Categoria: Política

PROTESTOS CONTRA REDE GLOBO PREOCUPAM ANUNCIANTES

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A notícia é do blog do jornalista Sidney Rezende, o SRZD. Sidney Rezende, para quem não se lembra, foi demitido da Globo News, em novembro do ano passado, depois de criticar o pessimismo da mídia e a demonização do governo. Ele tinha dezoito anos de casa e era considerado um dos medalhões da Globo News:

A sucessiva multiplicação de palavras de ordem, faixas e cartazes contrários ao Grupo Globo nas manifestações populares a favor da democracia e a rejeição estampada nas redes sociais – inclusive expressada por artistas contratados – começa a preocupar anunciantes. O temor de algumas companhias é que este movimento possa crescer e expor ao risco as suas marcas e o consumo dos seus produtos.

A sistemática cobertura a favor do impedimento da presidente Dilma Rousseff e o noticiário envolvendo o ex-presidente Lula acenderam o sinal de alerta nas direções de marketing de grandes empresas.

Numa reunião fechada realizada ontem no fim da tarde, em São Paulo, e que o SRZD teve acesso ao resultado final, dois presidentes que representam os interesses de companhias que estão entre os 30 maiores anunciantes do Brasil, seis vice-presidentes de empresas de áreas diversas que atuam em higiene e limpeza, setor automotivo e varejo decidiram encomendar uma análise a uma agência internacional de acompanhamento de postagens na internet para avaliar os humores dos consumidores em relação aos produtos e serviços dos patrocinadores.

A ideia é que o estudo seja concluído em até 90 dias. E o parecer se restringirá às marcas que já anunciam nos veículos do Grupo Globo.

Um dos executivos chegou a desabafar: “Todos respeitamos a Globo pelo seu profissionalismo e pela larga vantagem sobre os demais órgãos de comunicação, mas o jornalismo está manipulando de forma criminosa e já há movimentos nas redes sociais pressionando nossos consumidores a não comprarem os produtos que produzimos. Assim não dá. Isso não pode crescer”. A fala causou um certo mal estar no ambiente. O silêncio enigmático dos demais sinalizou concordância com a análise e a preocupação de como criar uma alternativa publicitária ao maior meio de comunicação do Brasil.

A Globo, por sua vez, já se manifestou oficialmente, várias vezes, no sentido de que apenas informa os fatos políticos com isenção. E que não é geradora dos acontecimentos políticos e econômicos que noticia.

POLÍCIA MILITAR INVADE SEDE DA GAVIÕES DA FIEL EM SÃO PAULO

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A notícia é do Brasil 247:

A torcida organizada do Corinthians é alvo de uma operação da Polícia Civil e do Batalhão de Choque em sua sede nesta sexta-feira 1º. Ainda não se sabe o motivo da ação.

Ontem, a Gaviões protestou em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo para pedir uma CPI da Merenda, a fim de que se apure a fraude na compra de merenda na rede estadual, que ocorre no governo Geraldo Alckmin (PSDB), e envolve o presidente da Assembleia, Fernando Capez.

Ex-promotor, Capez é conselheiro vitalício do Corinthians e protagonista no combate às brigas de torcidas de futebol em estádios. O deputado tucano também tem sido alvo dos corintianos dentro do Itaquerão, com faixas que questionam, por exemplo: “cadê minha merenda?”.

Recentemente, a Gaviões também se destacou em protestos contra a TV Globo, com faixas estendidas durante jogos de futebol. “Retaliação: depois de denunciar roubo da merenda e criticar Globo, Gaviões da tem sede invadida pela PM de Alckmin“, publicou no Twitter o jornalista Rodrigo Vianna.

ARTIGO: “A OAB E O GOLPE”

O artigo é do deputado federal Wadih Damous(PT-RJ), advogado e ex-presidente da OAB do Rio de Janeiro:

wadih damousA exemplo do que fez em 1º de abril de 1964, quando apoiou o golpe militar que implantou uma ditadura de 21 anos no Brasil, a OAB aderiu ao golpe em curso. É claro que não reforço a impostura dos que cinicamente afirmam que “o impeachment está previsto na Constituição e, por isso, não é golpe”.

É óbvio que está previsto na Constituição, mas só deve ser aplicado se o Presidente da República praticou crime de responsabilidade ou crime comum. E não há qualquer desses crimes que possa ser atribuído à Presidente Dilma Roussef, conforme atestam os maiores juristas do país. Por isso, trata-se de GOLPE.

Inventar crime de responsabilidade não é se adequar à Constituição. Da OAB, esperava-se o respeito aos princípios da presunção de inocência, do contraditório e da ampla defesa. Afinal de contas, ela é a entidade concebida para a defesa, em primeiro plano, desses princípios. Mas não, a Ordem resolveu entrar para o jogo político rasteiro, ao invés da análise técnica e objetiva dos fatos.

A OAB, mais do que ninguém, deveria saber que delação premiada e matéria de jornal não constituem prova; que grampo ilegal é prova ilícita. Infelizmente, a entidade deixou-se levar pelo encanto fácil, ruidoso e oportunista da turba, tal qual o fez em 1964. Só que naqueles idos, a adesão ao golpe aconteceu como tragédia, agora se repete como farsa.

Pressurosa com os grandes órgãos de imprensa, cala-se, obsequiosa, com a flagrante arbitrariedade dos grampos sobre advogados. Mas a reação à lamentável atitude da OAB não se fez esperar: milhares de advogados, juristas e professores e estudantes de direito têm-se manifestado país afora contra a ignominiosa agressão da entidade à Democracia.

Em 1964, logo após o golpe, agigantou-se o vulto de Sobral Pinto a denunciar as arbitrariedades do regime ditatorial e a criticar a atitude golpista da OAB. Hoje, Marcelo Lavenere, Cezar Britto, Roberto Batochio, como ex presidentes, e a bancada da OAB do Pará, além daqueles outros milhares, fazem as vezes de Sobral, na defesa da ordem jurídica do Estado Democrático de Direito.

A OAB para ser coerente com o que prega deve apoiar eleições diretas para o seu conselho federal e, no plano da transparência e do combate à corrupção, que tanto cobra dos outros, deve praticar em casa, tornando públicas as suas contas e aprovando para já a obrigatoriedade de publicidade de gastos com as eleições das seccionais. Na OAB que eu aprendi a respeitar e admirar, tendo sido honrosamente Presidente da OAB/RJ, não cabe o ditado “casa de ferreiro espeto de pau.”

ARTIGO: “IMPEACHMENT NÃO É GOLPE”

O artigo é do senador Álvaro Dias, ex-tucano, atualmente no PV do Paraná:

álvaro diasTorna-se dispensável estimular o contraditório em relação à temática de que impeachment é golpe. Há quanto tempo estamos discutindo se o impeachment é ou não golpe? Creio que, apesar de preciosismos jurídicos, o processo de impeachment é consequência de um julgamento político no Congresso Nacional. E o que prevalece, nesses casos, é o conjunto da obra. Pedaladas fiscais e suplementação de verbas sem autorização legal são apenas detalhes da existência de um complexo e sofisticado esquema de corrupção idealizado em nome de um projeto de poder de longo prazo.

Um leque de questões desenha o momento dramático vivido pelo País. Como não considerar os escabrosos crimes, revelados pela Operação-Lava Jato, à sombra do poder no País? Como não considerar a farta documentação encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral, onde juízes haverão de julgar a cassação de mandato da presidente e do vice-presidente da República, em razão de crimes praticados durante a campanha eleitoral?

Investigações, documentos e delatores revelaram ao País a utilização de recursos oriundos do esquema Petrobras na campanha eleitoral. Portanto são três vértices que oferecem sustentação política e jurídica ao processo de impeachment: o Tribunal de Contas da União; a Operação Lava-Jato e o Tribunal Superior Eleitoral.

Há material de prova suficiente para um julgamento político, mas com pressupostos jurídicos indispensáveis para a sua sustentação. Por isso, discutir que o impeachment é golpe já se tornou cansativo. Não há como isentar quem preside o País desses fatos que, lamentavelmente, provocaram a grande indignação no povo brasileiro.

O que se vê em relação às instituições consagradas nos últimos tempos, como a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça Federal é a tentativa de desqualificá-las e fragilizá-las na esperança de que a Operação Lava-Jato não alcance o êxito que o Brasil exige.

O que precisamos é defender essas instituições que estão retirando debaixo do tapete toda a sujeira que se acumulou nos últimos anos como decorrência da corrupção que assaltou o Brasil. Golpe contra a população é desmerecê-las. Golpe é ignorar as provas existentes. O impeachment, como atestaram vários ministros do STF, não é golpe.

BOLSONARO COMPRA DUAS MANSÕES E TRIPLICA PATRIMÔNIO EM QUATRO ANOS.

bolsonaro20141216_0001-753x1024Reportagem da Rede Brasil Atual está informando que o deputado federal Jair Bolsonaro(PSC-RJ) praticamente triplicou seu patrimônio em apenas quatro anos. Os números constam das declarações de bens que ele entregou à Justiça Eleitoral em 2010 e 2014. Segundo as declarações, o patrimônio do deputado saltou de R$ 826 mil para quase R$ 2,1 milhões, algo aparentemente inexplicável.

O salto poderia, no entanto, ter sido bem maior. Segundo a reportagem, entre uma declaração e outra, Bolsonaro comprou duas mansões na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, bairro de classe média alta onde, vez em quando, é possível ouvir panelaços. Na declaração de Bolsonaro, as duas mansões, ambas de frente para o mar, valem, juntas, R$ 900 mil.

A se julgar pela matéria da RBA, Bolsonaro é um ótimo negociante ou então um homem de muita sorte, pois, calcula-se, ele teria comprado as mansões com 75% de desconto. “Ninguém conseguiria comprar um imóvel como os de Bolsonaro, naquela localização, por esses preços entre 2010 e 2014“, diz um trecho do texto.

Em outro trecho, a matéria diz que Bolsonaro ocultou o endereço completo dos imóveis na declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral, “mas descobrimos que o deputado tem endereços em seu nome no Condomínio fechado Vivendas da Barra. Em anúncios classificados, o menor valor que encontramos para casas à venda naquele condomínio foi de R$ 1,65 milhões“.

Ou seja, juntas as duas mansões valeriam, por baixo, R$ 3,3 milhões. Mais de 4 vezes o valor declarado por Bolsonaro.  

GOVERNO ALCKMIN SUSPENDE BÔNUS AOS PROFESSORES

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Parece que o Geraldinho deu um drible da vaca nos nossos amados mestres. A notícia é do Diário da Região:

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) não vai pagar o bônus anual por desempenho a professores e funcionários da rede estadual de ensino. Em função da crise econômica, o governo quer reverter a bonificação em reajuste para os 300 mil servidores da educação e 100 mil aposentados. É a primeira vez que a bonificação não será paga desde que foi criada, em 2008.

De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, o valor do reajuste ainda não foi definido. Mas, aos sindicatos da categoria, foi apresentada nesta segunda-feira, 28, a proposta de reajuste de 2,5% a ser pago em abril. No ano passado, mesmo após a maior greve da história da categoria – com 90 dias de paralisação -, o governo do Estado não deu nenhum reajuste aos professores.

“É um absurdo que nos ofereçam uma proposta de reajuste de 2,5%, quando temos uma inflação acumulada nesse período de 16,5%. É humilhante para os professores uma proposta como essa. Para nós, o razoável seria repor as nossas perdas salariais do período”, disse Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp, principal sindicato da categoria.

No ano passado, 232 mil servidores da educação receberam um total de R$ 1 bilhão em bônus, a maior bonificação da história paga pelo governo. O montante foi pago em duas vezes. Rosângela Chede, do Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial no Estado de São Paulo (Apase), critica a suspensão do bônus e a falta de clareza sobre as mudanças.

“A regra do jogo está sendo trocada no meio do caminho. As pessoas estavam contando com esse dinheiro. No ano passado foram publicadas até as metas que deveriam ser cumpridas para ganhar o bônus”, disse Rosângela.

PROCURADOR DO MPF RECONHECE QUE DILMA E O PT NÃO INTERFERIRAM EM INVESTIGAÇÕES DA LAVA JATO

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Eis aí algo que o urubólogo Alexandre Garcia certamente não irá comentar. A notícia é do iG:

O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, integrante da força-tarefa da operação Lava Jato, disse esperar que a operação siga com independência para atuar e deixou um recado implícito para eventual governo do peemedebista Michel Temer, caso Dilma Rousseff seja afastada em um processo de impeachment.

“Aqui temos um ponto positivo que os governos investigados do PT têm a seu favor. Boa parte da independência atual do Ministério Público, da capacidade técnica da Polícia Federal decorre de uma não intervenção do poder político, fato que tem que ser reconhecido. Os governos anteriores realmente mantinham o controle das instituições, mas esperamos que isso esteja superado”, disse em um recado velado a governantes em um eventual cenário pós-Dilma.

“Em um País com instituições sólidas, a troca de governo não significa absolutamente nada. Quero crer que nenhum governo no Brasil signifique alterações de rumo no Ministério Público, no Judiciário, na Polícia Federal. Deveria ser assim”, afirmou ao ser questionado sobre a possibilidade de Temer assumir a Presidência.

“Queremos simplesmente que as instituições continuem livres para continuar a fazer o que a lei exige delas”, prosseguiu.

Lima realizou palestra na Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos, Amcham, em São Paulo, onde falou a empresários e pessoas ligadas a área de compliance.

PROVINCIANISMO: CÂMARA DESPREZA CONSELHOS DE ANALICE E CONTINUA DISCUTINDO PATERNIDADE DE VERBAS

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Pelo visto, os vereadores de Jales não entenderam as críticas da deputada Analice Fernandes(PSDB) a respeito de algumas discussões da Câmara. Na sessão de segunda-feira passada, tivemos novas cenas explícitas daquilo que a deputada, com alguma razão, classificou de “coisa de café da esquina” ou, se preferirem, de “provincianismo político“.

Durante a discussão de um requerimento sobre a paralisação da construção do chamado “Centro Dia Idoso”, o vereador Gilbertão aproveitou para lembrar que os recursos para a obra foram conseguidos pela dupla Rodrigo Garcia/Flávio Prandi.

O presidente Tiquinho contestou a paternidade atribuída a Rodrigo e Flá, dizendo que participou da assinatura do convênio, juntamente com a ex-prefeita Nice Mistilides, e que a conquista da obra tinha o DNA de um outro secretário estadual, cujo nome ele já não se lembrava mais.

Sobre o que realmente interessava – o fato de a obra estar paralisada há uns cinco ou seis meses, por falta de repasse do dinheiro prometido pelo governo estadual – ninguém falou nada.

Em tempo: A foto lá de cima é de novembro de 2012. Ela mostra o ex-prefeito Humberto Parini, o então secretário de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, e seu assessor Flávio Prandi Franco, durante o anúncio da liberação de R$ 500 mil para construção da chamada “Creche do Idoso”. 

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