Categoria: Administração

PARINI CASSADO

A juíza da 4ª Vara Judicial de Jales, Renata Longo Vilalba Serrano Nunes, assinou na tarde desta quinta-feira o despacho visando o cumprimento da sentença proferida pelo Tribunal de Justiça-SP, no famoso caso Facip 97. Entre outras coisas, o cumprimento da sentença implica na suspensão, por oito anos, dos direitos políticos dos envolvidos no caso e na perda das funções públicas ocupadas por eles.

Como consequência, está cassado o mandato do prefeito Humberto Parini. Em seu despacho, a juíza determinou que a decisão fosse comunicada ao presidente da Câmara Municipal, para as devidas providências, ou seja, a posse do substituto. No mesmo despacho, a juíza pede que a Prefeitura de Jales seja oficiada para informar o cargo ocupado pelo cunhado do prefeito, Ronaldo José Alves de Souza.

Quanto ao cargo de fiscal ocupado por Parini na Fazenda do Estado, se eu entendi bem, a juíza Renata não atendeu ao solicitado pelos promotores. Abaixo, cópia da decisão. Para visualizá-la melhor, basta clicar em cima da foto.

Post Scriptum: quanto ao cargo de fiscal estadual do réu Humberto Parini, o amigo blogueiro Murilo Pohl chamou a atenção para um trecho da decisão da juíza, onde ela pede que se oficie a Receita Federal e a Secretaria de Estado da Fazenda, para que informem sobre o atual cargo/função pública exercido pelo requerido (Parini), a data e a forma de provimento. Isso significa que ele pode perder o cargo de fiscal.

  

 

DEMISSÃO E RECONTRATAÇÃO DE ASSESSORES DEVE GERAR MAIS UMA AÇÃO CONTRA GOVERNO PARINI

A Prefeitura Municipal de Jales ainda não respondeu ao requerimento 094/2011, dos vereadores Luiz Henrique Viotto, José Roberto Fávaro e Aracy Cardoso, sobre os casos de exoneração e posterior recontratação de assessores do prefeito Parini. Sabe-se que o expediente rendeu R$ 37 mil ao secretário de Finanças, Rubens Chaparim, e mais R$ 27 mil ao chefe de gabinete da Secretaria da Agricultura e cunhado do prefeito, Ronaldo José Alves de Souza, referentes às verbas rescisórias.

Segundo informações extra-oficiais, não foram apenas os dois mencionados assessores os únicos a reforçar o caixa através dessa estratégia imoral. Outros três assessores também teriam sido beneficiados e, por isso mesmo, é importante que se espere a resposta do requerimento da Câmara para que saibamos todos os nomes e os respectivos valores pagos a cada um deles.

Uma coisa é certa: esse assunto não vai se encerrar com a resposta à Câmara. Muito pelo contrário! É quase certo que a demissão-recontratação dos assessores vai desaguar em mais uma proposta de Ação contra o governo Parini, a fim de que os cofres públicos sejam ressarcidos. A única dúvida é se a iniciativa se dará através de uma Ação Popular, ou se por meio de uma Ação Civil Pública. Segundo entendidos, a estratégia de Parini teria atropelado princípios constitucionais. Esperemos as novidades. 

CASO FACIP 97: DECISÃO SOBRE CUMPRIMENTO DE PENA PODE SAIR A QUALQUER MOMENTO

Nesta semana, surgiram muitas versões sobre o desfecho do conhecido caso das notas frias da Facip 97. Um desses boatos dizia que a juíza da 4ª. Vara, Renata Vilalba Serrano Nunes, iria se afastar para que um juiz substituto jogasse a pá de cal sobre o mandato do prefeito Parini. Noutra versão, a juíza estaria, por uma questão de bom senso, esperando o fim dos Jogos Regionais, para prolatar sua decisão.

Uma terceira versão, vinda de fontes fidedignas, diz que a juíza estaria com um problema de doença na família e, por conta disso, ainda não teria dado expediente nesta semana. O fato concreto é que o famoso  processo 844/1998 está na mesa dela, aguardando despacho, desde a sexta-feira passada. É o que está registrado na página do Tribunal de Justiça-SP, onde, na coluna andamento, se pode ler o seguinte: “08/07/2011 – Conclusos para despacho”

Segundo me foi dito por fontes bastante confiáveis, não está faltando mais nada no processo, a não ser o despacho da juíza. Até uma certidão vinda de Brasília, comprovando o trânsito em julgado, já estaria nos autos. Por outro lado, alguns aliados do prefeito – os mesmos que tentaram confundir a opinião pública com a versão mentirosa de que o ministro Joaquim Barbosa tinha determinado que o processo fosse recomeçado – continuam desacreditando na independência do Judiciário e garantindo que o prefeito fica até o final do mandato.

A qualquer momento ficaremos sabendo se os aliados do prefeito têm alguma razão. Mas, se as minhas informações estiverem corretas, tenho a impressão de que eles serão desmentidos. Mais uma vez.    

PARINI DESPACHA DO FUNDO SOCIAL PARA FICAR MAIS PERTO DO PODER

Parece que os ares da Prefeitura já não estão fazendo muito bem ao prefeito Parini, apesar de seu gabinete contar com um vaporizador de ar para deixar o ambiente mais umidificado. Segundo meus informantes, nosso premiado estadista quase não deu as caras no prédio azul da Rua Cinco, nos últimos dias. Consta que o prefeito se refugiou em uma sala do Fundo Social de Solidariedade, onde ele só atende os mais chegados.

Nada mais justo do que o prefeito mudar seu local de trabalho para o prédio do Fundo Social de Solidariedade. Afinal, estando mais perto de quem realmente manda – dona Rosângela Parini – o alcaide poderá despachar com mais tranquilidade. Quando ele ficar com alguma dúvida a respeito de um ou outro assunto, nem precisará acionar o celular da first lady. Bastará se deslocar até a sala do lado e consultar nossa doce e generosa primeira-dama sobre que decisão tomar.

Parini, finalmente, resolveu deixar de tentar esconder o que todo mundo já sabe: que, em seu governo, todo poder emana da primeira-dama.   

EMPRESA CONVIDADA POR PARINI JÁ “PARTICIPOU” DE LICITAÇÃO FRAUDULENTA EM JALES

A empresa S.Point Consultoria S/C Ltda, da cidade de Campinas, uma das consultorias “convidadas” pelo prefeito Humberto Parini para uma licitação promovida em 2008 pela Prefeitura de Jales, já participou de um outro certame licitatório realizado em fevereiro de 2004, quando Hilário Pupim era o prefeito.

A licitação – vencida pela empresa Paulo de Tarso Carosio-ME, de Bebedouro – foi alvo de investigação do Ministério Público e resultou na condenação, já em segunda instância, da empresa vencedora e dos três servidores municipais  que integravam a Comissão de Licitação. Curiosamente, o Tribunal de Justiça-SP inocentou, por falta de provas, o então todo-poderoso secretário de Finanças, Ézio Assunção de Lima. O então prefeito Hilário Pupim também foi inocentado, pois, quando ele assumiu o cargo, em substituição ao falecido José Antonio Caparroz, a licitação já estava em andamento.

A empresa S.Point Consultoria S/C Ltda também foi inocentada. Um de seus sócios alegou que nem conhecia Jales, negando qualquer participação no certame licitatório e afirmando que a assinatura atribuída a ele na proposta apresentada à Prefeitura de Jales era falsa. O crime perfeito não existe, mas, nesse caso, o que motivou a investigação do Ministério Público foi uma falha elementar: o fraudador constou, nas três propostas, a cidade de Bebedouro como endereço, mas apenas a ganhadora – Paulo de Tarso Carosio-ME – era daquela cidade. A S.Point Ltda, como já dito, é de Campinas, enquanto a terceira empresa era de São José do Rio Preto.

PASTOR ELIAS: TRIBUNAL PEDE EXPLICAÇÕES OU DEVOLUÇÃO DE DINHEIRO REPASSADO À MORIAH

O Tribunal de Contas do Estado deve ter apurado alguma irregularidade na prestação de contas do dinheiro repassado pela Prefeitura de Jales à Associação Comunitária Moriah, durante o ano de 2010. O Diário Oficial, de hoje, está notificando o pastor Elias Fernandes de Matos, presidente da Moriah, a fim de que ele esclareça as dúvidas levantadas pelos técnicos do TC ou proceda a devolução dos R$ 18 mil repassados pelo município.

Se eu não estiver enganado, os R$ 18 mil foram repassados à Associação presidida pelo pastor Elias por conta de uma parceria firmada entre a Prefeitura de Jales e a Rádio Moriah para realização da festa comemorativa ao Dia das Crianças, que acontece todos os anos na Praça “João Mariano de Freitas”, a Praça do Jacaré. 

MAIS UMA PRAÇA ABANDONADA

Deve-se ao repórter Alexandre Ribeiro, de A Tribuna, a divulgação de mais um exemplo de desleixo da administração Parini. Levada às páginas da edição desse domingo, a matéria assinada pelo Carioca mostra a situação de abandono da praça inaugurada há pouco mais de um ano no Conjunto Habitacional “Dercílio Joaquim de Carvalho”.

Entre outras coisas, a matéria registra que “os bancos da praça estão destruídos e com vergalhões à mostra”. Em outro trecho, o repórter diz que “fezes de animais bovinos e caninos e muito lixo por toda a grama indicam que a Prefeitura não aparece por ali há muito tempo”. Mais à frente, menciona que: “algumas lâmpadas estão quebradas há meses e à noite a praça vira ponto de vândalos, usuários e até vendedores de drogas”. E vai por aí afora.

A foto lá de cima mostra o prefeito  discursando na inauguração da praça, batizada de “Pedro Temponi”, em homenagem a um caminhoneiro muito conhecido em Jales. Atrás do nosso premiado estadista, pode-se ver o então deputado estadual Rodrigo Garcia, autor da emenda que possibilitou a construção da praça. E as fotos ao lado e abaixo mostram um pouco da situação atual da praça. Como diria o conhecido apresentador da TV: uma vergonha!

 

 

 

 

FERNANDÓPOLIS: EX-PREFEITA É MULTADA PELO TCE EM LICITAÇÃO DA ECOPAV

O site Região Noroeste está noticiando que a ex-prefeita de Fernandópolis, Ana Bim, está sendo multada por irregularidades na licitação para coleta do lixo. No caso de Jales, não está descartada a hipótese de o prefeito Humberto Parini também receber uma multa. Desde 2008, o contrato com a Ecopav está sendo alvo de análise do Tribunal de Contas do Estado, que apontou irregularidades, mas, até agora, apesar de já estarmos em 2011, não proferiu nenhuma decisão.

Ao realizar a licitação, em 2007, a Prefeitura de Jales utilizou a modalidade Tomada de Preços, ao invés de fazer uma Concorrência, como recomenda a lei. Após a licitação, a Prefeitura e a Ecopav firmaram um contrato no valor de R$ 1,4 milhão, por apenas seis meses, o qual foi prorrogado várias vezes, apesar de recomendação do Ministério Público e da Procuradoria do Município para que fosse realizada nova licitação.

Somente em 2009, depoisde ser novamente alertado para a irregularidade, o prefeito Parini decidiu, contrariado, abrir um novo certame, dessa vez na modalidade correta, a Concorrência. A nova licitação só foi concluída ao final de 2010 e teve como vencedora a mesma Ecopav. Com um detalhe: no novo contrato, os preços praticados ficaram bem abaixo daqueles que vinham sendo cobrados no contrato anterior.

E um mistério: apesar de os preços dos serviços terem baixado, apesar de o número de funcionários da empresa ter caído quase à metade, e, apesar de a quantidade de quilômetros varridos ter diminuído, a Prefeitura de Jales continuou gastando mais ou menos a mesma coisa com a coleta do lixo. Mistérios à parte, vamos à notícia do Região Noroeste:

A ex-prefeita de Fernandópolis, Ana Maria Matoso Bim (PDT), foi multada em 1.000 Ufirs – cerca de R$ 17 mil reais – pelo TCE (Tribunal de Conta do Estado) por erro em uma licitação envolvendo a coleta de lixo urbano. O atraso na licitação e permanentes impugnações fizeram com que a ex-prefeita aditasse, em estado de emergência, o contrato com a Ecopav, responsável pela coleta de lixo urbano em Fernandópolis.

Se ainda estivesse no cargo de prefeita, Ana Bim poderia sofrer uma Comissão Processante, ter o mandato ameaçado por fraude e correr o risco de ter seus direitos políticos cassados, além de perder o cargo. No entanto, como ela está fora da Prefeitura, o caso foi encaminhado pelo TCE à Câmara Municipal de Fernandópolis, que terá que ler o documento em plenário na primeira sessão de agosto. Após isso, os vereadores poderão encaminhar a denúncia ao Ministério Público que também poderá analisar e instaurar um procedimento contra a ex-prefeita, caso ache necessário.

 

PREFEITURA DE JALES: MAIS UM CONTRATO CANCELADO

A paralisação de obras e o cancelamento de contratos tem sido uma constante da administração Parini. Que eu me lembre, já são vários os exemplos: o portal de entrada, a revitalização do centro, o ginásio do Arapuã, os campos de futebol do Big Plaza e do Municipal, a revitalização do bosque, etc, são alguns dos casos em que as empresas desistiram das obras.

No sábado passado, o Diário Oficial do Estado registrou mais um desses casos em que fica clara a incapacidade do governo Parini. Segundo foi publicado, a Prefeitura de Jales está rescindindo o contrato 195/10, firmado com a empresa VM Engenharia de Recursos Hídricos Ltda. A explicação para a rescisão: “falhas no Plano de Trabalho, as quais inviabilizam a aprovação da licitação pelo órgão concedente do recurso”.

Agora, vejam vocês: o contrato – no valor de R$ 148 mil – foi assinado em dezembro do ano passado e tinha como objetivo a elaboração do projeto de encerramento do Lixão Municipal. Passados sete meses, nada foi feito e agora nos chega a novidade de que o FEHIDRO, órgão responsável pela concessão dos recursos financeiros, não aprovou o Plano de Trabalho elaborado pelo município.

Tudo indica que a Prefeitura, depois de corrigir o Plano de Trabalho, terá que fazer uma nova licitação. Caso isso ocorra, não se assustem se a vencedora for a Ecopav.

CASO FACIP 97: #ASSINA DOUTORA!

Nas ruas, padarias, bancas de jornais e senadinhos, o assunto era um só, neste feriado. Jogos Regionais? Nada disso! O que as pessoas querem saber mesmo é se a Justiça vai ou não vai mandar Parini prá casa. Muita gente argumenta que o prefeito não vai ser cassado devido a uma suposta  interferência de poderosos de Brasília. Outros garantem que não tem mais como o prefeito “segurar” o processo.

Aos pessimistas, um recado: continuo confiando que o Judiciário de Jales não se curva a interesses políticos. A juíza Renata Vilalba Serrano Nunes, ao indeferir pedido dos advogados do prefeito Parini,  já sinalizou que não vai aturar recursos meramente protelatórios. A semana que vem será decisiva. É esperar e conferir! Por oportuno, reproduzo, abaixo, o comentário do visitante Davi:

Davi de Mattos Barroso
08 julho 2011 às 20:56

O Parini vem tentando através de seus advogados remeter os autos desta ação para o TJ na Capital Paulista. Cabe o ressalte que mesmo que o processo vá para São Paulo e lá decidam que o processo deve voltar para Jales (vá apenas dar uma passeada), lá se vai o resto do mandato do Parini.

A tutela jurisdicional do TJ SP já se deu nos autos, tanto o é que existe certidão do trânsito em julgado nos autos.

Não existem mais possibilidades de recursos nos autos. Todos os recursos existentes no processo civil já foram interpostos.

O agravo regimento interposto no STF não terminará em nada, já que o STJ já decidiu a matéria ali alegada e qqr coisa corre na boca pequena que o PGJ do Estado de São Paulo atuará junto aos autos em Brasília, para acelerar alguma coisa.

O MP fez novo pedido para cumprimento da sentença.

Segunda-feira o Parini começa o dia como Prefeito de Jales, mas não sabe se chega ao final de semana assim.

O mandato já está na UTI.

A Juíza somente não cumprirá a sentença se não quiser, pois está tudo ali, preto no branco, folha por folha.

Vamos lá.

#assinasegundadoutora

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