GOVERNO DÓRIA EXPLICA CANCELAMENTO DE CONVÊNIOS COM JALES E OUTROS MUNICÍPIOS

O governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Regional, emitiu nota para explicar o motivo do cancelamento dos convênios firmados ao final do governo Márcio França, na área do Turismo.

Como noticiado pelo blog, Jales e Fernandópolis tiveram seus convênios, no valor de R$ 595 mil, cada uma. No caso de Jales, a verba seria utilizada na reforma do Centro Cultural. O prefeito Flá Prandi acredita que, logo após a revisão que o governo Dória está fazendo, o convênio com Jales será confirmado. Eis a nota:

“A Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo rescindiu 176 convênios firmados pela administração anterior no final de 2018. O limite orçamentário dos convênios não foi respeitado pelo governo anterior, responsável pela assinatura dos acordos agora invalidados.

Pela segunda vez em menos de um mês de trabalho, a nova gestão estadual se vê obrigada a rescindir convênios assinados no apagar das luzes do governo anterior. E, novamente, a decisão é tomada em total respeito ao povo paulista e ao dinheiro dos impostos dos contribuintes do Estado.

Os repasses prometidos pela gestão anterior somam R$ 152 milhões e não tinham empenho orçamentário, o que invalida os convênios que envolvem 35 Estâncias Turísticas e 60 municípios de Interesse Turístico (MIT).

Somente Guarujá e Santos receberiam, juntas, R$ 34,5 milhões, o que equivale a 23% do valor total dos 176 convênios anulados. O atual governo não se pauta por partidarismos e irá revisar todos os pedidos de forma estritamente técnica.

De forma transparente, o governo atual vai trabalhar em conjunto com as prefeituras e, a partir de critérios técnicos, receber novamente os pleitos municipais, considerando a disponibilidade orçamentária do Estado.

É dever do governante agir de maneira transparente com o dinheiro público e não criar ilusões que beneficiam interesses políticos em vez das necessidades reais da população.” – Assina a nota Marco Vinholi, Secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo.

4 comentários

  • Responsabilidade fiscal

    Certamente o cancelamento destas obras, começou quando o ex governador Alckmin saiu do governo para ser candidato e entregou o seu lugar para o vice, Marcio França que também era candidato. Um erro! Talvez Alckmin queria que França ganhasse a eleição.
    França começou a sua campanha, dando dinheiro para os prefeitos fazerem obras para garantir o apoio em sua candidatura. Cerca de 60% das obras é da Baixada Santista, reduto eleitoral do França. Assim, ele estourou o caixa do estado.
    O governador eleito teve de cancelar os contratos assinados alem disso Doria herdou 175 obras paradas do França , que perfazem um total de R$ 10 bilhões.
    Com certeza, essas obras foram canceladas por isso.
    Infelizmente o governador está certo. Senão ele não terá dinheiro para pagar os salários em dia.
    Qual e’ o pior?

  • Buuuu

    Modo de administrar PSDB

  • Quero Meu Nome Na Placa

    Politicagem. PURA POLITICAGEM! Igual à inauguração das casas da CDHU que o presidente da CIA disse que foi adiada para o vice poder inaugurar. Um desrespeito com os cidadãos.
    Os municípios conquistaram o direito aos convênios quando receberam a classificação de MIT pela Alesp no primeiro semestre. Quer dizer, França não teve influência nisso. O projeto do MIT foi aprovado pelos 94 deputados. Dória só quer se promover,como fez durante toda a sua vida política: MARKETING!

  • Nao tem dinheiro

    Depois que Bolsonaro anunciou que pretende vender todas as estatais do seu governo, menos o BB, a CEF e a Petrobras
    O governador anunciou o corte de obras deixadas pelo seu sucessor, conforme o Blog noticiou.
    O governador anunciou a necessidade de privatização das diversas estatais paulistas e afirmou que vai vender o Porto de Santos, de 23 aeroportos e das estradas estaduais,
    Doria mencionou também a privatização da hidrovia Tietê-Paraná.
    Parece que o governo precisa de dinheiro

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