APESAR DE PREJUDICADOS, FOTÓGRAFA E BAND LEADER SÃO FAVORÁVEIS AO ISOLAMENTO SOCIAL

Com informações de A Tribuna:

O coronavírus está causando abalos à economia brasileira, além de transtornos e preocupações em todos os níveis, desde os grandes empresários às microempresas e profissionais autônomos. É o caso da fotógrafa Lívia Cardoso, que se viu obrigada a suspender suas atividades por tempo indeterminado.

“Tive que cancelar ou reagendar todos os ensaios fotográficos que estavam agendados para este final de março e para abril/maio. Eu recebo muita gente de outras cidades e de outros estados e não poderia colocar em risco os meus funcionários e meus familiares. Dei folga aos sete funcionários do estúdio e estou me dedicando a alguns trabalhos que estavam atrasados”, disse a fotógrafa.

Especialista em newborn e em fotos de gestantes, Lívia é requisitada também para casamentos e festas. “Os casamentos e as festas foram todos adiados, atingindo diretamente nossa atividade, mas, mesmo assim, sou favorável às medidas que estão sendo tomadas, principalmente o distanciamento social. Acho que a saúde vem em primeiro lugar e temos que fazer um sacrifício agora, para não chorar a perda de entes queridos lá na frente”, arrematou Lívia.

Por seu turno, o band leader Márcio Menezes, o Marcinho da Banda Jafferson, disse que nunca passou por uma fase como essa. “O nosso setor foi um dos primeiros a ser diretamente atingido pelo problema do coronavírus, já que, antes de decretarem o isolamento social, as autoridades proibiram as aglomerações, tornando impossível a realização de bailes, shows e outros eventos”.

Fundador da banda, que está na estrada há mais de 30 anos e tem 17 integrantes, Marcinho explicou que o grupo já tinha eventos programados para os próximos três meses. “90% desses eventos, que incluem bailes, festas do peão, casamentos, etc, foram cancelados, enquanto os outros 10% foram adiados”.

Marcinho ressaltou que, apesar do prejuízo, a banda continua pagando os salários e cachês de seus integrantes. “Nós somos praticamente uma família e para manter essa união, a banda está retirando dinheiro do seu capital de giro para pagar os salários do pessoal, mas não sabemos até quando poderemos manter isso. Estamos torcendo para que essa situação seja superada logo”.

Ele garantiu que, independentemente dos prejuízos, é favorável ao distanciamento social. “Nós temos que preservar, em primeiro lugar, a saúde das pessoas, principalmente os mais idosos. Por isso, acho que as medidas estão corretas”, concluiu o band leader.

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