Categoria: Política

SEGUNDO JORNAL, EX-PREFEITO DE FERNANDÓPOLIS ESTÁ FORAGIDO DA JUSTIÇA

A notícia é do jornal O Extra, de Fernandópolis:

extra villarApós uma semana sem ser encontrado pela Polícia nos endereços oferecidos por sua defesa e que constam nos autos do processo que julgou ilegal o Decreto da Expô, de maio de 2009, no qual foi condenado por falsidade ideológica, o ex-prefeito de Fernandópolis, Luiz Vilar, é considerado foragido da Justiça.

Como ainda não se apresentou, até o fechamento desta edição, em alguma delegacia após expedição do mandado de prisão provisória pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Fernandópolis, Vinícius Castrequini Bufulin, o que ocorreu no último dia 15, Vilar continua sendo procurado pela Polícia.

De acordo com apuração da Reportagem de “O Extra.net”, o juiz Vinícius Bufulin, ao expedir o mandado, oficiou tanto a Polícia Militar quanto a Polícia Civil de Fernandópolis para executar a prisão. O Ministério Público local, através do promotor Daniel Azadinho, requereu a provisória de Vilar fundamentando seu posicionamento no fato de que há apenas um agravo de instrumento junto ao STJ após o Tribunal de Justiça manter a condenação de primeira instância, de mais de 13 anos de detenção.

De acordo com o Promotor de Justiça, esse agravo não representaria um efeito suspensivo da pena. Próximo de completar 69 anos de idade, Luiz Vilar conta com os trabalhos de advogados que buscam reverter sua condenação em Brasília.

 

QUEM É O PROMOTOR DA ‘VEJA’ QUE VAI INDICIAR LULA?

A notícia é do Tijolaço:

conseriniA Veja publica que o promotor de Justiça Cássio Conserino, mesmo sem ter sequer ouvido Lula, diz ter elementos para abrir inquérito contra o ex-presidente Lula pela “compra” de um apartamento que, afinal, jamais foi dele ou da família.

A Folha, como bom couro de tambor da revista dos Civita, reproduz em sua manchete do site.

Diz que  Lula seria indiciado por “lavagem de dinheiro” e “ocultação de patrimônio”.

Que “lavagem de dinheiro” seria essa, parece que não vem ao caso. Como a “ocultação de patrimônio” adviria dela e se dá em relação a um bem do qual Lula, na pior das hipóteses, não teve a propriedade ou a posse, menos ainda.

Mas ninguém do jornalismo investigativo foi ao Google olhar quem é o promotor Cássio Conserino, em quem a Veja deposita tantas esperanças de, finalmente, “pegar o homem”.

Um discreto e eficaz fiscal da lei?

Conserino foi parar nas páginas por vários expedientes típicos de quem quer virar notícia.

Em 2014, a própria Folha publicou reportagem sobre uma de suas peripécias:

“Cássio recebeu por Sedex maconha sintética e pentedrona, duas drogas novas encomendadas pela internet. Comprou, pagou e recebeu no endereço combinado: o Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, maior complexo judiciário da América Latina.”

Maconha sintética seria a “AKB48” uma substância controlada a partir de 2013 na Alemanha e EUA e ainda em processo de restrição no Brasil e a pentedrona só foi  colocada na lista de entorpecentes em 2015.

Mas Cássio, avant la lettre, fez uma “engenharia jurídica”  para enquadrar os comercializadores e, evidentemente, gastou tempo e dinheiro público em uma “operação” em que a Justiça  negou todos os seus pedidos. Certamente não teria o mesmo desfecho se, em lugar de um espetáculo, tivesse procurado uma maneira de conduzir com discrição e pegar estes cidadãos de uma forma dentro da lei.

Antes, porém, fez outras. Numa operação também espetacular prendeu policiais  e um advogado que, supostamente, estariam envolvidos com jogos de azar. Sem provas – dá um certo trabalho obtê-las, diferentemente de manchetes – todos foram soltos. Pior, Cássio foi condenado pelo juiz  Joel Birello Mandelli, da 6ª Vara Cível de Santos a indenizar o advogado por tê-lo exposto à execração pública.

Já nas prisões, outro juiz, Reynaldo da Silva Ayrosa Neto, da 2ª Vara Criminal de São Vicente , escreveu que Cássio “a um só tempo conspurcou e desrespeitou seu próprio trabalho” e  causou “verdadeiro sensacionalismo midiático, intranquilidade e comoção nos meios jurídicos e policiais locais”.

O doutor promete….

OPERAÇÃO QUE INVESTIGA ‘MÁFIA DA MERENDA’ NO ESTADO DE SÃO PAULO ENVOLVE POLÍTICOS DO PSDB, PMDB E DEM

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A notícia é da coluna do Fausto Macedo, no Estadão:

Um dos investigados na Operação Alba Branca, o funcionário da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) Adriano Gibertoni Mauro afirmou, em depoimento, à Polícia Civil, que ‘foi fraudado’ um contrato firmado entre a entidade e a Prefeitura de Barueri, cidade da região Metropolitana de São Paulo.

A Alba Branca, deflagrada na terça-feira, 19, apura suposto esquema de fraudes na compra de produtos agrícolas, vendidos pela Coaf, destinados à merenda escolar de prefeituras e do Governo de São Paulo. Adriano Mauro citou um ‘compromisso’ de 30% feito pela Coaf ao prefeito do município, Gil Arantes (DEM).

A investigação cita como supostos envolvidos o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Fernando Capez (PSDB), o presidente estadual do PMDB, deputado federal Baleia Rossi, o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Luiz Roberto dos Santos, o ‘Moita’ – afastado do cargo um dia antes do estouro da operação pela Polícia Civil de Bebedouro -, além de cerca de 20 prefeituras.

(…) Em depoimento à Polícia Civil, na terça-feira, 19, os funcionários da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) afirmaram que a propina chegava a ser de 25% dos contratos. Em detalhes, eles relatam como eram feitos as entregas de pacotes de dinheiro vivo, depósitos em contas e acertos em postos de combustível às margens de rodovias.

A notícia completa pode ser lida aqui.

CÂMARA DE JALES CONTINUA SENDO UMA DAS MAIS ECONÔMICAS DA REGIÃO

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Levantamento feito por este aprendiz de blogueiro junto aos portais das principais cidades da região mostram que a Câmara de Jales – a despeito de algumas opiniões desfavoráveis – continua sendo uma das mais econômicas da região.

Senão vejamos: em 2015, os gastos com o Legislativo jalesense foram de quase R$ 2 milhões. Em Fernandópolis, os gastos foram de R$ 4,5 milhões, enquanto em Votuporanga eles alcançaram R$ 4,4 milhões. A Câmara de Santa Fé do Sul não disponibiliza os dados em seu Portal da Transparência.

Como se vê, o Legislativo fernandopolense, que vive criticando os gastos da prefeita Ana Matoso Bim, consegue gastar mais do que a Câmara de Votuporanga, cidade que possui 23.100 habitantes a mais que Fernandópolis. 

Querem mais um comparativo? Em 2016, a Prefeitura de Fernandópolis espera arrecadar R$ 173 milhões, enquanto Votuporanga estima suas receitas em R$ 298 milhões. Em tese, a Câmara de Fernandópolis deveria gastar 58% do que gasta a Câmara de Votuporanga.

Mais um comparativo: divididos os gastos das câmaras municipais das três cidades, pelo número de habitantes de cada uma delas, chega-se à conclusão de que cada cidadão de Fernandópolis contribuiu com R$ 66,57 para a manutenção de sua Câmara. Já os cidadãos de Votuporanga contribuíram com R$ 48,86, cada um.

Com relação a Jales, cada habitante contribuiu com R$ 40,43 para a manutenção do Legislativo. A conclusão a que se chega é de que os vereadores de Jales estão entre os mais baratos da região.

Em tempo: Em outubro de 2013, o jornal Diário da Região divulgou reportagem (aqui) sobre os gastos de 35 câmaras municipais da região. Naquela ocasião, entre os 35 municípios pesquisados, a Câmara de Jales só não era menos econômica que as câmaras de Santa Fé do Sul e de São José do Rio Preto.

ROSALINO E PÉROLA FORAM OS QUE MAIS VIAJARAM EM 2015. NISHIMOTO E NENÊ DO PET SHOP NÃO FIZERAM NENHUMA VIAGEM

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Os vereadores de Jales gastaram R$ 14,7 mil nas 24 viagens que fizeram durante o ano de 2015. O valor representa um aumento de 70% em relação aos R$ 8,6 mil gastos em 2014, quando eles realizaram 15 viagens. Mas, de outro lado, representa também menos de 50% do que foi gasto em 2013, quando as 42 viagens dos nossos nobres edis custaram R$ 31,4 mil aos cofres da Câmara.

Os vereadores Luís Rosalino e Pérola Cardoso foram os que mais viajaram em 2015. Eles pegaram a estrada 07 vezes, cada um, com destinos que incluíram São Paulo, Brasília, São Carlos, Barretos e Hortolândia. Juntos, eles gastaram R$ 4,5 mil, ou 30% do total gasto pela Câmara com viagens.

Proporcionalmente, quem mais gastou com viagens foi o vereador Tiago Abra (SD). Ele viajou apenas três vezes durante o ano – 02 para Brasília e 01 para São Paulo – mas seus gastos atingiram R$ 3,3 mil. Foi dele a viagem mais cara: R$ 1.655,58, numa visita que fez ao gabinete do deputado federal Fausto Pinato(PRB), em Brasília, para solicitar R$ 800 mil em recursos.

Jesus Martins Batista(DEM) viajou mais que Tiago, mas foi mais econômico. Em quatro viagens, ele gastou cerca de R$ 1,6 mil. Tiquinho, o presidente, gastou R$ 1,7 mil em três viagens, todas para São Paulo.

Gilbertão (DEM) também viajou três vezes, enquanto André Macetão (PSD), Júnior Rodrigues (PSB) e Claudir Aranda (PDT) fizeram duas viagens, cada um. As duas viagens de Claudir foram para Brasília e, nas duas ocasiões, ele visitou o gabinete do deputado federal Vicente Paulo da Silva (PT), o Vicentinho.

Os vereadores Sérgio Nishimoto (PTB) e Fagner Pelarini (PRB) o Nenê do Pet Shop, não fizeram nenhuma viagem.

JORNALISTA QUE CHAMOU CHICO DE ‘LADRÃO’ ENVIA CARTA PEDINDO DESCULPAS POR ‘ERRO’

Eles realmente querem a mesma coisa para os brasileiros. Chico, cantando o amor e defendendo o diálogo. O “jornalista”, através do xingamento e do ódio. Em outros tempos, o CCC espancou os atores de “Roda Viva”. Hoje, usam-se as redes sociais para espancar a honra alheia e escreve-se uma carta para pedir desculpas. A notícia é da Folha de S.Paulo:

chico sílvia e helenaO antiquário e jornalista paulista João Pedrosa enviou uma carta a Chico Buarque de Holanda, pedindo desculpas por afirmar que o cantor tinha “orgulho de ser ladrão”.

O artista divulgou que abrirá um processo contra Pedrosa ainda nesta semana.

Chico tomou a decisão depois que Pedrosa postou uma mensagem no perfil de uma de suas filhas, Sílvia Buarque, no Instagram. Ela havia publicado uma foto em que aparece, pequena, ao lado do pai e da irmã, Helena. “Família de canalhas!!! Que orgulho de ser ladrão!!!”, escreveu Pedrosa.

Na carta, enviada também à coluna e ao Painel do Leitor da Folha, Pedrosa afirma que errou e se excedeu. Diz acreditar que tanto ele quanto Chico querem “a mesma coisa para os brasileiros por vias opostas”. A do cantor “é o socialismo, e a minha, o capitalismo”.

Escreve que sua “revolta” e “indignação” com o momento atual do país são extremas e que por isso cometeu o erro de xingar a família do compositor. “Espero que acredite que o meu arrependimento é sincero”, afirma.

A íntegra da carta pode ser lida na coluna da Mônica Bergamo, aqui.

CHICO BUARQUE PROCESSARÁ TAMBÉM FAZENDEIRO QUE O OFENDEU NO FACEBOOK

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Deu no blog do jornalista Fernando Brito, o Tijolaço:

“Dinheiro não lhe emprestei/Favores nunca lhe fiz/Não alimentei o seu gênio ruim/Você nada está me devendo/Por isso, meu bem, não entendo/Porque anda agora falando de mim.”

É assim, com os versos do samba “Injuriado” que o advogado João Tancredo inicia as duas ações que está promovendo em nome de Chico Buarque de Hollanda. Porque são duas: além do  colecionador e “jornalista” João Pedrosa, que foi fazer ofensas no Instagram da  filha do cantor, Silvia Buarque, o outro alvo de processo judicial será  fazendeiro paulista Guilherme Gaion Junqueira Motta Luiz, um dos que estiveram metidos naquela provocação feita ao canto no Leblon vai ser acionado por publicações ofensivas no Facebook.

A notícia, exclusiva, está no blog do Marcelo Auler, que mostra que o rapaz  – que “acusa” Chico de receber benefícios da Lei Rouanet, de incentivo à cultura – é herdeiro de uma fazenda e usina de açúcar que, além de empréstimos concedidos durante a ditadura também recebeu, em pleno Governo Lula (2009) financiamentos do BNDES.

Leia no blog do Marcelo Auler toda a história e declarações exclusivas do advogado do Chico, João Tancredo, que protocola as ações na quinta feira, com o fim do recesso do judiciário.

Pitaco do blogueiro: Quando Chico Buarque lançou o CD “As Cidades”, em 1998, muita gente dizia que o samba “Injuriado” – citado na peça do advogado João Tancredo –  teria sido uma resposta ao então presidente Fernando Henrique Cardoso, que, em uma visita a Portugal, andou criticando o compositor. 

Na ocasião, FHC teria respondido a uma pergunta do presidente português, Mário Soares – que queria saber notícias sobre o artista – dizendo que Chico Buarque tinha se tornado “elitista e ultrapassado”.

Ainda em 1998, numa entrevista à Folha de São Paulo, Chico foi perguntado sobre “Injuriado“:

Folha – É verdade que “Injuriado” é dirigida a FHC?

Chico – Isso é uma piada, só rindo. Primeiro porque não fiquei injuriado com nada, segundo porque nunca vou chamar Fernando Henrique de meu bem.

MP DE MINAS APURA LICENCIAMENTO ILEGAL DA SAMARCO NO GOVERNO AÉCIO

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A notícia é do Brasil 247:

O Ministério Público de Minas Gerais investiga uma possível irregularidade na liberação do governo estadual para a construção da barragem de Fundão pela Samarco, que rompeu em novembro.

De acordo com o órgão, a licença prévia para a obra em Mariana foi concedida, em 2007, no governo Aécio (PSDB) sem a apresentação do projeto executivo pela mineradora, que reúne todas as informações de uma intervenção deste porte.

“O Ministério Público, desde o início, analisou o licenciamento com a maior profundidade possível. Podemos apontar com grande exatidão que ele (licenciamento) foi decisivo para que ocorresse essa tragédia”, afirma o promotor Carlos Eduardo Ferreira, um dos responsáveis pelo caso, em entrevista ao Globo.

O rompimento da barragem deixou 17 mortos e dois desaparecidos, e contaminou o Rio Doce. Os resíduos podem ter até alcançado o litoral sul da Bahia e o Arquipélago de Abrolhos.

“O licenciamento todo é uma colcha de retalhos. Cheio de inconsistências, omissões e graves equívocos, que revelam uma ausência de política pública voltada à proteção da sociedade. Esse licenciamento foi obtido em tempo inacreditavelmente rápido”, ressalta o promotor.

RACISMO NA GLOBO REVOLTA ALUNOS E PROFESSORES

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A notícia é do Brasil 247:

Um comentário do jornalista Alexandre Garcia, ex-porta-voz da ditadura militar, num noticiário local da Globo em Brasília provoca imensa revolta entre alunos e professores da rede pública, bem como na comunidade acadêmica.

Garcia afirmou que os alunos cotistas da Universidade de Brasília entrariam pelas costas na universidade pública, sem ter, na sua avaliação, mérito para estudar nas instituições federais de ensino superior. Estariam lá por “pistolão”, segundo disse o jornalista.

No entanto, diversos estudos do Ministério da Educação já comprovam que os alunos cotistas vêm tendo desempenho acadêmico superior ao de não-cotistas. Abaixo, artigo do estudante João Marcelo, que estuda na UnB:

A abominação ética em Alexandre Garcia

Os comentários de Alexandre Garcia nos telejornais da TV Globo são sempre um festival de impropérios, invariavelmente de cunho elitista. Porém, sua declaração recente em que acusa os alunos ingressos à UnB pelo sistema de cotas de “não possuírem méritos para ingressar na Universidade” revela em sua personalidade um pendor de senhor de escravo, um calejamento próprio de uma classe dominante infecunda e profundamente perversa.

A Lei de Cotas nas universidades completou três anos no ano passado. Fruto da mobilização dos movimentos sociais, logrou colaborar no ingresso de mais de 111 mil alunos negros. Ao contrário do propalado pelos intelectuais da Casa Grande, sua efetivação não precarizou o ensino superior público: segundo dados científicos apurados na avaliação dos 10 anos da implementação do sistema de cotas na UnB, o rendimento dos estudantes cotistas é igual ou superior ao registrado pelos alunos do sistema universal. Outras análises, em dezenas de instituições como Uerj e UFG, coadunam com o diagnóstico.

Os argumentos contrários ao sistema de cotas carregam o signo de uma ideologia que fez com que o País vivesse o colonialismo, a escravidão e a própria ditadura. Está no DNA da classe dominante brasileira buscar impedir à emancipação dos oprimidos, por esses constituírem ameaça ao seu domínio. Para esse fim, ocultam os saqueios e opressões que os povos colonizados foram e são submetidos, ao mesmo tempo em que procuram domesticar o imaginário dos oprimidos a partir de mentiras repetidas à exaustão nos meios de comunicação em massa.

Darcy Ribeiro, fundador da UnB e um dos maiores antropólogos brasileiros, teve ocasião de asseverar que o maior problema do Brasil é sua elite. Segundo ele, as elites brasileiras se apropriam unicamente do poder para usurpar a riqueza nacional, condenando seu povo ao atraso e a penúria (ver O livro dos CIEPS, 1986:98). Por isso, carregamos a inglória posição de terceiro país mais desigual do mundo.

Alexandre Garcia é um conhecido bajulador das hostes oficiais. Foi aliado de Ernesto Geisel e porta-voz do ditador João Batista Figueiredo. Foi exonerado após posar seminu numa revista masculina. Apoiou a candidatura de Maluf no Colégio Eleitoral. Foi um dos artífices da cobertura global que favoreceu a ascensão de Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso. É, pois, co-partícipe da tragédia social, política, econômica e ideológica da sociedade brasileira.

A TV Globo, que abriga essa triste figura, é a principal aliada de todas as causas abomináveis patrocinadas pela elite contra o povo brasileiro. Sustentou o golpe de 1964, franqueou amplo apoio ao regime militar, deu sustentação aos governos conservadores após a redemocratização. Seu jornalismo sempre perseguiu os movimentos sociais e lideranças populares, cuja expressão mais retumbante foi o herói da pátria Leonel de Moura Brizola.

Quando insulta os alunos da rede pública ingressos pelo sistema de cotas, o jornalista vê nisso paternalismo e esmola. É compreensível. Quem ascendeu na carreira com favores e migalhas dos plutocratas só pode enxergar nos outros os vícios que carrega. Felizmente, o povo brasileiro não permitirá que a direita apátrida coloque suas mãos sujas de sangue em seus direitos mais caros, para a tristeza do jornalista e seus correligionários.

JUSTIÇA JULGA IMPROCEDENTE AÇÃO CONTRA NICE MISTILIDES

O juiz da 3ª Vara Judicial de Jales, José Geraldo Nóbrega Curitiba, julgou improcedente a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público local contra a ex-prefeita Nice Mistilides. Nice está sendo acusada de improbidade administrativa, em função da contratação – sem licitação – de um escritório de advocacia para defender as causas da Prefeitura de Jales junto ao Tribunal de Contas.

Para o magistrado, que citou outros julgamentos do TJ-SP, não houve nenhuma irregularidade na contratação do escritório de advocacia. O escritório Antônio Sérgio Baptista Advogados Associados S/C Ltda, de Barueri, foi contratado em junho de 2014, por R$ 8 mil mensais. Três meses depois, em setembro, o contrato foi suspenso por medida liminar concedida pela justiça, que atendeu pedido do Ministério Público.

Mais detalhes sobre o caso, na próxima edição de A Tribuna.

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