PF DE JALES PRENDE NOVAMENTE EMPRESÁRIOS DE VOTUPORANGA INVESTIGADOS POR FRAUDES EM LICITAÇÕES

A notícia é da assessoria de Comunicação da PF:

Policiais federais de Jales e São José do Rio Preto (SP) diligenciaram, na manhã desta quinta-feira (18/04), em cumprimento a treze mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça Federal de Jales (SP). As prisões foram decretadas após representação do MPF à Justiça Federal baseada em investigações conduzidas pela PF de Jales bem como em análise de farta quantidade de documentos requisitados pelo Ministério Público Federal em desfavor dos investigados. Quatro pessoas foram presas.

O.S. e sua esposa M. A. S. S., ambos empresários com 48 anos de idade foram presos na residência do casal, no centro de Votuporanga (SP). G.S., 50 anos, foi preso em Neves Paulista e O.F.F., 60 anos, foi detido em Uchôa, cidades do interior paulista. Os demais procurados não foram localizados e são considerados foragidos pela PF, entre eles estão quatro irmãos de O.S., além de sócios e diretores das empresas investigadas. Diligências continuam sendo realizadas com o objetivo de localizá-los e prendê-los.

Os mandados de prisão preventiva ora expedidos são relativos às investigações que fazem parte da Operação Fratelli deflagrada no início do mês, porém, o objetivo das diligências desta investigação é a apuração de crimes praticados no âmbito federal, ou seja, relacionados às verbas federais oriundas principalmente dos Ministérios das Cidades e do Turismo. Desde o final de 2012 a PF de Jales investiga o grupo objetivando esclarecer os crimes e os envolvidos com os desvios dos recursos federais.

Os presos e alguns dos foragidos foram beneficiados há poucos dias pelo Tribunal de Justiça de SP em razão da concessão de um Habeas Corpus impetrado pela defesa de O.S. e estendido aos demais presos. Agora, a competência para a análise de recursos contra as prisões realizadas é da Justiça Federal e não mais da Justiça Estadual de São Paulo.

Todos os presos serão conduzidos para o CDP (Centro de Detenção Provisória) em São José do Rio Preto, com exceção de M.A.S.S., que será conduzida ao presídio feminino de General Salgado. Todos permanecerão presos por tempo indeterminado à disposição da Justiça Federal.

2 comentários

  • anonimo

    Novo escândalo do PT envolve líder do governo na Câmara.

    “Lobista do PT” preso na Operação Fratelli cita deputados Chinaglia, Vaccarezza e Mentor; Empresa acusada de fraude já apareceu no escândalo do lixo do Palocci em Ribeirão Preto (SP)

    Uma turminha do barulho que apronta altas confusões
    Matéria da Folha de S. Paulo:
    O líder do governo DIlma Rousseff na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), é apontado por um lobista apanhado em operação da Polícia Federal como responsável por direcionar verbas para empresas que financiavam candidatos do PT.
    Além disso, um ex-chefe de gabinete de Chinaglia, identificado como Eli, é citado como intermediário de uma reunião na qual a empreiteira Leão Leão buscaria recursos do BNDES. Em troca da verba, a empreiteira apoiaria a campanha de um assessor de Chinaglia, o Toninho do PT, em Ilha Solteira (SP).
    Chinaglia aparece em escutas da Operação Fratelli, do Ministério Público Federal e do Estadual. Os alvos da operação são fraudes em licitações que somam R$ 1 bilhão em dinheiro federal.
    As verbas, oriundas de emendas parlamentares, eram dos ministérios das Cidades e do Turismo.
    Nas escutas telefônicas há menções a três deputados do PT na operação: além de Chinaglia, Cândido Vacarezza e José Mentor.
    Os petistas são autores das emendas sob suspeita. Todos dizem que não têm ligação com as supostas fraudes.
    O procurador Thiago Lacerda Nobre vai encaminhar os trechos da investigação sobre Chinaglia ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Também serão enviadas as menções a Vacarezza e Mentor.
    CAMPANHA
    O suspeito que cita Chinaglia é Gilberto Silva, também conhecido como Zé Formiga, acusado pela polícia de ser “lobista do PT”, segundo os documentos obtida pela Folha.
    Silva, que ficou uma semana preso, foi monitorado pela polícia e, de acordo com o relatório das investigações, acompanhou Chinaglia em “campanhas eleitorais, principalmente na captação de dinheiro junto a empresários que pudessem se beneficiar de seus candidatos apadrinhados”.
    O lobista afirma numa conversa telefônica de outubro de 2012, sem se referir a nomes, que o autor da emenda indicará à prefeitura a empresa que fará a obra contemplada pela verba que liberou. “Tem de aceitar quem vai executar a obra por indicação de quem arrumou a emenda”.
    Noutra conversa, ele relata que Chinaglia “vai ter R$ 50 milhões de emendas extraparlamentares prometidos pela presidente Dilma porque ele é líder dela na Câmara”.
    Na sequência, ele conta, segundo a PF, “que o deputado [Chinaglia] lhe falou que em cidade pequena podem ser colocadas emendas de R$ 130 mil ou até R$ 140 mil, e daí foge da licitação”.
    O próprio Silva diz ser petista. Em setembro do ano passado, contou: “Eu estou aguardando um assessor do Arlindo Chinaglia, porque eu trabalho com eles, eu faço parte do PT”.
    Noutro telefonema, ele cita que esteve em São José do Rio Preto com Chinaglia e o assessor Toninho, hoje vereador em Ilha Solteira.
    As obras eram sobretudo de recapeamento asfáltico, chamadas pelos investigados de “chão preto”.
    Os promotores reproduziram a fala de Silva ao usar a metáfora para asfalto.
    “O Toninho e o Arlindo teve comigo sábado à tarde. Rapaiz do céu, se ocê vê o que ele tem de chão preto, já tá tudo na mão”.

  • ANONIMO

    OLHA O MENSALÃO DA DILMA AIIIHHHHHHHHHH GENTE.

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