Por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (10) cassar o mandato da senadora Selma Arruda (Podemos-MT) por abuso de poder econômico e caixa dois nas eleições do ano passado. Conhecida como Juíza Selma, a parlamentar aposentou-se da magistratura e concorreu ao cargo pelo PSL.
Com a decisão, novas eleições para o cargo deverão ser convocadas pela Justiça Eleitoral de Mato Grosso, cuja data ainda será definida. A cassação também atinge o primeiro e o segundo suplentes, Gilberto Possamai e Clerie Fabiana. A parlamentar pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar suspender a cassação.
Em abril, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Mato Grosso cassou o mandato da senadora pela suposta omissão de R$ 1,2 milhão na prestação de contas da campanha do ano passado. Porém, Selma Arruda e seus suplentes recorreram ao TSE.
Na terça-feira (3), ao iniciar o julgamento do recurso da parlamentar, o relator, ministro Og Fernandes, votou pela cassação da chapa por entender que houve diversas irregularidades na campanha, como recebimentos e despesas “por dentro e por fora” que não constaram na contabilidade, além de propaganda e gastos fora do período eleitoral.
Não acho que o motivo da cassação da senadora tenha sido uma suposta omissão de R$ 1,2 milhão na prestação de contas da campanha do ano passado. Acho que ela estava incomodando alguns politicos corruptos de Brasilia.
O combate à corrupção foi a principal bandeira de Selma na campanha — e ela continuou trabalhando o tema no Senado.
Também na terça-feira,na CCJ aprovou um texto relacionado ao tema, e do qual Selma Arruda é relatora.
Um projeto de lei, aprovado, prevê a alteração do Código de Processo Penal (CPP) restabelecendo a prisão após a condenação em segunda instância.
Aí começaram os seus problemas
Não acho que o motivo da cassação da senadora tenha sido uma suposta omissão de R$ 1,2 milhão na prestação de contas da campanha do ano passado. Acho que ela estava incomodando alguns politicos corruptos de Brasilia.
O combate à corrupção foi a principal bandeira de Selma na campanha — e ela continuou trabalhando o tema no Senado.
Também na terça-feira,na CCJ aprovou um texto relacionado ao tema, e do qual Selma Arruda é relatora.
Um projeto de lei, aprovado, prevê a alteração do Código de Processo Penal (CPP) restabelecendo a prisão após a condenação em segunda instância.
Aí começaram os seus problemas