perder suas promoções. E, se eles toparem, poderá ser iniciada uma paralisação.
A aparente calmaria desta sexta-feira, que começou chuvosa, não corresponde ao que está acontecendo nos bastidores da possível cassação da prefeita.
Os dois lados – Nice e Câmara – se movimentam nervosamente, enquanto aguardam, com ansiedade, pela manifestação do desembargador Gavião de Almeida, em cujo gabinete encontra-se o Agravo de Instrumento impetrado pelos advogados da prefeita, que pode suspender a sessão marcada para a segunda-feira.
Fontes ligadas aos advogados de Nice dizem que eles estão confiantes, mas não descartam a possibilidade de a liminar ser negada. Tanto que já estariam preparando outras defesas. Por outro lado, quem torce pela realização do julgamento e a cassação da prefeita, também está confiante, mas acha que, a essa altura, não se pode ter certeza de nada.
A única certeza é de que o desembargador deve dar uma decisão ainda hoje. Ou, no máximo, amanhã. Enquanto isso, a prefeita Nice segue desaparecida. Ontem, um oficial de justiça – com o objetivo de notificá-la judicialmente a respeito da sessão de segunda-feira – a procurou em pelo menos três lugares: no gabinete, no condomínio onde ela mora e na residência da mãe da prefeita. E nem sinal da Ungida.
Sabe-se, também, que alguns interlocutores da prefeita estariam tentando virar o jogo politicamente. Eles já teriam procurado lideranças políticas e presidentes de partidos, como o PT, por exemplo, para sondar a possibilidade de um acordo. Analistas políticos locais avaliam, no entanto, que já seria um pouco tarde para a prefeita buscar acordos.
“Os vereadores chegaram a um ponto de onde não é possível recuar. Ou eles cassam a prefeita, ou perdem totalmente a credibilidade e encerram suas carreiras políticas”, sentenciou um atento observador da cena política local.
Uma coisa é certa: em ambas as trincheiras existe o consenso de que a batalha de hoje não define o ganhador dessa guerra política. Mas, uma vitória da tropa de Nice, por exemplo, causará uma certa frustração no exército contrário.
O advogado Osmar Honorato Alves, que está defendendo a prefeita Nice Mistilides, passou o dia em São Paulo, onde, no final da tarde, ingressou com um Agravo de Instrumento junto ao Tribunal de Justiça (TJ-SP). Ainda não é possível saber o teor do Agravo, mas ele refere-se ao pedido de liminar indeferido pelo juiz da 3ª Vara de Jales, José Geraldo Nóbrega Curitiba.
O objetivo, claro, é impedir que a Câmara realize a sessão de julgamento marcada para segunda-feira. Resta saber se os argumentos do advogado da prefeita serão convincentes o suficiente para que o TJ-SP conceda a liminar negada por Curitiba.
Se tiver êxito, a defesa de Nice conseguirá adiar o julgamento na Câmara por mais alguns dias, mas não resolverá o caso em definitivo. Se não obtiver êxito, o advogado já teria um plano “B” preparado para tentar livrar o pescoço de sua cliente da guilhotina.
O segundo sumiço da prefeita Nice Mistilides – o primeiro foi em novembro/dezembro – já chegou à imprensa regional e ganhou manchetes. No jornal diário O Extra, de Fernandópolis, a manchete diz que “Ninguém sabe, ninguém viu: a prefeita sumiu. Mesmo assim, pode ser cassada até sábado”.
Evidentemente que o jornal foi fechado ontem, antes da última alteração que remeteu o julgamento da prefeita para a segunda-feira, 16. De qualquer forma, a Ungida está mesmo sumida. O Extra diz que tentou um contato coma prefeita, mas ela estaria fora da cidade e incomunicável.
Hoje, este aprendiz de blogueiro fez uma incursão ao gabinete da prefeita, mas ela, novamente, não apareceu. Na antessala, algumas pessoas esperavam a vez de falar com a nora da prefeita, Angélica Boleta, que, pelo jeito, é quem está prefeitando. Sobre Nice, ninguém dá uma única informação.
