RAUL SEIXAS – “O DIA EM QUE A TERRA PAROU”

Nós estamos vivendo um dos períodos mais tristes da nossa geração, com a pandemia de coronavírus.

Responsável pela doença Covid-19, o vírus está provocando atitudes raríssimas, sendo muitas delas inéditas, como fechamento de fronteiras, proibição de aglomerações, isolamento social, etc.

Para ilustrar o momento estranho que estamos vivendo, muita gente tem evocado a canção “O Dia Em Que a Terra Parou”, de Raul Seixas.

Para alguns, a música teria sido uma profecia do Maluco Beleza porque narra algo parecido com a situação que estamos vivendo.

Bobagem! A bem da verdade, as palavras nem são de Raul Seixas, mas de seu parceiro, Cláudio Roberto, o autor da letra. Por sinal, Cláudio Roberto foi o único parceiro com quem Raul compôs um disco inteiro – exatamente “O Dia Em Que a Terra Parou”, de 1977 – que tinha o megassucesso “Maluco Beleza”.

Raul Seixas e Cláudio Roberto não foram os únicos a falar de um ambiente, digamos assim, apocalíptico. Em “O Mundo”, Zeca Baleiro, Lenine, Chico César e Paulinho Moska cantam um mundo doente, que “tá cego do olho e surdo do ouvido”.

Em certo trecho, a letra – que, se não me engano, é do André Abujamra – diz que “o mundo tá muito gripado”. O problema é que, dessa vez, não se trata de uma “gripezinha” qualquer, como querem alguns.

No vídeo, “O Dia Em Que a Terra Parou”:

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