MAGRO, DO MPB4, MORRE AOS 68 ANOS

A notícia é do portal iG:

O cantor Antônio José Waghabi Filho, o Magro, morreu na manhã desta quarta-feira (8) em São Paulo, em decorrência das complicações provocadas por um câncer de próstata. Magro era integrante do MPB4, um dos mais importantes grupos vocais da música brasileira.

O músico estava internado no hospital Santa Catarina desde a semana passada. Ele havia sido diagnosticado com câncer na próstata havia dez anos, e o tumor se espalhou para outros órgãos.

Com o MPB4, Magro lançou mais de 30 discos, incluindo clássicos da música brasileira como “Cicatrizes” (1972) e a série de álbuns pela gravadora Elenco entre 1966 e 1971. O grupo também participou de gravações importantes de Chico Buarque, como “Roda Viva” e “Construção”.

Magro será cremado na cemitério da Vila Alpina, também em São Paulo, nesta quinta-feira (9). O velório acontece no hospital Beneficência Portuguesa. O músico Aquiles Rique Reis, companheiro de Magro no MPB4, publicou a seguinte nota no site oficial do grupo:

“Meus amigos,

Depois de longa luta pela vida, Antonio José Waghabi Filho, o Magro do MPB4, nos deixou.
Com ele vai junto uma parte considerável do vocal brasileiro. Com ele foi a minha música.

Fraternalmente,
Aquiles”

Pitaco do aprendiz de blogueiro: Esta é a segunda grande perda do grupo MPB4, que foi formado há exatos 50 anos, em 1962, e permaneceu com a formação original até 2004. Naquele ano, Ruy Faria deixou o grupo e partiu para alguns trabalhos solo. Ele foi substituído pelo Dalmo Medeiros, sobrinho de Cauby Peixoto.

E agora, uma perda que será mais sentida, pois o Magro era mais que a voz do MPB4. Ele era a alma do grupo, uma vez que era dele os arranjos vocais do MPB4. Magro lutava contra um câncer de próstata desde 2002 e, mesmo com a doença disseminada desde 2010, ele ainda se apresentou com o  MPB4 até junho deste ano de 2012.

No entanto, como bem disse o jornalista e crítico musical, Mauro Ferreira, eis que chegou a roda viva e carregou o Magro pra lá… Ficou a imortal contribuição do músico ao vocal brasileiro. Abaixo, um vídeo com um medley de duas interpretações de “Roda Viva”. Na primeira, de 1967, o jovem Magro aparece de barba. Na segunda, de 2006, ele aparece de camiseta vermelha, como na foto acima:

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