E agora, a relação dos candidatos a deputado federal e estadual mais votados em Pontalinda. O mais votado para federal foi um tal de Rivael Benedito de Souza. Alguém conhece? É o rapaz da foto, conhecido como Papinha e, segundo sua ficha, ele nasceu em Jales.
Reparem, também, que o petebista Campos Machado teve, em Pontalinda, apenas três votos a menos dos obtidos em Jales, onde a prefeita Nice Mistilides é do mesmo partido que ele. Notem, ainda, que o tucano Carlão Pignatari não desfruta de muito prestígio entre os pontalindenses.
Eis a relação dos candidatos a deputado federal e estadual mais votados em Dirce Reis. Por sinal, em Dirce Reis, parece que os eleitores não acharam muita graça nas palhaçadas do Tiririca. Ele foi o 11º colocado, com 20 votos:
Como se vê, em Fernandópolis a disputa pelo voto está agitada. A notícia do G1 diz que o supermercado ainda não identificou o responsável pela aquisição das cestas básicas.
Segundo informações vindas lá de Fernandópolis, a dona do supermercado é a senhora que aparece no “santinho” ao lado, apoiando os candidatos Gilmar Gimenes e Fausto Pinato.
O amigo leitor teria uma ideia de quem teria patrocinado as cestas básicas? Não? Então, enquanto pensa, vá vendo a notícia do G1:
A polícia suspeita de crime eleitoral em Fernandópolis (SP). Nesta sexta-feira (3), foram apreendidas notas fiscais de várias cestas básicas que foram distribuídas para moradores de um bairro da cidade. Um inquérito vai apurar quem pagou pelos alimentos. A suspeita de crime eleitoral partiu de uma denúncia à Polícia Militar informando que um caminhão de um supermercado da cidade estaria entregando cestas básicas a moradores na periferia.
Segundo a polícia, 22 cestas básicas teriam sido entregues a famílias de um bairro industrial da cidade.
No veículo. foram encontrados cupons fiscais com o nome e o endereço dos beneficiados. O motorista do caminhão diz que achou a situação suspeita, mas também desconhece a origem da compra. A Polícia Civil vai abrir um inquérito para apurar o caso. O supermercado informou que o responsável pela compra ainda não foi identificado.
Isso está me cheirando a fogo amigo. Como se sabe, alguns tucanos da região andam trocando cotoveladas na disputa por votos.
Dois servidores públicos protocolaram junto à Promotoria Eleitoral de Fernandópolis, há duas semanas, uma denúncia de crime eleitoral envolvendo o coordenador geral do programa “Escola da Família” naquela cidade.
O “Escola da Família”, vocês sabem, é um programa do governo estadual e, por isso mesmo, sofre forte influência do tucanato. A denúncia diz que o coordenador geral, Neuclair Félix do Nascimento – filiado ao PSDB – teria chantageado os bolsistas do programa, ameaçando cortar as bolsas, caso os candidatos indicados por ele não sejam bem votados em Fernandópolis.
A denúncia diz, ainda, que, em uma reunião realizada com universitários, a coordenadora do programa em uma escola teria dito que “nós não podemos fazer política dentro da escola, mas vocês sabem: quem tem que ganhar é a candidata cuja foto está no meu carro que se encontra ali fora“.
Tudo indica que a foto seja da deputada Analice Fernandes(PSDB). Em outro trecho, os denunciantes dizem que “os universitários estão sendo chantageados para votar na candidata Analice Fernandes, no seguinte sentido: se não votar, pode perder a bolsa”.
Mais um trecho: “acrescentamos que há também a ameaça de que, se a candidata não tiver o número de votos que ele (Neuclair) entende ser devido, ele garante que haverá remoções”. A denúncia relaciona dez testemunhas.
As últimas informações dão conta de que Neuclair já teria sido afastado da coordenação geral do programa “Escola da Família” e estaria lotado em um cargo na Diretoria de Ensino de Fernandópolis.
Pitaco do aprendiz de blogueiro: quem acompanha este blog sabe que não sou fã da deputada Analice Fernandes, principal fiadora da união Nice Mistilides-Pedro Callado, que jogou Jales nas mãos de uma prefeita despreparada.
Mas eu duvido que a orientação para que se fizesse esse tipo de chantagem – se é que ela realmente ocorreu – tenha partido da candidata. Em muitos casos, na ânsia de mostrar serviço, alguns assessores – ou puxa-sacos – acabam metendo os pés pelas mãos. E complicando a vida de seus candidatos.
O rapaz está garantindo que foi a São Paulo comprar um carro, em dinheiro. A notícia é do Diário da Região:
Colaborador do deputado estadual Bruno Covas (PSDB), o jornalista Mario Welber foi surpreendido pela Polícia Federal com R$ 102 mil em espécie ao tentar embarcar no aeroporto de Congonhas com destino a Rio Preto. Como não conseguiu explicar a origem dos recursos, Welber teve o dinheiro apreendido e, depois de prestar esclarecimentos, foi liberado. Inquérito foi instaurado para apurar suposto crime de lavagem de dinheiro.
Welber, primeiro suplente de vereador em Rio Preto pelo PSDB, é um dos principais apoiadores de Covas e responsável pela campanha do tucano na região. Covas é candidato a deputado federal com intensa propaganda eleitoral em Rio Preto, cidade que visitou várias vezes, sempre ciceroneado pelo assessor. Em nota, a Superintendência da Polícia Federal diz o seguinte sobre o caso: “Confirmamos que houve uma apreensão de cerca de R$ 100.000,00 – em espécie – no sábado.
Tal quantia se encontrava com um homem que embarcaria no Aeroporto de Congonhas. Não houve prisão, mas o viajante, bem como seus pertences, foram encaminhados à Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo. Por não haver comprovação documental de origem, o numerário foi apreendido e foi instaurado inquérito policial pela Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros. Caso se comprove origem lícita, ele será devolvido”.
O Diário apurou que a PF já sabe que Welber saiu de Rio Preto no voo das 7 horas e iria embarcar de volta ao meio-dia, quando foi flagrado pelo raio X com o dinheiro num envelope. Num primeiro momento, a polícia não deu viés eleitoral ao episódio, tanto que o caso foi encaminhado para o setor especializado em crimes financeiros. Agora, Welber terá de provar a origem dos recursos. Além do dinheiro, a PF apreendeu com Welber 16 cheques e material de campanha de Bruno Covas, que não quis comentar o assunto.
A notícia completa do Diário da Região, incluindo as alegações de Welber, pode ser lida aqui.
A Adriana Mariano dos Santos enviou nota sobre o Jantar/Show realizado em Fernandópolis, na quinta-feira passada. Tomei emprestado algumas fotos do site da revista Irepública. Mais fotos podem ser vistas aqui.
O jantar com show beneficente realizado em prol do Hospital de Câncer de Barretos – Unidade de Prevenção de Fernandópolis – que aconteceu no último dia 25 de setembro, teve sucesso de público e reuniu aproximadamente 800 convidados, que lotaram o salão do Plaza Eventos de Fernandópolis/SP.
O público pode ver de perto as duplas Guilherme & Santiago e Humberto & Ronaldo que deram um verdadeiro show de música e solidariedade, já que não cobraram seus cachês para se apresentarem em prol desta causa tão nobre.
Além do cachê, Guilherme & Santiago também doou para o hospital um chapéu autografado, que foi destinado ao Leilão Direito de Viver do Hospital de Câncer de Barretos, na cidade de Ouroeste, o qual foi arrematado por R$ 3 mil.
As duplas também autografaram dois violões elétricos, onde um deles será doado ao Projeto Sonhadores, com intuito de arrecadação de fundos para continuidade no trabalho realizado e o outro será leiloado pelo hospital.
“Ficamos muito satisfeitos com o resultado geral do jantar e principalmente por mais uma vez poder constatar o quanto a população de Fernandópolis e região é engajada nos projetos do Hospital de Câncer de Barretos. Atualmente a unidade de Fernandópolis já faz exames preventivos de câncer de mama e pele. Através dos recursos vindos de ações como a deste jantar, logo conseguiremos inaugurar as alas que farão os exames preventivos de câncer de próstata e boca. É importante salientar a nossa gratidão a toda a equipe organizadora e aos empresários que foram parceiros neste evento, em especial ao Junior Sequini, que abraçou nossa causa e teve participação decisiva para que esse jantar acontecesse”, afirmou o Coordenador da Unidade de Prevenção, Leonardo Crociari.
Ao todo o evento teve uma receita aproximada de R$ 150 mil, que será revertida para a unidade de prevenção de Fernandópolis do Hospital de Câncer de Barretos.
A juíza da Vara Única de Cardoso, Helen Komatsu, julgou procedente o pedido do ex-prefeito daquela cidade, João da Brahma de Oliveira da Silva, e determinou que a Prefeitura pague a ele o valor referente às férias não gozadas entre janeiro de 2009 e dezembro de 2012.
O valor devido ao ex-prefeito, pelas férias que ele – provavelmente – não quis gozar, é de R$ 40,6 mil. Com a correção, poderá chegar a uns R$ 46 mil. Evidentemente que a Prefeitura irá recorrer.
Como já foi noticiado por aqui, o ex-prefeito de São Francisco, o Tiãozinho, também entrou com uma ação parecida, enquanto o ex-prefeito de Fernandópolis, Luiz Vilar, estava juntando documentos para ir à justiça pelos mesmos motivos, ou seja, para receber férias não gozadas.
Não é o caso de se discutir a decisão da justiça, mas, pessoalmente, acho isso uma falta de vergonha desses prefeitos. Qualquer criança sabe que eles não tiraram férias porque não quiseram se afastar do poder por um só dia. Ou, então, porque não quiseram dar oportunidade ao vice-prefeito.
As leis orgânicas dos municípios preveem férias para os prefeitos, como qualquer servidor normal. Basta a eles encaminhar um pedido à respectiva Câmara Municipal. Eu duvido que alguma das três Câmaras – Fernandópolis, São Francisco e Cardoso – tenha negado ao prefeito esse direito.
E agora, esses caras-de-pau vão à justiça em busca de um direito do qual, seguramente, abriram mão enquanto estavam grudados à cadeira de prefeito.
Mas, voltando ao caso do João da Brahma, tudo indica que, mesmo que o ex-prefeito ganhe a ação, não deverá, tão cedo, colocar a mão na grana.
Se eu entendi bem, a mesma juíza, Helen Komatsu, determinou que o valor pleiteado pelo ex-prefeito seja penhorado para ajudar a cobrir uma conta de R$ 1,6 milhão que está sendo cobrada dele em outro processo, que corre em segredo de justiça.
A juíza da 1ª Vara Judicial de Estrela D’Oeste, Marina Miranda Belotti, atendeu solicitação do Ministério Público e concedeu liminar decretando a indisponibilidade dos bens do ex-prefeito de Dolcinópolis, Onivaldo Batista, e de outro envolvido – Décio Ribeiro de Assunção Júnior – até o valor de R$ 114 mil.
A decisão foi tomada para garantir o ressarcimento ao erário público de eventuais prejuízos apontados na Ação Civil Pública ajuizada no final de agosto passado, onde os dois envolvidos são acusados de improbidade administrativa.
A Ação Civil Pública seria consequência de irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado(TCE), ao analisar as contas da Prefeitura de Dolcinópolis, relativas ao exercício de 2006.
De acordo com o TCE, o então prefeito Onivaldo Batista contratou o médico Décio Ribeiro Assunção Júnior para cargo comissionado, mesmo sabendo-se que o mesmo médico já ocupava cargo na Prefeitura de Turmalina. Para o TCE, ficaram constatadas a acumulação indevida de cargos e a incompatibilidade de horários.
Em agosto de 2012, o Tribunal de Contas condenou o médico à devolução dos valores recebidos da Prefeitura de Dolcinópolis e aplicou multa de 500 Ufesp’s (R$ 10 mil) ao ex-prefeito Onivaldo.
Ao conceder a liminar, a juíza de Estrela D’Oeste destacou que “é preciso assegurar o ressarcimento do dano causado ao erário público, em caso de procedência da ação”.
Segundo o ex-prefeito, o problema está na forma de contratação, mas os serviços foram efetivamente prestados pelo médico, que trabalha na Prefeitura de Dolcinópolis há mais de 12 anos.
Onivaldo diz que estará apresentando sua defesa, “na expectativa de que a magistrada entenda que não causamos prejuízo ao erário público, pelo contrário, a nomeação do médico só trouxe benefícios para todos aqueles que necessitaram de seu trabalho”.