POLÍCIA IDENTIFICA SUSPEITO DE ROUBAR COFRINHOS DO HOSPITAL DE CÂNCER

A notícia é do G1:

A Polícia Civil identificou o suspeito de praticar pelo menos seis furtos de cofrinhos para doação de moedas da unidade de Jales do Hospital do Câncer de Barretos.

Os pequenos cofres ficam espalhados em estabelecimentos da cidade. A ação tem o objetivo de arrecadar qualquer quantia em dinheiro para auxiliar o trabalho realizado nas sedes do hospital que estão espalhadas no noroeste paulista.

Segundo a polícia, um homem de 30 anos foi detido depois de furtar um cofrinho em uma farmácia de Jales, no dia 4 de dezembro.

Câmeras de segurança do estabelecimento registraram a ação. Ele entrou no comércio sem camisa e, ao se aproximar do balcão, pegou o cofrinho e o escondeu na camiseta que segurava.

O suspeito confessou que furtou seis cofres, informou a polícia. O homem foi ouvido e liberado em seguida, já que não foi registrado flagrante.

De acordo com o delegado Sebastião Biazzi, o homem é usuário de drogas e possui passagem pela polícia.

Janaína da Cruz é a farmacêutica que presenciou a ação na segunda-feira. Ela conta que percebeu o crime e procurou pelo suspeito na rua. “Na cara de pau, ele devolveu o cofrinho. Estes crimes nos deixam tristes porque o hospital faz um trabalho muito bonito. De repente ele agiu de má fé e levou o nosso cofrinho embora”, lamenta a profissional.

Segundo a Polícia Civil, os comerciantes da cidade registraram pelo menos 15 furtos de cofrinhos em dois meses. Para tentar evitar o crime, a proprietária de uma quitanda colocou um parafuso no balcão e amarrou o cofre com um cabo de aço.

“Eu pensei que não poderia mais deixar o cofrinho no balcão, mas o próprio coordenador do hospital teve a ideia de amarrar para que as pessoas continuem contribuindo”, afirma Helena Rizzo Preti.

O aposentado Ademar Costa é um dos que deposita moedas nos cofrinhos do hospital com o objetivo de ajudar as pessoas que passam pelo tratamento contra o câncer. Na região de Jales, a ação arrecadou quase R$ 200 mil em moedas desde 2015 em mais de seis mil cofrinhos.

“A ação é para o próprio custeio do hospital, como a compra de materiais e medicamentos utilizados por pacientes e, para a gente, é uma decepção ver que utilizam deste benefício para um efeito negativo”, afirma a gente administrativa do hospital Camila Venturini.

1 comentário

  • Geroma.

    Já vi esse usuário pelas ruas várias vezes. É um coitado. Imagino o sofrimento de quem está preso a um vício desses. Imagino o sofrimento de suas famílias.

    Concordo que justiça precisa ser feita, que ele não deveria ter furtado; mas quando se trata de um vício desses o cara está quase em “estado de necessidade”. Deve ser desesperador para ele não ter a droga.

    No mesmo sentido, acho fundamental as polícias continuarem a prender os traficantes, que lucram com esses furtos e mantém os viciados desesperados por mais e mais drogas.

    Quando vi o vídeo com a imagem do moço pelos grupos de whatsapp e em redes sociais temi que alguém poderia fazer uma violência com ele; pois ouvi coisas horríveis sendo desejadas pelos “justiceiros”.

    Gostaria muito que as pessoas que se sentiram indignadas e se empenharam para a “prisão” daquele viciado também se empenhassem em denunciar os muitos traficantes que existem atuando em Jales.

    Gostaria também que o Dr. Biazzi nos ajudasse, entrando em contato com Juizes e Promotores de Jales para que os presos em regime aberto e os que saírem de “saidinha” sejam mais fiscalizados. Quem já não viu esses presos nos bares, pelas baladas e pelas ruas em horário noturno? Eles podem fazer isso? Onde está a fiscalização?

    Por que, de surpresa, não vai um oficial de justiça, um policial, etc, nas residências desses presos ver se estão em casa à noite e nos finais de semana, informando ao juiz responsável as irregularidades, para que voltem ao regime fechado? Por que as polícias não vão aos bares verificar se presos estão frequentando esses lugares?

    Sei de pessoa que tentou denunciar e não havia a quem fazer isso. Ligou no Forum e ninguém soube informar como deveria proceder, ligou no 190 e disseram que não era função da PM e que a pessoa deveria ligar no presídio de onde o preso veio! (Ligou no presídio e disseram para fazer um boletim de ocorrência. Não parece piada?! kkkk).

    Por que não temos um telefone para fazer denúncias dessas irregularidades? Já fiquei sabendo de preso em saidinha que fez “festa rave” em chácara, regada a muito alcool e drogas.

    Você pode nos dar uma luz, Cardosinho? Pode questionar sobre isso com nossas autoridades e informar em seu blog um número para denúncias anônimas e que levem a uma fiscalização rápida e frutífera?

    Os “nóias” são de menos.

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