Categoria: Cidade
BETTO MARIANO DEVE IR AO MINISTÉRIO PÚBLICO NESTA SEMANA
Ontem, ao fazer minha caminhada de final de tarde, encontrei o Beto Mariano, com quem bati um longo papo. Evidentemente que eu não poderia perder a oportunidade de perguntar como ia a relação dele com a administração municipal.
E o Beto, que participou da campanha da candidata Nice Mistilides, confirmou que está profundamente descontente com a prefeita. Ele revelou que, durante um ano, ficou, literalmente, encostado “no lixo”. E agora, foi definitivamente jogado pra escanteio.
Segundo o ex-colaborador da campanha da prefeita, Nice tem evitado conversar com ele. “Eu tinha uma conversa agendada com ela para esta segunda-feira, mas, mais uma vez, ela arrumou uma desculpa para não me receber”, revelou.
Eu conheço o Beto há muito tempo. Trabalhamos juntos na campanha de Humberto Parini, em 2004. Ontem, ele me parecia tranquilo, mas, ao mesmo tempo, disposto a fazer estragos. E não escondeu que pretende ir ao Ministério Público, ainda nesta semana.
Beto não quis revelar o que teria a dizer ao MP, mas adiantou que sabe muita coisa sobre campanha eleitoral, Ecopav e Expo Show. E disse que tem documentos e testemunhas.
Apesar de não revelar o que pretende contar ao MP, Beto deixou escapar, em meio à conversa, que teria visto, algumas vezes, o secretário Aldo recolhendo o dinheiro arrecadado nas bilheterias da Expo, o que comprovaria a participação da administração na festa e ligaria a prefeita Nice ao prejuízo da Casa da Criança.
Beto confidenciou, também, que a Expo teria utilizado materiais de um órgão municipal para cumprir algumas exigências dos bombeiros. “Depois que o Pacheco, por falta de pagamento, retirou algumas coisas que ele tinha instalado, o pessoal da Expo correu a um órgão de saúde, que recebe recursos federais, e pegou alguns materiais para quebrar o galho”.
Só nos resta aguardar para ver o que pode sair da caixa preta do Beto Mariano.
CRUZAMENTO RUA DEZ-AVENIDA FRANCISCO JALLES CONTINUA INTERDITADO
Alguns amigos enviaram fotos registradas ontem à noite e hoje pela manhã, mostrando que os tubos de concreto colocados na Avenida Francisco Jales, no cruzamento com a Rua Dez, tinham sido deslocados para os lados, fazendo supor que a medida implantada pela Prefeitura teria sido revista.
Na verdade, alguém teve o bom senso de retirar os tubos do meio da rua, ontem à noite, pois da maneira como estavam colocados, sem pintura e sem nenhuma sinalização, poderiam causar algum acidente.
Esta outra foto enviada agora há pouco mostra que os tubos – devidamente pintados – já foram colocados novamente no meio da rua, a fim de impedir que os motoristas cruzem a Francisco Jalles.
ESPETÁCULO ‘SOCORRO, MEU MARIDO VIROU A MÃO’ LOTA DEPENDÊNCIAS DO TEATRO
Os esforçados e talentosos rapazes da Secretaria de Comunicação exageraram um pouco na manchete. Deem uma olhada na foto acima e confiram a “lotação” do Teatro. Abaixo, a notícia enviada por eles:
Centenas de pessoas lotaram as dependências do Teatro Municipal – “Centro Cultural Dr. Edílio Ridolfo” na noite do sábado, dia 18 de janeiro, quando foi apresentado o espetáculo de comédia “Socorro! Meu Marido Virou A Mão”.
Os atores Vitor Branco, do programa humorístico A Praça É Nossa, Wanderlei Grillo, que já participou do seriado Malhação, da Rede Globo, Bruna Andrade, de “Os Impedidos” e Fernando Negah roubaram boas gargalhadas do público presente durante a apresentação.
A comédia “Socorro! Meu Marido Virou A Mão” foi inspirada no filme “Ghost – Do Outro Lado da Vida” e a montagem relembra trilhas de grandes sucessos do cinema.
O espetáculo conta a história de Leleco, um famoso cabeleireiro da alta sociedade de Manaus que, após sua morte inesperada, volta em forma de espírito para atrapalhar a vida de Gustavo, seu filho de criação que se casou em São Paulo com uma misteriosa garota.
“Socorro, meu marido virou a mão é um espetáculo muito bem produzido e dirigido que nos faz dar boas risadas. O Teatro Municipal está completamente lotado por pessoas não só de Jales, mas também de cidades da região que estão vendo na Cultura uma nova opção de entretenimento”, ressaltou a assessora de Cultura da secretaria municipal de Esportes, Cultura e Turismo, Ivani Franco.
PREFEITURA PROVIDENCIA MUDANÇAS PROPOSTAS PELO CONSELHO MUNICIPAL DE TRÂNSITO
Como antecipado pelo blog, o Conselho Municipal de Trânsito deliberou sobre algumas mudanças no trânsito das duas principais avenidas da cidade – “João Amadeu” e “Francisco Jalles” – que vão testar a paciência dos motoristas. E dos comerciantes.
O que o blog não poderia prever é que a nossa Prefeitura – normalmente lenta quando se trata de resolver os problemas da população – fosse demonstrar tamanha agilidade para, já nesta terça-feira, implementar as medidas propostas pelo Conselho na sexta-feira passada.
É isso mesmo: hoje pela manhã, as intervenções no trânsito já estavam sendo providenciadas por uma equipe da Secretaria de Planejamento, capitaneada pelo supersecretário Aldo Nunes de Sá. Confiram algumas fotos:
Na João Amadeu, a conversão que permitia chegar ao Posto Pupim com mais facilidade, foi interrompida. A partir de agora, quem vier lá da Francisco Jalles e quiser entrar no Posto, terá que achar um novo trajeto.
A conversão à esquerda, que permitia entrar na Rua Quinze, em direção ao Jardim Paraíso e outros, também está impedida…
… assim como esta outra conversão, no meio do quarteirão. A partir de agora, o gato bebum poderá dormir ainda mais tranquilo.
O fechamento das duas conversões anteriores obriga os motoristas a seguirem em direção ao semáforo do Posto Pupim, no cruzamento da João Amadeu com a Rua Onze. Reparem o tamanho da fila formada por aqueles que desejam virar à esquerda, na Rua Onze. Em determinados momentos, essa fila chega a dois quarteirões.
Uma das alterações mais polêmicas é essa mostrada pela foto acima. Os motoristas que vêm em direção ao Centro, pela Rua Dez, não mais poderão cruzar a Avenida Francisco Jalles. Essa medida prejudica, visivelmente, os comerciantes da Rua Dez, no trecho entre a Francisco Jalles e a Rua Treze. Quem quiser chegar à Mila Massas, por exemplo, terá que ir até a esquina do Banco do Brasil fazer o contorno, voltar pela avenida, passando duas vezes pelo semáforo da Rua Oito, e pegar novamente a Rua Dez. Um despautério!
Além de causar transtornos aos motoristas e inconvenientes aos comerciantes, a proibição de cruzar a avenida resolve os problemas de acidentes apenas pela metade. Como todo mundo sabe, o maior índice de acidentes acontece com as motos e, como se pode ver na foto acima, as motos continuam cruzando a avenida. A menos que a Prefeitura faça alguma coisa a mais, além de colocar esses tubos no meio da rua.
É HOJE! RUI RODRIGUES LANÇA LIVRO ‘O TREM DA MINHA CIDADE’
Está marcado para esta terça-feira – no Centro Cultural “Edílio Ridolfo”, a partir das 20:00 horas – o lançamento do livro “O Trem da Minha Cidade”, do professor, compositor, músico, artista plástico, caricaturista, poeta e escritor Rui Rodrigues de Souza.
Trata-se do segundo livro de Rui. O primeiro, “Alquimia do Riso”, foi lançado em 2007. Em seu novo livro, impresso pela Editora 4 Cores, Rui conta – através de sua poesia e de divertidas caricaturas – a história da cidade e de alguns de seus principais personagens, desde a fundação até a campanha eleitoral de 2012.
Segundo Rui, quem quiser saber mais sobre a história de Jales, de forma bem humorada, poderá adquirir o livro, que será vendido apenas pelo autor, ao preço de R$ 30,00.
Quem não puder comparecer à noite de autógrafos, nesta terça-feira, poderá adquirir o livro entrando em contato com o professor Rui, através do e-mail [email protected].
GRUPO FUGA TEM INTERESSE NO MERCADO ÁRABE
A novidade foi publicada pela Agência da Notícias Brasil-Árabe:
O Grupo Fuga Couros, com sede na cidade gaúcha de Marau, quer se aproximar do mercado árabe. A companhia produz couros, além de outros produtos como carne, biodiesel e alimentos para animais domésticos e já fez exportações esporádicas para o Egito. Os embarques ocorreram há cerca de dois anos e incluíram carne e sebo bovinos.
“Acreditamos no potencial de compras pois o poder de consumo, de modo geral, está aumentando, principalmente nas maiores cidades”, afirma o gerente da Unidade de Biodiesel do grupo, Paulo José Fuga. O executivo acredita que há mercado para exportar carne bovina ao Egito. “Acreditamos que há muito potencial para aumentar as vendas para os países árabes”, diz. A empresa também busca oportunidades para seus couros na região.
O Fuga é um grande grupo empresarial gaúcho, com receita anual de R$ 1,2 bilhão. Do total faturado, metade vem do mercado interno e metade do externo. A companhia é conhecida principalmente por seu negócio de couros, área na qual tem 60% das vendas concentradas no exterior e 40% no Brasil. No mercado doméstico, o couro é vendido em estágio acabado para indústrias de móveis e calçados. A outros países é enviado principalmente o couro wet-blue e semiacabado para atender fabricantes de móveis, informa Paulo José.
Os curtumes Fuga estão em Marau, onde fica a matriz, em Jales, interior de São Paulo, em Hidrolândia, no estado de Goiás, em Paranaíba, no Mato Grosso do Sul, e em Várzea Grande, no Mato Grosso. A companhia também possui uma central de venda de couros na cidade gaúcha de Novo Hamburgo, região onde há um polo de fabricação de calçados. A maior parte da matéria-prima, o couro in natura, é adquirida pela empresa de outros frigoríficos. Uma parte menor vem dos frigoríficos próprios, segundo Paulo.
No total, o grupo Fuga possui cinco unidades frigoríficas, com abate de 43.800 bovinos ao mês. A matriz dos frigoríficos fica em Aparecida do Taboado, no Mato Grosso do Sul, onde a empresa também mantém outra unidade. Ainda há um frigorífico em Várzea Grande, outro em Aparecida d’Oeste, no estado de São Paulo, e uma unidade de desossa em Jales.
Em Jales, anexo ao curtume, o grupo Fuga mantém sua fábrica de pet food. Ela foi criada para agregar valor a um dos subprodutos do couro, que são as aparas. Elas são transformadas em alimentos para animais domésticos e a capacidade de processamento, no local, é de mil toneladas de aparas ao mês, com geração de 250 toneladas de produto final. Os alimentos vão para o mercado brasileiro, norte-americano e europeu.
A empresa também atua com agropecuária, já que planta trigo, soja, milho, aveia e triticale nas cidades gaúchas de Gentil, Ibirapuitã e Marau. Nestas regiões, o grupo Fuga mantém estrutura com silos graneleiros e secadores para armazenagem de mil toneladas de grãos. A companhia ainda trabalha, nesta área, com reflorestamento de eucaliptos. A unidade de produção de biodiesel fica no município gaúcho de Camargo.
O início – O grupo foi criado em 1947 por um grupo de sócios fundadores, entre eles o seu maior empreendedor, José Fuga. No começo a empresa se chamava Curtume Marauense. Em menos de dez anos, a companhia já exportava couros para os Estados Unidos, mercado que ainda atende.