ALUNOS ESPANCAM INSPETOR DENTRO DE ESCOLA

Os antigos diziam que uma batata podre pode estragar um saco inteiro. Já os modernos, com suas teses sociológicas e pedagógicas, defendem a ideia de que, misturadas às sadias, as batatas podres podem ser recuperadas.

Enquanto a sabedoria dos mais antigos é deixada de lado e substituída por pensamentos modernosos, as coisas só estão piorando e a violência aumentando, inclusive nas escolas. Vejam a notícia é do Diário da Região

Um inspetor de alunos teve o braço direito e dois dedos da mão esquerda quebrados após apanhar de três estudantes de 16 e 17 anos enquanto trabalhava no pátio da escola Antonio de Barros Serra, no bairro Boa Vista, em Rio Preto. Os autores das agressões são alunos da Fundação Casa, que estão em regime de semiliberdade.

O episódio aconteceu na noite de anteontem, logo após a entrada dos estudantes na instituição. Em depoimento à polícia, o inspetor H.A.N., 41 anos, disse que foi agredido pelos menores com socos e chutes e que um dos adolescente ameaçou esfaqueá-lo caso o encontre novamente.

Toda a ação foi filmada por câmeras de segurança da escola e serão entregues à polícia. H.A.N., 41 anos, foi atendimento na Santa Casa de Rio Preto, medicado e liberado, mas está afastado do trabalho em razão dos ferimentos. Alegando que teme represálias, o inspetor não quis conversar com a reportagem na tarde de ontem.

Segundo o depoimento dele à polícia, os problemas com os alunos começaram há 12 dias, quando ele teria embarcado em um ônibus do transporte público da cidade e presenciado os três adolescentes fazendo algazarra e danificando portas e objetos do coletivo. Desde então, ele teria sofrido ameaças dos menores dentro do colégio.

Outros dois professores da escola, que preferiram não se identificar, afirmaram que a vítima vinha repreendendo os alunos por mau comportamento e o uso de drogas dentro do colégio, o que também teria sido motivo para ameaças. “Todos os funcionários estão com medo. Esses alunos (da Fundação Casa) estão dominando a escola. Não respeitam ninguém e usam drogas dentro do colégio. Não conseguimos fazer nada”, afirmou um dos docentes. 

A escola Antonio de Barros Serra possui seis alunos da Fundação Casa. São menores infratores que cumprem pena durante o dia e são liberados para frequentar a escola no período noturno. “Estamos sem condições de trabalho. Não temos como controlá-los. Após as agressões, um deles gritou muito e ameaçou todos”, disse uma outra funcionária.

2 comentários

  • Estamos atados de mãos/pés, nossa voz foi cortada, nossos olhos vendados e ouvidos tapados, estamos vivendo a escornia dos ultimos fragelos, a merce de bandidos que nos agridem psicologicamente, fisicamente, e sem proteção alguma, bandidos recebem proteção para nos agredir em função da prática de nosso trabalho, somos ameaçados livremente pelos corredores, muitas vezes agredidos dentro da sala de aula, e a lei que protege esses marginais, é a mesma que nos abandona, as atitudes desses vermes são repugnantes, pois ferem exatamente quem deveria estar passando a eles meios de conhecimento e vivencia em sociedade. Eu clamo pelos meus direitos, pois não sou bandida, pago meus impostos, ando na rua de cabeça erguida, sou exemplo de cidadã, cumpro com meus deveres, Não sou eu quem deveria estar sendo agredida, os valores estão invertidos. Sofri uma agressão no corredor de minha escola, e qdo cheguei na delegacia, pedindo proteção, quem estava lá era a mãe e protetora do marginal, registrando B.O. contra minha pessoa, para criar um meio de proteção ao filhinho, que já estava muito fichado na policia….desabafo……depois de 22 anos de profissão…não tenho mais vontade de ir a escola ensinar, perdi a esperança em valores que tanto acredito.

  • O conselho de escola é soberano, esses alunos denigrem a imagem e o trabalho da escola, o conselho precisa se reunir, convidar os pais, o conselho tutelar, registrar uma ata, as ameaças q sofrem, os perigos q os outros alunos enfrentam, expulsar os alunos e fazer valer os direitos de dignidade q os filhos tem, perante a justiça, dai quero ver juiz mandar esses marginais de volta pra escola.

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