Blog do Cardosinho

Os jornais locais destacaram, neste final de semana, a evolução de Jales no Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios – IDHM, medido pela ONU (Organização das Nações Unidas). É bem verdade que ficamos atrás de nossas principais vizinhas – Votuporanga, Fernandópolis e Santa Fé do Sul – mas, de acordo com o índice, tivemos uma evolução razoável.

E, neste domingo, o Estadão divulgou um outro índice. Trata-se do índice Gini, um coeficiente desenvolvido pelo falecido estatístico e sociólogo italiano Corrado Gini, que mede a desigualdade de renda entre os cidadãos de um país ou de uma cidade.

A boa notícia é que, entre 2000 e 2010, a desigualdade caiu em 80% dos municípios brasileiros. Segundo o índice, o bolo da renda aumentou para todos, mas a fatia dos pobres cresceu mais que a dos ricos. E o que é melhor: nos últimos anos inverteu-se uma tendência, uma vez que, na década anterior – 1990 a 2000 – a desigualdade tinha aumentado.

Jales está entre os 4.431 municípios onde a desigualdade de renda diminuiu, assim como nossas vizinhas Fernandópolis, Santa Fé do Sul, Votuporanga e Rio Preto. O detalhe é que em Jales a distância entre os que ganham menos e os que ganham mais é a menor entre as cidades da região. 

Poucas cidades do estado de São Paulo apresentaram resultado negativo, com aumento na desigualdade: Parisi, Marinópolis, Sud Menucci e Guzolândia são algumas delas. Por outro lado, em Ilha Solteira o índice de desigualdade permanece o mesmo de 10 anos atrás.

Pelo menos, é isso o que está dizendo o tal Índice Gini. A queda na desigualdade é explicada, segundo os especialistas, pelo aumento real do salário mínimo, pelo crescimento do emprego e pela transferência de renda (Bolsa Família). A notícia completa, do Estadão, pode ser lida aqui.

Em toda eleição sempre aparecem os tais panfletos apócrifos, aqueles que são jogados nas ruas na calada da noite. Em 2008, por exemplo,  Jales foi invadida por um dos panfletos mais grosseiros que já se viu, com ofensas à então candidata Nice e ao seu vice, Gilbertão, além de ataques aos irmãos Macetão e aos pais deles.

Passadas as eleições em que Parini se reelegeu, um amigo nosso – tido como suspeito – teve que passar algumas horas na Polícia Federal respondendo uma série de perguntas. Mais tarde, descobriu-se quem foram os autores do tal panfleto, mas ficou por isso mesmo.

A prática de soltar panfletos não é nova. A diferença é que, antigamente, eles eram mais criativos e menos ofensivos. Aqui em Jales, nas eleições de 1956, o nosso fundador, Euphly Jalles, disputou o cargo de prefeito tendo como adversário Guilherme Soncini, avô do advogado Guilherme Soncini da Costa.

Um certo dia, a cidade foi invadida por uma grande quantidade de panfletos, onde se podia ler que “Votar em Euphly é criar cobra“. A resposta não demorou: no dia seguinte, um teco-teco sobrevoava a cidade jogando pacotes de panfletos dizendo que “Votar em Euphly é criar cobra mussurana para comer as cascavéis que andam soltas por ahi“.

A cobra mussurana – ou muçurana – é conhecida como a cobra-do-bem porque mata e come outras cobras, inclusive as venenosas, e, de outro lado, é inofensiva para o homem. O prato predileto da mussurana são as jararacas, as urutus e as cascavéis. A única peçonhenta com quem a mussurana não se mete a besta é a cobra coral.

O Jornal de Jales deste domingo está trazendo como principal destaque uma decisão inédita da Justiça de Jales. Sentença do juiz Fernando Antônio de Lima pune um motociclista de Jales com a perda da moto para a União, entre outras penas, por dirigir perigosamente e sem habilitação.

Destaque, também, para a polícia de Jales que prendeu a quadrilha que, em janeiro deste ano, arrombou o cofre da agência do Banco do Brasil localizada na Rua Onze. Parte da quadrilha residia em Joinvile e se preparava para roubar mais um banco em Fortaleza.

A colocação alcançada por Jales no Índice de Desenvolvimento dos Municípios – IDHM, a Festa dos Motoristas, o combate à Leishmaniose e as ações da ACIJ e Prefeitura para planejar a decoração natalina deste ano são outros destaques do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior informa que o ex-prefeito Humberto Parini considera a denúncia apresentada pelo MPF contra ele e funcionários do setor de licitações “descabida”. Segundo o ex-prefeito, a legislação foi cumprida à risca.

A manchete principal do jornal A Tribuna desta semana destaca a atuação do AME de Jales – avaliado como o melhor entre as 25 unidades do estado – no primeiro semestre de 2013. A matéria mostra também os números de 2012 e a preocupação da gerência do AME com a questão da humanização no atendimento.

O repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, escreveu matéria sobre o Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios-IDHM, medido pela ONU. O relatório final mostra que Jales deu um salto na qualidade de vida entre os anos de 2000 e 2010, mas ainda está atrás de suas principais vizinhas, Santa Fé do Sul, Fernandópolis e Votuporanga.

O jornal traz, também, mais alguns detalhes sobre as denúncias envolvendo a Máfia do Asfalto em Jales e em Fernandópolis. O jornal conversou com dois dos denunciados em Jales e eles disseram que ainda não foram notificados e não conhecem o teor das denúncias.

Em outra reportagem, o jornal traz detalhes sobre o TAC proposto pelo Ministério Público para resolver o caso dos lancheiros da Praça do Jacaré. De acordo com o documento, uma das obrigações da Prefeitura consiste na emissão de um decreto para regularizar a situação dos carrinhos de lanche na praça.

Tem, ainda, os artigos dos cronistas Pedro Callado e Marco Poletto, a coluna social do Douglas Zílio, e a coluninha de intrigas políticas escrita por este aprendiz de blogueiro.