Categoria: Administração
SEGREDO DE JUSTIÇA: QUAL SERÁ A SURPRESA?
Como já informei por aqui, a Segunda Vara Judicial de Jales guarda a sete chaves uma nova ação que estaria sendo proposta contra o governo Parini, ou contra o prefeito, sei lá. O caso está correndo sob segredo de justiça e não é possível obter informações oficiais. Mas, a serem verdadeiros os boatos que circulam à boca pequena, muita gente vai ficar de queixo caído quando as coisas vierem à tona. Aguardemos.
PARINI PERDE OUTROS DOIS RECURSOS NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Enquanto alguns admiradores do prefeito Humberto Parini comemoram a liminar obtida hoje junto ao Tribunal de Justiça-SP, outros dois casos onde o prefeito já foi condenado em segunda instância – também por improbidade administrativa – vão tendo prosseguimento e, com certeza, ainda vão render muita dor-de-cabeça. A parte ruim nesses dois processos – “Caso Carroça” e “Reforma das Praças” – é que este aprendiz de blogueiro está condenado junto com o prefeito. A parte boa é que, em pelo menos um dos casos, a primeira-dama e o czar das finanças, Rubens Chaparim, também estão condenados.
No mês passado, tivemos duas derrotas. O Tribunal de Justiça-SP, em decisão do desembargador Luiz Ganzerla, não admitiu os dois recursos especiais interpostos pelos advogados do prefeito. De quebra, o mesmo desembargador mandou também ao cesto de lixo um recurso extraordinário interposto no caso da “Reforma das Praças”. Este caso, para quem não se lembra, originou-se nas reformas que a nossa doce e generosa primeira-dama, Rosângela Parini, providenciou em algumas praças da cidade. As reformas custaram cerca de R$ 30 mil e foram feitas sem licitação.
PARINI CONSEGUE LIMINAR PARA CONTINUAR NO CARGO
Fontes confiáveis dizem que o prefeito Humberto Parini conseguiu uma liminar junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo que vai permitir a ele continuar no cargo por mais algum tempo. Não estou ouvindo rádio, mas me disseram que o chefe de gabinete, Léo Huber, já anunciou a novidade em uma das emissoras locais.
Parece que esse assunto ainda vai longe, o que é ruim para a cidade. De outro lado, é preciso reconhecer que o prefeito tem o direito de utilizar-se de todos os instrumentos legais possíveis para se defender. Afinal, não está em jogo apenas o seu cargo de prefeito, mas também o seu cargo de fiscal do Estado.
A liminar de hoje foi concedida pelo juiz substituto em 2. grau, José Luiz Germano, do plantão judiciário de segunda instância. A decisão suspendeu os efeitos do despacho da juíza da 4a. Vara de Jales, Renata Longo Vilalba Serrano Nunes, até segunda-feira. O juiz substituto fundamentou sua decisão de conceder a liminar no fato de o processo estar tramitando já há treze anos e, portanto, não haveria nenhum problema em se esperar mais um final de semana.
Na segunda-feira, a liminar será distribuída para uma Câmara de Direito Público, que nomeará um relator para analisar o caso. Normalmente, a liminar seria distribuída, por prevenção, para a mesma Câmara que já julgou o prefeito Parini. Ou seja, o prefeito continua respirando por aparelhos.
IMPRENSA REGIONAL DESTACA CASSAÇÃO DE PARINI
Vários sites de notícias, inclusive de outras regiões do Estado, destacaram, nesta sexta-feira, a cassação do mandato do prefeito Humberto Parini. Na imprensa regional, incluindo a televisiva, a saga do nosso prefeito também foi destaque. Abaixo, a notícia do DiarioWeb:
A juíza da 4ª Vara Cível de Jales, Renata Longo Vilalba Serrano Nunes, determinou a notificação da Câmara de Jales para providenciar os trâmites burocráticos para a cassação do mandato eletivo do prefeito Humberto Parini (PT) por improbidade administrativa.
A determinação da juíza ocorreu ontem, 14, após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar agravo de instrumento proposto pelo petista em sua tentativa de permanecer no cargo.
A Câmara de Jales deverá cumprir a determinação judicial e convocar o vice-prefeito Leoni Clóvis Viola para assumir a administração após notificação judicial. Viola deverá assumir o cargo após a realização de sessão extraordinária convocada pelo Legislativo nos próximos dias.
Parini foi condenado a perda da função pública – cargo de prefeito – em processo movido pelo Ministério Público por conta de irregularidades na festa da Facip em 1997, quando ele se envolveu em escândalo de emissão de notas fiscais frias.