AS INCOERÊNCIAS DA DIREÇÃO ESTADUAL DO PP

DSC_0833A incoerência é uma virtude das pessoas inteligentes, já disse algum grande pensador, cujo nome me escapa. Tudo indica, então, que o ex-genro preferido do Sílvio Santos e presidente estadual do PP, deputado federal Guilherme Mussi, já possa reivindicar um espaço na galeria dos gênios.

Senão vejamos: depois de – atendendo às pressões do seu colega Fausto Pinato – tentar uma intervenção no diretório de Jales, barrada pela Justiça Eleitoral, Mussi assinou um documento no qual proibia o PP local de se coligar com o PT, como era da vontade dos dirigentes do partido no município. O principal “argumento” para a proibição, diz o documento, são “os escândalos de corrupção em que aquela agremiação (o PT) está envolvida”.

Agora nos chega a notícia de que, em Araraquara, ocorreu exatamente o contrário. Por lá, os pepistas araraquarenses queriam manter distância do PT, na mesma proporção em que o vampiro mantém-se distante do alho. No início de julho, os filiados do PP de Araraquara chegaram a produzir um abaixo-assinado onde se diziam contrários a uma coligação com o PT. No entanto…

No entanto, a direção estadual do PP – comandada por Mussi – entrou em campo e fez exatamente o contrário do que fez em Jales. Determinou que o PP se juntasse ao PT, oferecendo um vice para o candidato petista, Edinho Silva. Ou seja, os escândalos de corrupção que impedem o PP de fazer uma coligação com o PT de Jales, não impedem a parceria com o PT de Araraquara.

E com um agravante: em Araraquara, o candidato petista é o ex-ministro e ex-tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, envolvido diretamente nas investigações da Lava Jato.

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