E a manifestação de ontem continuam rendendo boas charges. Eis o que os talentosos chargistas Samuca, Ivan, Sinovaldo e Benet enviaram para o site Charge on Line:
Ontem à tarde, depois de um passeio com meu vira-latas, liguei a TV na Bandeirantes, para acompanhar a rodada do futebol. Assim que liguei, fiquei sabendo que a Avenida Paulista já tinha 200 mil pessoas. Quinze ou vinte minutos depois, o repórter que acompanhava os protestos voltou com novas informações e com novos números da PM: já eram 240 mil os manifestantes.
Quinze ou vinte minutos depois, eis o repórter de volta anunciando que, segundo a PM, os manifestantes na Avenida já tinham chegado a 580 mil. Um pouco mais tarde, já durante o jogo do São Paulo, o número foi arredondado: 1 milhão de almas inconformadas gritavam contra a corrupção e o governo federal.
Esses números estão sendo, no entanto, contestados pelo Datafolha, que não é exatamente um aliado do governo. Segundo os números do Instituto, 210 mil pessoas passaram pela Avenida Paulista, durante todo o período dos protestos, entre 14:00 e 18:00 horas.
O número de manifestantes, ainda de acordo com o Datafolha, foi bem menor, por exemplo, que o número de participantes da “Parada Gay” realizada em 2012, na mesma avenida. Naquela ocasião, o Instituto contabilizou 270 mil gays e afins.
A cifra redonda de 1 milhão de pessoas é uma constante em eventos paulistanos: em 1984, manifestação das “Diretas Já” teria reunido 1 milhão de democratas (400 mil para o Datafolha); em 1992, outro milhão de pessoas se reuniu para pedir o impeachment de Collor (70 mil para o Datafolha).
Em 2012, a “Marcha para Jesus” teria reunido 1 milhão de fiéis (335 mil para o Datafolha). Finalmente, em 2013, os paulistas garantem ter juntado 1 milhão de pessoas nos protestos de junho (110 mil, segundo o Datafolha).
Como se vê, para os paulistanos, não há nenhum evento que reúna 800 mil pessoas ou 1,2 milhão. É sempre 1 milhão.
Hoje, 15 de março de 2015, um dos momentos históricos da televisão brasileira e da política está completando a sua maioridade. Há exatos 21 anos, o então apresentador do Jornal Nacional, Cid Moreira – a voz da Globo – foi obrigado a ler, em pleno JN, um “direito de resposta” contra a Globo.
Coube ao velho caudilho Leonel Brizola – alvo constante das manipulações e sabotagens da Globo – impor a maior derrota sofrida pela Vênus Platinada. A Globo tinha injuriado Brizola em fevereiro de 1992 e a resposta só foi ao ar dois anos e um mês depois, quando esgotaram-se todos os recursos na justiça.
Mesmo com atraso de dois anos, a vitória improvável de Brizola foi uma vitória das consciências que não se acovardam e não se ajoelham. Uma vitória de todos aqueles que não se deixam manipular.
Passados 21 anos, a Globo sofreu outras derrotas no campo político e sua audiência – inclusive das novelas e do JN – despencou nos últimos anos. Mesmo assim, ela continua tentando manipular o povo brasileiro. E Brizola já não está mais aí para nos redimir.
Vale a pena ver o vídeo em que Brizola enquadra a Globo:
“Se você encontrar um paladino da ética e da moralidade na rua, fuja dele mais rápido do que fugiria de um assaltante“. Não me lembro bem quem escreveu isso, mas achei interessante a frase. Claro que ela contém um certo exagero, mas também tem uma boa dose de realidade.
Vejam o caso da Fernanda, a moça da foto. Nas redes sociais, ela se apresenta como uma voluntária do combate à corrupção e diz ter vergonha dos políticos tupiniquins. Já do papai, o engenheiro Paulo Celso, ela deve ter bastante orgulho.
Paulo Celso está sendo investigado – pasmem! – por corrupção. Em 1997, ele assinou um aditivo contratual no caso do Metrô de São Paulo. Por coincidência, no mesmo ano, abriu um conta na Suíça. A notícia é do Brasil 247:
O caso que denunciou o esquema de evasões do HSBC, na Suíça, inclui entre os brasileiros envolvidos a família de Paulo Celso Mano Moreira da Silva. Ex-diretor do Metrô de São Paulo, ele é acusado de improbidade administrativa pelo Ministério Público do Estado por suspeita de corrupção com a Alstom.
Em 1997, Moreira da Silva abriu uma conta no país helvético e acrescentou duas filhas como beneficiárias da conta: Fernanda Mano de Almeida, 41 anos, e Mariana Mano Moreira da Silva, 38 anos. No período em que o Swissleaks é investigado, a conta apresentava um saldo de US$ 3,032 milhões.
A ironia do caso é que Fernanda é uma agitadora das redes sociais, militante tucana. Em fevereiro do ano passado, ela postou uma imagem em seu perfil no qual aparece a seguinte inscrição: “Campanha contra a corrupção no Brasil – Eu tenho vergonha dos políticos brasileiros”. Ela também compartilhou imagens de apoio à candidatura de Aécio Neves à Presidência.
No Diário da Região desta quarta-feira, o jornalista Rodrigo Lima, responsável interino pela “Coluna do Diário”, que trata dos bastidores da política, dedicou dois tópicos ao vereador jalesense André Macetão(PSD). Segundo o jornalista, Macetão poderá ser expulso do seu partido. Eis o que ele escreveu:
NOVELA…
A cada dia que passa, a situação do vereador de Jales André Viotto, o Macetão, ganha contornos de dramaticidade dignos de novela mexicana. Ele é alvo de ação do Ministério Público por possível ato de improbidade administrativa.
… SEM FIM
Ontem, o cacique do PSD na região, ex-deputado federal Eleuses Paiva, afirmou que, se ficaram comprovadas as mentiras de Macetão nas gravações entregues ao Ministério Público, o único caminho será a expulsão do parlamentar da legenda. “Não tem nem o que discutir. Homem público tem de dar o exemplo”, afirmou Eleuses.
Seria bom, então, o doutor Eleuses já ir preparando o processo de expulsão. O próprio Macetão já confirmou que todas as acusações feitas por ele contra várias pessoas são mentirosas.
Por conta da representação protocolada pelo petista Luís Especiato, o Conselho de Ética da Câmara – formado pelos vereadores Gilbertão, Tiago e Pérola – deverá ouvir amanhã, quinta-feira, o vereador André Macetão, a respeito de suas conversas com o ex-supersecretário Aldo Nunes de Sá.
Como os prezados leitores já sabem, Macetão, em um de seus delírios, acusou Especiato de ser um emérito fraudador de sorteios. Vale lembrar que, em seus três mandatos como vereador, Especiato nunca participou de um sorteio na Câmara.
Na Ação Civil Pública que ajuizou contra Macetão, na semana passada, o promotor Horival Marques de Freitas Júnior escreveu que o vereador “chegou ao absurdo de mencionar, de forma criminosa, que o ex-vereador Luís Especiato teria arquitetado uma forma de burlar o sistema de sorteio”.
Por sua vez, na representação que protocolou na Câmara, Especiato menciona que a extensa lista de absurdos e ilações extraídas das conversas captadas pelo gravador de Aldo “beiram a loucura“. Para o petista, Macetão teria sofrido “um surto psicótico ou outra coisa parecida“.
Como não sou moço entendido nessas coisas de psiquiatria, tratei de jogar “surto psicótico” no google e descobri que se trata de um “tumulto emocional”, onde a pessoa, repentinamente, passa a ter delírios ou alucinações e a ver ou ouvir coisas que não estão acontecendo.
Especiato até que foi bonzinho. Na verdade, o “surto” de Macetão tem mais a ver com a chamada Lei de Gerson, aquela onde se apregoa que “é preciso levar vantagem em tudo, certo?”.
O juiz da 2ª Vara Judicial de Jales, Marcos Takaoka, indeferiu o pedido de liminar em Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público contra o vereador André Ricardo Viotto(PSD), o Macetão, em decisão publicada nesta terça-feira.
A liminar solicitada pelo MP, através do promotor Horival Marques de Freitas Júnior, pedia o afastamento do vereador de seu cargo. Para o juiz, no entanto, o afastamento só poderia ser decretado em situação excepcional, caso o vereador estivesse tentando atrapalhar a apuração dos fatos.
Takaoka destacou que o afastamento cautelar do agente político revelaria indevida interferência do Poder Judiciário em outro Poder. O indeferimento não significa, porém, que o vereador está livre de problemas. A liminar foi negada, mas a Ação, por suposta improbidade administrativa, poderá ser aceita pela Justiça.
Na Ação, o promotor acusa Macetão de ter cometido ato reprovável ao solicitar vantagens indevidas ao ex-secretário Aldo Nunes de Sá, prometendo, em troca, votar contra a cassação da prefeita e atuar junto a outros vereadores para que eles também votassem contra.
Para o promotor, a solicitação de vantagens indevidas e o envolvimento do nome de outros parlamentares, por parte de Macetão, causou danos morais coletivos e atentou contra os princípios da moralidade e legalidade, caracterizando a improbidade administrativa.
“Problemas técnicos” vinham me impedindo de submeter uma nova enquete à opinião dos prezados leitores. Problemas superados, estou perguntando, aí do lado, se os amigos leitores acham que o vereador André Ricardo Viotto(PSD), o Macetão, deve ou não deve ir fazer companhia à Ungida. Ou seja, se ele deve ser cassado ou não.
A enquete anterior perguntava se, na opinião dos leitores, os nossos vereadores teriam coragem suficiente para cassar a prefeita Nice Mistilides. 806 pessoas participaram da enquete e a maioria – 56% ou 455 votantes – disse que os nobres edis NÃO teriam coragem. A maioria errou, portanto.
De outro lado, 351 votantes – ou 44% do total – acertaram ao apostar que os vereadores cassariam a prefeita.
A notícia é da assessoria de imprensa do deputado Itamar Borges(PMDB):
O deputado Itamar Borges (PMDB), junto com o senador Aloysio Nunes e os deputados Rodrigo Garcia e Analice Fernandes, acompanhou nesta segunda-feira, 09 de março, o prefeito de Jales, Pedro Callado, do juiz e diretor do Fórum, Dr. Marcos Takaota, o promotor Horival Marques de Freitas Júnior, o presidente da OAB, Aislan Queiroga Trigo, o conselheiro da entidade, Carlos Alberto Britto Neto, o presidente da da Câmara dos Vereadores, Nivaldo Batista, entre outros representantes da cidade em audiência com o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Renato Nalini.
Itamar e os outros parlamentares apoiaram o pedido da comitiva de Jales para a instalação da 5ª vara no município.
Durante o encontro, o prefeito Pedro Callado apresentou um relatório elaborado pela FATEC e pela UFScar sobre Jales. “Este estudo mostra que os serviços prestados por Jales alcançam mais de 500 mil pessoas, além da nossa região, também atendemos a região de Urânia”, afirmou.
“A Criação desta nova vara judicial é muito importante para Jales e toda a região. Além disso, os investimentos do Governo do Estado serão mínimos, pois a cidade já disponibiliza espaço e as outras varas irão ceder funcionários”, afirmou o deputado Itamar Borges.
O presidente Nalini reconheceu a importância da nova Vara em Jales e afirmou que fará todos os esforços para que ela seja criada em breve. “Estarei no Encontro Regional dos Magistrados, que será realizado em Jales no dia 8 de maio e até lá espero já ter conseguido resolver esta situação”, afirmou o presidente.
PLC 49/2014
Renato Nalini também pediu apoio dos deputados estaduais para a aprovação do PLC 49/2014, que altera a classificação de entrâncias e eleva alguns Foros Distritais do Interior para Comarca. Entre as cidades contempladas pelo PLC estão: Fernandópolis, Jales, Andradina, Barretos, Lins e Votuporanga, Santa Fé e Olímpia.
“O número de processos em andamento na primeira instância da Justiça do Estado de São Paulo cresceu muito nos últimos anos e a atual estrutura judicial não consegue atender todos. Estas modificações são essenciais para elevar a qualidade do serviço prestado para a população”, finalizou o deputado Itamar.
Esses números estão sendo, no entanto, contestados pelo Datafolha, que não é exatamente um aliado do governo. Segundo os números do Instituto, 210 mil pessoas passaram pela Avenida Paulista, durante todo o período dos protestos, entre 14:00 e 18:00 horas.
O número de manifestantes, ainda de acordo com o Datafolha, foi bem menor, por exemplo, que o número de participantes da “Parada Gay” realizada em 2012, na mesma avenida. Naquela ocasião, o Instituto contabilizou 270 mil gays e afins.
“Se você encontrar um paladino da ética e da moralidade na rua, fuja dele mais rápido do que fugiria de um assaltante“. Não me lembro bem quem escreveu isso, mas achei interessante a frase. Claro que ela contém um certo exagero, mas também tem uma boa dose de realidade.
O juiz da 2ª Vara Judicial de Jales, Marcos Takaoka, indeferiu o pedido de liminar em Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público contra o vereador André Ricardo Viotto(PSD), o Macetão, em decisão publicada nesta terça-feira.
“Problemas técnicos” vinham me impedindo de submeter uma nova enquete à opinião dos prezados leitores. Problemas superados, estou perguntando, aí do lado, se os amigos leitores acham que o vereador André Ricardo Viotto(PSD), o Macetão, deve ou não deve ir fazer companhia à Ungida. Ou seja, se ele deve ser cassado ou não.