Categoria: Política

EX-PREFEITA NICE NÃO PRESTOU CONTAS DE ÚLTIMA VIAGEM

Bruno Guzzo e Nice-pq

A bomba poderá estourar no colo do ex-secretário de Comunicação, Bruno Guzzo. Ele está sendo cobrado pela Secretaria Municipal de Fazenda a prestar contas dos R$ 4 mil que a ex-prefeita Nice Mistilides pegou no caixa da Prefeitura para a sua última viagem como prefeita, em fevereiro.

O dinheiro foi empenhado em nome de Bruno, uma vez que, de acordo com orientação do Tribunal de Contas, os prefeitos não podem retirar dinheiro em seus nomes, para viagens ou outras despesas.

Ocorre que, segundo fontes, não tem como Bruno prestar contas, uma vez que a ex-prefeita não repassou a ele as notas fiscais e os recibos com as despesas realizadas durante a viagem.

As mesmas fontes dizem que Bruno vem tentando contatos telefônicos com a ex-patroa, mas ela não atende às suas ligações.

Em tempo: em 2014, Nice gastou cerca de R$ 107 mil em viagens que deram em quase nada. Isso, sem contar os gastos de assessores. As viagens do ex-supersecretário Aldo Nunes, por exemplo, consumiram cerca de R$ 8,4 mil, em 2014.   

POLÍCIA FEDERAL ESTARIA INVESTIGANDO COMPRA DE VOTOS EM PONTALINDA

O mesmo amigo que ligou com informações sobre a visita da Polícia Civil e do GAECO à Câmara de Pontalinda, me falou sobre outro caso envolvendo suposta compra de votos naquela cidade, durante as eleições para prefeito, em 2012.

De acordo com o amigo, algumas pessoas daquela cidade serão ouvidas nesta terça-feira, pela Polícia Federal, que investiga a suposta compra de votos. O informante deste blogueiro confirmou, também,  que outras testemunhas já foram ouvidas em datas anteriores.

Segundo a versão que corre, um candidato teria presenteado duas famílias com um mesmo lote. Quando uma das famílias tentou iniciar uma construção no lote, descobriu que o terreno tinha outros donos. Um dos envolvidos teria levado o caso ao Ministério Público e à PF.

NICE VOLTOU À PREFEITURA

Nice-Vara Federal-pqA ex-prefeita Nice Mistilides voltou hoje à Prefeitura. Ainda não é o caso, porém, de os prezados leitores ficarem assustados: a volta dela ao Paço foi apenas para um depoimento.

A ex-prefeita foi convidada para depor em uma sindicância interna, como testemunha, e compareceu nesta segunda-feira, acompanhada por seu advogado.

Depois de depor por quase uma hora, Nice recebeu e aceitou um convite do prefeito Pedro Callado para tomar um café – ou um suco – no gabinete. A incursão dela ao gabinete e a conversa com o prefeito foram rápidas e formais.

A sindicância envolve dois servidores municipais e foi aberta em função de denúncia da própria ex-prefeita. Nice está acusando os dois servidores – que não eram lá muito simpáticos a ela – de fazerem horas extras sem autorização.

Nos bastidores da Prefeitura, comenta-se que a autorização para que os dois servidores fizessem horas extras teria partido da nora da prefeita, Angélica Boletta.

Depois de deixar a Secretaria de Fazenda, abatida pela Lei do Nepotismo, Angélica passou a atuar como uma espécie de chefe de gabinete voluntária da sogra. Ou seja, ela mandava mais do que alguns secretários, mas não podia assinar nada.

Foi nessa posição, segundo os comentários, que ela teria autorizado, informalmente, os dois servidores a fazerem horas extras.

Os mesmos comentários dizem que a ex-procuradora geral, Sueli de Fátima Araújo, também teria colaborado – com informações e incentivo – para que Nice efetivasse a denúncia. Além da sindicância, o caso foi parar, também, no Ministério Público.

OS ALCKIMISTAS ESTÃO CHEGANDO

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A disputa interna no ninho das aves de bico grande já começou. A notícia é do portal Terra:

A eleição da nova cúpula do PSDB de São Paulo, realizada no domingo, marcou o início da ofensiva dos tucanos paulistas pela candidatura do governador Geraldo Alckmin à Presidência em 2018, segundo informações publicadas nesta segunda-feira pelo jornal Folha de S.Paulo.

Atualmente, o governador de São Paulo divide o posto de presidenciável tucano com o senador Aécio Neves, que perdeu para presidente Dilma Rousseff por uma margem apertada no ano passado.

O deputado estadual Pedro Tobias, novo presidente estadual sigla, afirmou à Folha que Alckmin “é o nosso candidato  ao Planalto”, ressaltando que o trabalho para a candidatura já começou. Tobias disse que marcará reuniões com dirigentes de outros Estados para defender o nome do governador.

O presidente do partido em São Paulo disse que São Paulo foi mais importante do que Minas para o resultado obtido por Aécio na eleição de 2014. Além disso, lembrou que apoiou a candidatura de Aécio em 2014, ressaltando que o senador “entenderá o movimento do Estados”.   

REVISTA ÉPOCA TIRA DO AR NOTÍCIA SOBRE DOAÇÕES A INSTITUTO DE FERNANDO HENRIQUE

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Órgãos da imprensa tupiniquim e alguns comentaristas políticos  estão falando das doações da Camargo Correa ao Instituto Lula – algo que a Folha de S.Paulo já noticiou em 2011 – como se isso fosse uma grande novidade. Como se trata de Lula, mais do que uma grande novidade, as doações – que, por sinal, constam da contabilidade oficial da empresa – estão sendo vistas como um quase-crime.

Entre 2008 e 2013, a Camargo Correa doou quase R$ 190 milhões a 42 empresas e ONG’s, mas a imprensa e os comentaristas agourentos só se interessam pelos R$ 3 milhões doados ao Instituto Lula.

Para essa parte da imprensa, não interessa os R$ 7 milhões doados ao Instituto Fernando Henrique por um pool de empresários poderosos, inclusive da Camargo Correa. Com a diferença de que FHC correu o chapéu em 2002, antes mesmo de deixar a presidência, em um jantar no Palácio do Planalto, pago com dinheiro público.

Essa parte da imprensa também não dá nenhum destaque ao fato de a Sabesp ter doado R$ 500 mil ao Instituto FHC. Nem tampouco ao fato de o mesmo Instituto FHC ter um projeto aprovado pelo Ministério da Cultura em 2006 – já no governo Lula, portanto – que lhe abriu um crédito de R$ 10 milhões para captação de recursos com base na Lei Rouanet.

Vejam, por exemplo, o caso da revista Época, do grupo Globo. No final de semana, tentando esconder algo que já é conhecido de muita gente, a revista tirou do ar uma notícia que estava disponível desde 2002, sobre as doações ao Instituto FHC.

O curioso é que, naquela ocasião, a revista, que desaprova as doações feitas ao Instituto Lula, não se escandalizou nem um pouco com as doações obtidas por FHC. Muito ao contrário, a Época, aparentemente, viu até um certo glamour na corrida de chapéu do então presidente. Vejam um trecho da notícia de 2002, que a Época está tentando “apagar”:

Foi uma noite de gala. Na segunda-feira, o presidente Fernando Henrique Cardoso reuniu 12 dos maiores empresários do país para um jantar no Palácio da Alvorada, regado a vinho francês Château Pavie, de Saint Émilion (US$ 150 a garrafa, nos restaurantes de Brasília).

Durante as quase três horas em que saborearam o cardápio preparado pela chef Roberta Sudbrack – ravióli de aspargos, seguido de foie gras, perdiz acompanhada de penne e alcachofra e rabanada de frutas vermelhas -, FHC aproveitou para passar o chapéu. Após uma rápida discussão sobre valores, os 12 comensais do presidente se comprometeram a fazer uma doação conjunta de R$ 7 milhões à ONG que Fernando Henrique Cardoso passará a presidir assim que deixar o Planalto em janeiro e levará seu nome: Instituto Fernando Henrique Cardoso (IFHC).

O dinheiro fará parte de um fundo que financiará palestras, cursos, viagens ao Exterior do futuro ex-presidente e servirá também para trazer ao Brasil convidados estrangeiros ilustres. O instituto seguirá o modelo da ONG criada pelo ex-presidente americano Bill Clinton. Os empresários foram selecionados pelo velho e leal amigo, Jovelino Mineiro, sócio dos filhos do presidente na fazenda de Buritis, em Minas Gerais, e boa parte deles termina a era FHC melhor do que começou.

SOBRE A VERSÃO DE CALLADO PARA A LICITAÇÃO DOS RADARES

CARIOCA E CALLADOO repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, de A Tribuna,  enviou comentário a respeito da licitação realizada pela Prefeitura de Jales, visando o aluguel de radares móveis.

O Carioca contesta a informação veiculada no Jornal de Jales, de ontem, onde o prefeito afirma que a licitação teria sido feita apenas por precaução, ou seja, para o caso de haver necessidade da utilização dos radares. Eis o comentário:

Bom dia, Cardosinho. A imprensa de Jales, às vezes, presta um grande desserviço à nossa população. Não esclarece o que a população precisa saber e fica apenas na politicagem ou na baixa concorrência. Uma triste realidade.

Endossa teorias político-administrativas fantasiosas, em detrimento da boa informação ao seu público.
Fui eu que fiz a matéria do radar publicada n’A Tribuna, na semana passada. A verdade é que a ideia do radar móvel foi do secretário José Magalhães Rocha, que nos informou que o aparelho ficaria instalado nas proximidades do Hospital de Câncer.

Ou seja, a Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento e Trânsito PRETENDIA INSTALAR RADAR MÓVEL SIM, SENHOR. Quando eu conversei com o prefeito sobre o assunto na sexta-feira, dia 5, ele NÃO SABIA DO RADAR. Deve ter ficado sabendo pelas páginas do jornal e resolveu descartar o equipamento PARA EVITAR DESGASTE POLÍTICO (COM RAZÃO).

Seria mais bonito e honesto ele vir a público e admitir que não sabia, que o secretário não o consultou e que o secretário tinha se precipitado. Cá entre nós, dizer que fez uma licitação apenas de mentirinha não é uma argumentação pra gente inteligente. E um jornal ou uma rádio que “compra” essa informação e divulga pros seus leitores/ouvintes presta um desserviço à população ao divulgar uma fantasia IMPOSSÍVEL de acreditar.

Na verdade, qualquer pessoa que tenha um mínimo de conhecimento sobre como funciona a máquina pública sabe que a versão apresentada neste final de semana foi apenas uma tentativa de mascarar um possível descompasso entre o prefeito Pedro Callado e o secretário Magalhães.

Em outras palavras, Callado não quis desautorizar Magalhães e dourou a pílula com essa história de “licitação preventiva”. Isso não existe! Quando se faz uma licitação desse tipo é porque existe a intenção de contratar os serviços.

De outro lado, em sendo verdadeira a versão de que o prefeito não sabia da licitação, o fato mostra que está faltando organização à administração, pois a primeira coisa que um secretário deve fazer, quando pretende comprar alguma coisa ou contratar algum serviço, é obter uma autorização do prefeito.

UM TUCANO QUE NÃO BATE PANELAS

perilloNem todo tucano tem se ocupado em bater panelas e fazer oposição sistemática à presidenta Dilma. O governador de Goiás, Marconi Perillo(PSDB), por exemplo, parece mais preocupado em fazer a lição de casa. Talvez por isso, Goiás vem apresentando, nos últimos anos, índices de crescimento econômico  maiores que os do estado de São Paulo, onde está concentrada a maior horda de paneleiros do país.

Ao invés de ficar choramingando, Perillo antecipou medidas que deverão possibilitar ao seu estado vencer a crise antes dos demais estados. O governador goiano reduziu drasticamente as despesas de custeio e cortou cerca de 5 mil cargos comissionados e temporários, tornando a máquina administrativa de Goiás a mais enxuta do Brasil, com apenas 10 secretarias.

Em março, Perillo foi criticado por ter feito um discurso em defesa da presidenta Dilma e da governabilidade. Otimista, ele parece não dar bola para as baboseiras dos urubólogos que anunciam o fim do mundo todos os dias. “Fomos o primeiro estado a enfrentar a crise e seremos o primeiro a sair dela”, prefere dizer o governador.

Goiás é o Estado brasileiro que mais reduz a sua dívida. Entre 2010 e 2013, teve uma queda de 37,54% em seu en­di­vidamento, caindo de 129,91% pa­ra 92,36% na relação entre dívida e receita, segundo números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que anualmente verifica o cumprimento das metas fiscais acertadas com o governo federal. Na média nacional, a redução foi de apenas 9,69%.

Alguns indicadores econômicos colocam Goiás na vanguarda do desenvolvimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirma que, em março de 2015, a indústria recuou 0,8% no Brasil. Em Goiás, contrariando as expectativas, avançou 0,7%. Em 2014, ainda segundo o IBGE, a produção industrial caiu 3,2% no território nacional. Em Goiás, no entanto, cresceu 1,7%.

Para comprovar que esse avanço persiste, em maio último quatro grandes indústrias (Brasal, Satus, Bifarma e Qualitti) anunciaram a abertura de fábricas no Estado, com a abertura de 2 mil vagas de trabalho. E é justamente na geração de empregos e oportunidades que Goiás mais tem se destacado.

Entre 2004 e 2013, foram criados mais de 715 mil novos empregos formais no Estado. Desde o ano 2000, são mais de um milhão de vagas abertas. Em 2013, a população ocupada atingiu a marca de 3,2 milhões de goianos, ou 64% dos trabalhadores economicamente ativos. O índice médio anual de crescimento do emprego foi de 5,7% entre 2004 e 2013. Na última década, o índice geral de desemprego no Estado caiu de 8,1% para 5,5% da população economicamente ativa. O resultado é superior às taxas da Região Centro-Oeste (5,7%) e do País (6,5%).

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), Goiás fechou 2013 com crescimento de 3,1%, acima dos 2,3% registrados pelo IBGE para o PIB nacional. Em 2014, o PIB goiano cresceu 1,8% e o brasileiro ficou praticamente estagnado em 0,1%. A previsão é de que o PIB goiano alcance R$ 143 bilhões em 2014.

Nas exportações, Goiás também se destaca. No ano passado, a balança comercial brasileira registrou um déficit de 3,9 bilhões de dólares. A balança goiana, ao contrário, teve superávit de 2,56 bilhões de dólares, um recorde histórico.

Como se vê, Goiás poderia ser modelo para o Brasil. E Perillo deveria ser modelo para a oposição que defende o “quanto pior, melhor”.

MINAS GERAIS: PARA ECONOMIZAR, PREFEITO FAZ A LIMPEZA DA RODOVIÁRIA DE SUA CIDADE

Vejam o que saiu no UOL:

joaquim do milhoPara economizar nos gastos com o pagamento de horas extras dos funcionários de serviços de limpeza no município, o prefeito de Itanhandu (a 394 km de Belo Horizonte), Joaquim Arnoldo Evangelista Silva (PT do B), 58, o Joaquim do Milho, assumiu as responsabilidades pela limpeza da rodoviária local nos fins de semana.

Segundo o prefeito, com a dispensa das horas extras da funcionária responsável pela limpeza da rodoviária, sua remuneração mensal vai cair de algo em torno R$ 1.300 para R$ 823.

“A Adriana da rodoviária [Adriana Bertolino Souza], uma moça muito boa por sinal, reclamou, disse que tinha um filho para criar, mas não tem jeito. Estou impedido por lei de manter o pagamento das horas extras”, diz. A reportagem do UOL não localizou a funcionária para comentar a decisão do prefeito.

Joaquim do Milho explica que os gastos com pessoal alcançaram 54% da receita do município no mês passado, superando em três pontos percentuais o permitido pela legislação, de 51%.

A estimativa da prefeitura é que haja queda de 15% no orçamento do município em 2015, na comparação com a receita de R$ 26 milhões obtida no ano passado. O montante de janeiro a maio, de R$ 14,5 milhões em 2014, caiu para R$ 12,7 milhões neste ano. Com isso, segundo Joaquim do Milho, a saída foi enxugar a folha de pagamento.

VEREADOR DEFENDE FUZILAMENTO DE JOVENS AO COMENTAR CASO DE ESTUPROS EM CIDADE DO PIAUÍ

Os prezados leitores devem estar acompanhando o caso ocorrido na cidade piauiense de Castelo do Piauí, onde quatro menores e um adulto sequestraram, estupraram e tentaram matar quatro meninas também menores. Uma delas não resistiu aos ferimentos e morreu. 

O caso, evidentemente, vai reforçar a posição daqueles que defendem a redução da maioridade penal, que está em discussão no Congresso Nacional. Vejam, agora, a posição de um vereador de Teresina, em notícia do portal Cidade Verde:

Um aparte do vereador Edson Melo (PSDB) nesta quinta-feira (11), na Câmara Municipal de Teresina, causou polêmica entre os parlamentares durante a sessão plenária. Ao comentar uma homenagem feita pela vereadora Teresa Brito (PV) à menina Danielly Rodrigues, vítima fatal do crime de estupro coletivo em Castelo do Piauí, o parlamentar defendeu o fuzilamento dos suspeitos – que são menores de idade – em praça pública. Apenas um adulto é suspeito de participar do crime.

“Eu posso estar falando uma blasfêmia, mas na minha opinião esses quatro menores e aquele Adão deveriam ser fuzilados em praça pública lá em Castelo do Piauí, inclusive sendo televisionado para todo o mundo. Já ficou constatado que esses elementos são irrecuperáveis. As próprias famílias reconheceram isso”, disse.

Teresa Brito defendia um requerimento pedindo que a Lei Nacional do Feminicídio se chamasse Danielly Rodrigues. A parlamentar reprovou o comentário do colega parlamentar e classificou sua posição como radical.

“Atitudes como a proposta pelo vereador Edson Melo são radicais e representam um retrocesso para nossa sociedade. No entanto, as pessoas que praticam atrocidades como a que ocorreu no município de Castelo do Piauí devem pagar por seus atos não importa se são dependentes químicos, menores ou maiores de idade”, afirmou.

TRÊS MULHERES E UM SEGREDO

images_cms-image-00043952A revista Veja, sempre atenta às mazelas  petistas,  publicou na semana passada uma reportagem em que apontou uma enfermeira e ex-candidata a deputada estadual – Helena Ventura – como laranja do PT.

Segundo a revista, a candidata – que ganha R$ 2 mil por mês – declarou ter gasto R$ 36,2 milhões em sua campanha eleitoral, fato que, para a Veja, seria mais uma falcatrua do PT.

Descobriu-se, agora, que a prestação de contas de Helena foi feita por uma crítica contumaz do PT – uma contadora filiada ao DEM – que incluiu, indevidamente, os R$ 36,2 milhões nos gastos eleitorais da enfermeira.

A contadora alega erro de digitação. A reportagem é do jornal mineiro O Tempo:

images_cms-image-0004395Filiada ao DEM e ferrenha opositora do PT nas redes sociais, a contadora Rosilene Alves Marcelino admite ter errado a prestação de contas da enfermeira Helena Ventura, candidata a deputada estadual pelo PT, e incluído, indevidamente, o montante de R$ 36,2 milhões em um pagamento feito durante as eleições do ano passado. O valor correto, de R$ 725, foi pago à empresa de propriedade de Benedito Rodrigues, o Bené, preso pela Polícia Federal na operação Acrônimo. Porém, com o equívoco de digitação, foram contabilizados os R$ 36,6 milhões, transformando a enfermeira, que é servidora efetiva do Estado há mais de 30 anos e recebe cerca de R$ 2.000 por mês, em uma milionária do dia para a noite. Helena passou a ser abordada por equipes de reportagens de todo o país, e as matérias, segundo ela, aprisionaram-na em sua própria casa.

O erro gerou a suspeita de que a candidata teria sido usada como laranja para alguma operação ilícita na campanha. Em entrevista exclusiva a O TEMPO Rosilene, responsável pela Contabilidade Shalon, localizada em Betim, cidade onde a enfermeira reside, reconheceu a gafe. Por meio de uma declaração escrita de próprio punho e registrada em cartório ontem, ela retificou a informação, explicando que o valor correto do pagamento era mesmo os R$ 725 (veja abaixo).

“Foi um erro de digitação. Eu disse para ela: ‘Nem você, nem eu vimos’. Ela veio faltando uma hora (para acabar o prazo), querendo que eu fizesse a prestação de contas dela, que tinha que ser feita naquele dia”, justificou, minimizando o problema. “É a coisa mais simples de resolver. É só entrar e fazer a retificação”, completou.

A justificativa, porém, não foi totalmente aceita pela enfermeira, que diz se sentir ameaçada com a repercussão que o caso tomou, após matérias serem publicadas em revistas de circulação nacional. “Foi um valor muito específico para ser confundido por uma pessoa que tem facilidade com números”, lamentou Ventura.

Oposição. Nas redes sociais, Rosilene Marcelino posta frequentemente mensagens contra o PT e a presidente Dilma Rousseff. À reportagem, diz que “o PT está destruindo o país”.

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