Blog do Cardosinho

E uma outra leitora enviou correspondência sobre a passarela para pedestres construída pela ALL na Rua Onze, cujo teor reproduzo abaixo:

Boa tarde, caro amigo Cardosinho.
Mais uma vez estou aqui lhe escrevendo para colocar a minha indignação em mais uma pequena parte da cidade. Não sei se foi por motivos de segurança maior ou se foi algum meio de incentivar o uso de drogas que foi realizada a construção da tal passarela sobre a linha do trem na rua 11.

Não sou moradora das imediações, mas tenho pessoas próximas do meu convívio que necessitam atravessar o local, tanto de dia quanto de noite. Ontem a noite pude presenciar as cenas. Não tem nenhum tipo de iluminação, o local é totalmente escuro e eram tantos rapazes nos corredores do tal “labirinto”, como foi apelidado, fumando sei lá o que, que a passagem ficou totalmente interditada. 

Muitos idosos moram nas redondezas e, para não ter que dar uma enorme volta, acabam arriscando a passagem por ali mesmo, correndo até o risco de serem agredidos por essas pessoas. Além disso, os vários comentários que rolam também são de adolescentes se agarrando e até praticando sexo no local. Será que isso foi mesmo feito em prol da segurança? Alguma autoridade deveria tomar ciência do que acontece nesse local.

Não custa acrescentar que, logo pela manhã, a “passarela” é utilizada por crianças que vão à escola. É de se imaginar o que elas encontram no tal “labirinto”.

Recebi, ontem, mensagem de uma moradora que está questionando a presença de moradores de rua na Praça do Jacaré. Eis o que ela escreveu:

Olá Cardosinho, estou me referindo à praça como “Praça do Jacaré” pois pra mim sempre será assim, apesar de o jacaré ter sido levado embora, mas, enfim, vamos ao assunto.

Estive neste domingo “dia das crianças”, com minha família no parquinho da praça e fiquei espantada de ver os andarilhos que ficam numa estadia sem fim no coreto da praça! Além de estarem bêbados ou drogados, brigam entre eles, falam palavrões e não ficam nem intimidados com a presença de crianças e famílias e falam de “bagulho” em voz alta! Sabemos claro, o que isso significa!

Então o que a prefeitura e a polícia farão a respeito disso? Eu sei que também é um problema social, porém que atitude tomar?? Estamos de mãos atadas, a praça é um local público, de recreação, de socialização, mas socialização é algo que estes andarilhos não tem, pq nem querem desgrudar da cachaça ou das drogas!!

As famílias de bem precisam de local de lazer e recreação em nossa cidade, mas que tenha segurança e sossego. Venho pedir sua ajuda nesta caminhada, obrigada por estar sempre disposto a ajudar!!

Na verdade, trata-se de uma situação que já se arrasta há alguns anos e, aparentemente, sem solução. Em outubro de 2011, tratamos do assunto aqui no blog. Naquela ocasião, o poder público ainda tentava fazer alguma coisa, mas esbarrava na lei, que dá a todos o chamado direito de ir e vir.

É curioso notar que os andarilhos não podem ser perturbados em seu sagrado direito de ir e vir. Já as pessoas comuns, que trabalham e pagam impostos, estas podem ser tolhidas do direito de ir a uma praça e desfrutar, com a família, de alguns momentos de lazer. É o Brasil!

Eis o Boletim Informativo nº 17 da Santa Casa de Jales, enviado pela Carol Guzzo. Destaque para a 11ª SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, que acontece nos dias 15 e 16 de outubro. O tema deste ano é a Preservação da Vida.

Como se pode ver na foto ao lado, o principal destaque do Jornal de Jales deste domingo são as eleições realizadas no domingo anterior. A manchete ressalta que, em Jales, o candidato tucano a presidente, Aécio Neves, teve mais que o dobro dos votos da petista Dilma Roussef. 

Em outra matéria sobre política, o JJ destaca o caso do vereador Luís Rosalino(PT), que se defendeu da acusação de crime eleitoral por, supostamente, estar jogando “santinhos” nos locais de votação, durante a madrugada que antecedeu as eleições. Rosalino disse que o vídeo que circula na internet deixa claro que ele não jogou “santinhos”. O vereador alega que se trata de represália ao fato de ele ter presidido a chamada CEI do Lixo.

A passeata contra a violência e as drogas, realizada por jovens em Vitória Brasil; a eleição da adolescente Yngrid Domingos de Freitas para o Conselho da Sociedade São Vicente de Paulo; a participação voluntária do senhor Yugo Assano, de 85 anos, como mesário nas eleições de domingo passado, são outros destaques do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior destaca que o ex-candidato a prefeito, Flávio Prandi Franco, saiu fortalecido das eleições deste ano, em virtude da votação alcançada por Rodrigo Garcia, cuja campanha – em Jales e outras 69 cidades – foi coordenada por Flá. O jornalista menciona, ainda, que os candidatos apoiados pela prefeita Nice Mistilides “comeram poeira”. Ou seja, ficaram atrás de muita gente.

A notícia é do G1:

A Polícia Federal de Jales (SP) prendeu na manhã desta sexta-feira (10) um tratorista de 31 anos e um operador de empilhadeira de 32, suspeitos de distribuírem diversas cédulas falsas na região noroeste paulista. Eles foram presos na cidade de Estrela d’ Oeste (SP), em razão do cumprimento de mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça Federal de Jales.

As investigações iniciaram após a denúncia do administrador de uma fazenda em Fernandópolis (SP) que recebeu 26 cédulas falsas no valor de R$ 50, pela venda de cinco carneiros. Após diligências investigativas, os suspeitos foram identificados como sendo responsáveis por distribuírem mais de R$ 7 mil em notas falsas, sendo em sua maior parte como pagamento na compra de gado e gastos nos estabelecimentos comerciais da região.

Os presos também respondem por estelionato, disparo de arma de fogo e lesões corporais, além da prisão em flagrante pelos crimes de posse de arma de fogo sem registro, tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico.  As prisões foram feitas, mas durante as buscas não foram localizadas outras cédulas falsas. Os presos serão interrogados e levados para a cadeia pública de Jales.

A capa do jornal A Tribuna deste final de semana destaca o caso da senhora Elza de Souza, que foi dormir na porta da Prefeitura depois de ter sido despejada da casa onde morava, no conjunto habitacional “João Colodetti”. Elza tinha invadido a casa há quatro meses e acabou sendo despejada por ordem da Justiça, que, de seu lado, atendeu pedido de Reintegração de Posse ajuizado pela proprietária do imóvel.

Destaque, também, para o caso do vereador Luís Rosalino(PT), acusado de jogar “santinhos” de seus candidatos durante a madrugada que antecedeu as eleições. O secretário de Planejamento Aldo Nunes de Sá, autor de um vídeo onde não fica clara a ação do vereador, protocolou uma representação ao Conselho de Ética da Câmara, pedindo a cassação de Rosalino.

O jornal traz um balanço dos resultados das eleições em Jales e na região, com destaque para os candidatos mais votados em nossa cidade. Os leitores ficarão sabendo porque a presidenta Dilma Rousseff – que perdeu para Aécio nas dez cidades vinculadas ao Cartório eleitoral de Jales – foi a mais votada em Dolcinópolis, com quase 60% dos votos válidos.

O nosso vice-prefeito Pedro Callado também fala sobre as eleições, em seu artigo semanal. Aliás, os advogados da família Jalles estão contestando, nesta edição, as informações do doutor Pedro a respeito da cobrança do laudêmio em Jales. No caderno social, além dos colunáveis destacados pelo Douglas Zílio, tem a cobertura da inauguração do Villa Park Festa. 

Um amigo chamou a atenção deste aprendiz de blogueiro para uma situação que representa enorme perigo para as pessoas que passam – a pé – pelo pontilhão da Euclides da Cunha que leva ao Jardim Arapuã.

A foto ao lado mostra o buraco existente bem no início da escada da passarela para pedestres, que fica do lado esquerdo para quem vai em direção ao Arapuã.

O buraco já está grande e, se não forem tomadas providências, ele tende a ficar maior, caso ocorram mais chuvas.

Segundo o amigo que me ligou, a passarela é bastante utilizada, inclusive por crianças e idosos. “Durante o dia ainda é menos perigoso, pois as pessoas ainda podem enxergar o buraco, mas, à noite, ele se transforma numa armadilha”, disse o amigo.

Não sei de quem é a responsabilidade por cuidar do local, mas, realmente, urge que se tome alguma providência, antes que algo mais grave venha a acontecer.