CANDIDATO A DEPUTADO NEGA TER SIDO AUTOR DE DENÚNCIA ANÔNIMA CONTRA TESOUREIRA DA PREFEITURA

Na denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, que pede mais de 700 anos de prisão para os envolvidos no desvio de recursos públicos da Prefeitura de Jales, um detalhe chama a atenção: no rol das testemunhas de acusação elencadas pelo promotor Horival Marques de Freitas Júnior parece haver um estranho no ninho.

Das oito testemunhas relacionadas pelo promotor, três são policiais federais, incluindo do delegado Cristiano Pádua da Silva, enquanto outras quatro são servidores municipais: o contador Diego Rosão, o responsável pelo setor de Folha de Pagamento, Vinícius Neves, uma funcionária da Secretaria de Fazenda, Giselle, e uma estagiária de nome Beatriz, que trabalhava diretamente com Érica, na Tesouraria.

Já a oitava testemunha não pertence a nenhum desses núcleos. Trata-se do patriótico candidato a deputado federal Luís Henrique Vicente de Oliveira, o Henrique do CAJ.

Perguntado por este aprendiz de blogueiro sobre os motivos que levaram o Ministério Público a convoca-lo para testemunhar no caso, Henrique foi enigmático: “sou um cara que sei muita coisa sobre muitos assuntos e, por isso, sempre sou convocado a colaborar com o MP”.

Fui, então, direto ao ponto: “se alguém me perguntar se foi você o autor da denúncia posso dizer que não?”. E o irrequieto candidato respondeu: “Pode! Eu não tenho nada a ver com a denúncia“.

Em tempo: O candidato Luís Henrique protocolou uma petição junto à Justiça Eleitoral, a fim de mudar o nome que aparecerá na urna quando algum eleitor digitar o número 5132. Em princípio, o nome que apareceria seria “Henrique do CAJ”, mas ele resolveu que ficaria melhor “Luís Henrique”, como se pode ver na foto lá de cima.

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