USO DA IMAGEM DE SÉRGIO MORO NÃO ESTÁ AJUDANDO ÁLVARO DIAS A SUBIR NAS PESQUISAS

Bichon Frise à parte, o Datafolha de ontem também mostra o botoxizado e lavajatista Álvaro Dias estagnado em 3%. Deu no blog do Esmael:

O senador Alvaro Dias, candidato do Podemos à Presidência da República, tem usado e abusado da imagem do juiz Sérgio Moro na campanha. No entanto, o presidenciável permanece estacionado nos 3% de intenção de voto, segundo pesquisa FSB/BTG Pactual.

Alvaro está sendo aconselhado por correligionários a trocar o magistrado da lava jato por Hugo Henrique, o cãozinho Bichon Frisé que fez sucesso na reeleição do senador em 2014.

Desde o início da campanha, o candidato do Podemos anunciou Moro como ministro da Justiça — caso vença a eleição de outubro — e tem exibido o juiz na propaganda eleitoral. Mas nada disso ajudou para sair dos 3%.

EX-PREFEITO JOSÉ CARLOS GUISSO ESTARIA COMPLETANDO 65 ANOS NESTA SEGUNDA-FEIRA

Se o acidente fatal do dia 21 de novembro de 2001 não o tivesse levado prematuramente para o outro lado do mistério, o ex-prefeito José Carlos Guisso estaria completando, nesta segunda-feira, 65 anos de idade.

Nascido aqui em Jales, no dia 10 de setembro de 1953, Guisso foi vice-prefeito de nossa cidade no período 1989-1992, quando o prefeito era José Antônio Caparroz. Depois, ele foi eleito prefeito duas vezes. O primeiro mandato, de 1993 a 1996, ele cumpriu por inteiro e não concorreu à reeleição que, naquela época, não era permitida.

O segundo mandato, que seria de 2001 a 2004, durou apenas onze meses. Guisso formou-se em veterinária pela Unesp de Jaboticabal. Ele foi responsável, entre outras coisas, pela vinda da Justiça Federal e da Polícia Federal para Jales. Sua morte aconteceu a dois dias da inauguração do prédio da PF.

CRÔNICA: “UM 2001 QUE NÃO CHEGAVA NUNCA!” (PASCOALINO S.AZORDS)

Na crônica publicada ontem, 09/09, pelo jornal Debate, de Santa Cruz do Rio Pardo, o jalesense Pascoalino S.Azords fala, mais uma vez, do seu tempo de engraxate aqui em Jales, nos anos 60. Na esquina vazia citada por ele, temos hoje uma sorveteria.

E, daquele tempo para cá, só uma coisa se multiplicou mais do que as farmácias: as igrejas. Eis a crônica:

Meu filme favorito está fazendo 50 anos. Aliás, ultimamente, muitas coisas boas estão chegando aos 50 anos. E é melhor a gente aproveitar porque, pelo jeito, daqui para frente menos coisas boas farão 50 anos.

Eu me lembro quando o “2001 Uma Odisséia no Espaço” chegou à minha cidade. Foi bem no ano em que também chegou o asfalto. Eu estava lá quando pavimentaram o primeiro quarteirão em frente à velha rodoviária. Num extremo daquela quadra tinha uma esquina baldia onde estacionavam mascates, raizeiros, faquires… Por algumas semanas ali esteve o ônibus da mulher aranha. E quando não aparecia ninguém, aquele terreno era nosso, dos engraxates. Na outra esquina ficava o Jeca’s Bar. No meio, a farmácia em que meu pai trabalhava, o Luiz fumeiro e o Cine Jales.

Na minha cidade tinha cinco farmácias e dois cines. Quantas farmácias e quantos cinemas tem hoje aí onde você mora? Viu como as coisas estão piorando? É muito remédio pra pouco cinema!

A bem da verdade, o 2001 passou no Cine São José, numa rua paralela que só seria asfaltada no ano seguinte. Mas no revezamento dos plantões noturnos, a farmácia em que meu pai trabalhava abriu justamente naquela semana em que esteve em cartaz o tal filme que só duas pessoas disseram ter entendido: um agrônomo que era chamado de doutor e o farmacêutico surdo que, mesmo aposentado, comparecia todos os dias à farmácia para conversar com o meu pai.

Na verdade, não me lembro de mais ninguém que tivesse “entendido” o filme. Nenhum dos nossos professores do ginásio, por exemplo, arriscou uma explicação para aquele monólito preto que intrigava tanto macacos como astronautas. E já que não era impróprio para menores, eu fui assistir ao 2001 – dormi como uma criança. Pudera, na primeira meia hora de projeção, não se ouvia um único diálogo, uma única palavra! Na sua folga semanal, meu pai também foi ver. Voltou sem fazer comentários, mas, desde então deu pra assobiar uma valsa do Strauss quando estava em casa.

O ano era 1968. Uma farmácia de cada vez ficava aberta até 22 horas e não aparecia ninguém para assaltar. Em cada farmácia tinha um banco de madeira para se sentar e conversar. Naquela esquina, do outro lado da rua, tinha um carrinho de doces caseiros a preços de criança. Em cada cidade tinha pelo menos duas pessoas inteligentes; na minha tinha o farmacêutico surdo e o agrônomo que bebia uísque de milho. E todos nós tínhamos uma única e mesma certeza: que 2001 ia demorar para chegar. Mas que quando chegasse, em compensação, a gente teria evoluído.

JORNAL DE JALES: APESAR DA ‘FARRA NO TESOURO’, PESQUISA DE DEPUTADO DIZ QUE AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FLÁ É POSITIVA

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, onde o principal destaque é o desempenho do ensino municipal de Jales no IDEB de 2017, cujos resultados foram divulgados na segunda-feira, 03. A matéria informa que a média 7,8 obtida pelas nossas escolas municipais deu a Jales o primeiro lugar no estado e a terceira posição no país, dentre as cidades com mais de 48 mil habitantes. Para o prefeito Flá, o desafio agora é continuar priorizando a Educação como um todo. O prefeito disse ao jornal que “não é fácil manter essas notas, mas temos que insistir, porque chegar ao topo é difícil, mas cair é fácil”.

O JJ está destacando, também, o caso do fotógrafo jalesense Jeferson Bergamo, que está fazendo uma “vaquinha” virtual para voltar a trabalhar. Jeferson teve todo o seu equipamento – avaliado em cerca de R$ 40 mil – roubado na noite de 25 de agosto, enquanto fazia um trabalho próximo ao Sesc de São José do Rio Preto e, com a ajuda dos internautas, espera repor pelo menos parte do que foi levado pelos ladrões. O drama do fotógrafo repercutiu em Rio Preto, pois a fotografia era sua principal fonte de renda, contribuindo para ajudar a família, depois que seu pai sofreu quatro AVCs.

A disposição da Diretoria de Ensino de Jales em repor o mais rápido possível os computadores destruídos pelo incêndio ocorrido na escola “Juvenal Giraldelli”; o crescimento da Feira da Uva e do Mel, que surpreendeu até os organizadores; a apresentação sobre o funcionamento da nova Zona Azul que será implantada na cidade com sistema totalmente digital; o Trabalho de Conclusão de Curso(TCC) do radialista Cléo Garcia, um dos formandos do curso de Sistemas para Internet, da Fatec-Jales; e a entrevista com o presidente do IBPC, o psicanalista, sociólogo, teatrólogo, historiador, cientista político e escritor Roberto Gonçalves, são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que a notícia sobre o desempenho de Jales no IDEB teria afastado o baixo astral que se apoderou do prefeito Flá desde a descoberta dos malfeitos da ex-tesoureira Érica. O colunista explica, ainda, que o IDEB não foi o único motivo que fez o prefeito voltar a sorrir. Segundo Deonel, o prefeito recebeu os resultados de uma pesquisa encomendada por um deputado federal e os números demonstraram que o escândalo dos desvios descobertos pela operação Farra no Tesouro não colou em Flá. A pesquisa constatou, também, que a avaliação da administração é positiva.

LUCY ALVES – “SABIÁ”

Em 2012, antes mesmo de se tornar conhecida como cantora por sua participação no The Voice, em 2013, e como atriz, por sua performance na novela global Velho Chico (2016), Lucy Alves já tinha sido apresentada aos leitores deste modesto blog, cantando com Alceu Valença (aqui). 

Com a imagem associada ao acordeon, Lucy, na verdade, é uma multi-instrumentista que toca, com competência, violino, violão, guitarra, viola, bandolim, baixo, cavaquinho, rabeca, piano e, é claro, sanfona. 

Tamanha versatilidade não acontece por acaso. De família musical, a paraibana Lucyane Pereira Alves começou a tocar violino aos quatro anos de idade. Aos 16, ela integrava o grupo Clã Brasil, ao lado de duas irmãs – Larissa e Lyzete – da mãe Maria José e do pai José Hilton. 

No vídeo abaixo, Lucy Alves interpreta “Sabiá”, um dos clássicos da dupla Luiz Gonzaga e Zé Dantas. Gravada pela primeira vez em 1951, pelo Rei do Baião, o compositor faz um apelo ao sabiá pedindo que o pássaro símbolo do Brasil, que tanto já voou, alivie a sua dor e lhe diga por onde anda o seu amor. 

Os pássaros, por sinal, estão muito presentes na obra de Gonzagão e seus parceiros. A asa branca e o assum preto são dois exemplos. Até o sinistro acauã e mítica carimbamba – aquele pássaro que encantava donzelas e desaparecia com elas em uma lagoa – serviram inspiração para Gonzagão. 

As aves pareciam ser mesmo importantes para Gonzagão. Seus biógrafos contam que, em certa ocasião, consciente de que a asa branca estava sumindo do Nordeste, ele resolveu fazer uma visita ao general João Figueiredo – último presidente da ditadura militar – para falar sobre o assunto.  

Gonzagão teria comparecido ao encontro vestido todo a caráter e com duas aves nos ombros, mas não conseguiu falar com Figueiredo. Segundo os biógrafos, a assessoria do presidente não aprovou a indumentária do Velho Lua e tratou de expulsá-lo do Palácio do Planalto. 

No vídeo abaixo, Lucy Alves canta “Sabiá”:

A TRIBUNA: EDUCAÇÃO MUNICIPAL DE JALES É UMA DAS MELHORES DO PAÍS, SEGUNDO IDEB

No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete destaca o desempenho das escolas municipais de Jales no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), de 2017. Segundo a matéria, Jales tem a melhor Educação Municipal do estado e a terceira melhor do país, entre as cidades com mais de 48 mil habitantes. A média obtida pelos alunos de Jales foi de 7,8, superando de longe as médias estadual (6,6) e nacional (5,8). Além disso, os alunos do 5º ano da Escola Municipal “Prof. Maria Olympia” obtiveram a incrível nota de 8,7 o que a classificou como a melhor escola pública do Estado de São Paulo entre as que oferecem ensino municipalizado para crianças do 1º ao 5º ano.

Destaque, também para a 13ª Feira do Agronegócio da Uva e do Mel, que atraiu milhares de pessoas e foi sucesso mais vez. A festa – que teve música, dança, barracas gastronômicas, feira livre e exposições – aconteceu na sexta-feira, 31, e no sábado, 01, atraindo cerca de 130 produtores de uva e mel de toda a região. Segundo a engenheira agrônoma da Secretaria Municipal de Agricultura, Sílvia Avelhaneda Pigari, integrante da comissão organizadora, o objetivo da feira é estimular a produção e a comercialização de produtos vinícolas, bem como do mel, proporcionando aos produtores a troca de experiência e conhecimento com os demais expositores.

Os argumentos dos advogados das irmãs Érica e Simone, que já apresentaram a defesa prévia de suas clientes e estão contestando algumas acusações do Ministério Público; o incêndio na escola “Juvenal Giraldelli”, que causou pânico e levou 07 alunos para a UPA; as estatísticas da Secretaria de Segurança Pública que mostram a queda dos roubos em Jales; a apresentação da nova Zona Azul, que terá estacionamento rotativo 100% digital; a condenação do ex-prefeito de Mesópolis, Tavinho Cianci; e a condenação da Prefeitura de Santa Albertina, por conta de maus tratos a crianças em uma creche do município, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, a informação de que o Ministério Público de Jales instaurou procedimento para investigar a prefeita de Vitória Brasil, Ana Lúcia Olhier, por possível prejuízo ao erário público. Na página de opinião, o ex-prefeito Pedro Callado explica o significado do termo jurídico “esponsais”, que tem a ver com promessa de casamento, enquanto a crônica da Taísa Selis questiona se as metas do país são também as nossas metas. No caderno social, destaque para a coluna do Douglas Zílio, para o aniversário do empresário Valdemar Cândido da Silva e para os melhores cliques do movimentado Boteko da Apae. 

CÂMARA ARQUIVA REPRESENTAÇÃO CONTRA PREFEITO FLÁ

Fontes confiáveis garantem que a Câmara Municipal de Jales remeteu ao arquivo morto a representação protocolada no início de agosto pelo editor do portal A Voz das Cidades e candidato a deputado federal, Betto Mariano. No documento, Betto pedia a apuração de suposto ato de improbidade do prefeito ao nomear o auditor fiscal Ricardo Junqueira para o posto de controlador interno do município.

Um vereador argumentou que o caso já está sendo apurado pelo Ministério Público, de tal forma que a Câmara preferiu esperar pelos resultados do inquérito aberto pelo MP.

Na opinião do vereador, a apuração do MP irá constatar que não houve dolo na nomeação de Junqueira e que o prefeito não obteve nenhuma vantagem com ela, o que, segundo o nobre edil, seria necessário para configurar a improbidade administrativa.

De quebra, a Câmara arquivou também a denúncia de Junqueira junto ao Conselho de Ética, contra o vereador Tiago Abra.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

Na edição digital do jornal Folha Noroeste deste sábado, o principal assunto é a posição da nossa Associação Comercial e Industrial em relação ao novo sistema de Zona Azul Digital que será implantado em Jales no próximo mês. De acordo com o presidente da ACIJ, Leandro Rocca de Lima, a implantação da nova Zona Azul “deverá contribuir muito para melhorar o estacionamento do centro da cidade, atendendo uma antiga reivindicação não só da população, mas dos próprios lojistas, pois o comércio também tem muito a ganhar com essa organização”. Leandro participou da apresentação do novo sistema, em evento realizado na segunda-feira, 03, no Grandes Lagos Park Hotel.

Destaque, também, para o projeto cultural que está sendo desenvolvido pela ativista cultural Marilene Pacheco Teubner nas escolas municipais de Urânia, com o objetivo de estimular o hábito da leitura e da escrita junto às crianças do município. Entre outras atividades, o projeto prevê a realização do 1º Concurso de Poesia de Urânia “Brincando com as Palavras”. Além do concurso, a programação inclui também o 2º Festival Literário de Urânia, onde os alunos terão a oportunidade de conhecer a escritora Liz Rabello e outros escritores da Academia Nacional de Letras. O Festival Literário está marcado para os dias 21 e 22 de setembro.

Na coluna FolhaGeral, o aguerrido redator-chefe Roberto Carvalho faz uma retrospectiva dos candidatos a deputados estaduais por Jales e a votação recebida por eles em nossa cidade. Em 1974, tivemos Oswaldo Carvalho com 5.372 votos. Em 1982, João Arnaldo Andreu Avelhaneda (6.400 votos); em 1986, Dirceu Gonçalves Rezende (1.581); em 1990, Oswaldo Soler (5.106), Masaru Kitayama (1.488) e José Edson Freitas Nogueira (1.148); em 1994, José Devanir Rodrigues, Garça (7.450) e Fábio Amaral (2.789); em 1998, José Carlos Guisso (7.452) e Luís Especiato (3.460); Em 2006, Claudir Aranda (4.960); em 2010, Paulo César Mariani (4.927) e, em 2014, Demétrio Cesar de Souza Pinto (161 votos). Dessa turma toda, o único eleito foi Oswaldo Carvalho, por sinal, irmão do redator-chefe.

PESQUISA: COM APOIO DE LULA, HADDAD JÁ CHEGA AO SEGUNDO LUGAR

A pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira. Deu no portal Rede Brasil Atual:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tenta recursos nas cortes superiores para poder disputar a eleição, ainda sustenta liderança com 33% das intenções de voto para a Presidência da República. O percentual foi divulgado nesta sexta-feira (7) pela XP/Ipespe, e traz em segundo lugar o deputado Jair Bolsonaro (PSL), com 20%, seguido por Ciro Gomes (PDT) com 8% e Marina Silva (Rede) com 7%.

A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 5, antes, portanto, do ataque de ontem a Bolsonaro – que ostenta a maior taxa de rejeição: 62% dizem que não votariam nele de jeito nenhum. E antes também de Michel Temer divulgar sua séria de vídeos em que critica a “falsidade” de Geraldo Alckmin (PSDB) e de seu partido por tentar esconder a ligação dos tucanos com o golpe e com o atual governo. Alckmin aparece com 5%, em quinto.

Num cenário sem Lula, o candidato a vice, Fernando Haddad, com apoio do ex-presidente, alcança o segundo lugar, com 14%. Bolsonaro assume a dianteira com 20%, Ciro e Marina empatam com 8% e Alckmin vai a 7%. Sem a menção do apoio de Lula a Haddad, este fica com 8% e Ciro e Marina sobem a 11%.

O levantamento ouviu 2.000 eleitores e tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

O site de notícias relacionadas ao mercado financeiro Infomoney avalia que a agressão a Bolsonaro pode fazer com que sua rejeição diminua e o deputado passe a ser mais beneficiado pela decepção do eleitorado anti-lula com os demais adversários do petista, como Alckmin, que não deslancha. 

O analista da XP investimentos Richard Back diz que a facada pode “aumentar a chance de Bolsonaro ir para o segundo turno. “Ele estava perdendo votos e, de repente, vira vítima quase do tamanho de Lula. O corretor Pablo Spyer observa que o deputado tinha 9 segundos de propaganda na TV e “agora tem 24 horas em todos os veículos”.

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