PADRE QUE ESTUDOU EM JALES MORRE DE COVID EM CATANDUVA

Segundo informações que correm nas redes sociais, o padre José Gustavo Gonçalves (ao lado) teria falecido em Catanduva, vítima da covid. No portal da Diocese de Catanduva não há nenhuma informação a respeito. Ontem, a Câmara Municipal de Novais divulgou uma nota de pesar pelo falecimento do padre.

Nos tempos de ginasial, o padre Gustavo, cuja família era de São Francisco, estudou aqui em Jales. Ele era um dos muitos garotos da região que ficavam na Escola Vocacional. Foi meu colega de ginasial.

Além de colega de estudos, ele foi meu companheiro no futebol. Canhoto e habilidoso, Gustavo era craque e, durante algum tempo, jogou no infantil do CAJ, onde era conhecido pelo apelido: “Piçarra”. Quem o viu jogar não poderia imaginar que ele se tornaria padre.

Não poderia imaginar, também, que ele se tornaria poeta. Sim, ele escrevia poesias e tinha livros publicados. O último deles, “Sonetos” – esse que ele está lendo na foto acima – do qual tenho um exemplar que me foi enviado pelo autor.

Padre Gustavo fez trabalhos missionários na Amazônia e, durante vários anos, foi pároco em Catanduva. Em 2013, assumiu a paróquia de Aparecida D’Oeste. Ficou na Diocese de Jales por cerca de seis anos e, em 2019, retornou para a Diocese de Catanduva, sendo designado como pároco da Igreja Imaculada Conceição de Nossa Senhora, de Novais.

Em tempo: uma nota de pesar publicada na página da Diocese de Catanduva, no Facebook, confirma que a causa da morte foi a covid-19.

4 comentários

  • Sérgio

    Conheci ele Cardozinho, joguei muita bola no campinho da Vocacional. Sempre morei no Jardim Novo Mundo. Lá era meu campo de treinamento quase que em todos os fins de tarde, fazia sol ou chuva estávamos lá. Dava cada rachão, só tinha bons de bola. Lembro muito dos irmãos Suzuki, um deles era o Murió e o outro me fugiu o nome no momento. Boas lembranças daquele tempo.

    • Vc está falando do Kuniharo, que, infelizmente, suicidou-se há alguns anos. Eu também era vizinho e frequentava a Escola Vocacional, onde, além do futebol, tínhamos aquelas movimentadas disputas de tênis de mesa. E nas segundas-feiras tinha um padre holandês – acho que era Emanuel – que passava uns slides e contava histórias.

  • Sérgio

    Sim sim. O Murió era irmão. Volta e meia jogava com a gente. Eram de Paranapuã.

  • Sérgio

    Sim. Quantos slides assisti. Inclusive, fiz o catecismo na Vocacional. Me lembro da sala como se fosse hoje. Bons tempos.

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