Pelo terceiro ano consecutivo, Jales vai ficar fora do calendário de eventos do Circuito Cultural Paulista. Nossa cidade tinha participado do Circuito por quatro anos seguidos – de 2007 a 2010 – quando Irineu de Carvalho e Ilson Colombo de Lima eram os responsáveis pela Secretaria Municipal de Esportes e Cultura.
Em 2011, a SMECT preferiu focar suas energias na realização dos Jogos Regionais. E, em 2012, ano eleitoral, ficamos de fora porque o então prefeito – o estadista Humberto Parini – não estava concorrendo e, portanto, não tinha lá muito interesse em agradar os agentes culturais.
Como se pode ver nas fotos, nossas principais vizinhas – Fernandópolis, Votuporanga e Santa Fé do Sul – estão entre as 80 cidades paulistas que receberão espetáculos em 2013. O Circuito Cultural Paulista apresentou, no ano passado, 630 espetáculos de teatro, dança, circo e música, tanto para o público adulto quanto para o infantil.
Está marcado para as 10:00 horas desta segunda-feira, na sala do júri do Fórum de Jales, o início do julgamento dos dois irmãos acusados de matar o mototaxista Rodrigo César Petinari. O crime aconteceu no dia 1° de junho de 2012, na esquina das ruas Tupinambás e João Borges de Lima, no Jardim Paulista.
Por volta das 05:40 horas, Rodrigo foi apanhar a funcionária de uma farmácia – que ele transportava todos os dias – para levá-la ao centro. A moça ainda estava dentro de casa, quando ouviu os disparos e saiu a tempo de ver Rodrigo vir cambaleando em sua direção.
Ela e duas varredeiras da Ecopav foram as primeiras a socorrer Rodrigo. Consciente, ele ainda pediu para uma das varredeiras apanhar o seu celular, que estava no chão, e fazer uma ligação. Logo em seguida, chegaram dois policiais militares e Rodrigo, ainda consciente, chamou um deles pelo apelido – “Marquinho” – e pediu que ele anotasse os nomes dos atiradores.
Levado à Santa Casa, Rodrigo não resistiu aos ferimentos dos quatro tiros que levou nas costas. Um dos irmãos confessou o crime à polícia e depois, diante do juiz, disse que só havia confessado porque teria sido torturado. Os dois irmãos estão sendo acusados de “crime por motivo fútil, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
A defesa preliminar pediu a absolvição sumária de um dos réus, alegando que o outro irmão já havia confessado espontaneamente o crime. Em sua confissão, ele disse ter agido sozinho e deu detalhes de sua ação. Mas a acusação garante que a ação foi planejada e praticada pelos dois irmãos.
Segundo o advogado, Rodrigo estava abalado emocionalmente, por conta dos ferimentos, e poderia ter sido induzido a erro, ao apontar os dois irmãos como autores. Alegou, também, que a atitude do atirador teria sido “motivada por violenta emoção que sofrera com a perda de seu casamento”.
O Jornal de Jales chegou às bancas, neste domingo, trazendo como manchete principal a transferência da Facip 2013 para setembro. O jornal avalia que as consequências e os motivos do adiamento deverão continuar repercutindo por um bom tempo.
Em 44 anos, esta é a segunda vez que a Facip não será realizada em abril. Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior relembra que, em 1999, o ex-prefeito Rato – por conta de desavenças com o PT – transferiu a Facip para setembro. Com uma diferença: a decisão de Rato foi tomada em janeiro daquele ano, com três meses de antecedência.
O JJ destacou, também, a decisão do juiz da 2ª Vara de Jales, Marcos Takaoka, que concedeu liminar suspendendo – pelo menos, temporariamente – os trabalhos da Comissão Processante que investigaria denúncia de nepotismo na Prefeitura de Jales.
A paralisação parcial da Santa Casa de Jales, marcada para amanhã, segunda-feira, também foi destacada pelo JJ. O pit stop faz parte do movimento nacional das Santas Casas, que pede 100% de reajuste na Tabela SUS.
Os boatos que circularam nos últimos dias, segundo os quais o empresário Osvaldo Costa Júnior, o Bexiga, poderia assumir a realização da Facip, parecem ser verdadeiros. Uma fonte próxima à prefeita Nice confirmou a este aprendiz de blogueiro que o empresário foi procurado, durante esta semana, por representantes da prefeita. Ele teria, inclusive, se reunido com o advogado Luiz Fernando de Paula e o chefe de gabinete, Roberto Timpurim.
Segundo a fonte, Bexiga teria sido procurado depois que a prefeita Nice recebeu ligações de empresários envolvidos com a realização da festa, incluindo Marcos Mioto, que havia vendido a grade de shows. Eles teriam alertado Nice para as consequências da não realização da Facip e sugerido o nome de Bexiga à prefeita.
Em princípio, o dono da BX Eventos, que tinha o apoio dos principais empresários envolvidos com a festa, teria topado assumir a Facip de 2013, com a condição de realizar, também, a de 2014, a fim de recuperar eventuais prejuízos que a festa deste ano poderia causar à sua empresa. Segundo minha fonte, a prefeita teria marcado duas reuniões com Bexiga, mas não compareceu a nenhuma delas.
Ainda de acordo com a minha fonte, mesmo diante das pressões e dos perigos do adiamento para setembro, a prefeita Nice teria avaliado que a terceirização da Facip para a BX Eventos, a apenas sete dias da realização da festa, poderia significar uma derrota política e a confirmação de que sua equipe não tinha competência para organizar o evento.
Tentei falar com o Bexiga, ontem, para confirmar as informações, mas não consegui. Procurado pelo blogueiro, um amigo muito próximo a ele confirmou que o dono da BX Eventos foi realmente procurado por membros da Comissão Organizadora. O amigo do empresário não soube, no entanto, dizer o objetivo das conversas.
O empresário chamado Eric, sócio de uma empresa do Paraná, que seria um dos principais parceiros da Facip 2013, veio pessoalmente a Jales para falar com Nice e tentar dissuadi-la do adiamento da festa. Segundo consta, Eric – que já tinha combinado pagar R$ 230 mil pela exclusividade na distribuição de bebidas no recinto – não ficou nem um pouco feliz com a decisão da prefeita.
E um outro empresário que prestaria serviços na Facip 2013, confidenciou que a Atlantis Som, empresa contratada para fazer o som da festa, teria sido comunicada sobre o cancelamento do evento ainda na quinta-feira da semana passada, bem antes de a prefeita Nice enviar o último projeto para a Câmara.
Dois vereadores do grupo chamado de “independente” andaram ligando para os empresários de algumas duplas sertanejas que cantariam na Facip. Eles teriam confirmado aos vereadores que pretendem ingressar na Justiça contra a Prefeitura de Jales.
Não bastasse isso, comenta-se que o empresário Marcos Mioto, que negociou a grade de shows diretamente com a prefeita Nice Mistilides, também estaria propenso a acionar a Prefeitura de Jales na Justiça. Não se sabe se Nice assinou algum documento, mas é improvável que um empresário com a experiência de Mioto tenha confiado apenas na palavra da prefeita.
Fontes confiáveis informam que a Comissão Organizadora já teria gasto uma razoável parte do dinheiro arrecadado com a venda de mesas e camarotes. Segundo as mesmas informações, a Comissão estaria recorrendo a empréstimos junto a empresários amigos, a fim de devolver o dinheiro aos compradores.
Eis a capa do jornal A Tribuna, deste final de semana. Como se nota, o principal destaque é a performance do mosquito Aedes e, por consequência, da dengue em nossa cidade, que está caminhando para uma situação de epidemia.
Destaque, também, para o momentoso caso da Facip 2013, com três páginas sobre o assunto que desencadeou uma guerra entre a prefeita e alguns vereadores. O caso poderá virar uma CEI na Câmara.
Ainda nesta edição, o jornal mostra que, mesmo depois do acidente com o jovem Rafael Goes Luiz, máquinas e tratores continuam circulando pelas ruas e avenidas da cidade, sem os devidos cuidados.
E o julgamento dos dois irmãos acusados de matar o mototaxista Rodrigo Cesar Petinari, marcado para a próxima segunda-feira, no Fórum de Jales, é outro destaque de A Tribuna.
Começaram na segunda-feira (1) as inscrições para candidatos interessados em receber desconto de 50% ou isenção total da taxa de inscrição no vestibular 2013 da Faculdade de Tecnologia (Fatec) em Jales (SP). Os cursos oferecidos nessa unidade da Fatec são de Agronegócio e Sistemas para Internet.
Para se candidatar à isenção completa da taxa, os interessados devem ter concluído o Ensino Médio em uma escola pública e ter renda familiar inferior a R$ 1.017. Os candidatos à redução do valor da taxa (50% de desconto) precisam estar cursando aulas pré-vestibular, Ensino Superior ou pós-graduação e ter rendimento inferior a dois salários mínimos.
Os interessados devem se inscrever no site da Fatec (www.vestibularfatec.com.br) até as 15h do dia 9 de abril. Em seguida, é preciso entregar comprovantes de escolaridade e de rendimento na secretaria da Fatec, localizada na Rua Vicente Leporace, 2630, Jd. Trianon, Jales/SP.
A taxa do vestibular é de R$ 70, mas as inscrições para o vestibular serão abertas apenas no dia 30 de abril. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: (17) 3621.6911 – (17) 3632.2239, e-mail: [email protected] ou pelo site www.fatecjales.edu.br .
E já que falamos no professor Belon, no post anterior, que tal lermos o artigo escrito por ele e publicado no Jornal de Jales, de domingo passado?
Entre os salários e as horas de trabalho existiriam ligações inseparáveis. Quem compra quer as suas horas. Quem vende não pode negar as horas de sua vida. Simplesmente assim nas condições do capitalismo.
O trabalho assalariado vem, historicamente, depois do trabalho escravo e do trabalho servil.
Os trabalhadores vivem a vida cinzenta e repetitiva dos explorados e dos oprimidos. Hoje em dia também? Mais do que nunca. A ameaça de cair no abismo da miséria escancara sua boca malévola.
Defender um pedaço de pão é viver. Nada mais a esperar. Aumentar ou melhorar o pão, num salto qualitativo é uma possibilidade em fuga constante.
Que reivindicações surgem do ponto de vista dos assalariados? Enumerar abstratamente não é possível nem cabível.
Nas circunstâncias concretas, determinadas, as reivindicações ganham corpo e expressão. Nas dimensões nacionais, locais, profissionais e outras.
Mas dois males fundamentais atingem os assalariados em todos os lugares e tempos onde vivem. Um deles é a crescente ameaça de desemprego. O segundo problema um dia foi identificado como a carestia; hoje atende por nomes e disfarces os mais variados, mas continua a espalhar a infelicidade entre os assalariados.
A política dos capitalistas encontra aliados entre os reformistas. Os males das crises capitalistas não encontram solução no interior deste sistema. No entanto, os reformistas de toda ordem aliam-se aos capitalistas nas desesperadas ações de manutenção de tudo como está. Isto resulta no continuo adiamento das lutas legítimas dos assalariados.
Muitos assalariados transformam-se em desempregados crônicos. Numa sociedade fundada na exploração o direito ao trabalho é único. Se a cada instante este direito lhe é tirado, como fica o assalariado?
O desemprego é estrutural. Faz parte do mesmo sistema onde existe o emprego. O trabalho assalariado sustenta a permanência e a reprodução do capitalismo.
No interior do capitalismo, a melhor administração do trabalho assalariado se perde. O período atual é de catástrofes.
Os proprietários e seus assessores vivem falando na impossibilidade das reivindicações dos assalariados. Eles exibem os seus livros de contabilidade.
A vida dos assalariados importa pouco; a morte importa nada. Vale tudo para preservar a escravidão capitalista.
(Antonio Rodrigues Belon)
Publicado originalmente no Jornal de Jales, 1-02, de 31 de março de 2013.
E já que estamos falando em dengue, sempre é bom ressaltar que boa parte da população – aqui e na maioria das cidades brasileiras – não colabora no combate ao mosquito transmissor da doença. Hoje mesmo, tivemos no Antena Ligada, uma senhora dizendo que já teve casos de dengue e leishmaniose na família.
Ela foi ao rádio para reclamar do desleixo de uma vizinha, que não limpa o quintal. A falta de consciência de parte da população – muito mais do que a ineficiência do poder público – é, sem dúvida, o principal motivo para que doenças como a dengue e a leishmaniose continuem existindo.
Vejam o caso da foto lá de cima. Provavelmente, não foi a Prefeitura quem despejou o lixo e os entulhos naquela esquina, localizada no Jardim Pires de Andrade. Reparem, agora, na foto ao lado e notem que, a pouco mais de 60 metros do local, uma placa pede para não se jogar lixo por ali.
Querem outro exemplo da falta de consciência? Vocês já viram a enorme quantidade de gatos – muitos deles visivelmente adoecidos – que habitam o nosso cemitério? Pois é, certamente que eles não foram parar lá por conta própria.
Muita gente, sem um mínimo de respeito – inclusive pelos pobres animaizinhos – deixa de castrar suas gatas de estimação e depois jogam os filhotes no cemitério, onde eles, sem alimentação, contraem doenças e colocam em risco a saúde da população vizinha ao local.
Um leitor mandou e-mail para a caixa de contatos do blog no dia 26 de março. Por algum problema, o e-mail foi parar na lixeira e somente ontem tomei conhecimento dele.
Por se tratar que um assunto que interessa – ou deveria interessar – a muitos pais, vou reproduzir alguns trechos da mensagem, omitindo, por precaução, os nomes das festas a que o remetente se refere:
Estou preocupado e não concordo com determinados acontecimentos nesta cidade. Estou me referindo a alguns eventos que estão sendo realizados sem a menor preocupação com segurança. Primeiramente veio uma festa chamada ……, à qual minha filha foi e gostou. Porém, como pai fiquei muito preocupado, pois ela me informou que não seria fornecido bebida alcoólica para menores, mas não foi isso que chegou aos meus ouvidos depois da realização da festa.
Fui informado que o evento seria vedado a entrada para menores e que seria “OPEN BAR”, mas aí veio a pergunta “como minha filha e suas amigas entraram?” Bom, depois de uma séria conversa com ela e de um bom castigo, ela me falou que os seguranças do evento deram uma colaborada para algumas meninas menores entrar no mesmo. Estou pensando em fazer a denuncia para o MP para que tomem uma atitude. Enfim onde está o Conselho Tutelar nessa hora? Será que o evento foi fiscalizado? Fica a pergunta no ar…
E outra coisa que fiquei indignado foi com outra festa que ocorreu neste final de semana no qual eu nem sabia que existia isso em Jales. O nome da festa é…. Não gosto do estilo de música, no entanto respeito quem gosta, mas fiquei extremamente irritado pelo que aconteceu. Voltando de outra cidade próxima passei em frente o local onde fiquei totalmente assustado ao ver crianças e um senhor com um carro vermelho vendendo bebidas para tais crianças.
Enfim, ao passar em frente ao local uma garrafa caiu em cima do meu veículo que amassou, mas como estava com minha família e como não sabia quem era o responsável preferi seguir adiante e ligar para policia. Ao ligar para PM fui informado que eu deveria fazer um B.O, mas como já ocorreu um incidente parecido e não teve resultado preferi deixar pra lá.
O que não consigo acreditar é que, ao chegar na Prefeitura perguntei dessa festa e fui informado que não havia pedido algum de alvará. Bom se não tem nenhum pedido de alvará, os órgãos responsáveis deveriam ter tomado alguma atitude, ou estou errado?
Nada como ter amigos generosos. Vejam o que o jornalista Deonel Rosa Júnior anotou em sua prestigiada coluna Fique Sabendo, no Jornal de Jales de domingo:
“Apresentado ao repórter André Modesto, da TV Tem, na porta da Câmara Municipal, dia 27, Valdir José Cardoso, o Cardosinho, titular do lidíssimo blog a quem empresta o nome, foi surpreendido com a revelação do jornalista de que era seu leitor. Modesto afirmou que, diante da impossibilidade de estar em todas as principais cidades, a produção dos noticiários se apoia em blogs como o de Cardosinho para obter informações. Ele também se referiu de passagem à matéria publicada no Jornal de Jales sobre o festival de furtos na Estação Rodoviária de Jales.”
Realmente, estávamos conversando na porta da Câmara – eu, o Deonel e o Gilbertão – quando a assessora de imprensa, a Jaqueline Zambom, apresentou-nos ao repórter André Modesto. Ele tinha vindo a Jales pra fazer uma matéria sobre as denúncias de nepotismo na nossa Prefeitura e, gentil, confidenciou que acompanha o blog.
E a minha amiga Cleuza, funcionária da Clínica de Olhos do Favaron, me disse, um dia desses, que um vizinho dela, o seo Waldemar – lá do Jardim América – acompanha diariamente as bobagens que escrevo por aqui.
E um outro amigo me disse que os filhos dele – que moram e trabalham na Inglaterra – acompanham as novidades de Jales através do blog. São coisas assim que me estimulam a continuar com esse trabalho, apesar das encrencas em que me meto.
O Jornal de Jales chegou às bancas, neste domingo, trazendo como manchete principal a transferência da Facip 2013 para setembro. O jornal avalia que as consequências e os motivos do adiamento deverão continuar repercutindo por um bom tempo.
Eis a capa do jornal A Tribuna, deste final de semana. Como se nota, o principal destaque é a performance do mosquito Aedes e, por consequência, da dengue em nossa cidade, que está caminhando para uma situação de epidemia.
ineficiência do poder público – é, sem dúvida, o principal motivo para que doenças como a dengue e a leishmaniose continuem existindo.
Querem outro exemplo da falta de consciência? Vocês já viram a enorme quantidade de gatos – muitos deles visivelmente adoecidos – que habitam o nosso cemitério? Pois é, certamente que eles não foram parar lá por conta própria.