Categoria: Política

PESQUISA VOX POPULI APONTA VITÓRIA FOLGADA DE LULA NO PRIMEIRO TURNO EM 2018

Lula Natal

Desde o dia 11 de abril, quando veio a público a lista de Fachin, o Jornal Nacional já dedicou 33 minutos e meio às acusações contra Lula, ou seis vezes mais que os cinco minutos dedicados a Temer, acusado de negociar uma megapropina de 40 milhões de dólares. Apesar do empenho do JN em desgastar a imagem de Lula, o ex-presidente continua crescendo nas pesquisas. A mais nova foi divulgada hoje no portal da CUT:

Se as eleições presidenciais fossem hoje, o ex-presidente Lula seria eleito em primeiro turno em todos os cenários pesquisados, mostra pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 6 e 10 de abril.

Lula tem de 44% a 45% dos votos válidos contra 32% a 35% da soma dos adversários nos três cenários da pesquisa estimulada. No cenário com Aécio como candidato tucano, Lula subiu de 37% em dezembro para 44% em abril. Jair Bolsonaro (PSC-RJ) subiu de 7% para 11% das intenções de voto. Marina se manteve com 10% e Ciro Gomes (PDT-CE) os mesmos 4%.

No cenário com Alckmin, Lula sobe para 45% em abril contra 38% em dezembro. Bolsonaro subiu de 7% para 12%. Marina caiu de 12% para 11% e Ciro de 5% para 4%. A soma dos adversários é de 33% das intenções de votos.

Com João Doria como adversário, Lula tem 45% das intenções de voto; Marina e Bolsonaro empatam com 11%; Ciro e Doria empatam com 5%; ninguém/ bancos/nulos têm 16%; não sabem/não responderam têm 7%. A soma dos adversários é de 32%.

Nas simulações de segundo turno, Lula também vence todos os candidatos. Se as eleições fossem hoje, Lula venceria Aécio Neves (PSDB-MG) por 50% a 17% das intenções de voto; Geraldo Alckmin (PSDB-SP) por 51% a 17%; Marina Silva (Rede-AC) por 49% a 19%; e João Doria (PSDB-SP) por 53% a 16%. 

No voto espontâneo, quando os entrevistados não recebem as cartelas com os nomes dos candidatos, Lula também vence todos os possíveis candidatos. Lula tem 36% das intenções de voto – em dezembro eram 31%; Doria surgiu com 6% das intenções.

Aécio, Marina e Alckmin registraram queda de intenção de votos espontânea em relação à pesquisa realizada em dezembro do ano passado. Aécio caiu de 5% para 3%; Marina, de 4% para 2%; FHC, de 3% para 1%; e, Alckmin, de 2% para 1%.

FLÁ E ITAMAR REIVINDICAM RECURSOS PARA JALES NA CASA CIVIL

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A notícia é da assessoria do deputado Itamar Borges:

Nessa segunda-feira, 17 de abril, o deputado estadual Itamar Borges (PMDB), e o prefeito Flá, de Jales, estiveram na Secretaria da Casa Civil para participar de audiência com o secretário Samuel Moreira e o subsecretário de Assuntos para os Municípios, Murilo Macedo.

Durante o encontro, o prefeito e o deputado solicitaram R$ 1.5 milhão para pavimentação de vias no município. “Jales é uma das cidades do Estado onde o recapeamento é mais necessário. Infelizmente, a condição das vias do município é crítica”, afirmou o deputado Itamar Borges.

Em 2016, Jales assinou um financiamento de R$ 4 milhões com a agência de fomento Desenvolve SP, do Governo do Estado, para recapeamento asfáltico. Porém, o valor é insuficiente para resolver todos os problemas nas vias do município. “Junto com o prefeito Flá e outras lideranças do município, vamos continuar buscando recursos junto ao Governo do estado e ao Governo Federal para  para resolver esta questão”, complementou Itamar.

O secretário Samuel Moreira ouviu atentamente a reivindicação do município e afirmou que buscará alternativas para atender a solicitação. “Pode ser que no primeiro momento a gente consiga liberar um valor menor, mas vamos progressivamente buscar atender a necessidade do município”, ressaltou o secretário Samuel Moreira.

UNIVERSIDADE FEDERAL EM JALES SERÁ PAUTA DE ENCONTRO ENTRE FLÁ E MINISTRO DA EDUCAÇÃO, NA QUINTA-FEIRA

O ministro da Educação, Mendonça Filho – que é do DEM – estará em São José do Rio Preto, na próxima quinta-feira, a convite do deputado federal licenciado e secretário estadual de Habitação, Rodrigo Garcia, também do DEM. Segundo fontes, o prefeito Flá Prandi(DEM) deverá aproveitar a ocasião para um encontro reservado com o ministro.

Na pauta, o projeto de lei 3.266/2015, do deputado federal Vicentinho(PT-SP), que cria a Universidade Federal da Região Noroeste Paulista – UFNP, a ser construída e instalada em Jales.

Por sinal, a assessoria do deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) divulgou nota, nesta semana, segundo a qual “Jales está mais próxima de receber a Universidade Federal Noroeste Paulista”. De acordo com a nota, o relatório sobre o projeto foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara, da qual Orlando Silva é o presidente.

Mais detalhes sobre o projeto e o encontro do prefeito Flá com o ministro, no jornal A Tribuna do próximo final de semana.

SERRA RECEBEU PROPINA DE R$ 4 MILHÕES VIA ‘OPERADOR’, DIZ DELATOR

A Brasif, citada na matéria, é a mesma empresa que teria sido utilizada pelo ex-presidente FHC para pagar as mesadas de sua ex-amante, a Miriam Dutra. A notícia é da Folha de S.Paulo:

josé serra 3Um dos delatores da Odebrecht, o executivo Luiz Eduardo Soares, diz em depoimento que o ex-diretor do Dersa Paulo Vieira Souza, conhecido como Paulo Preto, devolveu R$ 4 milhões para a empresa em 2010. Posteriormente, o equivalente a esse valor em dólares, US$ 2 milhões, teriam sido depositados para José Serra em conta no exterior do empresário Jonas Barcellos, dono do grupo Brasif.

Os R$ 4 milhões foram pagos pela Odebrecht por causa da obra do Rodoanel Sul, segundo o delator.

Em 2010, Serra foi candidato à Presidência pelo PSDB e perdeu a disputa para Dilma Rousseff (PT). Paulo Preto é acusado por delatores de intermediar repasses ilícitos no Dersa a favor de Serra e do atual ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira –o que ambos negam com veemência.

O senador afirma em nota que a história contada pelo delator não faz o menor sentido e negou que tenha beneficiado a Odebrecht quando ocupou cargos públicos.

O empresário citado pelo delator é dono da Brasif, empresa que administra free-shops em aeroportos

Barcellos é apontado por delatores da Odebrecht como o quarto empresário a emprestar contas para que Serra recebesse recursos da Odebrecht.

Os outros são Márcio Fortes, ex-tesoureiro do PSDB, Ronaldo Cezar Coelho, amigo de Serra, e José Amaro Pinto Ramos, acusado de ser lobista ligado aos tucanos paulistas. Todos negam que Serra seja o beneficiário desses depósitos.

Outros delatores da Odebrecht afirmaram em seus acordos que Serra foi beneficiado com repasses no valor de R$ 15,9 milhões na obra do Rodoanel.

O senador José Serra (PSDB-SP) atacou a versão contada pelo delator da Odebrecht Luiz Eduardo Soares e negou que tenha beneficiado a empreiteira.

“A confusa história relatada pelo delator não faz nenhum sentido”, afirma nota enviada pelo parlamentar.

ENQUANTO ISSO, EM OURO PRETO…

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A Igreja Católica está batendo firme e colocado nas reformas do governo entreguista de Michel Temer. Há alguns dias, o bispo de Jales, dom Reginaldo Andrietta publicou artigo em que critica a terceirização e, ao final, compara os defensores das reformas a Pôncio Pilatos:

Se o Pilatos do tempo de Jesus cometeu crime, os Pilatos de hoje, que “lavam suas mãos”, sobretudo terceirizando responsabilidades, estariam isentos de ser criminosos? Frente a tão grande afronta, nós, cidadãos comuns, escolhemos defender a quem Cristo defende ou ser cúmplices de projetos dos Pilatos, piratas e pilantras atuais?

Neste final de semana, em Ouro Preto (MG), durante uma pregação  na representação da crucificação de Jesus, o sacerdote não poupou críticas ao governo e ao Congresso Nacional, que ele classificou como uma corja que rouba o povo.

“Irmãos e irmãs, vamos refletir para arrancar o povo brasileiro dessa corja de ladrões, que continuam a crucifica-lo. Assim como tiveram os algozes de Jesus, nós também temos aqui os algozes do povo brasileiro. Principalmente na figura do seu presidente, que continua a roubar-lhe os direitos, que continua a crucifica-lo mais e mais“, disse o celebrante.

E na procissão da ressurreição de Cristo, também em Ouro Preto, os famosos e centenários tapetes de serragem tinham – além dos tradicionais símbolos da Igreja Católica – frases como “Fora Temer” e “Volta Querida”.

JORNAL AMERICANO DESTACA PROPINA DE 40 MILHÕES DE DÓLARES SOLICITADA POR TEMER E PMDB À ODEBRECHT

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A imprensa brasileira – que deu primeira página para os pedalinhos dos netos do Lula e para o barco de R$ 4 mil – não deu o devido destaque ao caso do presidente Temer, que, segundo um delator, presidiu reunião onde foi negociada uma propina – ou melhor, uma “vantagem indevida” – de 40 milhões de dólares. Ou, em valores atuais, 126 milhões de reais.

Já a imprensa internacional achou o caso interessante. A notícia é do Brasil 247:

Michel Temer aparece mais uma vez de forma negativa na imprensa internacional.

O jornal americano The Wall Street Journal, um dos mais importantes do mundo, deu destaque ao envolvimento do peemedebista no escândalo de corrupção da Odebrecht.

O periódico descreve em detalhes vários trechos da delação premiada da Odebrecht, que atribui a Temer um papel ativo nos esquemas de corrupção. Os jornalistas dão destaque especial à delação de Márcio Faria, que narrou como teria sido a reunião em que Michel Temer pediu a propina milionária à empreiteira

Segundo Faria,  Temer comandou uma reunião com a Odebrecht na qual foi acertado pagamento de propina de 40 milhões de dólares ao PMDB em 2010, quando era candidato a vice-presidente da República.

Segundo o delator, o encontro aconteceu no escritório político de Temer em São Paulo, e o valor se referia a 5% de um contrato da Odebrecht com a Petrobras.

VEJA: ALCKMIN USAVA CUNHADO PARA RECEBER PROPINA, DIZEM DELATORES

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O final de tarde desta terça-feira foi agitado – inclusive na Bolsa, que caiu 0,45% – por conta da divulgação da lista de políticos que serão alvo de investigações autorizadas pelo ministro Fachin com base nas delações da Odebrecht. 

Na lista estão alguns políticos conhecidos – e bem votados – aqui na nossa região, como o senador (atualmente ministro) Aloysio Nunes Ferreira Filho-PSDB e o deputado federal Rodrigo Garcia-DEM (atualmente secretário estadual). Ambos teriam recebido recursos não contabilizados (caixa 2) da Odebrecht.

A notícia abaixo, sobre o governador Geraldo Alckmin, é da revista Veja:

No acordo de delação da Odebrecht, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), três executivos da empreiteira, Benedicto Júnior, Carlos Guedes e Arnaldo Cumplido, relatam que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin recebeu 10,3 milhões de reais da empreiteira durante as campanhas de 2010 e 2014. Os recursos, repassados via caixa dois, foram contabilizados no famoso “Departamento de Operações Estruturadas”, o setor de controle de propinas da empreiteira.

Segundo os delatores, Geraldo Alckmin recebeu 2 milhões de reais “a pretexto de contribuição eleitoral” na eleição de 2010. Já em 2014, quando disputou a reeleição ao Palácio dos Bandeirantes, o governador levou outros 8,3 milhões de reais da empreiteira.

O responsável por receber o dinheiro sujo em nome do governador, segundo os delatores, era Adhemar César Ribeiro, cunhado de Geraldo Alckmin. “Adhemar receberia pessoalmente parte desses valores (…) Todas somas não contabilizadas”, relata o relator da Lava-Jato no STF, ministro Edson Fachin.

Na decisão, o ministro determina a abertura do sigilos e o envio das declarações dos delatores sobre Geraldo Alckmin ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que é responsável por investigar os governadores. 

SARNEY BRIGA NA JUSTIÇA PARA MANTER APOSENTADORIAS DE R$ 73 MIL

Sabem o que vai acontecer? Quando o assunto chegar ao STF, o Sarney já estará com 110 anos e os ministros da suprema corte dirão que ele não tem que devolver coisíssima nenhuma. Enquanto isso, o Temer segue tentando ferrar as futuras viúvas dos aposentados que ganham salário mínimo. A notícia é do site Congresso em Foco:

SarneyEnquanto milhões de brasileiros aguardam com apreensão as mudanças previstas na reforma da Previdência, o ex-presidente da República e do Senado José Sarney (PMDB) trava uma batalha judicial para manter sua tripla aposentadoria, que lhe garante uma renda de R$ 73 mil por mês.

O valor representa mais que o dobro do teto constitucional para o servidor público no país, o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje fixado em R$ 33,7 mil. Sarney foi condenado pela Justiça Federal em Brasília a devolver aos cofres públicos tudo o que recebeu acima desse teto desde 2005. O montante anterior não foi cobrado por ter prescrito o prazo de punção judicial – ou seja, o Estado perdeu o prazo para reivindicá-lo.

O ex-presidente acumula uma pensão no valor de R$ 30.471,11 mil como ex-governador do Maranhão, outra de R$ 14.278,69  mil, que recebe como servidor aposentado do Tribunal de Justiça maranhense, e mais R$ 29.036,18 mil como ex-senador.

Na folha de pagamento dos servidores aposentados do Tribunal de Justiça, Sarney aparece como analista judiciário. Em fevereiro deste ano, último mês em que é possível fazer a consulta na página do TJMA, seus créditos ficaram em R$ 14.278,69. Feitos os descontos, a aposentadoria líquida ficou em R$ 11.047,41. O Congresso em Foco não conseguiu apurar em que período o ex-presidente trabalhou na corte.

Para a juíza Cristiane Pederzolli Rentzsch, da 21ª Vara Federal, que condenou o senador em 25 de agosto de 2016, a soma desses benefícios não poderia ultrapassar o teto remuneratório fixado pela Constituição. Sarney recorre da decisão. Além de determinar a devolução do dinheiro recebido ilegalmente, a juíza mandou o ex-presidente abrir mão de benefícios para se enquadrar no limite constitucional.

Em sua sentença, Cristiane não fixa o valor a ser ressarcido aos cofres públicos. Se for aplicada a atual diferença entre o que o peemedebista embolsa e a remuneração de um ministro do STF, se considerado desde os cinco anos anteriores à data em que o processo foi autuado no tribunal, a conta pode passar dos R$ 4 milhões.

ODEBRECHT APONTA MAIS UMA DE SERRA: R$ 5,4 MILHÕES NA SUIÇA

Também do Brasil 247:

serra citadoO ex-presidente do grupo Odebrecht Pedro Novis disse em seu acordo de delação premiada que repassou € 2 milhões de caixa dois a José Serra (PSDB) a partir de 2006, quando o tucano disputou e venceu a eleição para o governo de São Paulo. Segundo Novis, não foi exigida contrapartida do político tucano.

As informações são de reportagem de Bela Megale e Mario Cesar Carvalho na Folha de S.Paulo.

“Os valores, de acordo com Novis, foram depositados entre 2006 e 2007 em contas na Suíça indicadas pelo empresário José Amaro Pinto Ramos, próximo ao PSDB.

O valor corresponde a R$ 5,4 milhões, quando se corrige o euro pelos valores médios daqueles anos.

Pinto Ramos afirmou à Folha, por meio de seu advogado, que recebeu € 1,2 milhão da Odebrecht na Suíça em 2006 e 2007, mas que o montante corresponde a serviços de consultoria à empresa. Ele diz ter feito estudos de viabilidade econômica para projetos da Odebrecht na Argélia, na Turquia e no Uruguai.

A Folha revelou em agosto do ano passado que delatores da Odebrecht haviam dito a procuradores da Lava Jato que Serra recebera R$ 23 milhões em contas secretas na Suíça em 2010, quando disputou a Presidência pelo PSDB e acabou derrotado por Dilma Rousseff, do PT.

No caso dos R$ 23 milhões, Novis e outro funcionário da Odebrecht afirmaram à Lava Jato que os repasses foram feitos em contas de dois amigos de Serra: os empresários Ronaldo Cezar Coelho, fundador do PSDB e hoje no PSD, e Márcio Fortes, que já foi tesoureiro nacional do PSDB.

MENSALÃO MINEIRO: MARCOS VALÉRIO DIZ QUE PSDB PAGOU PARA CALAR TESOUREIRO DE CAMPANHA TUCANA

O mensalão tucano de Minas Gerais é o “pai” do mensalão petista. No entanto, os petistas já estão saindo da cadeia enquanto os envolvidos no mensalão tucano ainda estão sendo ouvidos. A notícia é do Brasil 247:

image (1)O empresário Marcos Valério, réu no chamado mensalão mineiro, prestou depoimento à juíza Lucimeire Rocha, da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte e afirmou que recursos foram desviados dos cofres estaduais para a campanha à reeleição do então governador Eduardo Azeredo em 1998.

Marcos Valério afirmou que foi usado para pagar chantagem a Cláudio Mourão (tesoureiro da campanha de Azeredo em 1998). “O que o Cláudio ia apresentar acabava com a história do PSDB em Minas. Por isso ele recebeu a grana (para ficar em silêncio). O medo era do PSDB, do Eduardo (Azeredo), do Aécio (Neves). Só se salvaram porque pagamos R$ 700 mil e depois o PSDB pagou mais para calar a boca dele.”, disse Valério, segundo o jornal mineiro O Tempo.

Atualmente preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Valério afirmou que muitas pessoas não queriam que ele fizesse uma delação: “Muita gente trabalhou para que eu não fizesse. ‘N’ manobras foram feitas”.

“Não vou ser bode expiatório de ninguém mais. Faltava o nexo causal, e isso eu dei para a PF. Vou ter que falar de quem foi a bênção e não foi do (ex-senador) Clésio Andrade. E tem história cabulosa do por que a Cemig resolveu patrocinar os eventos. A senhora juíza vai ficar escandalizada. Do outro lado (do PSDB), sabiam que o lucro era todo para eles”, completou Valério.

Essa não é a única novidade sobre Aécio na imprensa, neste final de semana. A revista Veja, que blindava o senador até alguns dias atrás, agora resolveu pegar no pé do “Mineirinho” da Odebrecht.

Na edição deste domingo, a “Vesga” está dizendo que a construção da Cidade Administrativa, uma obra de R$ 2 bilhões de quando Aécio era governador de Minas, foi um “formidável propinoduto”. Segundo a revista, o delator Benjamin Júnior teria confirmado que ele próprio acertou com Aécio a montagem do cartel de empreiteiras, que pagou propinas de 2,5% a 3% do valor total da obra.

 

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