Uma medida tomada pela Secretaria Municipal de Planejamento e Trânsito, em função de problemas no semáforo da Avenida “João Amadeu” com a Rua Onze (próximo ao Posto Pupim), acabou provocando transtornos aos motoristas no final da tarde de ontem.
Enquanto o conserto do semáforo não é feito, algum gênio decidiu proibir que os motoristas que entram na cidade pela “João Amadeu” façam o contorno à esquerda, na Rua Onze. A medida congestionou o trânsito, principalmente nos horários de pico.
Como os motoristas tinham que seguir em frente, filas de mais de um quarteirão – como mostra a foto – se formavam quando o sinal da “João Amadeu” com a “Francisco Jalles” ficava vermelho.
O Diário Oficial do Estado publicou, no sábado passado, um despacho do secretário chefe da Casa Civil de São Paulo, Edson Aparecido, aprovando dois convênios encaminhados à sua pasta.
Um deles autoriza verba de R$ 3,2 milhões para obras em uma estrada vicinal no pequeno município de Cristais Paulista (7.600 habitantes), localizado na região de Franca.
O outro autoriza recursos na ordem de R$ 790 mil, para execução de obras e serviços de asfaltamento da marginal da rodovia Euclides da Cunha, no trecho de 2 km que dá acesso ao Parque Industrial III, aqui em Jales.
Segundo informações, com a autorização da Casa Civil, o asfaltamento da marginal só vai depender, agora, da agilidade da equipe da prefeita Nice Mistilides. E é exatamente aí que a porca torce o rabo.
Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, que está destacando a revogação do decreto da prefeita Nice que concedia à BX Eventos o direito de fazer a festa que substituiria a Facip 2014. A prefeita está prometendo fazer uma licitação o mais rápido possível, mas o jornal lembra que faltam apenas três meses para o aniversário da cidade.
Outro destaque do jornal é a iniciativa da OAB, que está solicitando a prestação de contas da Casa da Criança referente aos recursos públicos recebidos em 2013. A OAB está cobrando, também, o esperado balancete da Expo Show, realizada em setembro.
O sorteio da promoção de fim de ano da ACIJ, que premiou uma consumidora jalesense com um carro; a confusão provocada pela troca da empresa responsável pela limpeza urbana e coleta de lixo, bem como o erro na confecção dos carnês do Imposto Territorial Urbano são outros assuntos do JJ deste domingo.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior destaca a nomeação da ex-gerente do Banco do Brasil, Nadir Mazete dos Santos, para a gerência administrativa do Consirj. Segundo o jornalista, a prefeita Nice entrou em 2014 com o pé direito ao escolher Nadir para suceder Luiz Henrique Macetão.
O principal destaque do jornal A Tribuna, deste final de semana, é o cancelamento do decreto 6.182, que dava à BX Eventos, do empresário Osvaldo Costa Júnior, o Bexiga, o direito de realizar a festa de 2014.
De acordo com o jornal, o Ministério Público poderia aplicar pesadas multas, caso a Prefeitura insistisse em ceder os direitos por decreto, sem a realização de uma licitação.
Ainda nessa seara – a das festas de peão – o jornal destacou entrevista do ex-coordenador da Exposhow, Renato Preto, onde ele admite o que até as criancinhas da pré-escola já sabem: que a festa de setembro foi deficitária. Renato prometeu, para breve, a divulgação do balancete.
A Tribuna traz, também, matéria do repórter Alexandre Ribeiro sobre a polêmica do lixo em Jales. A matéria do Carioca traz todos os detalhes sobre a confusão estabelecida com o início das atividades da Proposta Ambiental, nova responsável pela coleta do lixo.
Outro destaque de A Tribuna é o levantamento feito junto ao Cartório do Registro Civil, onde se constatou que, assim como em 2012, Jales teve muito mais falecimentos do que nascimentos em 2013.
Uma moradora de Jales, na região de São José do Rio Preto, viajou quase 600 quilômetros para realizar um sonho: reencontrar a mãe, que não via há quase 30 anos.
A história de Lucrécia de Mello parece ter saído de um livro. Ela morava em Sorocaba (SP) quando foi abandonada pela mãe ainda bebê e passou a ser criada pela avó. “Ela me castigava muito, ficava dias sem comer. Banho era só quando chovia, porque ela não me dava banho”, lembra.
Aos sete anos, Lucrécia foi adotada por um casal que se mudou para Bertioga, litoral do Estado. Com a nova família teve mais problemas. Apesar de gostar do pai adotivo, não se entendia com a mãe, que era muito autoritária. As constantes brigas fizeram com que Lucrécia saísse de casa para morar nas ruas, onde conheceu o crack. “Me vi morando numa favela, sem roupa, sem calçado, parecendo um zumbi.”
Depois de quatro anos, ela conseguiu se livrar do vício com a ajuda de uma família que conheceu nas ruas. Com a morte dos pais adotivos veio a vontade de conhecer melhor o passado. Mas para isso ela dependia da Justiça. Foi preciso solicitar o desarquivamento do processo, que datava de 1989, para ter acesso aos documentos e ao endereço da mãe biológica, Maria Suzana da Silva.
Aos 29 anos, recuperada do vício e com três filhos, Lucrecia saiu de Jales com destino a Sorocaba na semana passada. No fórum da cidade descobriu que seu nome de batismo é Suélen. Descobriu também que a mãe biológica tentou procurá-la e que ela estava comemorando aniversário naquele dia.
De posse do endereço, ela foi até Boituva, a 40 quilômetros de Sorocaba, para o esperado reencontro, que a reportagem da TV Tem acompanhou.
Após abraços e choros, a mãe explicou os motivos que a levaram a abandonar a filha. Ela conta que foi obrigada a deixar a casa onde morava com a irmã e não tinha condições de criar os dois filhos que tinha na época.
A matéria completa, incluindo o vídeo veiculado na TV Tem, pode ser vista aqui.
Lembram-se da Facip 2013, aquela que não houve? Pois ela continua rendendo notícias. A página 157 do Diário Oficial de ontem, 10, registra que o Ministério Público de Jales abriu um inquérito civil para apurar suposta prática de improbidade administrativa durante a “preparação” da festa.
A abertura do inquérito é consequência do relatório final da chamada CEI da Facip, enviado pela Câmara Municipal ao Ministério Público. É bom lembrar que a abertura de um inquérito não significa que os envolvidos já estejam sendo acusados ou condenados. Eles estão sendo investigados.
Além da prefeita Nice Mistilides, a lista de investigados inclui toda a Comissão Organizadora da festa: Adriano Lisboa, Douglas Zílio, Pedro Callado, Renato Preto, Roberto Timpurim e até o João Nogueira, que afastou-se do governo e da Comissão pouco antes de toda a confusão.
Mas o nome da nossa prefeita não aparece apenas na página 157. Seis páginas adiante, na 163, o Diário Oficial registra, também, o inquérito aberto para investigar o decreto que dava à BX Eventos o direito de realizar a festa de 2014.
Nesse caso, porém, é possível que o inquérito já esteja sendo arquivado, uma vez que a prefeita, como já anunciado, tratou de revogar o indigitado decreto.
O vereador Tiago Abra postou em sua página, no Facebook, a seguinte novidade:
“A Prefeitura de Jales cancelou o decreto que passava para a empresa BX Eventos o direito de realizar a festa de 2014. Conforme já disse em inúmeras entrevistas e na tribuna da Câmara, é necessário que haja uma licitação. Agora a dúvida é se haverá tempo hábil para a realização do certame licitatório ou se alguma entidade vai querer.”
Eu não me lembro de ter ouvido o vereador falando em licitação, mas, de fato, o decreto está sendo cancelado.
Segundo se sabe, o Ministério Público teria aberto um inquérito para apurar as condições da cessão de direitos à empresa BX-Eventos. O MP entende, segundo informações extraoficiais, que a exploração do recinto “Juvenal Giraldelli” só poderia ser terceirizada através de licitação.
As mesmas informações extraoficiais dão conta de que o empresário Osvaldo Costa Júnior, o Bexiga, já tinha antecipado à prefeita Nice que não teria interesse em fazer a festa, caso houvesse algum questionamento do Ministério Público ou da Justiça.
Como a Prefeitura não conseguiu firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público – como foi feito na época de Parini – que permitisse a cessão de direitos para a BX Eventos realizar a festa, Nice preferiu revogar o decreto.
A realização de um processo licitatório, a essa altura do campeonato, seria algo complicado, pois uma concorrência levaria, no mínimo, 45 dias para ser concluída. A empresa ganhadora – se houver alguma interessada – teria, então, pouco mais de um mês para realizar o evento.
Por outro lado, se a Prefeitura realizar uma licitação e não aparecer interessados, aí sim Nice poderia proceder a cessão por decreto. Mas, também nesse caso a beneficiária teria poucos dias para preparar o evento.
A essa altura, dona Nice já deve estar começando a perceber que, na administração da coisa pública, existe muita distância entre o discurso fácil e a prática.
Um amigo pediu para que o aprendiz de blogueiro mostrasse a situação da praça do Jardim Arapuã. De acordo com alguns moradores, a Prefeitura começou a fazer umas reformas na praça, mas paralisou os serviços e não deu mais as caras por lá. O entulho da foto, segundo esses moradores, está ali há cerca de três meses.
E outro amigo está chamando a atenção para a sujeira da água da mal cuidada Praça “Euphly Jalles”, que a assessoria da prefeita insiste em chamar de “Praça da Fonte Luminosa”. Vejam que a cor da água não é das mais límpidas.
E esse trecho esburacado aí de cima é da Rua “Júlio Mesquita Filho”, quase na esquina com a Rua Jales, no Jardim América. Por sinal, o Jardim América, foi uma das vítimas da incompetência do governo Parini, que perdeu uma verba de R$ 3 milhões para recape. Como a incompetência continua, os buracos deverão ficar aí por muito tempo.
Mas, convenhamos, não é só o poder público que deixa a desejar. Alguns maus cidadãos – verdadeiros sujismundos – insistem em despejar lixo, entulhos e animais mortos em qualquer lugar. Ontem, na Avenida “José Rodrigues”, no Jardim do Bosque, o mau cheiro era tamanho que atraiu um bando de urubus. Esses da foto descansavam, enquanto outros sobrevoavam o local.
Nesta terça-feira, 07, a nossa prefeita Nice Mistilides está colhendo mais uma flor na primavera da vida. Os mais chegados foram convidados para degustar um pedaço de bolo, logo depois do expediente.
Certamente que ela gostaria de comemorar seu aniversário vendo a cidade em melhores condições. Infelizmente, no entanto, para a prefeita – e para nós, cidadãos – o momento não é dos mais favoráveis, com reclamações de todos os lados.
E um belo exemplo de que as coisas não vão bem está na própria rua onde a prefeita mora, no Jardim Aclimação, como mostram as fotos deste post.
A Comissão de Controle Social de Gastos Públicos da OAB de Jales protocolou, nesta terça-feira, junto à Casa da Criança, um ofício solicitando cópia da prestação de contas da entidade, referente ao exercício de 2013.
A solicitação da OAB – decidida em reunião da Comissão – tem como base a Lei de Acesso à Informação, que garante a qualquer cidadão o direito de cobrar a prestação de contas de todas as entidades que recebam recursos públicos.
Além disso, a OAB está providenciado outro oficio à Prefeitura Municipal de Jales no sentido de que faça inserir imediatamente em seu Portal Transparência todos os atos governamentais conforme estipula a Lei nº 12.527/2011, inclusive o Decreto Municipal que concedeu a uma empresa privada (BX Eventos) o espaço público (Facip) para a realização de evento.
A Comissão da OAB deixou claro que não é contra a realização do evento, mas, exigirá por previsão legal, que a Prefeitura cumpra integralmente a legislação em vigor quanto a dar transparência a todos os atos da administração, não apenas fazendo publicar em jornal local, mas, atendendo aos termos da lei.
Abaixo, o teor do ofício encaminhado à Casa da Criança:
A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – SUBSEÇÃO DE JALES, por meio da COMISSÃO DE CONTROLE SOCIAL DE GASTOS PÚBLICOS, representada por seus integrantes que abaixo subscrevem, vêm, respeitosamente à presença de Vossa Senhoria expor e requerer o que segue:
Considerando que a CASA DA CRIANÇA DE JALES é uma entidade assistencial de caráter privado que presta serviços na área de educação e Proteção Social Básica para crianças carentes;
Considerando que a CASA DA CRIANÇA recebe verbas públicas oriundas de convênios com o Poder Executivo Jalesense e de outros órgãos públicos, conforme pode ser verificado no Portal Transparência do Município de Jales;
Considerando que a entidade, é obrigada por lei à prestação de contas quanto ao recebimento de recursos públicos;
Considerando que ainda não foi divulgado o balancete referente a eventuais recursos públicos (Federal, Estadual e Municipal), se recebidos;
Considerando a edição da Lei nº 12.527 de 2011, com vigência a partir de 18 de maio de 2012 que prevê as regras para que sejam disponibilizadas as informações de interesse público na rede mundial de computadores e ainda em local físico de fácil acesso aos cidadãos em geral;
Considerando o que dispõe a Lei nº 12.527/2011, em seu artigo 2º:
“Art. 2º- Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres”.
Diante do acima exposto, na hipótese de recebimento de verbas públicas (Federal, Estadual e Municipal) por parte desta entidade, requer a Vossa Senhoria se digne disponibilizar em local de fácil acesso, ou por cópias, toda a prestação de contas da Casa da Criança referente ao exercício de 2013, inclusive referente ao evento (EXPOSHOW) realizado por essa renomada entidade em área de concessão municipal.
Por fim, a Comissão informa que aguardará um prazo de 10 (dez) dias a contar do recebimento desta, para que o balanço seja veiculado através dos meios legais e ainda fornecido mediante recibo.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Assinam o documento, os advogados Arnaldo Luis Carneiro Andreo, Carlos Alberto Expedito de Brito Neto, Daliria Dias Amante, Joel Mariano Silvério, Leandro Caravieri Martins, Luiz Fernando Moreira Saad, Marcelo Correa Silveira e Thais Cabrini dos Santos.
Só para lembrar: em novembro do ano passado, o presidente da Casa da Criança, Renato Preto, foi ao rádio e disse que o balancete da Exposhow seria apresentado em quinze dias. De lá para cá, nada mais se falou sobre o assunto.
Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, que está destacando a revogação do decreto da prefeita Nice que concedia à BX Eventos o direito de fazer a festa que substituiria a Facip 2014. A prefeita está prometendo fazer uma licitação o mais rápido possível, mas o jornal lembra que faltam apenas três meses para o aniversário da cidade.
O principal destaque do jornal A Tribuna, deste final de semana, é o cancelamento do decreto 6.182, que dava à BX Eventos, do empresário Osvaldo Costa Júnior, o Bexiga, o direito de realizar a festa de 2014. 
Uma moradora de Jales, na região de São José do Rio Preto, viajou quase 600 quilômetros para realizar um sonho: reencontrar a mãe, que não via há quase 30 anos.
Certamente que ela gostaria de comemorar seu aniversário vendo a cidade em melhores condições. Infelizmente, no entanto, para a prefeita – e para nós, cidadãos – o momento não é dos mais favoráveis, com reclamações de todos os lados.