Categoria: Política

MÃE DE GEDDEL TEM PENSÃO DE R$ 26 MIL DA CAIXA DE PREVIDÊNCIA DO CEARÁ

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O lado perverso disso tudo é que a mãe de Geddel é, segundo ele próprio, uma mulher rica. Por conta de coisas assim, os estados terão que fazer alterações em suas previdências quebradas. Uma das alterações é a elevação da contribuição para 14%. Ou seja, no fim e ao cabo, a conta por aberrações como pensão da viúva rica irá ser paga pelos mais pobres. A notícia é do DCM:

A mãe de Geddel e Lúcio Vieira Lima também tem sua boquinha: a partir de janeiro deste ano, ela passou a receber uma pensão de R$ 26.000,00, da Caixa de Previdência Parlamentar do Ceará, por conta de 16 anos de contribuição de seu marido, pai da dupla, o ex-deputado Afrísio Vieira Lima, morto em 10 janeiro deste ano.

Geddel, por sua vez, que é o encarregado dentro do governo Temer de encaminhar o apoio à reforma da Previdência no Congresso, aposentou-se, em 2011, após 20 anos de mandatos consecutivos na Câmara Federal.

Ele tinha 51 anos, à época, e já afirmou que não vai renunciar aos R$ 20.354,15 mensais que recebe atualmente, acumulando-a aos R$ 30.934,70 do salário de ministro da Secretaria de Governo. Detalhe: ela tem muito dinheiro. Segundo o próprio Geddel, “meu pai casou com uma mulher rica”.

Essa declaração foi dada em 2000, à Folha, que investigava denúncias de Antônio Carlos Magalhães (ACM), então presidente do Senado, sobre suspeitas de irregularidades nas compras de fazendas de Geddel.

Em tempo: um dos passatempos prediletos de Geddel é ofender a mãe de quem o critica, como se pode ver aqui.

PINATO DENUNCIA PRESSÕES DE PROCURADOR DA LAVA JATO PARA EXCLUIR ABUSO DE AUTORIDADE DE LEI ANTI-CORRUPÇÃO

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Perguntinha: se os procuradores da Lava Jato não estão cometendo abusos de autoridade, qual o temor? Aliás, segundo a jornalista tucana Eliane Cantanhede, da insuspeita Globonews, até ministros do STF acham que o juiz que mandou prender Garotinho teria cometido abuso de autoridade. A notícia é do Congresso em Foco:

O deputado Fausto Pinato (PP-SP) disse ser contrário à aprovação “a toque de caixa” do projeto que estabelece medidas contra a corrupção (PL 4850/16). O substitutivo apresentado pelo relator, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), deve ser votado hoje na comissão especial.

Pinato apontou “pressa e pressões externas” para a aprovação da proposta. Segundo ele, não existe urgência em alterar leis que já existem e funcionam.

“Sou contra mudanças na lei a toque de caixa por conta de pressões do Ministério Público. Se houvesse essa necessidade, o juiz Sérgio Moro não teria prendido nem condenado ninguém”, disse.

Pinato chegou a apontar o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal, como um dos autores das pressões. Dallagnol acompanha a votação na comissão especial, em companhia de outros membros do Ministério Público.

Em voto em separado, Pinato mantém a possibilidade de processar juízes e promotores por crime de responsabilidade e sugere mudanças pontuais no parecer em discussão. Pinato é contra a redução do prazo de prescrição em alguns casos e defende limite de prazo para a prisão preventiva e a nulidade de provas ilícitas em qualquer circunstância.

SENADOR ALOYSIO NUNES INCLUI EMENDAS PARA JALES NO ORÇAMENTO 2017

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A notícia é do jornal A Tribuna:

A assessoria do senador Aloysio Nunes Ferreira Filho(PSDB) comunicou ao prefeito Pedro Callado que o parlamentar paulista incluiu duas emendas específicas para o município de Jales no orçamento da União para 2017. Uma das emendas orçamentárias, no valor de R$ 500 mil, foi feita junto ao Ministério das Cidades e tem como objetivo a execução de obras de infraestrutura em Jales. A outra emenda, no valor de R$ 300 mil, está direcionada à Santa Casa de Jales.

O prefeito Pedro Callado comemorou a novidade. “Eu tenho convicção de que essas emendas do senador Aloysio, assim como outras que virão, já é fruto dessa união por Jales que nós estamos pregando e praticando. Elas são resultado do trabalho de todos nós. Do Flá, do Garça, do Pedro Callado, do pessoal da Santa Casa, do Júnior Soler. Nós estivemos em Brasília, o prefeito eleito, Flá, também esteve em Brasília. O Garça vem fazendo um trabalho junto aos parlamentares que ele conhece e assim por diante. Nós temos que ter a consciência de que essa união não vai transformar Jales em uma cidade de primeiro mundo, mas ela vai colher bons frutos, com certeza”.

No ano passado, o senador Aloysio Nunes não fez nenhuma emenda específica para Jales. Dos 15,3 milhões a que tinha direito no orçamento para 2016, Aloysio reservou R$ 13,2 milhões em emendas genéricas para a Saúde e fez apenas duas emendas específicas, uma para São José do Rio Preto(R$ 1 milhão) e outra para Assis (R$ 300 mil). Neste ano, porém, ele incluiu duas emendas específicas para Jales. O prefeito Callado elogiou a iniciativa do senador. “Evidente que ele tinha vários pedidos e, em meio a tantas demandas, fez questão de beneficiar Jales com duas emendas”.

Cada parlamentar – deputado federal ou senador – pode apresentar até 25 emendas de execução obrigatória (impositivas) para o orçamento de 2017, no valor global de R$ 15,3 milhões, o mesmo valor que vigorou para o orçamento deste ano.

OS DOIS PROPÓSITOS DO GOVERNO TEMER, SEGUNDO PROFESSOR: SALVAR CORRUPTOS E CONTINUAR ASSALTANDO O ESTADO

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Eu acrescentaria mais dois propósitos: ferrar os mais pobres e vender o Brasil. Reproduzo, por interessante, trecho do artigo do professor Aldo Fornazieri, publicado no blog do Nassif, o GGN:

Não existe um conceito preciso de “convulsão social”. Uma de suas aproximações parece indicar que ele abriga a existência de uma situação na qual o governo não governa e os vários setores sociais se põem em movimento sem uma direção clara e definida, cada um lutando pelos seus interesses particulares. Em face da ausência de uma direção geral, alguns movimentos testam os limites da legalidade, tanto à direita quanto à esquerda.

Outros ingredientes das convulsões sociais importam a existência de crise econômica, de desemprego elevado, de desesperança, de medo quanto ao futuro, de redução de consumo, de violência social generalizada, de crise do Estado, de incapacidade dos partidos tradicionais e dos governos de apresentarem saídas para as crises conjuminadas, desmoralização das instituições e de crescente desobediência civil.

Na presente crise brasileira existem vários desses sintomas. O bloco de forças que vinha dando a direção política ao país nos últimos anos, liderado pelo PT com o apoio do PMDB e secundado por outros partidos centristas, faliu. O golpe contra o governo eleito levou ao poder um bloco que tem, na essência, dois propósitos: 1) salvar políticos corruptos, livrando-os da Lava Jato e garantindo-lhe o foro privilegiado onde o STF dormita e mata os processos; 2) continuar assaltando o Estado e os fundos públicos com esquemas de corrupção, com altos cargos e com privilégios. Trata-se de um bloco que não têm unidade de propósitos a não ser jogar o peso da crise nos ombros dos mais pobres. O golpe levou ao poder um governo que as manifestações de rua – tanto as verde-amarelas quanto as vermelhas – não queriam.

A ideia de que bastava substituir um governo impopular para que as expectativas melhorassem e a economia reagisse, fracassou. O fato é que esse governo não tem nada a oferecer às maiorias sociais a não ser mais arrocho, desemprego e perda de direitos. A recessão já levou 10% da renda e elevou o desemprego para 12%. Trabalhadores informais perderam clientes e estão cada vez mais pobres. As políticas públicas e sociais sofrem suspensões e cortes.

Esses ingredientes, somados à indicação de uma reforma da previdência que cria embaraços às aposentadorias, vem disseminando a avaliação popular de que o governo Temer é pior do que o governo Dilma. Acrescente-se que o governo é percebido como corrupto porque, de fato, seu núcleo duro o é. Sem legitimidade, sem carisma e sem energia, o presidente da República assume cada vez mais uma dimensão fantasmagórica, de ausência e de desgoverno. Sua equipe econômica vem perdendo oxigênio e suas propostas de reformas sofrem interdições crescentes do cenário político.

CÂMARA SE REÚNE HOJE E VEREADORES VÃO QUESTIONAR CALLADO SOBRE DÍVIDA COM O FUNDEB

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A Câmara Municipal de Jales volta a se reunir nesta segunda-feira, 21, em mais uma sessão ordinária. Por sinal, será uma das últimas reuniões do ano. Se eu não estiver enganado, restarão apenas outras três sessões aos atuais vereadores.

Um dos assuntos que serão discutidos hoje – e que deverá esquentar a sessão – é a inadimplência da municipalidade com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, o chamado Fundeb.

De acordo com ofício encaminhado pelo Conselho Estadual do Fundeb, a dívida da nossa Prefeitura com o Fundo era, até agosto passado, de R$ 267 mil. Os vereadores suspeitam que esse valor pode ter aumentado e, por isso mesmo, estão questionando o prefeito em um requerimento com cinco perguntinhas básicas.

FLÁ DEVE ANUNCIAR PARTE DO SECRETARIADO NA SEMANA QUE VEM

fla-e-rodrigo-garcia2O prefeito eleito Flávio Prandi almoçou ontem com os integrantes da equipe de transição – Valter Trindade, Zé Rodinha, Ferrari e Garça – e o cardápio, segundo se sabe, incluiu a grave situação financeira da Prefeitura. A equipe de transição deverá entregar, nos próximos dias, um diagnóstico da situação, além de preparar um conjunto de medidas para os primeiros 100 dias de governo.

Por outro lado, Flá pretende anunciar, até o final da semana que vem, pelo menos quatro nomes do seu futuro secretariado. Dois dos quatro nomes, serão os das duas mulheres escolhidas para ocupar as secretarias de Saúde e da Educação, que já aceitaram o convite. Uma delas já atuou na Prefeitura.

Para a Secretaria de Fazenda, o favorito era o ex-funcionário do Banespa, Cesão Toledo, mas compromissos pessoais o impediram de aceitar o convite, já que ele não poderia se dedicar integralmente ao cargo. Cesão se colocou à disposição, no entanto, para colaborar como voluntário.

Segundo fontes, Flá não pretende preencher, de início, todas as vagas de secretário. Ele prefere trabalhar com uma equipe reduzida e esperar os resultados dos primeiros meses de governo, para depois, se for o caso, preencher outros cargos.  

EDITORIAL DA FOLHA COBRA PUNIÇÃO A TUCANOS CITADOS NA LAVA JATO

A Folha é realmente um jornal plural e imparcial. Nos editoriais – que pouca gente lê – ela, de vez em quando, cobra que tucanos sejam investigados e punidos.

Nas manchetes de capa – que ficam expostas nas bancas – ela criminaliza Lula quase diariamente, acusando-o, entre outras coisas, de ser presenteado com pedalinhos, estádios de futebol e até com a reforma da piscina do Alvorada. Mas, vamos ao Brasil 247:

No editorial Longe de Terminar, publicado neste sábado, a Folha de S. Paulo defende que a Lava Jato chegue ao PSDB.

“Sendo plausível presumir que nenhuma obra pública de vulto se constrói sem corrupção, no Brasil, parece sensato dizer que, em tese, a longa sequência de operações e prisões originada com a o Operação Lava Jato não tem data para terminar”, diz o texto.

“A ponta do novelo foram as operações do doleiro Alberto Youssef, que nesta mesma semana fez o caminho inverso aos de Cabral e Garotinho: depois de dois anos e oito meses detido, beneficia-se agora da prisão domiciliar”, prossegue.

“O ciclo, porém, está longe de se fechar. Ampla zona permanece em aberto, quando se tomam em conta as referências, em delações premiadas, a figuras-chave do PSDB, como Aécio Neves e José Serra.”

ALEXANDRE GARCIA SE RETRATA SOBRE MANSÃO DE LULA NO URUGUAI

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O urubólogo – como é de praxe quando se trata de Lula, Dilma e o PT – tratou de dar fumos de verdade a um boato espalhado pela IstoÉ e, no dia seguinte, se retratou. Pessoalmente, acho que a retratação não viria, se o caso envolvesse apenas Lula. Acontece que a reportagem da revista incluiu na encrenca o empresário Alexandre Grendene.

Gaúcho, como o xará urubólogo, Grendene é sócio de um poderoso grupo, que inclui, entre outras coisas, 12 fábricas de calçados, usina de álcool, etc. E a menos que o Lulinha os tenha superado, Grendene e seus sócios eram donos da maior fazenda de gado nelore do estado de São Paulo. 

Pois bem, o urubólogo se retratou do boato da IstoÉ, mas, de outro lado, já tratou de espalhar outra reportagem da revista sobre uma suposta ajuda da Odebrecht a Lula e Dilma, em dinheiro vivo. Curiosamente, o urubólogo ainda não falou um “a” sobre os R$ 23 milhões que teriam sido recebidos pelo José Serra da mesma Odebrecht.

Mas, vamos à matéria da Revista Fórum:

O jornalista e apresentador da TV Globo, Alexandre Garcia, ao comentar uma reportagem da Revista IstoÉ associou o ex-presidente Lula a uma mansão em Punta Del Este.

Garcia afirmou que a Operação Lava Jato estaria investigando Lula por, supostamente, ter recebido indevidamente o imóvel de presente do empresário Alexandre Grendene Bertelle, um dos donos da rede de industrias de calçados Grandene. O empresário seria dono de uma várias mansões em Punta Del Este.

Lula processou a IstoÉ pela calúnia e ao perceber que também seria processado, Garcia foi ao ar dizendo que um amigo e vizinho da suposta mansão dada a Lula por Grandene, alertou o colega que nunca vira Lula ou Grandene no local e que o imóvel não pertencia ao ex-presidente.

Na retratação, Garcia atribui seu erro a um boato.

“Como surgiu essa história? Quando fazem viagens em Punta, aquelas casa maravilhosas […] os guias, querendo se mostrar dizem ‘olha, aquela é a casa do Collor, aquela ali é do Eduardo Cunha, aquela ali é do Juscelino, a outra é a do Lula, que ganhou de fulano’. É, não tem nada a ver com isso”.

Ou seja, Garcia admite que quando é para incriminar Lula basta um boato espalhado por guias turísticos. Já sobre José Serra, cuja delação de Marcelo Odebrechet fala de um depósito de R$ 23 milhões numa conta na Suiça, nenhum comentário.

É provável que Garcia e seus colegas jornalistas globais estejam esperando a história se tornar boato.

CIDADE DE RONDÔNIA TEM PREFEITO, VICE E METADE DOS VEREADORES PRESOS

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O quadro político está bem bagunçado em Vilhena. Vejam a notícia do G1:

Uma cidade no interior de Rondônia está praticamente parada, depois que o prefeito, o vice e metade dos vereadores foram presos. Todos são acusados de corrupção.

Uma cidade parada pela corrupção. Mais de 700 funcionários da Saúde estão sem receber o salário do mês de outubro.

Sem dinheiro para pagar os servidores, a prefeitura de Vilhena teve que pedir autorização à Câmara dos Vereadores para remanejar o orçamento.

O problema é que dos dez vereadores, cinco estão presos e dois, foragidos. Eles são suspeitos de fraude na aprovação e regularização de loteamentos comerciais.

Desde a operação da Polícia Federal, no mês passado, a Câmara ficou sem quórum para votar os projetos.

Na prefeitura, a situação também não é das melhores. Poucas secretarias estão funcionando, e é até difícil encontrar alguém circulando pelo pátio. No gabinete, a porta está fechada. É que o prefeito e o vice-prefeito também estão presos.

O prefeito José Luis Rover, do PP, foi preso na quinta-feira (10), suspeito de chefiar uma organização criminosa, que desviava dinheiro das secretarias de Comunicação e de Obras. Além de cobrar propina de empresas prestadoras de serviço. Os investigadores dizem que o desvio pode chegar a R$ 5 milhões.

A população está indignada com a situação política da cidade.

O advogado do prefeito José Luís Rover disse que vai pedir a revogação da prisão. As defesas dos vereadores presos não se manifestaram.

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