Categoria: Política

MORTE DE CELSO DANIEL NÃO TEVE NADA A VER COM POLÍTICA NEM COM LAVA JATO, DIZ DELEGADO DO CASO

A morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, foi investigada pela Polícia Federal, ainda no governo FHC, e também pela Polícia Civil de São Paulo, onde o PSDB manda há 23 anos. A conclusão: crime comum. 

O portal Diário do Centro do Mundo foi conversar com o delegado que cuidou do caso. A entrevista completa – que pode ser lida aqui – traz detalhes interessantes sobre o crime, os criminosos e as testemunhas. Abaixo, um pequeno perfil do delegado e algumas de suas impressões sobre o caso:

O delegado Marcos Carneiro Lima, de 59 anos, mineiro de Barra Longa estabelecido em São Paulo, esteve no centro do caso do assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.

Foi o investigador do Departamento de Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, DHPP, responsável pelo caso. Daniel foi encontrado numa estrada de terra em Juquitiba. Os irmãos João Francisco e Bruno Daniel afirmam que conversaram com políticos do PT e sustentam a tese de crime político.

O homicídio foi cometido por oito pessoas da quadrilha de Ivan Rodrigues da Silva, o “Monstro”. No carro em que ocorreu o sequestro estava como motorista Sérgio Gomes da Silva, conhecido como Sombra, que também trabalhou arrecadando verba para o ex-prefeito.

Os assassinos presos na época tinham proximidade com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e facções rivais. Marcos Carneiro Lima é especialista em sequestros. Foi delegado por 26 anos e trabalhou com homicídios e antissequestro. Também passou pela Corregedoria da Polícia Civil, foi diretor do DEMACRO — responsável pelas 38 cidades da Grande São Paulo — e delegado geral no biênio 2011/2012. Atualmente está aposentado.

Marcos admite que a vitória do ex-presidente Lula em 2002 alimentou uma tese de crime feito a mando de outros políticos do PT contra Daniel, como Gilberto de Carvalho e José Dirceu.

“Eu não gosto do Lula e nem tenho simpatia pelo seu partido, mas é nítido que as pessoas tentaram se aproveitar politicamente daquele episódio”. E ele diz que a história mentirosa volta de dois em dois anos, “sempre no período eleitoral”.

Ele lembra que, em 2016, quando teremos eleições para prefeito de São Paulo, a revista Veja estampou que Celso Daniel é o “cadáver na Lava Jato”. “A única relação que pode existir com as investigações do juiz Sergio Moro tem a ver com a corrupção na máfia dos transportes em Santo André. O crime contra o ex-prefeito foi comum”, declara.

JORNAL NACIONAL ‘INTERNA’ JANAÍNA PASCHOAL

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Do blogueiro Altamiro Borges:

A advogada Janaína Paschoal, nova musa dos golpistas, ganhou alguns minutos de fama ao exibir os seus dotes teatrais num ato pelo impeachment de Dilma Rousseff em São Paulo, na segunda-feira (4). Com gestos próximos à insanidade, ela berrou pela queda da presidenta e, invocando Deus, afirmou que era preciso “cortar as asas” de Lula.

O vídeo bombou na internet. Mas, pelo jeito, constrangeu até os seus bajuladores. Prova do tiro no pé, o Jornal Nacional desta terça-feira decidiu “internar” a tal advogada do impeachment, censurando o seu discurso carregado de ódio. A não exibição gerou nova corrida às redes sociais, com críticas à emissora golpista da famiglia Marinho.

A jornalista Mariana Godoy, que já trabalhou na TV Globo, questionou o sumiço: “Por que o JN não mostrou a Janaína Paschoal?”. Um internauta ironizou: “Até a TV Globo ficou com vergonha daquela loucura”. Outro provocou: “Se a Janaína fosse do PT, hoje no JN você veria seu discurso”. Teve ainda questionamento à seletividade da mídia: “Depois do show de ‘sobriedade’ da advogada na USP seria interessante indagar. E aí #istoémachismo, vai dar ou não capa para ela?”. Já a filósofa Márcia Tiburi, autora do imperdível livro Como conversar com um fascista, explicou o impacto do discurso omitido pela emissora: “Janaína Paschoal: Não é loucura, é fascismo”.

Muitos internautas ainda lembraram que a musa do impeachment advoga para o procurador Douglas Kirchner, que nesta semana foi afastado do cargo por ter participado de sessões de tortura contra sua própria esposa. A exemplo de Janaína Paschoal, o maluco também pretendia “cortar as asas” de Lula, utilizando a midiática Operação Lava-Jato para atacar o ex-presidente.

Só que o Conselho Nacional do Ministério Público decidiu, por 12 votos a dois, demiti-lo após confirmar as acusações sobre sua militância doentia numa seita religiosa que prendeu e torturou sua ex-mulher. Mesmo com as provas, a advogada que invoca Deus ainda insistiu na inocência do seu cliente. A TV Globo também evitou tratar deste caso escabroso, optando por “internar” os dois golpistas insanos.

ADEMIR MOLINA VOLTA AO CARGO

O ex-secretário de Esportes, Ademir Molina, já não é mais ex. Depois de uma reunião com o prefeito Pedro Callado, realizada ontem, ele está de volta ao cargo, de onde nunca pediu pra sair.

Ademir – que era filiado ao PSDB – tinha sido afastado do cargo de secretário, na sexta-feira, para disputar as eleições de outubro como candidato a vereador. No sábado, ele deixou o PSDB e se filiou ao PP, do deputado Pinato e do vereador Tiago Abra.

Na reunião com Callado, Ademir explicou que não tem nenhuma intenção de ser candidato a vereador. Ele argumentou, inclusive, que “não tem perfil” para ser político. A volta de Ademir ao cargo foi confirmada pela assessoria do prefeito Callado.

O imbróglio vai, certamente, provocar mais rachaduras na ponte Jales-Taboão da Serra. 

UMA COXINHA EM TRANSE

Viralizou nesta terça-feira, o vídeo em que a advogada Janaína Paschoal – uma das autoras do pedido de impeachment da presidenta Dilma – parece incorporar o sete-peles, durante ato na USP, onde ela é professora. E o doutor Hélio Bicudo, com quase 100 anos, ali ao lado, batendo palmas para o descontrole da advogada. Vejam o vídeo:

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É claro que o discurso fundamentalista da moça acabou virando piada, rendendo vários memes na internet. Um deles está no vídeo abaixo, onde Janaína faz um cover da banda britânica Iron Maiden. Confiram:

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QUASE TODOS OS MEMBROS DA CÚPULA DO PMDB JÁ FORAM OU ESTÃO SENDO INVESTIGADOS POR CORRUPÇÃO

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O que será que a OAB tem a dizer sobre isso? Segundo o UOL, “toda” a cúpula do PMDB foi ou está sendo investigada, inclusive o vice-presidente Michel Temer. Como sou moço precavido, prefiro dizer que “quase toda” a cúpula já foi ou é alvo de investigações.

Por outro lado, o site Congresso em Foco publicou, há alguns dias, a relação dos 54 parlamentares que são réus no STF. 14 deles, quase 26% do total são do PMDB. O PSD e o PDT tem 06, cada um. O PSDB tem 04 réus. Já o PP tem 03, entre eles, o Maluf, enquanto o PT tem apenas 01 parlamentar sendo processado pelo STF.

Mas, vamos à notícia do UOL sobre a cúpula do PMDB:

uol-pmdbA cúpula do PMDB é formada por políticos de matizes e origens diversas. Porém seus membros têm ao menos um fator em comum: todos foram ou são investigados em casos de mau uso de dinheiro público, corrupção, dentre outros crimes, que não se limitam apenas aos fatos investigados pela Operação Lava Jato. Eles negam todas as acusações. 

Conhecido por sua tendência governista, desde o fim do regime militar, o PMDB rompeu na última terça-feira (29) com a gestão da presidente Dilma Rousseff, após 13 anos de alinhamento com os governos petistas. Originado do MDB (Movimento Democrático Brasileiro), partido de oposição à ditadura, o PMDB é a mais antiga agremiação brasileira e tem o maior número de filiados: quase 2,4 milhões de pessoas, de acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), relativos ao último mês de fevereiro. 

O partido atualmente é comandado pelo senador Romero Jucá (RR), após licenciamento de Michel Temer do cargo.

Veja abaixo alguns casos de corrupção que envolvem cardeais do PMDB.

PT PERDEU 24 PREFEITOS E 186 VEREADORES NO ESTADO DE SÃO PAULO

A notícia é do Brasil 247:

No último ano, 24 prefeitos de São Paulo deixaram o PT por outras legendas – o equivalente a um terço (33,3%) dos 72 prefeitos eleitos pelo partido no Estado em 2012. A sigla também perdeu 186 (28%) dos 664 vereadores que elegeu no Estado.

É o caso do prefeito de Osasco, Jorge Lapas, que trocou a sigla pelo PDT. Osasco é o quinto maior colégio eleitoral de São Paulo com 548 mil eleitores.

Na carta em que justificou sua decisão, Lapas citou o “momento delicado pelo qual o PT está passando no cenário nacional”, além da “desunião e fragilidade resultantes da disputa interna” no partido.

Já o presidente da Câmara Municipal de Carapicuíba (SP), Abraão Júnior, deixou o PT na sexta-feira (1º) para se filiar ao PSDB.

A PARTIR DE HOJE, SERVIDORES MUNICIPAIS NÃO PODERÃO TER AUMENTO DE SALÁRIO

Antes da notícia sobre a questão salarial em ano eleitoral, esclareço a alguns amigos que estão questionando o blogueiro sobre o afastamento do pré-candidato Flávio Prandi de seu cargo na CDHU. Diretores de autarquias, como é o caso de Flá, devem se afastar quatro meses antes das eleições, o que significa que ele terá até o dia 02 de junho para sacramentar seu afastamento.

Vamos, agora, à notícia do GGN, que trata, também de concursos públicos:

A partir de hoje (5), os municípios não podem conceder aumento real (acima da inflação) ao funcionalismo público. A proibição, prevista na Lei 9.504 de 1997, que regula as eleições no país, começa a vigorar seis meses antes do pleito e vale até a posse dos eleitos. O advogado João Fernando Lopes de Carvalho, especialista em direito eleitoral, diz que a intenção é que o reajuste não seja usado como instrumento nas eleições.

“A ideia é impedir promessas ou algum incentivo a favor de candidatos que estejam disputando a reeleição ou tenham apoio do outro [que está exercendo o mandato]”, afirma Carvalho.  Segundo ele, a medida este ano só atinge os servidores municipais. “A lei prevê que a proibição é na circunscrição do pleito”.

Em julho, quando faltarão três meses para a eleição, as regras ficarão mais restritas: não será permitido nomear, contratar, demitir, exonerar ou transferir servidor público, exceto em alguns casos. O advogado diz que as exceções abrangem casos emergenciais, ou concurso público feito anteriormente. “Poderão ser contratados servidores para serviços urgentes, inadiáveis, devidamente justificados. Ou então, aqueles já aprovados em concurso público antes da eleição”.

Nesses casos, de acordo com o calendário eleitoral de 2016 divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o resultado do concurso deve ter sido homologado até 2 de julho. Também é permitido, nesses três meses, nomear ou exonerar ocupantes de cargos em comissão, bem como transferir ou remover militares, policiais civis e agentes penitenciários.

MINISTRO MARCO AURÉLIO CRITICA MORO E DIZ QUE LULA PODE SER ‘TÁBUA DE SALVAÇÃO’

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Oito dos onze ministros do STF, incluindo Rosa Weber e Dias Tófoli, foram nomeados nos governos Lula e Dilma. Mas tem sido o ministro Marco Aurélio, nomeado por Collor, o único a se manifestar publicamente sobre os abusos do juiz Sérgio Moro. A notícia é do Brasil 247:

Para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, a ida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Ministério da Casa Civil poderia ser “a tábua de salvação” do governo Dilma Rousseff.

“Desde o início [da discussão sobre a nomeação de Lula para chefiar a Casa Civil] apontei que a integração de Lula ao ministério seria a tábua de salvação do governo. No caso ele iria para o ministério tentar resgatar o que ainda existe do Partido dos Trabalhadores”, disse ele.

A posse de Lula foi suspensa por uma decisão do ministro do STF Gilmar Mendes, que atendeu pedido de liminar em ação proposta pelo PSDB e PPS.

Em entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, ele disse ainda que a divulgação de conversas gravadas pela Polícia Federal feita pelo juiz Sérgio Moro é “condenável” e sugere uma sanção no campo administrativo.

“A divulgação é condenável a todos os títulos, já que temos uma legislação que impõe sigilo, e houve divulgação do objeto da interceptação telefônica. Agora, o conteúdo também é algo super desagradável, para dizer o mínimo”, afirmou.

Ele também indicou que deve recomendar que o processo de impeachment na Câmara também inclua o vice Michel Temer, como na ação que vazou. Na sexta-feira (1º), o STF divulgou por equívoco, uma decisão de Marco Aurélio que determina à Câmara iniciar um processo de afastamento contra Temer.

MOÇÃO DE APOIO À OAB FICA PARA PRÓXIMA SESSÃO. VEREADORES QUEREM INCLUIR TEMER E CUNHA EM PEDIDO DE CASSAÇÃO

Ficou para a próxima sessão da Câmara a votação da “Moção de Apoio” ao pedido de impeachment da presidenta Dilma, apresentado pela OAB. A Moção chegou a ser discutida pelos vereadores, mas a votação foi adiada justamente porque as discussões em torno do assunto fizeram com que o horário do “expediente” – onde é discutido e votado esse tipo de propositura – se esgotasse.

O vereador Gilbertão(DEM) não gostou do adiamento. Ele alegou que os vereadores contrários à Moção teriam feito uma manobra para adiar a votação. Em sendo verdadeira a hipótese levantada por Gilbertão, ele próprio teria contribuído para a manobra, já que foi um dos que mais falou durante a discussão da Moção.

Por sinal, Gilbertão foi o primeiro a discursar em favor da iniciativa da OAB. Júnior Rodrigues(PSB) e Jesus Batista(DEM) e Tiago Abra(PP) também se manifestaram favoráveis à Moção de Apoio. O petista Rosalino disse não estar contente com a política econômica da presidenta Dilma, mas argumentou que ela não cometeu nenhum crime que justificasse o impeachment.

Os vereadores Sérgio Nishimoto(PTB), Claudir Aranda(PDT) e Nenê do Pet Shop(PRB) fizeram discursos em que, aparentemente, seriam contrários ao pedido da OAB. Ou melhor, eles poderão até ser favoráveis, desde que a OAB inclua em seu pedido a cassação do vice Michel Temer e do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, ambos do PMDB.

Apesar do adiamento e de alguns posicionamentos contrários, a Moção deverá ser aprovada pelos vereadores. Sempre é bom esclarecer, no entanto, que o pedido de impeachment para o qual a OAB está pedindo apoio não é o mesmo que está tramitando na Câmara Federal, assinado por Hélio Bicudo e outros dois.

O pedido de impeachment da OAB foi protocolado na semana passada e foi para o fim de uma fila que já tem outros 12 pedidos parecidos. Na ocasião, o suspeitíssimo  presidente da Câmara, Eduardo Cunha, desdenhou do pedido da OAB, assinalando que a entidade estava “atrasada” e afirmando que o pedido não representava nada para a Câmara.

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