PRESIDENTE DA CBF DIZ QUE NÃO TINHA CONHECIMENTO DE PROPINAS

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Quem tem, tem medo, já dizia minha avó. Causou estranheza a repentina volta do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, ao Brasil. Ele estava na Suíça, para as eleições da FIFA, hospedado no mesmo hotel onde a polícia suíça prendeu José Maria Marin e outros sete dirigentes da FIFA.

marin-e-aecioOntem, sem qualquer explicação, Del Nero deixou as eleições de lado e tratou de pegar o primeiro avião que o trouxesse de volta ao Brasil, onde ele tem amigos influentes e coleciona belas namoradas. Teria sido saudade de alguma delas?

Nada disso! O que o fez mandar o Blatter às favas e voltar antes do tempo não foi nenhum rabo de saia. Aparentemente, foi tão-somente seu extremado amor pelo del nero 2futebol brasileiro.

Del Nero, segundo ele mesmo disse, estava muito preocupado  com o que poderia estar acontecendo por aqui, em virtude do escândalo padrão FIFA. E resolveu que deveria  retornar para nos tranquilizar a todos, amantes do futebol que somos. 

Abaixo, matéria da Istoé, sobre entrevista que Del Nero deu hoje, na sede da CBF:

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, afirmou nesta sexta-feira (29), durante entrevista coletiva, que não tinha conhecimento de nenhum esquema de pagamentos de propina envolvendo membros de alto escalão da Fifa, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol.

Del Nero, que também é suspeito de receber pagamentos irregulares, negou qualquer participação no escândalo de corrupção investigado pelo FBI (a polícia federal americana). “Não recebi nada, não sou conspirador”, afirmou o presidente da CBF. O cartola disse, ainda, que não renunciará à chefia da confederação. 

Marco Polo deixou a Suíça, onde participava do congresso da Fifa, nesta quinta-feira (28), em meio às consequências da ação da polícia que resultou na prisão de 7 membros da entidade máxima do futebol, entre eles Marin. 

Segundo a investigação americana, Marin teria dividido o valor de propinas recebidas pela exploração comercial da Copa do Brasil com seu antecessor, Ricardo Teixeira, e com o atual presidente da entidade, Marco Polo Del Nero. 

De acordo com os investigadores, Marin pediu ao presidente da empresa de marketing esportivo Traffic, J. Hawilla, que a propina que vinha sendo dividida com Teixeira passasse a ser paga apenas a ele e a Del Nero. O esquema dentro da exploração comercial da Copa do Brasil existiria desde 1990.

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