Categoria: Administração

MATOGROSSO DÁ O DRIBLE DA VACA EM SHIMOMURA E CONSEGUE A APOSENTADORIA

O poderoso secretário de Administração, José Shimomura, deve estar louco dentro das calças! Há alguns dias, ele determinou a instalação de uma sindicância interna contra o servidor Lauro Gonçalves Figueiredo, o famoso Matogrosso, para apurar um eventual abandono de emprego.

Deu-se que, segundo informações, Matogrosso teria sido convocado por Shimomura para voltar ao trabalho, mas, alegando problemas de saúde, não deu as caras no Paço. Ou melhor, deu sim! Mas foi para dizer poucas e boas ao secretário. O suficiente para que Shimomura, desafiado em sua pseudo autoridade, providenciasse a abertura da sindicância.

No entanto, parece que a retaliação de Shimomura vai ter que ser adiada: o jornal Folha Noroeste, edição deste sábado, está estampando, em sua página 2, a Portaria n.19, de 22 de junho de 2011,  assinada pelo superintendente do Instituto de Previdência Municipal, Francisco Valdo de Albuquerque, onde diz que “conforme laudo médico datado de 30.05.2011, fica aposentado por invalidez, o servidor Lauro Gonçalves Leite Figueiredo”.

Diante dessa novidade, é bem possível que a tal sindicância esteja fadada ao cesto de lixo. E, se eu conheço bem o Matogrosso, não está descartada a possibilidade de ele exercitar uma de suas especialidades e soltar um foguetório bem em frente ao prédio da Prefeitura.

Para desassossego do poderoso Shimomura.    

CASAS POPULARES: INCOMPETÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PARINI FOI PARAR NA TELINHA

A TV Record-Rio Preto fez uma interessante reportagem sobre o caso das 29 casas que começaram a ser construídas há dois anos e deveriam ter sido entregues no dia 20 de abril, mas até agora não foram concluídas. A reportagem da Record tem depoimentos de moradores e uma entrevista com o chefe de gabinete do prefeito, o professor Léo Huber, onde ele tenta jogar a culpa na Caixa Econômica Federal. Essa é uma praxe da administração Parini: arrumar sempre um culpado para tentar justificar a incompetência do prefeito e de alguns dos seus assessores mais próximos.

Normalmente, a parte domesticada da imprensa local sempre aceita os argumentos da turma do Paço como verdade absoluta, mas, ao que parece, com a Record a coisa é um pouco diferente. Dessa vez, os aprendizes de Goebbels foram desmentidos, ainda durante a própria reportagem, pela assessoria de imprensa da Caixa Federal. Para ler a matéria e assistir ao vídeo que foi levado ao ar ontem, quinta-feira, basta clicar aqui.

BANDA MUNICIPAL ESTÁ HÁ SEIS MESES SEM AJUDA DA PREFEITURA

Um dia desses, andando pelo centro da cidade, encontrei o pai de um músico da nossa Banda Municipal. Ele me disse que, desde janeiro deste ano, a nossa Banda – que é considerada uma das melhores do Estado de São Paulo – não recebe um único centavo do governo Parini. Eu até estava programando uma visita ao nosso maestro, mas, hoje, dando uma olhada no site da Câmara, vi que os vereadores pretendem questionar o prefeito Parini, sobre esse assunto. Melhor esperar as respostas.

Segundo a Lei Municipal 3.581/09, a Prefeitura deveria repassar um auxílio financeiro de R$ 9 mil mensais para a nossa Corporação Musical, no período de 01 de janeiro de 2009  a  31 de dezembro de 2010. Não tenho informação sobre a aprovação de alguma nova lei, prorrogando o auxílio, mas o dado concreto e vergonhoso, é que a nossa Banda estaria, desde o início de 2011, sobrevivendo da boa vontade dos músicos e da ajuda – pasmem – de músicos de cidades vizinhas.

A verdade é que o prefeito Parini não dá a mínima para a Cultura e a Arte. A falta de apoio à nossa Banda e a perseguição à Escola Livre de Teatro são exemplos disso. Cito mais um exemplo: em 2004, vésperas do período eleitoral, lembro-me de tê-lo visto no nosso Teatro Municipal. Acompanhado da futura primeira-dama, o então candidato a candidato tinha ido prestigiar o II Festival de Música “Mauro Ferraz”. Eleito, o desafinado Parini simplesmente acabou com o festival.

DEFENSORES DE PARINI CONTINUAM USANDO ÉLIDA PARA ESCONDER MALFEITOS DA MERENDA.

Tem gente que, por conveniência, se deixa enganar, como é o caso do marido cuja mulher diz ter engravidado enquanto assistia a um filme em terceira dimensão. Outros até gostam de ser enganados. No caso da merenda, algumas pessoas não querem enxergar o óbvio: que alguém levou vantagem com a falta de controle na contagem das refeições.

É curioso notar, nessa história, que ninguém citou a integridade do prefeito para defendê-lo. Nem o próprio prefeito o fez. Ao contrário, preferiu argumentar, em sua defesa, a honestidade e o trabalho da professora Élida. Não seria mais lógico que o prefeito falasse dele próprio para se defender? Ou que ele explicasse os números da merenda? E ainda tem gente que se deixa enganar por essa conversa fiada!

Será que vamos ter que desenhar, para que algumas pessoas entendam o que aconteceu na merenda?  Analisem os números abaixo e vejam se tem lógica! Notem como o consumo de merenda foi aumentando ano a ano, apesar de o número de alunos estar diminuindo todos os anos. Observem como, em 2011, depois das denúncias e da troca de empresa, a quantidade de refeições caiu significativamente.  

Em maio/2011, foram 1.200 refeições diárias a menos que em maio/2010  e  2.700, também a menos, na comparação com maio/2009. POR DIA!!!  Sabem o que isso significa no final do mês? E no final do ano? O suficiente para comprar, por exemplo, dois ou três pequenos apartamentos.

Aí embaixo temos um comparativo, onde tomei por base o mês de maio. Infelizmente, não tenho os dados de maio/2008, por isso coloquei os números de abril. No comparativo, temos a média diária de refeições, o valor de cada uma delas e o valor gasto diariamente. Os valores entre parênteses se referem ao que foi gasto mensalmente. Reparem como, em maio de 2011, gastou-se R$ 70 mil a menos que em maio de 2010.

maio/2006   ————→       5.319 refeições   x  R$ 1,16  =  R$  6.170     (R$ 111.080)

maio/2007    —————-→     6.007 refeições  x  R$ 1,20  =  R$  7.208    (R$ 132.160)  

abril/2008     ———————→     7.300 refeições  x  R$ 1,30  =  R$  9.490    (R$ 181.734)

setembro/08 —————————→  9.300 refeições  x  R$ 1,30 = R$ 12.090   (R$ 265.992)

maio/2009     ————————→   8.700 refeições  x  R$ 1,38  =  R$  12.006   (R$ 240.082)

maio/2010     ——————–→     7.153  refeições  x  R$ 1,64  =  R$ 11.730    (R$ 269.822)

maio/2011     —————→     5.954 refeições  x  R$  1,52  =  R$  9.050    (R$ 199.120)

Em tempo: depois de arrombada a porta, cuidou-se de arrumar uma tranca! A Secretaria de Educação, segundo estou informado, nomeou, em cada escola, uma comissão composta por três pessoas para fiscalizar a merenda. Se a providência tivesse sido tomada antes… 

ITAMAR BORGES DÁ UMA MÃOZINHA A PARINI

Parece que o deputado Itamar Borges se sensibilizou com o fato de o prefeito Parini estar muito longe de cumprir aquela promessa eleitoreira de construir 1.000 casas populares. Segundo andei lendo nos jornais deste final de semana, Itamar teria solicitado, junto à Secretaria Estadual da Habitação, a construção de 200 moradias populares aqui em Jales, pelo sistema da CDHU.

Pelo que li, assim que o prefeito indicar um terreno para a construção das 200 casas, o governo estadual inicia a liberação dos recursos. Em futebolês, significa que Itamar fez toda a jogada e deixou Parini na cara do gol, praticamente sem goleiro, para que ele estufe as redes. O problema é que Parini, além de ser um jogador muito pesado e lento, não tem nenhuma intimidade com a bola. Não custa ele chutar prá fora!

Ah!, e os mesmos jornais que anunciaram as possíveis 200 moradias para Jales, também anunciaram que Pontalinda foi contemplada com 100 casas.

ONDE A PERSEGUIÇÃO? MINISTÉRIO PÚBLICO ARQUIVA DUAS RECLAMAÇÕES CONTRA PARINI

Numa semana em que o Ministério Público está sendo acusado de, no âmbito estadual, realizar ações orquestradas contra prefeituras do PT, e, na esfera municipal, de perseguir o prefeito Humberto Parini e macular irresponsavelmente a honra de pessoas probas, eis que o promotor Wellington Luiz Villar decide remeter ao arquivo um inquérito  e uma representação contra o nosso premiado estadista.

Não é a primeira vez que o MP local manda para o cesto de lixo representações contra Parini. E também não foram poucas as vezes em que o MP, ao invés de tomar medidas drásticas, chamou o prefeito para fechar Termos de Ajustamento de Conduta, como no caso da terceirização da Facip. Ainda assim, sempre haverá algum puxa-saco oficial disposto a dizer que o MP move uma feroz perseguição ao senhor prefeito.

É claro que, em alguns casos, o MP exagera nas acusações e nas cifras. É o caso da merenda, por exemplo. Está claro que a empresa prestou serviços durante esses anos todos, mas o MP, ao apegar-se na questão do suposto direcionamento, viu-se na obrigação de pedir a nulidade do contrato e a devolução daquilo que foi pago, ou seja, R$ 6,3 milhões. Evidente que não foi esse o prejuízo, já que, repito, a empresa prestou serviços. Se o MP tivesse focado apenas no possível superfaturamento de merendas, teria chegado a uma cifra bem mais próxima do suposto prejuízo, algo que, nas contas deste aprendiz de blogueiro, pode ter sido de R$ 600 mil a R$ 1 milhão.

Eu estou denunciado em três casos e, em nenhum deles, exageros à parte, consegui enxergar alguma perseguição do MP. No caso da merenda, a denúncia de superfaturamento partiu de ex-merendeiras e os promotores encontraram também vestígios de direcionamento. No caso “Carroça”, foi o próprio envolvido que levou a denúncia ao MP e, ressalte-se, também foi condenado. E no caso das Praças, a denúncia chegou ao MP através de uma CEI da Câmara. E a Câmara – leia-se, Gilbertão e Pêgolo – só tomou conhecimento do caso, porque o secretário de Finanças, Rubens Chaparim, não pagou, no prazo combinado, a empresa que realizou os serviços. Que culpa tem os promotores?

PREFEITO E COMITÊ ORGANIZADOR VISTORIAM PRAÇAS ESPORTIVAS

(por Ilson Colombo)

Na manhã deste sábado, 18 de junho, os membros do Comitê Organizador dos Jogos Regionais da Cidade de Jales em companhia do Prefeito Humberto Parini visitaram as praças esportivas que serão utilizadas a partir de 5 de julho. O prefeito ficou otimista com o andamento das reformas e concluiu que o cronograma está sendo cumprido.

No Jales Clube foram vistoriados os serviços no Ginásio Poliesportivo com capacidade para sete mil e quatrocentas pessoas sentadas, onde, na semana que se inicia, os serviços deverão ser concretizados. A Pista de Atletismo também vai receber novo material; de pó de pedra e as quadras de areia receberão nova areia. O JAC receberá as modalidades de atletismo, handebol, natação, futsal, vôlei de praia e futebol.

No Ginásio de Esportes “Waldemar Lopes Ferraz”, o piso já está pronto e será demarcado nos próximos dias enquanto a pintura das arquibancadas, vestiários e a reforma dos sanitários serão finalizados na semana que começa. O local receberá as competições de basquetebol e volei

No Clube do Ipê foram vistoriadas reformas das quadras de tênis e da piscina de biribol. “Tudo será entregue até o dia 28”, afirmou o prefeito Parini, que esteve acompanhado do coordenador geral Ilson Colombo, do Presidente dos JRs, Irineu de Carvalho, os assessores técnicos Wilter e José Antonio, além do secretário de obras, Manoel de Aro.

Serão concluídas na próxima semana as reformas das quadras do Objetivo, Anglo, “Vera Lucia Maldonado” (Jd Paraíso), Bocha e Malha. Os campos de futebol do Paraíso, FEPASA, Ipê, Jales Clube já estão prontos. O Estádio Municipal que também receberá os jogos de Futebol das equipes de Jales masculino e feminino já está pronto para os Regionais. O evento tem inicio dia 5 e se estenderá até o dia 15 de julho e na próxima terça feira, dia 21, será realizado o Congresso Técnico para definição de grupos e os três primeiros dias de jogos.

NOVA CRECHE SERÁ CONSTRUÍDA NA RUA DA FRATERNIDADE

Algumas pessoas andam me perguntando onde, afinal, será construída a Creche do Jardim Maria Silveira. Como eu já disse, inicialmente a construção da creche – que vai substituir a EMEI “Antonio Di Bernardo Peres” (Bom Jesus) – seria na Avenida da Saudade, no terreno que serve, atualmente, de estacionamento para o Velório Municipal.

O local não foi aprovado pelo Ministério da Educaçãp, já que a creche ficaria bem de frente para o cemitério. Providenciou-se, então, um novo local e o escolhido foi um terreno de propriedade do município, localizado na Rua  Fraternidade, entre as ruas Liberdade e Antonio Martins Silva, no Jardim Maria Silveira. O terreno fica bem na confluência com os bairros Jardim Bom Jesus e Jardim Morumbi. As fotos abaixo mostram o local:

BOA NOTÍCIA: JARDIM MARIA SILVEIRA VAI GANHAR CRECHE

Finalmente, uma boa notícia. Na sexta-feira passada, o Ministério da Educação divulgou a quarta relação das cidades contempladas com as creches e quadras esportivas que estão sendo distribuídas por aquele Ministério, no âmbito do PAC2. E vocês não vão acreditar, mas Jales está na lista. A relação inclui 358 cidades que serão beneficiadas com a construção de creches. Com isso, já são 827 cidades contempladas, entre elas Fernandópolis, Votuporanga, Birigui, Araçatuba e Lins, que conseguiram suas creches bem antes que Jales.

No nosso caso, o projeto prevê a construção de uma creche no Jardim São Jorge, orçada em R$ 600 mil. Quer dizer, seria construída no Jardim São Jorge, mas, pelo que estou sabendo, o local foi alterado para o Jardim Maria Silveira, bem na divisa com o Jardim Bom Jesus. Menos mal!

Vejam vocês, se não temos um gênio sentado na cadeira de prefeito: sem consultar ninguém (ninguém é muita gente; talvez ele tenha consultado a primeira-dama), o nosso prefeito determinou que a Secretaria de Obras fizesse um projeto para construção da creche no terreno que serve de estacionamento do velório, bem na esquina da Avenida da Saudade, de frente para o cemitério. Não é preciso ser muito inteligente prá saber que ali não é um bom lugar para se instalar uma creche. Mas, fiéis à sabedoria popular, que prega “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, nem os técnicos da Secretaria de Obras, nem os responsáveis da Secretaria de Educação constestaram a “idéia” do prefeito.

Felizmente, os técnicos do Ministério da Educação, lá em Brasília, sem conhecer a nossa cidade, perceberam aquilo que o nosso premiado estadista não conseguiu perceber: que não era aconselhável construir-se um creche bem de frente para o cemitério. Desse modo, o projeto teve que ser alterado e arrumado um novo local. Por conta disso, o Jardim Maria Silveira vai ganhar uma creche.

A HONESTIDADE E O PASSADO NEM SEMPRE CONTAM

Toda essa discussão sobre honestidade me fez lembrar de um caso interessante, ocorrido durante o processo da “Reforma das Praças”, no qual estão envolvidos, além deste aprendiz de blogueiro, o secretário Rubens Chaparim, a primeira-dama, Rose Parini e, é claro, o prefeito Humberto Parini. Uma noite, fui convocado a ir até a residência do prefeito. Estavam por lá, além do casal anfitrião, os advogados que nos defendiam no caso e boa parte das nossas testemunhas de defesa.

No dia seguinte, teríamos uma audiência no Fórum, e, por conta disso, julgou-se de bom alvitre reunir todo mundo para, digamos assim, “padronizar” os depoimentos. Assim, depois de degustarmos alguns quitutes encomendados pela primeira-dama, especialmente para a ocasião, passamos ao “ensaio”. Entre outras coisas, as testemunhas foram orientadas a afiançar a honestidade do secretário Rubens Chaparim. O próprio secretário cuidou de indicar três testemunhas, as quais estavam escaladas somente prá falar sobre o passado probo e irretocável do czar das finanças municipais.

Chegada a hora da audiência, a primeira testemunha a ser chamada, foi o secretário de Administração, José Shimomura. Depois de ouví-lo, o juiz Alex Ricardo Tavares passou a palavra aos advogados de defesa, para que eles questionassem Shimomura sobre o que julgassem necessário. E a advogada fez então uma daquelas perguntas para as quais todo mundo já tinha ensaiado a resposta: “o senhor poderia nos dizer a quanto tempo conhece o secretário Chaparim e se o senhor o considera uma pessoa honesta?”

Antes que Shimomura tivesse tempo de dizer qualquer coisa, o juiz interrompeu: “Essa pergunta é irrelevante! Nós não estamos aqui prá julgar o passado de ninguém. O assunto aqui é a reforma das Praças. A senhora tem alguma pergunta a fazer sobre o caso em pauta?”. Diante da resposta negativa, o juiz dispensou Shimomura. E as nossas advogadas, por outro lado, cuidaram de dispensar as outras três testemunhas que estavam lá apenas para falar sobre a honestidade de Chaparim.     

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