O procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Márcio Elias Rosa, arquivou representação criminal movida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Rio Preto contra o deputado estadual Itamar Borges (PMDB) por suposto envolvimento com integrantes da Máfia do Asfalto.
A investigação para apurar suposto crimes de “formação de quadrilha, fraudes em licitações e outros delitos correlatos” sequer chegou a ser formalizada pela Procuradoria e foi engavetada de plano. O pedido de arquivamento foi homologado pela órgão especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Segundo o acórdão, Elias Rosa “entendeu inexistir justa causa para a instauração da persecução penal.” Em outro trecho do acórdão, o relator Antônio Carlos Malheiros afirma que “como bem disposto pelo procurador-geral de Justiça, as provas juntadas não permitem extrair nenhuma conduta que represente ofensa ao ordenamento jurídico penal, com a segurança mínima exigível para o prosseguimento de uma representação criminal”.
A reportagem procurou Itamar em seu gabinete durante à tarde e começo da noite de ontem, mas ele não se manifestou sobre o arquivamento da investigação. Em abril deste ano, o Gaeco desbaratou a operação Fratelli em diversos municípios do Estado de São Paulo – a maioria na região de Rio Preto. 13 pessoas – funcionários e proprietários – da Demop Participações e Scamatti & Seller, pertencentes ao Grupo Scamatti, foram presas acusadas de fraudar licitações de asfalto.
Segundo as investigações do Gaeco, emendas parlamentares – estaduais e federais – eram direcionadas para beneficiar o grupo. Em uma das interceptações telefônicas, o deputado Itamar é flagrado conversando com Olívio Scamatti, apontado como chefe do grupo. “Seu viado, eu arrumei um jeito, pode deixar que vou arrumar o convênio”, disse Itamar a Olívio.
Em outra interceptação telefônica, Itamar diz a Olívio que conseguiu alguém para conseguir firmar convênio. “Vamos colocar (a emenda). Eu arrumei um jeito, pode deixar que vou arrumar convênio para o município. Eu arrumei uma pessoa que vai matar dois coelhos numa cajadada só. Vai arrumar votos para mim e fazer as correrias para você”, afirmou.A emenda era referente ao convênio com “Recanto da Tia Marlene”, segundo Itamar disse à época.
No Brasil, provar alguma coisa contra os politicos e’ muito dificil pois sempre tem um juiz ou procurador ou delegado que quer uma promoçao e precisa de uma ajuda de um deputado amigo.
Basta um telefonema do “chefe” de Brasilia ou Sao Paulo, para que venha a ordem de “arquivar por falta de prova”.
No Brasil, provar alguma coisa contra os politicos e’ muito dificil pois sempre tem um juiz ou procurador ou delegado que quer uma promoçao e precisa de uma ajuda de um deputado amigo.
Basta um telefonema do “chefe” de Brasilia ou Sao Paulo, para que venha a ordem de “arquivar por falta de prova”.
É só falar com Ricardo… e tá resolvido o problema.
Ah! se fosse contra o PT!!! kkk
ISSO É UMA PIADA ???