CHORO DAS 3 – “VOLTA POR CIMA”

Se os brasileiros cultuassem o talento e a música de qualidade, o grupo “Choro das 3” estaria, certamente, entre os mais conhecidos e prestigiados do Brasil. Infelizmente, como isso não acontece, o grupo formado por três irmãs e o pai delas, com 18 anos de estrada, faz mais sucesso no exterior – onde a música instrumental é valorizada – do que por aqui.

Anualmente, o pai Eduardo (pandeiro e percussão) e as filhas Corina (flauta), Lia (violão de 7 cordas) e Elisa (bandolim, clarinete, banjo, piano e acordeon) partem para excursões aos Estados Unidos e à Europa, que chegam a durar de quatro a cinco meses.

O “Choro das 3” começou a se apresentar em 2002, quando as irmãs ainda eram muito jovens (Corina tinha 14 anos, Lia 12 e a caçula Elisa apenas 09 anos). A origem do grupo está ligada a um disco de Altamiro Carrilho que a irmã mais velha, Corina, ouviu ainda criança e que a motivou a estudar flauta. As irmãs a acompanharam no gosto pela música, mas optaram por outros instrumentos.

Pessoalmente, sou fã das três, mas não vou negar: tenho uma certa preferência pela mais nova, a Elisa, que é a compositora do grupo. É incrível a naturalidade com que ela toca o bandolim. E no piano Elisa é craque também. Acordeon ela começou a aprender há pouco tempo, mas já toca com desenvoltura. 

O “Choro das 3” já gravou nove álbuns com chorinhos consagrados e composições inéditas. O primeiro deles foi gravado em 2008, ano em que as irmãs receberam o prêmio de melhor grupo de música popular pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Em 2017, o grupo gravou o CD “15 Anos”, comemorando, é claro, os quinze anos de formação.

Fiquei na dúvida sobre qual vídeo postaria aqui no blog. Acabei optando por um vídeo onde elas, além de tocar, também cantam, o que é raro. Foi gravado no final de 2016. A música é “Volta por Cima”, do Paulo Vanzolini. Não me perguntem quem é a cantora Regina Leite, mas tratando-se de um grupo familiar, talvez seja a mãe ou alguma tia.

Em tempo: Eu ia me esquecendo de dizer que o grupo é de Porto Feliz, interior de São Paulo. E quem quiser ver o grupo no Jô Soares, quando ainda se chamava “Balaio de Gato” e a Elisa já mostrava seu talento com apenas oito anos de idade, é só clicar aqui.

 

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