SERÁ QUE VEM AO CASO? DELATOR DIZ A SÉRGIO MORO QUE AÉCIO NEVES FICAVA COM PARTE DA PROPINA DE FURNAS

A notícia é da Folha de S.Paulo:

Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o lobista Fernando Moura afirmou que Furnas era uma estatal controlada pelo hoje senador Aécio Neves (PSDB-MG) no governo Lula, e que o esquema de propina se assemelhava ao instalado na Petrobras: “É um terço São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio.”

Ele citou uma reunião que teria ocorrido em 2002 para a escolha de nomes para a diretoria de diversas estatais.

Renato Duque teria sido indicado ao então ministro José Dirceu, segundo ele. Para Furnas, o lobista disse que citou o nome de Dimas Toledo. “Ele (Dirceu) perguntou qual era minha relação com o Dimas Toledo e eu respondi que o achava competente, profissional. Então ele me respondeu: ‘Não, porque esse foi o único cargo que o Aécio pediu pro Lula. Então você vá lá conversar com o Dimas e diga para ele que vamos apoiar [a indicação de seu nome]'”.

Moura relata ainda que Dilma Toledo, ao assumir a diretoria, afirmou a que “em Furnas era igual”, referindo-se a esquema de propina. “Ele disse: ‘Não precisa nem aparecer aqui. Vai ficar um terço São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio'”.

O lobista presta seu terceiro depoimento na Lava Jato após mentir sobre o suposto envolvimento de Dirceu no esquema. Ele havia isentado o ex-ministro, depois falou que foi ameaçado e agora reafirmou as acusações.

Em nota, a assessoria de imprensa do PSDB definiu como “declaração requentada e absurda” a citação a Aécio e uma “velha tentativa de vincular o PSDB aos crimes cometidos no governo petista”. “O PSDB jamais fez qualquer indicação para o governo do PT. O senador Aécio Neves não conhece o lobista, réu confesso de diversos crimes, e tomará todas as providências cabíveis para desmontar mais essa sórdida tentativa de ligar lideranças da oposição aos escândalos investigados pela Operação Lava Jato”, acrescentou.

O advogado de Dimas Toledo, Marco Moura, afirmou, em nota, que as informações de Moura são “absolutamente inverídicas”.

30 comentários

  • me engana que eu gosto

    Seria uma burrice acreditar que o PT daria Furnas para o seu arquinimigo controlar e principalmente o inimigo n. 1 do PT que e’ o Cheira Cheira Aecio.
    E’ uma piada, o Lula ser amigo do Aecio, a 14 anos atras pois daqui a pouco ele vai dizer que FHC e Lula foram amigos. Como o PT e o Lula eram bonzinhos?
    Cardozinho, voce esta’ de brincadeira, escrever uma noticia dessas principalmente que e’ da Folha que voce critica

  • TUCANO

    TEM COISA ERRADA AI. POE QUE SERÁ? RESPONDE CORRUPTOS GOLPISTAS, COMANDADO POR AÉCIO:

    Tem um buraco mal explicado na operação Lava Jato. Trata-se de Carlos Alexandre de Souza Rocha, apelidado de Ceará, amigo do doleiro Alberto Youssef há 20 anos. Foi preso em Balneário Camboriú (SC) na primeira fase da Operação Lava Jato, em 17 de março de 2014, acusado de ser doleiro pelas conversas telefônicas grampeadas legalmente.
    No mês seguinte, em 22 de abril de 2014, o Ministério Público Federal do Paraná apresentou denúncia contra Ceará por apenas um crime: operar, sem a devida autorização, instituição financeira de câmbio, com pena prevista de um a quatro anos de reclusão. Não houve denúncia por formação de quadrilha ou organização criminosa, nem por lavagem de dinheiro.
    O MPF-PR pediu ainda na denúncia o pagamento mínimo de multa de R$ 5 milhões por danos causados ao sistema financeiro e econômico. No dia seguinte, a denúncia foi aceita pelo juiz Sérgio Moro. Em seu despacho, o magistrado soltou Ceará da prisão preventiva, colocando-o em liberdade com medidas restritivas, tais como retenção do passaporte, proibição de contato com Alberto Youssef, ter de avisar ao juízo em caso de mudança de endereço etc.
    Entre abril e agosto de 2014, em vez dos já rotineiros acordos de delação premiada, a defesa de Ceará negociou com o MPF-PR e conseguiu acordo para suspensão condicional do processo, ou seja, em vez de ir a julgamento, cumpriria medidas alternativas em liberdade. Isso sem ter de delatar nada. O juiz Sérgio Moro homologou o acordo em audiência do dia 4 de setembro de 2014. Em vez dos R$ 5 milhões pedidos inicialmente pelo MPF-PR, o valor ficou reduzido para R$ 100 mil, pagos em cinco parcelas mensais de R$ 20 mil, após cinco meses de carência. O acordo incluiu a liberação de bens apreendidos, sendo dois carros e quatro relógios de luxo da marca Hublot, que chegam a custar US$ 20 mil cada.
    Pelo acordo – lembrando que não era de delação –, o processo de Ceará ficou suspenso e, após dois anos, se ele andar na linha, será extinto. Sem delatar ninguém.
    Passados nove meses depois de livrar-se da Vara de Curitiba, sem condenação, sem ficar preso, e em silêncio sem delatar ninguém, ainda não se sabe exatamente por quais circunstâncias Ceará prestou 19 depoimentos sigilosos em Brasília entre 29 de junho e 2 de julho de 2015, em acordo de delação premiada na Procuradoria-Geral da República, em homologação pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascky. Revelou que carregava dinheiro vivo a serviço Alberto Youssef para intermediários que repassariam a alguns políticos ilustres, o mais notório é o senador Aécio Neves (PSDB-MG), citado como suposto destinatário de uma propina de R$ 300 mil paga pela empreiteira UTC em 2013.
    No anexo 12 da delação, Ceará conta que, por volta de setembro ou outubro de 2013, Youssef o mandou entregar R$ 300 mil no escritório da UTC no Rio de Janeiro para um diretor de nome Miranda, que estava ansioso e desabafou, travando o diálogo:

    Miranda: – Rapaz, esse dinheiro estava sendo muito cobrado e tal.

    Ceará: – Por quem, doutor?

    Miranda: – Aécio Neves.

    Ceará: – Vocês dão dinheiro aqui para a oposição?

    Miranda: – Ceará, aqui a gente dá dinheiro pra todo mundo.

    Segundo Ceará, Miranda disse que Aécio era “o mais chato para cobrar e que estava em cima dele atrás desse dinheiro”.
    O diretor superintendente da UTC no Rio de Janeiro chamava-se Antonio Carlos D’Agosto Miranda, também conhecido como Kaká. No acordo de leniência da Camargo Correa junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por formação de cartel na construção de Angra 3, Miranda é apontado como “do alto escalão do cartel” e que “exercia papel de destaque nos contatos de cunho político”.
    A delação de Ceará foi vazada e publicada pelo jornal Folha de S.Paulo só no fim do ano passado, na semana em que o povo estava distraído com as festas natalinas e de ano novo. Aécio estava de férias em Miami, badalando ao lado de celebridades como o piloto Felipe Massa na casa do deputado Alexandre Baldy (PSDB-GO) – que aliás está com R$ 622 milhões de seus bens bloqueados pela Justiça em processo por improbidade administrativa. A assessoria do senador chamou de “absurda e irresponsável” a citação sem provas, ao contrário do que faz quando delações atingem petistas.
    Como senador, Aécio tem foro privilegiado e só pode ser investigado pela Procuradoria-Geral da República, mas o referido diretor da UTC estaria na alçada do Paraná, junto com Alberto Youssef. Não há notícias de que ele esteja submetido ao método de prisão preventiva até delação para contar o que sabe sobre transações com tucanos sem foro privilegiado.
    O buraco mal explicado é por que alguns investigados só saem da cadeia em Curitiba quando delatam qualquer coisa, quase sempre com efeitos políticos que atingem a atual base governista federal, enquanto outros que tinham informações que atingem a oposição tucana foram mandados para casa em silêncio, ganhando benefícios como redução de multas, suspensão e extinção de penas?
    E olha que foi a Folha de São Paulo e o Estado que publicou.

  • carnaval

    Um jantar na casa da governadora Roseana Sarney a beira de uma piscina o jantar estava presente o todo poderoso chefe da casa cilvil e disse a beira da piscina que eu José Dirceu indiquei Renato Duque na Petrobrás, isso contada em delação preniada na Lava Jato com Juiz Sérgio Moro.

  • Rolando Caio da Rocha

    Não, não vem ao caso! O que vem ao caso é o maior desvio de dinheiro público da humanidade, coordenado pelo anti-cristo de 9 dedos e apoiado pelos mortadelinhas, também conhecidos por idiotas úteis…

    • Anônimo

      E idiotas inúteis são aqueles que procuram pelo em ovo só porque os envolvidos são respectivamente um ex operário ou uma mulher. Enquanto achacadores assumidos e correntistas Suíços voarem livres por ai como uma borboleta, o diagnóstico é só um: Palhaçada.

  • sempre falei gente isso é bagre da barriga branca, cuidado gente.

  • Anônimo

    ROLANDO CAIO DA ROCHA…..QUERO LHE INFORMAR QUE O DÉCIMO DEDO DO LULA, ESTA ENFIADO NA SUA QUERIDA GENITORA, QUE NÃO DEIXA TIRAR DE JEITO NENHUM, PARA PODER CONTINUAR SENTIDO COCEGAS E MINHA MORTADELA, POIS APOIO O LULA ESTA COLOCADA ONDE VOCÊ COSTUMA SENTAR, SEMPRE TUDO ISSO POR SER UM IDIOTA INÚTIL, AGORA CAPETA LEIA ESTE TEXTO PARA REFRESCAR A CABEÇA, CARREGADA DE GALHOS.

    .Aécio recebeu dinheiro de corrupção de Furnas, diz Youssef
    Aécio Neves: “eu confirmo (que Aécio recebeu dinheiro de corrupção) por conta do que eu escutava do deputado José Janene, que era meu compadre e eu era operador dele”, disse doleiro.
    O doleiro Alberto Youssef afirmou nesta terça-feira durante depoimento à CPI da Petrobras que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu dinheiro de corrupção envolvendo Furnas, subsidiária da Eletrobras.
    “Eu confirmo (que Aécio recebeu dinheiro de corrupção) por conta do que eu escutava do deputado José Janene, que era meu compadre e eu era operador dele”, disse o doleiro.
    A assessoria de imprensa de Aécio afirmou que Youssef apenas disse que ouviu dizer que o senador recebeu propina, não que ele recebeu dinheiro de corrupção.
    Lembrou ainda que a Procuradoria-Geral da República considerou que não havia indícios suficientes contra o tucano e por isso não pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de investigação contra ele.
    Em nota, o PSDB disse que as declarações dadas por Youssef à CPI não são “informações prestadas, mas sim de ilações inverídicas feitas por terceiros já falecidos, a respeito do então líder do PSDB na Câmara dos Deputados, podendo, inclusive, estar atendendo a algum tipo de interesse político de quem o fez à época”.
    O partido diz ainda que Youssef repetiu à CPI o que disse em depoimento à Polícia Federal, que “nunca teve qualquer contato com o senador Aécio Neves e de que não teve conhecimento pessoal de qualquer ato, tendo apenas ouvido dizer um comentário feito por um terceiro já falecido”.

  • NOIS

    ROLANDO CAIO DA ROCHA–para mim és um débil mental, que não tem argumentos pata discutir politica seriamente, e vem ao Blog, mostrar que tipo de educação e caráter, seu pai e mãe lhe ensinaram a ser como um ser humano será ), desprezível, irresponsável, de falta de humanidade e respeito ao próximo, se bem, que não podemos considera-lo um ser humano, mas sim um ser Irracional, ao ofender pessoas, com algum tipo de deficiência física, mas antes ter deficiência física do que deficiência mental e estrutural, por falta de neurônios .
    Mas gostaria de lhe informar que o Sr. Lula perdeu um dedo, trabalhando numa metalúrgica, para poder sustentar sua mãe e oito irmãos, ou seja honestamente como qualquer outro trabalhador, depois fundou o primeiro sindicato em São Paulo na cidade de São Bernardo, comandou as maiores greves de metalúrgicos , na época da ditadura, ajudou a fundar o partido do PT, foi presidente da Republica por duas vezes e conseguiu reeleger Dilma, para governar o Brasil até 2018, quando o mesmo vai voltar.
    E você o que fez para se tornar um Imbecil, mal educado, sem caráter, sem respeito, se tornando um ser irracional, com QI de ameba.
    Mas quem sabe você consegue achar o décimo dedo de Lula dentro de sua genitora, pois para mim sua família é toda ela desestruturada, despreparada, desmiolada, incapacitada, para viver em sociedade e se gosta de idiotas, é porque vive no meio delas ou seja sua ( família ),e se também tem predileção pela mortadela eu lhe empresto a minha seu otário e acachador.

    Delator aponta propina para Aécio Neves de R$ 300.000,00 de UTC
    Apontado como entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, Carlos Alexandre de Souza Rocha disse em delação premiada homologada pelo STF na Operação Lava Jato ter levado a quantia no segundo semestre de 2013 a um diretor da UTC no Rio de Janeiro chamado Miranda, que lhe disse que o montante teria como destino o senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG), que foi derrotado na disputa presidencial do ano passado; segundo Rocha, Miranda “estava bastante ansioso” pelos R$ 300 mil, o que lhe causou estranheza; o diretor contou que “não aguentava mais a pessoa” lhe “cobrando tanto”; Rocha teria perguntado quem era e Miranda respondeu Aécio Neves, de acordo com o delator; por meio de sua assessoria, o tucano chamou de “absurda” a citação de Rocha; anteriormente, Aécio já havia sido citado pelo próprio Youssef como responsável por um mensalão em Furnas
    O senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu R$ 300 mil de um diretor da UTC Engenharia, uma das empresas investigadas na Operação Lava Jato, segundo o delator Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Ceará. A informação foi publicada em reportagem de Rubens Valente, da Folha de S. Paulo, nesta quarta-feira 30.
    Rocha é apontado como entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, e teve sua delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele contou aos investigadores ter levado a quantia no segundo semestre de 2013 a um diretor da UTC no Rio de Janeiro chamado Miranda, que lhe disse que o montante teria como destino o senador tucano.
    O diretor financeiro da UTC, Walmir Pinheiro Santana, confirmou que o diretor comercial da empreiteira no Rio chamava-se Antonio Carlos D’Agosto Miranda e que “guardava e entregava valores em dinheiro a pedido” dele ou de Ricardo Pessoa, dono da empresa.
    Segundo Rocha, Miranda “estava bastante ansioso” pelos R$ 300 mil, o que lhe causou estranheza e o levou a perguntar o motivo. O diretor da UTC contou então que “não aguentava mais a pessoa” lhe “cobrando tanto” o dinheiro. Rocha teria perguntado quem era e Miranda respondeu Aécio Neves, de acordo com o delator.
    Por meio de sua assessoria de imprensa, o tucano chamou de “absurda” a citação de Rocha.
    Anteriormente, Aécio já havia sido citado pelo próprio Youssef como responsável por um mensalão em Furnas. Esse sim é o capeta e cheirador.

  • NOIS

    ROLANDO CAIO DA ROCHA—SERÁ QUE EM SUA IRRACIONALIDADE DA PARA COMPREENDER QUEM ERA E É O SR,AÉCIO , PRINCIPALMENTE, QUANDO GOVERNADOR DE MINAS GERAIS:-

    Enquanto Governador, Aécio Neves teria sido levado a hospital com suspeita de overdose de cocaina.
    Corre nos bastidores da imprensa mineira, que tem absoluto pavor de tocar publicamente no assunto, que, no período em que exercia o cargo de Governador de Minas Gerais, o atual candidato a presidência pelo PSDB, Aécio Neves, teria sido levado em segredo, diversas vezes, em situação deplorável, ao Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte.
    Numa delas, segundo jornalista mineiro do “Estado de Minas”, que fez a matéria (foto), mas foi proibido por seus chefes de publicá-la, com suspeita de overdose de cocaína.
    Pelo menos é o que teria lhe garantido um oficial do serviço reservado da PM-MG, que, apesar de relatar o ocorrido à Coordenadoria Antidrogas do Estado, que investigava, com alguma morosidade, as quadrilhas de traficantes locais, nunca mais obteve informações sobre o destino – e apuração- de seu relatório.
    Aécio que já foi flagrado, publicamente, pelo blog do Juca, batendo em sua “companheira” num restaurante, teve outros vexames notórios ao longo de sua carreira política, incompatíveis com o comportamento de um futuro presidente da República, mas, justificáveis se confirmada a informação de sua dependência química.

  • Eu

    Coxinha além de cego, TAMBEM nao enxergam

  • Anônimo

    É culpa do FHC

  • EU

    COMO AGIA OS TUCANOS EM MINAS GERAIS E NA LISTA DE FURNAS–ISTO É UM CÓPIA DO DCM, DO GLOBO, DO FACEBOOK E DO GOOGLE:

    Esta reportagem a cima faz parte da série sobre o escândalo da Lista de Furnas. As demais estão aqui. Ela está sendo republicada à luz do depoimento do lobista Fernando Moura, segundo o qual a estatal era controlada pelo hoje senador tucano Aécio Neves no governo Lula: “É um terço São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio”.
    Na semana em que o DCM começou a contar a história sobre a Lista de Furnas, uma cena chamou a atenção de quem passava pela rua Goytacazes, em Belo Horizonte, altura do número 50, no final da manhã de quinta-feira, 15 de outubro. Um senhor de mais de 70 anos, vestindo camisa amarela e calça social, se aproximou de um homem de quase 60, mais baixo do que ele, tocou no seu ombro e este, ao virar, ouviu “filho da puta” e levou o soco no rosto. O mais baixo revidou com a pasta e começou a gritar: “mensaleiro”, “pega ladrão”, e o mais velho deixou o local.
    O mais velho é Cláudio Roberto Mourão Silveira, quadro com extensa folha de serviços prestados às gestões do PSDB no Estado, e o mais baixo, Nílton Antônio Monteiro, o delator da Lista de Furnas. Nílton entrou em contato com o advogado Willian Santos, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB no Estado, e foi orientado a fazer um boletim de ocorrência, e a buscar testemunhas e registros em vídeo da agressão. “Até hoje, tudo o que o Nílton falou acabou se comprovando”, disse Willian.
    Eu liguei para Cláudio Mourão e deixei recado na caixa postal, sem obter retorno até agora. Também enviei um e-mail para o advogado de Mourão, também sem resposta até o momento. Mourão e Nílton se tornaram desafetos quando este divulgou documentos que mostravam a utilização de caixa 2 na campanha do PSDB em 1998, num episódio conhecido como mensalão mineiro.
    Cláudio Mourão foi chefe de gabinete na Secretaria de Administração no governo de Tancredo Neves, onde Eduardo Azeredo era presidente da Empresa de Processamento de Dados. Mais tarde, quando Azeredo assumiu a prefeitura de Belo Horizonte, Mourão foi nomeado secretário da Administração. Em 1994, Azeredo se elegeu governador e levou Mourão para a Secretaria de Administração do Estado. Em 1998, quando Azeredo tentou a reeleição, Mourão se tornou o tesoureiro da campanha.
    Azeredo não se elegeu e deixou dívida de campanha, que foi assumida pelo aliado Mourão. Este, alegando prejuízo, se movimentou para entrar com uma ação de indenização na justiça contra Azeredo e o candidato a vice, Clésio Andrade. Tudo de maneira bem discreta. Ao mesmo tempo, assinou uma procuração para que Nílton Monteiro buscasse fazer um acordo extrajudicial com Azeredo e Clésio.
    Como Nílton não é advogado e até então sua atividade conhecida era a de laranja e homem da mala do empresário e ex-deputado Ségio Naya, é claro que não se tratava de serviços jurídicos o que Mourão buscava.
    E Nílton preparou uma lista, exatamente como no caso de Furnas, com o nome dos políticos que receberam doações na campanha de 1998. Lá está o nome de Aécio Neves, na época candidato a deputado federal, com o respetivo valor da doação: 110 mil reais.
    Mais tarde, Mourão desistiu da ação na Justiça contra seus antigos aliados – Azeredo e Clésio – e Nílton entregou a lista e documentos para políticos do PT, quando em Brasília o PSDB atacava o governo Lula por causa da denúncia do mensalão. Não é difícil concluir que o problema de Mourão estava resolvido. Mas e Nílton, que não esconde que busca dinheiro nos subterrâneos da política?
    Com a divulgação da lista do Mourão, acompanhada de recibo de depósitos bancários, se tornou público que Marcos Valério trabalhava para o PSDB de Minas Gerais muito antes de começar a servir ao PT.
    A Procuradoria Geral da República determinou a abertura de inquérito e a Polícia Federal descobriu que, no mensalão mineiro, o dinheiro saía das estatais de Minas Gerais, via contratos de mentirinha, e ia para o caixa dos políticos, com a mediação de Marcos Valério.
    Nesse tempo, Aécio já era governador de Minas e, logo depois de explodir o escândalo do mensalão mineiro, teve seu nome relacionado também na outra lista famosa, a de Furnas. Os dois casos – a Lista do Mourão e a Lista de Furnas — foram divulgados quase simultaneamente, e demonstraram que o PSDB, ao atacar o PT, era o que, nas palavras ditas mais tarde, o mesmo que o sujo falar do mal lavado.
    As listas de Nílton tiveram uma repercussão estranha. Se, nos bastidores, foi fundamental para esvaziar as CPIs do Correio e do Mensalão, publicamente o alvo se tornou Nílton Monteiro. “Achacador”, diziam uns. “Falsário”, afirmavam outros. “Estelionatário”, denunciava a Polícia Civil de Minas Gerais.
    A reação dos envolvidos atende a um padrão. No caso do mensalão mineiro, Mourão negou que tivesse assinado procuração em favor de Nílton, e até juntou parecer de perito contratado para dizer que a assinatura era falsa. Já os peritos oficiais, da Polícia Federal, não tiveram dúvida: a assinatura era autêntica.
    No caso de Furnas, a mesma coisa. Peritos contratados, agindo fora do horário de trabalho ou já aposentados do serviço público, atestaram a falsidade, sob contrato remunerado. Os peritos da Polícia Federal chegaram à conclusão oposta.
    Entre uns e outros, entraram em ação a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Ministério Público de Minas Gerais, para investigar não Furnas ou Cláudio Mourão, mas o único jornal mineiro que dava notícia sobre as listas.
    Batizada de Anonymous, uma operação que uniu promotores, delegados e PMs, com o amparo do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, resultou na busca e apreensão de documentos e computadores da sede do Novo Jornal e na retirada do site do ar.
    Quando o advogado do Novo Jornal tentou reverter a decisão, a Polícia Civil se manifestou contrária e juntou um artigo do Observatório da Imprensa, publicado no dia 26 de agosto de 2008, sob título “Jornalismo ou achaque?”, em que o autor, José Luiz Ferreira Fernandes, fazia insinuações de que o dono do Novo Jornal publicava as denúncias para extorquir dinheiro de políticos e empresários.
    ISSO PODE?

  • Anônimo

    Que caso …..?

  • Perturbado

    Cadeia no Lula…. Cadeia… Cadeia… Cadeia… Vai comer marmita na cadeia ordinário

  • Xuxa

    Pertubado esqueceste de tomar o diazepan e o rivotril ordinário. número II .

  • Companheiro

    LulAécio ladrão

  • Anônimo

    Muita conversa fiada…. Vou pro sitio tomar vinho companheiro…

  • Observador

    O triplex do Lula presidente: vitoria em 2002, em 2006 e em 2018, pra desespero dos coxinhas.

  • Canastrar

    Aécio é muito religioso. Vive rezando o TERÇO.

  • Aluno

    Cadê a minha merenda escolar? A turma do Alckmin comeu!

  • Anti-Coxinha

    Tucano guloso adora comer merenda escolar.

  • Curto e Grosso

    Independente do partido, sabe o que todos esses caras são? “Farinha do mesmo saco”.

  • Eu

    Não conseguiram derrubar a Dilma, agora querem pegar o lula, só se for em 2027, coxinhas incompetentes

  • Jalesense

    Trouxinhas tapados, Não é falando que o opositor é vagaba com os criminosos condenados do PT que vão inocentar os corruptos da república. Continuam sendo criminosos petistas do mesmo jeito.

  • Jalesense

    Lula 2018???? Kkkkkkkk, só se for na Papuda…

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