Categoria: Política

TRIBUNAL RECOMENDA QUE CONTAS DE 2014 DA EX-PREFEITA NICE SEJAM REJEITADAS

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O Tribunal de Contas do Estado(TCE) emitiu parecer no qual recomenda a desaprovação das contas relativas a 2014, da ex-prefeita Nice Mistilides. Nas 35 páginas do documento, o TCE relaciona uma série de supostas irregularidades que teriam sido cometidas pela administração da ex-prefeita.

Apesar das 35 páginas, o TCE dedica poucas linhas à contratação emergencial da empresa Proposta Ltda e aos serviços prestados por ela na limpeza urbana e coleta de lixo, que foram, afinal, os principais motivos alegados pela Câmara Municipal para cassar o mandato da ex-prefeita.

Um dos trechos do relatório trata das viagens realizadas por Nice durante o ano de 2014, quando ela pegou adiantamentos de R$ 96,5 mil para suas incursões a São Paulo, Brasília e a outros destinos. O problema, porém, não está naquilo que a prefeita gastou, mas naquilo que ela não gastou.

Na defesa prévia que apresentou junto ao TCE, Nice alegou que, dos R$ 96,5 mil, gastou somente R$ 67,1 mil e devolveu R$ 29,4 mil. O Tribunal aponta, no entanto, que ela demorou muito para devolver o dinheiro e que a então secretária de Fazenda, Angélica Boleta, não cobrou a sogra, como deveria ter feito. Eis o trecho do relatório:

– A Chefe do Executivo manteve, portanto, durante meses e injustificadamente, dinheiro público em suas mãos, no valor total de R$ 29.398,37, em flagrante prejuízo ao Erário.

– Apesar da gravidade do caso, não foi apresentada nenhuma providência formalizada por parte da Secretaria da Fazenda, em face da Prefeita (esclarecimentos das viagens, solicitação de devolução de recursos, etc).

– A Secretária da Fazenda, de 10 de julho/2013 a 1º/06/2014, era a Senhora Angélica Colombo Boleta, nora da Prefeita.

O relatório dedica, ainda, algumas linhas para os suspeitos gastos da prefeita com os festejos de aniversário da cidade, em abril de 2014. E aponta que Nice andou gastando alguns caraminguás com a abertura da Facip 2014, apesar de a festa ter sido terceirizada:

Pagamento de despesa com locação de som para a abertura oficial da FACIP, a qual deveria ter sido paga pela empresa responsável, terceirizada.

O relatório segue agora para a Câmara, a afim de que os vereadores deem suas preciosas opiniões, aprovando ou desaprovando o parecer desfavorável do Tribunal de Contas.

EQUIPE DE TRANSIÇÃO DE FLÁ TERÁ GARÇA E DOIS VOTUPORANGUENSES

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O futuro prefeito Flávio Prandi Franco(DEM) afirmou hoje, em conversa com este aprendiz de blogueiro, que já iniciou a corrida atrás de recursos financeiros para execução de obras em Jales, principalmente, de recapeamento asfáltico.

Nessa segunda-feira ele viajará para São Paulo, onde ficará até a terça-feira, estabelecendo – já na condição de prefeito eleito – os primeiros contatos com deputados e secretários estaduais. Na próxima semana a incursão será a Brasília, já que o prazo para inclusão de emendas ao orçamento federal termina no dia 20.

Flá confirmou, também, que a equipe de transição deverá iniciar seu trabalho na terça-feira, 11. A equipe, comandada pelo vice-prefeito eleito, Garça, terá apenas outras duas pessoas, ambas de Votuporanga.

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Uma delas é o moço da foto ao lado. Trata-se de Valter José Trindade, que, segundo Flá, possui grande experiência em administração pública e planejamento.

Ex-presidente do PMDB de Votuporanga, Valter é funcionário aposentado da CESP e trabalhou por oito anos no Serviço de Água e Esgoto de Votuporanga(SAEV). Em 2009, no início da administração do prefeito Geninho Zuliani(DEM), ele assumiu o Departamento de Água e Esgoto de Olímpia (DAEMO), de onde saiu em 2011 para assumir a Secretaria de Obras da Prefeitura de Olímpia.

Valter trará, junto com ele, outro votuporanguense – provavelmente um contador – cujo nome ainda é desconhecido. Em 2009, quando aportou em Olímpia, ele levou junto dois votuporanguenses  – Marcos Garcia Laraya e Alaor Tosto do Amaral – para cuidar da reorganização administrativa da Prefeitura daquela cidade.

Segundo Flá, Valter e seu colega cuidarão apenas da transição e não farão parte do secretariado. “Esse é o principal motivo de trazermos gente de fora para a transição. Se escalássemos gente de Jales, poderíamos criar a expectativa, nessas pessoas, de que elas fariam parte do governo”.

Sobre a composição do novo secretariado, Flá diz que os nomes estão sendo discutidos com Garça. “Não estou fazendo nada sozinho”, garantiu Flá. Entre os que serão convidados para integrar a equipe de governo, haverá, segundo Flá,  pessoas sem vínculos político-partidários.

MÉDIA DE ABSTENÇÃO NA ZONA ELEITORAL DE JALES FICOU ACIMA DA MÉDIA NACIONAL

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Editorial do jornal Diário da Região, sob o título “A insatisfação revelada pelos ausentes”, destaca o índice de abstenção constatado em Rio Preto, nas eleições deste ano, que alcançou o percentual de 22,02%. Dos 318.467 eleitores rio-pretenses, 70.127 não compareceram às urnas, o que, segundo o jornal, reflete “a decepção da população brasileira com a classe política, contaminada até a medula por denúncias de corrupção”.

Abro um parênteses para lembrar que, aqui em Jales, os últimos três escândalos de corrupção não envolvem nenhum político. O último desses escândalos ainda nem foi noticiado, mas, a se julgar pelos números que correm à boca pequena, tende a ser o maior de todos. Fecho o parênteses e volto ao assunto da abstenção.

Na Zona Eleitoral de Jales – a 152ª do Estado – o índice de abstenção foi, na média, de 19,29%, superior, portanto, ao índice nacional, que foi de 17,58%. Dos 64.677 eleitores dos dez municípios da nossa Zona Eleitoral, 12.477 deixaram de votar no domingo passado.

Jales puxou o índice para cima, com uma abstenção de 24,15%. Dos 12.477 eleitores que faltaram ao pleito deste ano, nos dez municípios, 9.097 são de Jales. O menor percentual de eleitores faltantes ocorreu em Dirce Reis, onde a disputa pela Prefeitura é, tradicionalmente, acirrada. Apenas 110 eleitores dircenses – 6,53% dos 1.685 aptos – deixaram de votar.

Santa Salete teve o segundo menor percentual de faltantes. O município, que possui mais eleitores do que habitantes teve um índice de abstenção de apenas 7,65%. Dos 1.830 eleitores saletenses, apenas 140 deixaram de cumprir o dever cívico. Santa Salete apresentou, também, o menor percentual de votos brancos e nulos da região. Apenas 36 eleitores votaram em branco ou anularam o voto, o que representa 2,13% dos 1.690 que foram às urnas.

Depois de Jales, os maiores índices de abstenção foram verificados em Pontalinda (15,94%), Urânia (15,14%),  Santa Albertina (14,99%) e Mesópolis (12,13%). E assim como Dirce Reis e Santa Salete, a abstenção em Aspásia (9,55%), Paranapuã (9,40%) e Vitória Brasil (8,84%) ficou abaixo dos dois dígitos.

EM PONTALINDA, DECISÃO SOBRE INDEFERIMENTO DE CANDIDATURA DE ELVIS CAUSA PREOCUPAÇÃO

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) divulgou ontem a decisão do desembargador Carlos Eduardo Cauduro Padin, que julgou recurso contra o registro da candidatura de Elvis Carlos de Souza(PTB) e Guedes Marques Cardoso(PSDB) a prefeito e vice de Pontalinda.

Elvis é o atual prefeito e venceu as eleições realizadas no domingo, obtendo a reeleição com 1.532 votos contra 1.176 votos dados ao adversário Sisínio de Oliveira Leão(PP).

Ocorre que o vice de Sisínio, Marcelo Lima Rodrigues(PT), lá no início da campanha eleitoral, protocolou um pedido de impugnação da candidatura da dupla Elvis/Guedes, junto à Justiça Eleitoral. Aqui em Jales, o juiz eleitoral Adílson Vagner Ballotti julgou o pedido de impugnação improcedente, em decisão do dia 05 de setembro.

O caso subiu, então, para o TRE-SP e exatamente um mês depois, em 05 de outubro (ontem), tudo mudou. O já citado desembargador Cauduro Padin deu provimento parcial ao recurso e entendeu que o caso é mesmo para indeferimento de candidatura.

Elvis e Guedes ainda poderão recorrer ao TSE. Enquanto isso, Pontalinda corre o risco de ter que fazer uma nova eleição, já que os outros candidatos a prefeito e vice – Sisínio e Marcelo – também estão, por enquanto, impugnados.

EM URÂNIA, CABOS ELEITORAIS VÃO PARA A PORTA DA PREFEITURA COBRAR PAGAMENTO

Desde a manhã desta quinta-feira, chegam notícias de Urânia dando conta de que várias pessoas se encontravam na porta da Prefeitura reivindicando o pagamento supostamente prometido pela campanha do candidato Odair Bezerra Dias, o Fião. As pessoas alegam que foram contratados para trabalhar como cabos eleitorais do candidato.

Por volta das 12:00 horas, uma moradora de Urânia deu entrevista ao intrépido Tony Ramos, do Jornal do Povo, na Rádio Assunção. A moça, de nome Fernanda, é uma das que estavam reclamando o pagamento. Segundo a versão de Fernanda, 405 pessoas estavam na mesma situação, sendo que algumas tinham recebido parte do pagamento e outras não tinham recebido nada.

Ela reclamou, ainda, de um suposto jogo de empurra. “Um fala que é o prefeito que vai pagar; o prefeito fala que não tem nada com isso. Fica um empurrando por outro”, disse a entrevistada do Tony. Ela confirmou, também, que algumas pessoas teriam registrado boletim de ocorrência na Polícia.

Aguardemos mais notícias.

PINTINHO, O CAMPEÃO DE VOTOS

dsc02297-pintinhoSem nunca ter disputado uma eleição, Vagner Selis(PRB), o Pintinho, foi o candidato a vereador mais votado em Jales, nas eleições de domingo, obtendo 1.198 votos. Tudo indica que seu eleitorado esteja entre as pessoas mais, digamos assim, experientes. 

Suas maiores votações foram obtidas nas seções mais antigas, todas localizadas na EM “Elza Pirro Viana”. A maior votação ocorreu na seção nº 01, onde ele teve 29 votos. Pintinho saiu das 12 urnas da escola “Elza Pirro” com 247 votos, quantidade  superior à votação total que outros 60 candidatos obtiveram nas 113 urnas do município.

Em contrapartida, na seção nº 175, localizada no IEP, ele teve apenas 01 voto. Registre, no entanto, que aquela seção tem apenas 64 eleitores. Proporcionalmente, a menor votação ocorreu na seção 167ª, localizada no Polo da UAB, no conjunto JACB, que possui 361 eleitores. Apenas dois deles escolheram Pintinho.

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Pintinho, a esposa Silvana (professora) e os filhos Juninho (aluno da Cooperjales) e Taísa (cursando Relações Públicas, na USP, em Campinas).

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Pintinho e o amigo Teofredo Neto (servidor municipal aposentado), um de seus eleitores. Com uma campanha modesta, em termos de recursos financeiros, Pintinho atribui sua eleição aos amigos que abraçaram sua candidatura.

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Pintinho e o vice-campeão de votos (976), Vanderlei Vieira dos Santos(PPS), o Deley, ex-motorista da Câmara Municipal.

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Tiago Abra e Henrique Macetão, ambos do PP, também foram cumprimentar o vereador mais votado.  

CANDIDATOS A PREFEITO EMPATAM EM MUNICÍPIO DO CEARÁ E O MAIS VELHO FICA COM O CARGO

A notícia é do Extra on Line:

carius-ceEm termos de disputa acirrada, o pequeno município de Cariús, no interior do Ceará, saiu vitorioso nas eleições deste ano. Os dois principais candidatos empataram. Fechadas as urnas, Iran, do PSDB, e Nizo, do PMB, obtiveram 5.811 votos cada, correspondentes a 48,34% do eleitorado. A solução foi aplicar a regra do Código Eleitoral que prevê, nesses casos, a posse do candidato mais velho – no caso, Iran, que tem 46 anos. O adversário tem 41.

Os outros candidatos eram Ana Maria, do PCdoB, que conseguiu 358 votos, correspondentes a 2,98% do eleitorado. Luiz do Caximbo, do PSOL, obteve meros 40 votou, ou 0,33% do total.

Embora tenha apenas 18.807 habitantes, Cariús está longe de ser uma cidade pacata. No fim de agosto, o advogado Lourenço Oliver Sales, que era candidato a vice-prefeito pelo PT, sofreu um atentado em uma rodovia. Segundo a imprensa local, o político foi surpreendido por dois homens armados em uma moto e foi atingido por dois tiros. Sales sobreviveu, mas desistiu da candidatura.

OITO EX-VEREADORES TENTAM VOLTAR À CÂMARA DE JALES, MAS SÓ MACETÃO CONSEGUE

dsc00028-macetao-2016Pelo menos oito ex-vereadores de Jales tentaram voltar à Câmara nas eleições deste ano, mas apenas um deles – Henrique Macetão(PP) – conseguiu se eleger para a legislatura 2017-2020. Macetão – recordista de votos na eleição de 2008, quando 2.388 eleitores digitaram seu número na urna – já foi vereador no período 2009-2012.

Todos os demais sete ex-vereadores que participaram do pleito de 2016, vão continuar sendo ex-vereadores. Dos sete, o mais votado (564 votos) foi o jediel-zacarias-2016peemedebista Jediel Zacarias, que foi vereador por três mandatos, entre os anos de 1997 e 2008.

Além de vereador, Jediel foi também prefeito por 40 dias, entre agosto e setembro de 2002, em uma licença do titular José Antônio Caparroz. Em 2012, Jediel chegou perto, com 718 votos, mas acabou ficando de fora.

O tucano Carlos Roberto Cardoso da cardosao-2016aSilva, o Cardosão, também foi vereador por três mandatos, entre 1983 e 1996, e presidente da Câmara entre fevereiro de 87 e dezembro de 88, quando era filiado ao PMDB do então prefeito Valentim Paulo Viola.

Ele já tentou voltar outras vezes, mas não conseguiu. Nestas eleições, Cardosão foi o segundo mais votado do PSDB, com 473 votos, e vai ficar na suplência.

salatiel-2016Eleito em 2008 pelo DEM, o advogado Salatiel de Oliveira foi vereador na legislatura 2009-2012. Ele tentou a reeleição em 2012, mas não conseguiu os votos necessários.

Nestas eleições, ele fracassou na sua segunda tentativa de voltar à Câmara, desta vez pelo PSB. Salatiel foi o 4º mais votado do seu partido, com 395 votos, e será o segundo suplente. O atual vereador Júnior Rodrigues será o primeiro suplente do partido

flumenal-2016Wilson de Souza Negrão, o Flumenal da Rádio(PMDB), atuou como vereador na legislatura 2001-2004 e foi relator do primeiro processo disciplinar instalado pelo Conselho de Ética da Câmara, que culminou na suspensão do vereador Gilbertão, por um mês. Nestas eleições, Flumenal conseguiu 371 votos e foi o terceiro mais votado do PMDB, ficando atrás de Jediel Zacarias e Chico Cartorário. Foi a terceira tentativa de Flumenal.

daniel-garcia-2016O advogado Daniel Garcia foi outro que tentou retornar à Câmara. O folclórico “Sassá Mutema” foi vereador na legislatura 1993-96, quando funcionou o tal “salário zero”, e exerceu a presidência do Legislativo entre fevereiro de 1994 e janeiro de 95.

Daniel Garcia disputou as eleições deste ano pelo DEM e obteve 344 votos, o que lhe deu a 4ª colocação dentro do partido. À frente dele, ficaram Tupete, Jesus e Jocélia Cabrini.

osmar-rezende-2016O radialista Osmar Pereira de Rezende é um recordista. Ele já foi vereador por cinco mandatos e presidente da Câmara em duas ocasiões. Os três primeiros mandatos foram seguidos, de 1989 a 2000. Depois de ficar de fora na legislatura 2001-2004, Osmar voltou em 2005 para mais dois mandatos.

A votação dele, que foi superior a 800 votos em 2008, caiu em 2012, para apenas 138 votos. Nestas eleições, houve uma leve recuperação e sua votação chegou a 325 votos.

maurinho-enfermeiro-2016Por fim, o ex-vereador Mauro Hélio Lopes, o Maurinho Enfermeiro, que foi eleito em 2004 para a legislatura 2005-2008, com mais de 800 votos, mas, depois disso, não repetiu a performance. Nas eleições de 2012, sua candidatura foi barrada pelo TSE, por dupla filiação em partidos diametralmente opostos (PT e PSDB). Em 2016, Maurinho escolheu o PSDB e tentou mais uma vez, mas os 196 votos que teve deram a ele apenas a 37ª posição na classificação geral.   

CARLINHOS MISTILIDES É ELEITO VICE-PREFEITO DE NOVA EUROPA. E CARLA AYRES FAZ BONITO EM FLORIPA

dsc02611-carlinhos-mistilides2aO jalesense Antônio Carlos Mistilides Silva, o Carlinhos Mistilides, que é filiado ao PMDB, foi eleito vice-prefeito de Nova Europa, cidade da região de Araraquara, que possui 8.064 eleitores e teve cinco candidatos a prefeito.

O companheiro de chapa de Carlinhos, o candidato Luiz Carlos dos Santos, o Luizão(PTB) obteve 2.440 votos (40,45% dos válidos) e derrotou o atual prefeito da cidade, Osvaldo Aparecido Rodrigues, o Mosquito(PPS), que ficou em segundo lugar, com 1.770 votos (29,34%).

A coligação vitoriosa de Luizão e Carlinhos foi batizada com o curioso nome de “Acabou o Silêncio dos Bons”.

douglas-rayelA mesma sorte não teve Douglas Rayel, filho dos jalesenses Carlinhos Rayel e Sílvia, que foi candidato a vice-prefeito de Leme(SP). O candidato a prefeito Gu Zanobia, parceiro de Douglas, ficou em 3º lugar.

O eleito, por enquanto, foi o candidato Duzão(DEM), que teve 5.540 votos, mas ele corre o risco de ir para o 2º lugar, uma vez que o primeiro colocado – Wagão(PSD), com 37.485 votos – foi considerado inelegível, mas está recorrendo.

carla-ayres1Em Florianópolis(SC), a jalesense Carla Ayres não foi eleita, mas, para quem chegou por lá há pouco tempo, ela fez bonito. Com 1.080 votos, ela foi a 4ª mais votada entre os 13 candidatos do PT.

Na classificação geral, a Carlinha – que tem nome de condessa: Carla Simara Luciana da Silva Salasário Ayres – ficou com a 46ª posição, entre os 375 candidatos a vereador de Florianópolis.

Registre-se, ainda, que a Carla foi a mais votada entre as mulheres candidatas do campo da esquerda. Formada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Maringá e mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos, ela está, atualmente, fazendo doutorado em Sociologia Política, na Universidade Federal de Santa Catarina.

FLÁ E GARÇA SÃO ELEITOS COM VOTOS DE MAIS DA METADE DO ELEITORADO DE JALES

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Contrariando o que os pessimistas diziam – e esperavam – os candidatos únicos a prefeito e vice, Flá e Garça,  obtiveram a aprovação de mais da metade do eleitorado jalesense. Os 19.287 votos dados a eles representam 51,2% dos 37.680 eleitores jalesenses. Mais do que isso, representam 67,6% dos 28.579 eleitores que compareceram às urnas.

A abstenção, que foi de 19,59% em 2012, quando tivemos dois candidatos, bateu em 24,15% em 2016, com 9.101 eleitores deixando de comparecer às urnas. Pode parecer muito, mas em Fernandópolis, por exemplo, onde a disputa tinha quatro concorrentes, a abstenção foi de 23,91%. Em Santa Fé do Sul, foi de 24,07% e em Votuporanga ficou em 23,48%.

Dos 28.579 eleitores que compareceram às urnas em Jales, 3.885 (13,59%) votaram em branco, enquanto outros 5.407 (18,92%) preferiram anular o voto. Um crescimento razoável – mas natural – em relação a 2012, quando os brancos somaram 1.036 votos (3,46%) e os nulos chegaram a 1.578 (5,27%).

O que se pode extrair de tais números é que a maioria do eleitorado jalesense  resolveu dar um voto de confiança na dupla Flá e Garça, para tristeza de alguns adversários que torciam para que eles tivessem menos que os 12.613 votos de 2012.

Eles – os eleitos – terão quatro anos para demonstrar que mereceram esse voto de confiança.

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