O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), usou aeronaves oficiais para realizar 124 viagens ao Rio de Janeiro nos sete anos e três meses que governou Minas Gerais (2003-2010), de acordo com relatório produzido pelo atual governo mineiro, comandado pelo PT.
O documento, feito para atender a requerimento originalmente realizado por um deputado estadual do PSDB, mostra uma média de 1,4 viagem por mês ao Rio e a outras cidades fluminenses, como Búzios e Angra dos Reis.
A maioria das viagens foi entre quinta e domingo. Além disso, há em 2008 e 2009 seis passagens para Florianópolis, onde morava a namorada e hoje mulher do tucano, a ex-modelo Letícia Weber.
A planilha informa, por exemplo, um deslocamento a São Paulo, Rio e Florianópolis em 19 de fevereiro, quinta da véspera do Carnaval. Colunas sociais de Florianópolis registraram fotos do então governador em uma festa acompanhado de Letícia.
O relatório é assinado pelo atual secretário da Casa Civil de Minas, Marco Antonio de Rezende Teixeira. Ele afirma no texto que a pesquisa não encontrou justificativa para a realização das viagens.
O custo dos deslocamentos não foi listado, mas a gestão Fernando Pimentel (PT) diz que informará o valor à Assembleia até outubro.
Natural de Belo Horizonte, Aécio morou até o início da vida adulta no Rio. A assessoria do tucano diz ser normal o uso de avião oficial por governantes em compromissos pessoais, afirma haver inconsistências na listagem e diz que em alguns casos houve compromissos oficiais.
Virou um festival de informações desencontradas a provável vinda do governador Geraldo Alckmin a Jales, no próximo sábado, para inaugurar a pavimentação da marginal que leva ao Distrito Industrial III.
Primeiro foi a deputada Analice Fernandes(PSDB) quem anunciou com alguma pompa e circunstância, durante entrevista radiofônica concedida na semana passada, a aguardada visita do governador.
Depois do anúncio da deputada, sobreveio a contra-informação. Pessoas ligadas ao tucanato local divulgaram que o governador estaria em Estrela D’Oeste, mas não viria até Jales, onde, por sinal, ele não põe os pés há alguns anos. A novidade teria inclusive causado alguma contrariedade ao prefeito Pedro Callado.
Ontem, divulgou-se que o governador não estaria nem em Estrela D’Oeste, nem em Jales, nem em lugar algum da nossa região, no próximo sábado. Ou seja, a visita estava cancelada, se é que ela já tinha sido realmente marcada.
Pois bem, hoje surge a informação de que o governador estará em Santa Salete, onde, no sábado, inaugura a reforma e ampliação de uma unidade de saúde e de uma praça daquela progressista urbe. A informação foi confirmada ao jornal A Tribuna pelo prefeito Deri Molina, que já estaria até confeccionando algumas faixas para dar as boas vindas a Alckmin.
Como já era esperado, a 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) mandou para o arquivo morto dois recursos da ex-prefeita Nice Mistilides, julgados ontem, terça-feira.
Ambos os recursos – dois agravos de instrumento – tiveram a relatoria do desembargador Gavião de Almeida. Com o não conhecimento dos recursos, ficam mantidas as decisões do juiz da 3ª Vara de Jales, José Geraldo Nóbrega Curitiba, que negou as liminares solicitadas por Nice durante seu processo de cassação.
Apesar de mais essas duas derrotas, a batalha de Nice para voltar ao cargo não acabou. Ainda estão pendentes de julgamento no TJ-SP outros quatro recursos – 01 agravo e 03 apelações – da ex-prefeita.
O problema, para Nice, é que todos os quatro recursos que restam estão entregues à análise do implacável Gavião.
Em sessão realizada na terça-feira passada, dia 15, a 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado(TCE) aprovou as contas anuais relativas a 2013, da ex-prefeita Nice Mistilides. A aprovação causou surpresa no meio político.
Por outro lado, o parecer do TCE que recomenda a rejeição das contas anuais de 2012, do ex-prefeito Humberto Parini, ainda não foi votado pela Câmara Municipal de Jales, o que deverá acontecer nos próximos dias. Não está descartada a realização de uma sessão extraordinária para isso.
Até onde se sabe, não houve até agora nenhuma movimentação do ex-prefeito ou de pessoas ligadas a ele para tentar convencer os vereadores a votar contra o parecer do TCE e aprovar suas contas.
Como já noticiado pelo blog, os principais deslizes de Parini, segundo o TCE, foram o aumento da dívida de curto prazo e a falta de repasse das contribuições devidas ao Instituto Municipal de Previdência, o que ocasionou uma dívida de R$ 852 mil para sua sucessora pagar.
A rejeição das contas não mudará muita coisa para o ex-prefeito Parini, mas poderá tornar inelegível o ex-vice-prefeito Clóvis Viola. Em 2012, Viola assumiu o cargo de prefeito por um mês, e, por conta disso, está no meio da encrenca.
O TJ-SP julga, nesta terça-feira, o mérito de mais dois recursos da ex-prefeita Nice Mistilides. Trata-se de dois agravos de instrumento onde Nice recorre contra decisões do juiz da 3ª Vara de Jales, José Geraldo Nóbrega Curitiba. Os dois recursos já tiveram a tutela antecipada (liminar) negada pelo desembargador Gavião de Almeida. Tudo indica que, em ambos os casos, a decisão não será favorável à ex-prefeita.
A vereadora Pérola Cardoso desmentiu categoricamente que esteja pensando em deixar o PT. Durante a semana passada, correram rumores de que ela estaria de se preparando para desembarcar no PSDB. Uma coisa, porém, é certa: o prefeito Pedro Callado sonha em ter Pérola como candidata a vice em sua chapa.
Os mesmos rumores garantem que o vereador Tiago Abra, atualmente no Solidariedade, pode se filiar ao PR, partido que, na eleição de 2012, esteve com Flá. Já o vereador Claudir Aranda diz que continua no PDT, mas confirma que não mais será candidato a vereador.
O provável futuro presidente do PV de Jales, Osvaldo Costa Júnior, o Bexiga, não confirmou a filiação do ex-prefeito Humberto Parini. Mas também não desmentiu. Bexiga, no entanto, prefere esperar que as instâncias superiores do PV aprovem seu nome como presidente do diretório local – e o de Clóvis Viola como vice – para depois tratar da ida de Parini para o partido.
E o ex-vereador Rivelino Rodrigues deverá deixar mesmo o PMDB. O destino mais provável de Rivelino é o PSB, onde já está o seu primo, Rivail Rodrigues Júnior. Ele garante que será candidato a alguma coisa. Como o PSB de Jales é aliado de Flá, não está descartada uma dobradinha Flá-Rivelino.
Descontente com o PSDB, o ex-chefe de gabinete da Secretaria de Promoção Social, Emanuel de Matos, o Néo Mineiro, está de malas prontas para deixar o ninho tucano. Seu destino poderá ser um dos partidos aliados ao DEM, de Flávio Prandi.
Outro que está mudando de sigla é o ex-vereador e atual conselheiro tutelar, Irineu de Carvalho. Ele deverá ser candidato a vereador pelo PPS. O partido, agora sob nova direção (Juliano Matos), está buscando reforços, mas, por enquanto, não quer anunciar nomes. Juliano garante, no entanto, que o PPS terá chapa completa – 15 candidatos – para as eleições de 2016. Um deles poderá ser Elder Mansueli.
Em discurso inflamado, o vereador Rivail Rodrigues Júnior(PSB) criticou duramente a deputada Analice Fernandes(PSDB), durante a sessão de ontem da Câmara. Outro que fez críticas à deputada foi Luís Rosalino(PT). O petista disse que Analice – que estava sumida da cidade – abandonou o prefeito Callado à própria sorte.
Por falar em Analice, consta que ela não foi nada receptiva a um pedido de recursos para melhorias no aeroporto municipal, feito por alguns empresários locais. A deputada teria dito, sem meias palavras, que o aeroporto beneficia apenas meia dúzia. A posição de Analice não agradou um empresário recém-filiado ao PSDB, que já disse a amigos estar arrependido da filiação.
Mais um abacaxi para o prefeito Pedro Callado descascar. A Prefeitura de Jales está sendo condenada pela Justiça a refazer o muro de uma residência e as galerias pluviais que passam pelo local. Em 2011, durante uma chuva, as galerias se romperam de destruíram o muro de 41 metros. A Prefeitura foi condenada, também, ao pagamento de R$ 15 mil ao dono do imóvel, a título de danos morais.
O jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto, publicou reportagem, no domingo, sobre a gastança das câmaras municipais da região. A manchete do jornal – “De costas para a crise, vereadores fazem farra com dinheiro público” – já dá bem uma ideia do teor da matéria.
O jornal analisou os gastos de 07 câmaras da região e criticou os aumentos verificados nos legislativos de São José do Rio Preto e de Mirassol. A matéria diz, ainda, que, entre as cidades da região com mais de 50.000 habitantes, Fernandópolis é, proporcionalmente, a que gasta mais com seus vereadores. Eis um naco da matéria:
Das Câmaras de Vereadores de cidades acima de 50 mil habitantes, a de Fernandópolis é a mais cara, proporcionalmente ao tamanho da população. O Legislativo do município de 68 mil habitantes já gastou neste ano quase R$ 3 milhões, média de R$ 44,00 por morador. A Casa também foi a que teve maior aumento nos gastos: 18%, na comparação com os oito primeiros meses de 2014.
A Câmara de Jales – que, em matéria anterior do Diário da Região, foi citada como uma das mais econômicas – dessa vez não foi mencionada, uma vez que a cidade ainda não chegou aos 50.000 habitantes.
Uma visita ao Portal da Transparência mostra, no entanto, que, de janeiro a julho, as despesas de nossa Câmara aumentaram 10,9%, passando de R$ 1.144.665,00 nos primeiros oito meses de 2014, para R$ 1.270.395,00 neste ano.
Mesmo assim, o custo de cada vereador jalesense, em relação ao número de habitantes, é bem menor que em Fernandópolis. Aqui em Jales, até agosto, cada morador já contribuiu com R$ 26,00 para cobrir os gastos com a Câmara. Bem menos que os R$ 44,00 que cada fernandopolense já gastou com seu Legislativo.
Lembram-se do vereador Valdir Pinheiro(PP), de Fernandópolis? É aquele parlamentar que, dias atrás, apresentou um projeto à Câmara de Fernandópolis, propondo a redução dos salários dos vereadores – atualmente, R$ 5 mil – para apenas dois salários mínimos.
A proposta de Valdir foi arquivada, mas, de acordo com o jornal Extra, o vereador terá que dar algumas explicações ao Conselho de Ética da Câmara. Não exatamente pelo projeto, mas pelas acusações que ele tem feito a colegas.
A representação contra Pinheiro foi feita pelo vereador Gustavo Pinato, irmão do deputado federal Fausto Pinato. Segundo a acusação, Pinheiro, em seus discursos, tem insinuado, sem citar nomes, que alguns colegas de Câmara seriam “malandros”.
Além disso, Pinheiro terá que explicar, também, recentes declarações onde ele garante ter sido ameaçado por outros vereadores, contrários à redução de salários. O Conselho de Ética quer que ele identifique os “malandros” e os que lhe fizeram ameaças.
Não é só a Dilma que anda se reunindo com seus ministros para discutir cortes. Aqui em Jales, o prefeito Pedro Callado reuniu todo o seu primeiro escalão, logo depois do expediente de sexta-feira, para analisar a situação financeira da Prefeitura e discutir alternativas.
A reunião, segundo consta, durou cerca de três horas. O secretário de Planejamento, José Magalhães Rocha, que assumiu recentemente a Secretaria de Fazenda, exibiu gráficos para demonstrar com números que o quadro é deveras preocupante.
Uma coisa é certa: as medidas implantadas há alguns dias, como a mudança de horário e cortes de horas extras, não serão suficientes para enfrentar a crise. A aposentadoria de alguns servidores, visando aliviar a folha de pagamento, integrou o cardápio de sugestões.
O prefeito de Ipiranga, Roger Selski (PR), presidente da Associação de Municípios dos Campos Gerais (AMCG), radicalizou no protesto contra o “pacote de maldades 3” do governador Beto Richa (PSDB), que corta R$ 400 milhões das prefeituras paranaenses.
O gajo tirou a roupa, ficou pedalão, como veio ao mundo, para denunciar mais essa sacanagem contra os municípios que tramita na Assembleia Legislativa.
Na segunda-feira (21), a Associação dos Municípios do Paraná (AMP) se reúne em Curitiba para debater o terceiro pacote de maldades do governador tucano.
Pela proposta de Richa, 2% das alíquotas do ICMS sobre combustíveis, por exemplo, seriam retirados das prefeituras e poder judiciário repassados a um fundo de combate à pobreza, isto é, para o Caixa Único (CU) do governo do estado ao invés de serem repassados a outros poderes.
Segundo o jornal O Diário, de Barretos, a Secretaria Estadual de Saúde divulgou nota ontem, sexta-feira, rebatendo as críticas do diretor do Hospital de Câncer, Henrique Prata, sobre atrasos de seis meses nos repasses de verbas.
A nota diz que a secretaria apoia financeiramente a Fundação Pio XII – gestora do Hospital de Câncer de Barretos e da unidade de Jales – por meio de subvenções e do programa Pró-Santas Casas.
A Secretaria garante, também, que reconhece a importância e a qualidade do tratamento oncológico ofertado pelo hospital aos pacientes do SUS. Por fim, a nota informa, ainda, que o convênio firmado neste ano para auxílio às duas unidades do HC totaliza R$ 52,9 milhões.
