Pontalinda foi o único município de região onde teria havido um princípio de tumulto, por conta das eleições. Nada importante, porém. Importante mesmo foi a eleição do petebista Elvis Carlos de Souza, que foi apoiado pelo atual prefeito, Guedes Marques Cardoso.
Elvis obteve 1.584 votos, ou 56,90% do total de votos válidos. Já o seu adversário, Benedito Tonholo(PSD), ficou com 1.200 votos (43,10%). 486 eleitores não votaram, o que deixou o índice de abstenção, em Pontalinda, em 14,30%. Entre os que compareceram, 29 votaram em branco e 81 anularam o voto. Eis os vereadores eleitos:
Processo (PMDB) – 248Maurão (PPS) – 223Heitor Quatroque (PTB) – 221João da Viola (DEM) – 212Lambari (PP) – 207Marlúcio (DEM) – 193Rosângela do Boy (PT) – 184Marcelo do Baltazar (PT) – 169Deneval (PT) – 150
No site do TSE é impossível saber quantos votos teve o candidato Cláudio Pereira da Silva, o Caju, uma vez que sua candidatura está sub judice e, por consequência, os votos dados a ele não aparecem na contagem.
Uma coisa, porém, é certa: mesmo que consiga se livrar dos problemas com o registro de sua candidatura, Caju terá que esperar mais quatro anos para tentar, novamente, voltar à Prefeitura de Paranapuã. Ele deve ter tido pouco mais de 900 votos, bem menos que os 1.637 obtidos pelo atual prefeito, dr Antonio Melhado. Abaixo, os vereadores eleitos em Paranapuã:
Em Mesópolis, as eleições não tiveram graça nenhuma, a não ser pela disputa entre os candidatos a vereador. Sem adversários, o candidato único Leandro Polarini (PSDB) foi votado por 1.251 dos 1.740 eleitores do município.
A abstenção ficou em 11,84%, já que 206 eleitores não deram as caras para votar. Entre os que apareceram, 146 votaram em branco, enquanto outros 137 anularam o voto. Vamos agora aos vereadores eleitos em Mesópolis:
Roberto Visoná, do PMDB, foi o grande vencedor das eleições em Dirce Reis, contrariando algumas pesquisas que apontavam o atual prefeito, Euclides Scriboni Benini, como favorito. Roberto obteve 824 votos, ou 55,75% dos votos válidos, enquanto seu adversário conseguiu apenas 654 votos, ou 44,25%.
A abstenção, em Dirce Reis, foi de apenas 5,22%, uma vez que 1.526 dos 1.610 eleitores inscritos no município foram às urnas, neste domingo. Entre os 1.526 que compareceram, 18 eleitores votaram em branco, enquanto 30 deles preferiram anular o voto. Abaixo, os vereadores eleitos:
Noel (PSC) – 137Maércio da Chácara (PR) – 84Maí (PMDB) – 80Laio do Posto (PT) – 79João Dutra (PR) – 75Zé Guilherme (PT) – 66Cidinha Rizzi (PR) – 63Donizete do Acampamento (PR) – 59Jeguinho (PT) – 49
O servidor público municipal José Eduardo de Assunção(DEM), o Calango, foi eleito o novo prefeito de Aspásia, com 934 votos (58,27%).
Vanderlei Conejo(PT), seu adversário, obteve 669 votos (41,73%). Calango estava sendo apoiado pelo atual prefeito, o Lia do Bar Os vereadores eleitos foram os seguintes:
Jales, sabe-se, tinha 123 candidatos a vereador concorrendo, inclusive os 06 que estão com suas candidaturas indeferidas. Os votos dados a esses 06 candidatos não aparece na lista oficial do TSE. Pelo menos 16 candidatos tiveram mais votos que o vereador Sérgio Nishimoto(PTB), que foi reeleito com 296 votos.
A candidata menos votada, foi a Juliana(PTN), que obteve apenas um voto. Cristina(PSL), a candidata delicinha conseguiu apenas 36 votos, enquanto a Ana Cláudia, aquela que ia matar a cobra, amealhou 86 votos.
O vereador Osmar Rezende(PMDB), que tentava a reeleição, foi a grande decepção. Ele conseguiu apenas 139 votos. Foi ultrapassado, inclusive, por seu irmão, o Neneinha, que teve 281 votos. Salatiel de Oliveira é outro que não foi reeleito. Ele obteve 584 votos, mas ficou em 5° lugar na sua coligação, atrás de Tiquinho, Gilbertão, Jesus e Deley.
Eis os quarenta vereadores mais votados, que não foram eleitos. Lembrando, mais uma vez, que os casos pendentes no TSE podem alterar a lista:
Resultado oficial da Justiça Eleitoral mostra o quanto é complicada a eleição para a Câmara Municipal. Sérgio Nishimoto(PTB) foi eleito com 296 votos, enquanto Du Venturini(PSDB), com quase 1.000 votos, e Marynilda Cavenaghi(PMDB), com mais de 800 votos, ficaram, por enquanto, de fora.
Du Venturini vai ficar na torcida, agora, para que o vereador Jota Erre (PSDB) consiga reverter o indeferimento de sua candidatura, no TSE. Eis os eleitos:
Na apuração feita pelo sistema de rádio Regional/Assunção/Cultura deu Nice como nova prefeita de Jales, com 13.072 votos ou 45,17%. Flá ficou em segundo lugar com 42,60% dos votos. Diferença de 2,57%. Na contagem da Antena 102, os números são um pouco diferentes e a vantagem de Nice foi de apenas 1,32%. A apuração oficial começa daqui a pouco.
Na contagem extraoficial da Antena 102, para vereador, despontam os nomes da vereadora Pérola e do candidato Tiquinho.
O zootecnista Flávio Prandi Franco, o Flá, nasceu em Jales e completou 44 anos na quarta-feira passada, 03/10. Ele é um dos seis filhos do casal Magali Terezinha Prandi Franco e Wladimir Antonio Franco, o falecido professor Doca. Casado com a jornalista Glauciane Pontes Helena Franco, Flá tem dois filhos. Ele foi assessor do deputado federal e secretário de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia.
Flá Prandi entrou na política em 2000, quando foi o segundo candidato a vereador mais votado, com 1.012 votos. Eleito pelo PFL, ele foi o líder do então prefeito José Carlos Guisso, na Câmara. Em 2004, Flá tentou, pela primeira vez, eleger-se prefeito de Jales, tendo o peemedebista Ari Dalton Martins Moreira como seu companheiro de chapa, mas acabou ficando em segundo lugar, com 7.054 votos. Agora em 2012, Flá está repetindo a dobradinha com o PMDB, tendo o experiente José Devanir Rodrigues, o Garça, como vice.
Nascido em 24/02/1960, Leomi Clóvis Nílsen Viola, ou, simplesmente, Clóvis Viola, é o mais velho dos cinco filhos do falecido ex-prefeito (1983/1988) Valentim Paulo Viola e de dona Alice Nílsen Viola. Ele é casado com Lúcia Eliane da Rocha Viola, com quem tem três filhos: Valentim Neto, Natália e Mateus. Empresário do ramo de frigoríficos, Clóvis entrou para a política em 2000, quando foi um dos três vereadores eleitos pelo PMDB.
Em 2004, Clóvis foi escolhido para ser o vice do candidato Humberto Parini, na coligação PT-PPS. Eleito vice, Clóvis foi escalado pelo prefeito Parini para ser o presidente da Facip nos anos de 2005/06. Nos últimos anos, Clóvis – que foi uma das primeiras vítimas da dengue, em Jales – vinha se dedicando à coordenação da equipe de combate ao Aedes aegipty. O petista Luís Especiato é o candidato a vice, junto com Clóvis.
Aos 51 anos de idade, a enfermeira e servidora pública estadual Eunice Mistilides Silva vai tentar pela terceira vez consecutiva chegar ao comando da Prefeitura de Jales. Primeira dos cinco filhos da professora Maria Mistilides Silva e do bancário Antonio Carlos da Silva, já falecido, Nice, como é conhecida, já foi casada com o ex-vereador José Eduardo Pinheiro Candeo. Ela teria tomado gosto pela política ao fazer campanha para o então marido.
Em 2004, Nice disputou pela primeira vez a cadeira de prefeito. Naquelas eleições, concorrendo pelo PSDB, ela ficou em 4º lugar, atrás de Humberto Parini, Flávio Prandi e Antonio Sanches Cardoso, o Rato. Em 2007, depois de uma relação conturbada com colegas do PSDB, Nice deixou o ninho tucano e ingressou no PTB, partido pelo qual, em 2008, ela disputou, pela segunda vez, o cargo de prefeito, ficando em segundo lugar, com 9.992 votos. Nestas eleições, o juiz aposentado Pedro Callado é o companheiro de chapa de Nice.
E agora, uma música que vem muito a propósito. A gravação é de um show da Rita, de 1982. Bem no finalzinho da música, temos a participação especial de três jogadores do Corinthians – Sócrates, Casagrande e Wladimir. Eles eram os líderes da chamada “Democracia Corinthiana”. Vamos ao vídeo: